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Cultura

Secretaria de Cultura de Cruzeiro do Sul capacita artistas para acesso a editais

Ação liderada pela Secretaria de Cultura leva treinamentos sobre editais da PENAB a artistas urbanos e rurais, garantindo inclusão e participação igualitária no acesso aos recursos

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A prefeitura de Cruzeiro do Sul está promovendo capacitações relacionadas aos editais da Política Nacional Aldir Blanc (PENAB). As ações incluem treinamentos sobre a leitura e compreensão dos editais, além da elaboração de projetos culturais. As capacitações ocorrem tanto na zona urbana quanto na zona rural.

Direcionadas aos artistas e fazedores de cultura de diversos segmentos, incluindo uma específica para músicos. As sessões abordaram a leitura dos editais e o passo a passo para a criação de projetos culturais de qualidade.

Nesta semana, a equipe começou a atuar na zona rural, iniciando pelo Rio Croa e, na próxima semana, seguirá para a Terra Indígena Noke Koi Katukina e outras vilas. O objetivo é garantir que os artistas dessas áreas também compreendam os editais e possam concorrer de forma igualitária.

Os editais da PENAB destinam 20% dos recursos para projetos de zonas rurais, áreas periféricas e comunidades tradicionais. A iniciativa busca assegurar que o recurso chegue a esses artistas, promovendo a inclusão e a participação de todos nos processos culturais da cidade.

O secretário municipal de cultura de Cruzeiro do Sul, Aldemir Marciel, destacou que “a prefeitura tem estabelecido uma prática regular de realizar capacitações” sempre que são lançados novos editais, como os do Fundo Municipal de Cultura, da Lei Paulo Gustavo e da PENAB. Na semana passada, foram promovidas capacitações para artistas e fazedores de cultura, incluindo uma sessão específica para músicos. Os treinamentos abordaram a leitura dos editais e o passo a passo para a elaboração de projetos culturais, com o objetivo de capacitar os participantes a concorrer de forma mais eficiente nos processos de seleção.

O secretário Aldemir Marciel destaca a importância de capacitar artistas nas áreas rurais, para que todos possam “concorrer de igual para igual” nos editais, que somam mais de 600 mil reais em recursos. Foto: Cedida

Marciel também destacou a importância de alcançar as áreas mais remotas: “Então, a gente faz isso na zona urbana, com os artistas da zona urbana e a partir dessa semana, a gente começa então a ir na zona rural da nossa cidade. Aí nós fomos hoje lá no Nucroa, com os artistas daquela região. Na próxima semana iremos na aldeia catuquina, iremos nas vilas da cidade, ou seja, fazer essa capacitação, levar essa mensagem dos editais que estão abertos aí, um pouco acima de 600 mil reais, como também, que é o mais importante, é ensinar o passo a passo para os nossos artistas de como está elabora no projeto e poder concorrer de igual para igual com todos os artistas da cidade.”

Ele ainda ressaltou as particularidades da PENAB: “Lembrando bem que a PENAB tem algumas situações, algumas particularidades importantíssimas e uma delas é que 20% dos recursos destinados a PENAB devem ser então para projetos provenientes aí da zona rural, diárias periféricas, de comunidades tradicionais e por esse motivo, a gente tentar ainda em cada ponto para que de fato o recurso chegue na ponta para quem mais preciso que são os nossos artistas.”

Cultura

Maestro acreano levará cultura amazônica a congresso em Portugal

Evento celebra a música em língua portuguesa e os 500 anos de Camões

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O maestro Afonso Eder Portela representará o Acre no III Congresso Internacional “A Língua Portuguesa em Música”, em fevereiro de 2025, em Lisboa. Ele apresentará uma pesquisa sobre a interpretação vocal de músicas amazônicas, destacando sotaques regionais e sua relação com a cultura local. A iniciativa reforça a riqueza artística da Amazônia e sua relevância internacional.

O maestro e pesquisador Afonso Eder Portela, 38 anos, de Rio Branco (AC), se destaca por seu trabalho na valorização da cultura amazônica. Graduado e com especialização, mestrado e doutorado em Música, Portela realiza pesquisas sobre a interpretação vocal de canções regionais e promove palestras sobre técnica vocal e cuidados com a voz. Ex-coordenador da Escola de Música do Acre, liderou a reestruturação da instituição após a pandemia e atua como regente em eventos culturais como a Cantata de Natal no Palácio Rio Branco.

“Fico honrado em levar a prática artística da Amazônia para um congresso internacional, mostrando a riqueza cultural da nossa região”, afirma o maestro Afonso Portela, em regência durante a Cantata de Natal no Palácio Rio Branco

Por André Araújo, confira a matéria completa Aqui

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Cultura

Liga de Quadrilhas encerra 5º Seminário do Movimento Junino com avanços na atualização do Estatuto e Regimento Interno da entidade

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A Liga de Quadrilhas Juninas do Acre (Liquajac) concluiu no último sábado, 30 de novembro, a 5ª edição do Seminário do Movimento Junino, realizado em Rio Branco. O evento, que teve início no dia 25 de outubro, reuniu quadrilheiros, dirigentes de grupos juninos e a sociedade civil para discutir e aprovar mudanças no Estatuto Social e no Regimento Interno da Entidade.

