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MEIO AMBIENTE

“A Marina nasceu na floresta”: Presidente Lula destaca papel da ministra durante painel ambiental na COP28 em Dubai

Ministra Marina Silva lidera discurso na COP28 em Dubai sobre preservação ambiental e políticas transformadoras florestais

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O presidente Lula (PT) participou, neste sábado, do painel “Florestas: Protegendo a natureza para o clima, vidas e subsistência”, realizado durante a COP28 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Durante o evento, Lula expressou sua emoção ao abrir espaço para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), para fazer o uso da palavra. “Precisamos de 28 edições da COP para que, pela primeira vez, a floresta viesse falar por si só. E eu não poderia utilizar a palavra sobre a floresta, se eu tenho no meu governo uma pessoa da floresta. A Marina nasceu na floresta”, disse.

Lula declarou que tinha um discurso preparado, mas optou por ceder a palavra a Marina, destacando a importância de ouvir a voz da ministra, uma vez que ela é nascida na floresta e desempenha um papel fundamental na política de preservação ambiental do governo. Ele ressaltou a justiça em permitir que a responsável pelo sucesso das ações ambientais do país falasse sobre o tema.

“A Marina nasceu na floresta, se alfabetizou aos 16 anos. Eu acho que é justo que, para falar da floresta, ao invés de falar o presidente, que é de um Estado que não é da floresta, a gente tem é que ouvir ela, que é a responsável pelo sucesso da política de preservação ambiental que nós estamos fazendo no Brasil”, declarou o presidente, emocionado.

Marina Silva, por sua vez, apresentou um breve relato das políticas federais para a preservação da floresta, enfatizando as ações de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia. Segundo ela, tais medidas resultaram em uma redução de 49,5% na derrubada da floresta nos 10 primeiros meses de governo, evitando a emissão de 250 milhões de toneladas de CO2.

Além disso, a ministra destacou a importância das políticas para os povos indígenas e quilombolas na preservação das florestas. “Os povos originários são responsáveis por 80% das florestas protegidas do mundo, e o povo quilombola agora também tem uma mulher, uma mulher negra, Anielle Franco, uma jovem que está ajudando a proteger a floresta com o povo quilombola”, ressaltou.

Marina Silva salientou que a abordagem do governo não é setorial, permeando todos os ministérios, e mencionou o Plano de Transformação Ecológica apresentado pelo Ministério da Fazenda como um exemplo dessa visão sistêmica. Em relação ao presidente Lula, a ministra destacou que sua diretriz para proteger a floresta vai além do comando e controle, sendo uma orientação para o desenvolvimento sustentável em suas dimensões ambiental, social, econômica e cultural.

Durante a COP, o Brasil propôs que os países com Fundos Soberanos invistam pelo menos US$ 250 bilhões em um Fundo para a manutenção das florestas tropicais em todo o mundo.

MEIO AMBIENTE

Estado do Acre declara situação de emergência em saúde pública devido à seca e incêndios

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O governo do Acre decretou situação de emergência em saúde pública, válida por 180 dias, devido ao agravamento da seca e ao aumento dos focos de incêndio no estado. A medida foi oficializada nesta terça-feira, 20 de agosto de 2024, e permite à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) adotar ações imediatas para enfrentar a crise.

As condições climáticas adversas, como baixos índices de chuva, altas temperaturas e umidade reduzida, têm agravado a situação ambiental, gerando problemas de saúde entre a população, especialmente pela poluição causada pela fumaça das queimadas. Segundo o decreto, a Sesacre poderá coordenar esforços emergenciais para mitigar os impactos, incluindo a realização de despesas para manter a resposta pública adequada.

O Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) foi colocado em alerta máximo para coordenar as ações de contenção e prevenção. Marcos Malveira, coordenador do Coes, destacou que as medidas preventivas são essenciais para proteger a saúde da população, com foco especial em grupos de risco, como crianças e idosos. As recomendações incluem manter a hidratação, usar umidificadores de ar, evitar atividades ao ar livre em dias de fumaça intensa e utilizar máscaras de proteção.

A baixa umidade do ar e a fumaça podem causar irritações e agravar doenças respiratórias. A população foi orientada a buscar atendimento médico em casos de dificuldades respiratórias.

