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Política

Prefeitos acreanos discutem emendas de bancada em Brasília

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Nesta segunda-feira (3), prefeitos do Acre participaram de reunião com a bancada federal do estado no Plenário 15 do Congresso Nacional. O encontro teve como objetivo definir critérios para aplicação e execução das emendas parlamentares de bancada.

A comitiva foi liderada pelo prefeito de Rio Branco e presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Tião Bocalom. Também participaram o secretário de Planejamento do Estado, Ricardo Brandão, e o secretário da Representação do Governo em Brasília, Fábio Rueda. A reunião foi coordenada pelo senador Alan Rick e contou com a presença dos deputados federais Cel. Ulysses, Socorro Neri, Antônia Lúcia e Roberto Duarte, além do senador Márcio Bittar.

Durante a reunião, os prefeitos apresentaram projetos prioritários voltados a obras de infraestrutura. Bocalom entregou propostas para Rio Branco, incluindo a reestruturação do Terminal Urbano, a construção de um edifício garagem e de dois viadutos, um na rotatória do Horto Florestal e outro no cruzamento da Rua Floriano Peixoto com a Avenida Ceará.

Outras demandas apresentadas envolveram a recuperação de ramais, o asfaltamento de vias urbanas e a construção de aterros sanitários para melhorar o manejo de resíduos nos municípios acreanos.

Com informações e foto: Assessoria

Política

Acre aprova Orçamento Climático e cria previsão de recursos para ações contra efeitos das mudanças do clima

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A Assembleia Legislativa do Acre aprovou nesta quarta-feira, 5 de novembro, o Projeto de Lei nº 172/2025, que cria o Orçamento Climático do Estado. A proposta, enviada pelo governo, estabelece previsão específica de recursos públicos para ações de enfrentamento às mudanças do clima e mitigação dos impactos de enchentes, secas e outros eventos extremos que atingem municípios e comunidades do Acre .

O relator da matéria, deputado Eduardo Ribeiro (PSD), afirmou que o novo orçamento garante planejamento contínuo para investimentos ambientais. Segundo ele, o projeto estrutura políticas de monitoramento e aplicação dos recursos ao prever a criação de um Comitê de Governança responsável por acompanhar todas as ações. “Essa iniciativa vem para consolidar o compromisso do Acre com o meio ambiente e fortalecer a gestão pública nesse setor”, declarou o parlamentar .

O deputado Tadeu Hassem (Republicanos) defendeu que o orçamento permitirá respostas mais rápidas diante de eventos extremos. Ele citou Brasiléia ao relembrar que o município enfrentou, no mesmo ano, a maior cheia já registrada e, meses depois, a maior seca. “É fundamental que o orçamento contemple políticas de enfrentamento a esses fenômenos”, afirmou .

A deputada Michelle Melo (PDT) reforçou que o Estado precisa garantir transparência nos gastos e direcionamento dos recursos às populações impactadas. “Nossas cidades e comunidades ribeirinhas estão sendo diretamente afetadas pelas mudanças do clima”, disse .

Outros parlamentares destacaram o papel da Assembleia nas pautas ambientais. Afonso Fernandes (Solidariedade) lembrou a criação da Comissão de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas para ampliar o debate. Arlenilson Cunha (PL) afirmou que acompanhou de perto o impacto das cheias e estiagens sobre ribeirinhos e produtores e elogiou o governo pela iniciativa. Tanízio Sá (MDB) avaliou que a aprovação demonstra o alinhamento do Parlamento com a pauta climática .

O único voto contrário foi do deputado Emerson Jarude (Novo), que questionou a falta de detalhamento da proposta. Para ele, o texto não apresenta planejamento financeiro ou definição de metas. “A nomenclatura ‘orçamento climático’ é mero marketing”, declarou .

Com a aprovação, o Acre passa a incluir o tema climático de forma permanente na gestão orçamentária do Estado, alinhando-se às discussões internacionais que serão intensificadas durante a COP-30, prevista para ocorrer no Pará em 2025 .

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Política

Gladson Cameli defende criação de novo cargo, admite erro no envio do projeto e nega motivação política

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O governador do Acre, Gladson Cameli, afirmou nesta quinta-feira, 30 de outubro, que a criação do cargo de secretário-adjunto de Turismo e Empreendedorismo não tem relação com acordos partidários e que a medida atende a uma necessidade administrativa da gestão estadual. A declaração ocorreu em agenda pública na Câmara Municipal de Rio Branco, no mesmo dia em que o projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e após repercussão sobre o tema.