Durante o evento, realizado em formato híbrido, foram promovidas reuniões online e plenárias presenciais, nas quais os participantes apresentaram propostas para atualizar os documentos que regem a organização do movimento junino no estado. As escutas virtuais, realizadas nos dias 5 e 12 de novembro, garantiram ampla participação popular.

Na plenária final, que ocorreu no auditório da escola José Ribamar Batista (EJORB), o público discutiu as propostas apresentadas e participou de uma palestra com Claudeci Martins, artista, fundador e marcador da quadrilha junina Pimba, do Distrito Federal (DF).

Ao final do evento, a Assembleia Geral aprovou as alterações sugeridas no Estatuto e no Regimento Interno da Liquajac. As mudanças foram consideradas fundamentais para fortalecer a organização e a representatividade do movimento junino acreano. Outros apontamentos serão discutidos em nova assembleia, que ainda será marcada.

A presidente da Liquajac, Lene Santos, comemorou o resultado. “Encerramos este seminário com propostas significativas que refletem os desafios e as necessidades do nosso movimento. A participação ativa dos quadrilheiros e da sociedade civil é essencial para que essas mudanças sejam representativas e inclusivas. A Liquajac, segue empenhada em garantir que os grupos juninos do estado tenham um futuro mais estruturado, valorizado e representativo, contribuindo para o enriquecimento da cultura popular no Acre”, destacou Lene Santos.

Financiado pelo Fundo Municipal de Cultura, por meio do Edital 12/2023, o seminário foi realizado pelo Movimento Junino do Acre, através da Liquajac, em parceria com a Fundação Elias Mansour (FEM) e Secretaria de Estado de Educação (SEE).

Por Carina Menezes

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Cultura

Projeto Arte na Comunidade leva cultura e inclusão para jovens no Acre

Iniciativa leva oficinas de teatro, passeios culturais e inclusão social para jovens de Rio Branco, fortalecendo a expressão artística

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No bairro Calafate, em Rio Branco, no Acre, o projeto Arte na Comunidade tem transformado vidas ao levar arte e cultura para crianças e jovens. Idealizado por Núbia Alves, o projeto está em atividade contínua há um ano e nove meses, mas suas ações começaram em 2018, acumulando um histórico de edições que já beneficiaram mais de 500 participantes com idades entre 5 e 25 anos.

Com atividades que incluem oficinas de teatro, passeios culturais e eventos temáticos, o projeto busca oferecer um ambiente criativo e educativo para que crianças e jovens possam desenvolver suas habilidades artísticas e se conectar com a cultura local. A iniciativa também promove apresentações teatrais e colaborações com outros grupos artísticos, fomentando a troca de experiências e o fortalecimento da expressão cultural.

Conversamos com Núbia Alves, idealizadora e coordenadora do projeto, para conhecer mais sobre essa iniciativa que tem impactado tantas vidas e entender os desafios e sonhos que movem o Arte na Comunidade.

Como surgiu o projeto?
“O projeto começou com um sonho meu. Eu percebi a necessidade de levar arte e cultura para as comunidades que enfrentam barreiras de acesso a essas oportunidades. Com apoio de parceiros locais e a minha experiência em artes cênicas, criamos um espaço seguro e criativo para que eles pudessem explorar seus potenciais.”

Quem pode participar?
“Qualquer criança, adolescente ou jovem entre 5 e 25 anos pode participar. É importante que estejam matriculados e frequentando a escola, porque acreditamos que a educação formal complementa o que ensinamos. Não há processo seletivo, basta que os responsáveis entrem em contato e façam a inscrição.”

Quais atividades o projeto oferece?
“Além das oficinas de teatro, organizamos passeios culturais para teatros, museus e outros pontos da cidade. Também promovemos aulas temáticas e comemorativas, como Carnaval, Páscoa e Natal, para integrar a comunidade. As crianças criam apresentações teatrais, e sempre buscamos fomentar a troca cultural com outros grupos artísticos locais e de fora.”

Quais são as dificuldades enfrentadas?
“Nossos maiores desafios são a falta de recursos financeiros e materiais. Muitas vezes, precisamos improvisar com cenários e figurinos. Também enfrentamos dificuldades com transporte para os passeios e temos uma infraestrutura limitada para atender à demanda crescente.”

Como as pessoas podem ajudar?
“As pessoas podem contribuir de várias formas: com doações financeiras, materiais cênicos, alimentos para nossas aulas temáticas ou até mesmo ajudando a divulgar o projeto. Nosso contato é o número (68) 99603-9098 ou o e-mail alvesnubia.souza@gmail.com.”

O projeto Arte na Comunidade destaca-se como um espaço de aprendizado e inclusão, mostrando que a arte pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social.

Foto: Acesso / cedidas

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