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MEIO AMBIENTE

Acre investe em novos equipamentos para combate a queimadas

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O Estado do Acre implementou novos recursos e tecnologias para combater as queimadas que afetam a região, especialmente nos meses de julho a setembro. Entre as novas aquisições está o Bambi Bucket, um equipamento utilizado em operações aéreas de combate a incêndios florestais. O equipamento é um grande balde flexível, carregado por helicópteros, que transporta e lança grandes quantidades de água sobre áreas atingidas pelo fogo.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), por meio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), realizou o primeiro treinamento com o Bambi Bucket no loteamento Ypê, em Rio Branco. O treinamento contou com a participação de pilotos, copilotos e operadores, que praticaram a utilização do equipamento para garantir a precisão das operações de combate às queimadas. O Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) também esteve presente e será um dos principais beneficiários do uso do equipamento.

O Bambi Bucket tem a capacidade de transportar 820 litros de água, que são lançados diretamente sobre as áreas afetadas. A operação é coordenada entre o piloto, que manobra o helicóptero, e o operador do sistema, que libera a água sobre o foco de incêndio.

O secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, destacou que o equipamento é especialmente útil em áreas de difícil acesso terrestre, onde o uso de caminhões de bombeiros é inviável. O coordenador do Ciopaer, Sergio Albuquerque, ressaltou que o treinamento foi essencial para capacitar as equipes e preparar o estado para enfrentar a temporada de queimadas, que tende a se intensificar nos próximos meses.

O investimento faz parte de um montante de R$ 24 milhões destinados à aquisição de uma nova aeronave e equipamentos de combate a incêndios, como o Bambi Bucket. Esses recursos visam melhorar a resposta do Estado às queimadas, ampliando a capacidade de ação das equipes no terreno e em áreas remotas. Além de apagar incêndios, o equipamento pode ser utilizado para operações de evacuação e resgate em situações de emergência.

A secretária de Meio Ambiente, Julie Messias, frisou a importância do reforço no enfrentamento às queimadas, especialmente diante do cenário de seca prolongada e baixa umidade do ar. O uso do Bambi Bucket permite maior rapidez no combate ao fogo, ajudando a proteger tanto as florestas quanto as comunidades locais.

Com esses investimentos, o Estado do Acre fortalece sua capacidade de resposta às queimadas, oferecendo mais suporte às forças de segurança e proteção ao meio ambiente.

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MEIO AMBIENTE

Governo federal convoca reunião para discutir combate a incêndios com governadores

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O governo federal vai reunir governadores dos estados atingidos por incêndios para discutir ações de combate às queimadas. O anúncio foi feito pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após uma reunião de emergência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizada em Brasília.

Segundo a ministra, a convocação tem o objetivo de alinhar estratégias entre o governo federal e os governos estaduais para enfrentar os incêndios que têm atingido diversas regiões do país, especialmente no estado de São Paulo. A reunião deverá contar com a presença de governadores e outros representantes dos estados mais afetados, como Amazonas, Acre, Mato Grosso do Sul e Maranhão.

Os incêndios, que nos últimos dias causaram uma densa camada de fumaça em municípios de São Paulo, também têm impactado regiões de Goiás e do Distrito Federal. Durante o encontro de emergência, o presidente Lula questionou a colaboração dos governadores com as medidas federais de combate ao fogo. Marina Silva informou que os governadores estão cooperando com as ações e mencionou uma conversa recente com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

O governo federal já havia criado, em junho deste ano, uma sala de situação para monitorar e combater incêndios no país. A sala realiza reuniões semanais com representantes de vários ministérios e do governo federal para coordenar as respostas aos incêndios e à seca. O presidente Lula também expressou sua intenção de participar da próxima reunião da sala, que deve ocorrer ainda esta semana.

Além disso, a ministra anunciou que a Polícia Federal já iniciou investigações sobre as causas dos incêndios em diferentes regiões do país. Até o momento, 31 inquéritos foram abertos, com a previsão de abertura de mais dois para investigar os incêndios em São Paulo. Marina Silva destacou que o governo vai atuar para punir os responsáveis por atos criminosos relacionados às queimadas.

O governo federal pretende intensificar a cooperação com estados, municípios e até com proprietários de terras que possuem brigadas de combate a incêndios, com o objetivo de minimizar os danos provocados pelas queimadas, principalmente em um cenário de clima extremo e prolongada estiagem.

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