Cameli disse que o objetivo do novo cargo é fortalecer a área de turismo, considerada estratégica pela gestão estadual para impulsionar a economia. Ele afirmou que a escolha do futuro ocupante será técnica: “Não foi para contemplar a parte do A ou a parte do B. Isso é uma questão administrativa e, em breve, depois da homologação do cargo, nós vamos nomear uma pessoa capacitada para exercer essa função na pasta do Turismo” . Em outra entrevista, reforçou: “Não foi para contemplar A ou B. Isso é uma questão administrativa. Brevemente, depois da homologação do cargo, nós vamos ter um nome para ocupar essa função” .

Apesar da defesa, o governador reconheceu falha no momento em que o projeto foi enviado à Aleac. Segundo ele, a equipe errou na escolha do timing da tramitação. “Eu até reclamei com a minha equipe: por que mandaram para a Assembleia a criação de um cargo em uma hora importuna? Reconheço, isso foi uma falha” . Em outra declaração, reforçou o incômodo com o episódio: “Isso me incomodou, mas já foi criado. Assumi e vamos nomear a pessoa que tem a capacidade para exercer um cargo na pasta do turismo” .

Cameli também rebateu críticas de que a criação do cargo seria parte de uma barganha política e desafiou os opositores: “Não é para contemplação política. Será uma pessoa técnica que irá assumir esse cargo. E quero ver, depois que for nomeada, aqueles que fizeram o maior barulho se retratarem” .

As declarações ocorreram antes da sessão solene em homenagem aos 60 anos do Partido Progressistas, realizada na Câmara de Rio Branco, da qual participaram lideranças do partido, como o próprio governador e a vice-governadora Mailza Assis . No evento, Cameli falou sobre diálogo entre os poderes e afirmou que, após as eleições, a prioridade da gestão é a administração pública.

Com o cargo já aprovado e reconhecida a falha no envio do projeto, o governo deve anunciar nos próximos dias o nome do responsável por ocupar a função na área do turismo.

Foto: AC24h

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Política

Rio Branco inicia congresso de pecuária leiteira e Bocalom defende expansão da produção com melhoramento genético

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O 6º Congresso Internacional de Pecuária Leiteira da Amazônia Ocidental começou nesta quarta-feira, 30, no Sebrae, em Rio Branco, reunindo produtores, pesquisadores, estudantes e representantes de instituições públicas e privadas para discutir inovação, desafios e oportunidades do setor. O evento segue até 1º de novembro e é realizado pelo Fórum Empresarial do Acre, Universidade Federal do Acre e Sebrae .

Na abertura, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, afirmou que o fortalecimento da pecuária leiteira é uma estratégia econômica para gerar renda e ampliar a produção de alimentos no estado. Ele lembrou que iniciou esse modelo de incentivo em Acrelândia, município que, segundo ele, tornou-se o maior produtor de leite e de café do Acre após investimentos em assistência técnica e mecanização. “Isso comprova que investir no campo traz resultado, gera renda, emprego e desenvolvimento”, disse durante o evento .

Bocalom afirmou que a Prefeitura de Rio Branco replicará o modelo executado em Acrelândia, que envolvia melhoria de ramais, distribuição de calcário, incentivo ao uso de tratores e assistência de veterinários e agrônomos. “Nós montamos todo um projeto. Temos dois veterinários contratados, agrônomos, técnicos agrícolas. Estamos dando assistência técnica, incentivando o produtor, fomentando com calcário, com trator pra gradear, com adubação”, declarou .

O prefeito destacou que o foco da gestão é aumentar a produtividade por meio do melhoramento genético do rebanho, com inseminação artificial e seleção de animais de maior rendimento. “Não adianta você falar que quer tirar leite de vaca que dá dois, três litros. Tem que ser no mínimo de dez litros. E pra isso você precisa fazer melhoramento genético. A prefeitura já faz esse trabalho há dois anos”, afirmou . Ele também relacionou nutrição e resultado na produção: “O que entra pela boca do gado leiteiro é o que sai pelas tetas”, disse, reforçando a necessidade de pastagens cuidadas .

Além do leite, Bocalom explicou que o programa também mira o fortalecimento da produção de café, tratado como complemento econômico ao produtor rural. “O leite é o dinheiro que paga as contas no final do mês e o café é para poder comprar a propriedade do vizinho”, afirmou, repetindo discurso que, segundo ele, defende desde a década de 1990 .

Durante o congresso, participantes têm acesso a palestras e painéis sobre inovação, sustentabilidade e competitividade na cadeia produtiva do leite, com exposição de práticas aplicadas em diferentes estados e países . A expectativa é que o encontro incentive parcerias e decisões técnicas baseadas em evidências para qualificar a produção e ampliar oportunidades de mercado.

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