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Apostas On-line Podem Gerar Prejuízo de R$ 117 Bilhões ao Varejo, Alerta CNC e Fecomércio-AC

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O crescimento acelerado das apostas on-line no Brasil está trazendo preocupações para o setor varejista, conforme alerta Leandro Domingos, presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac Acre e vice-presidente financeiro da CNC. Um estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC) estima que as perdas para o varejo podem chegar a R$ 117 bilhões, resultantes do redirecionamento do consumo familiar para cassinos virtuais e jogos de azar. Este fenômeno já causou a revisão da projeção de crescimento do comércio para 2024, de 2,2% para 2,1%.

A destinação de 22% da renda das famílias brasileiras para apostas no último ano agrava o cenário econômico, especialmente entre jovens e a população de baixa renda. Isso contribui para o aumento da inadimplência, com aproximadamente 1,3 milhão de brasileiros enfrentando dificuldades financeiras devido ao uso descontrolado de cartões de crédito em cassinos on-line.

Leandro Domingos alerta que “o aumento das apostas está diretamente relacionado à redução do poder de compra das famílias, impactando negativamente a economia e o desenvolvimento do país como um todo.”

Desde a legalização das apostas esportivas pela Lei nº 13.756/2018, o mercado de apostas on-line tem crescido de forma impressionante, representando 0,62% do PIB brasileiro. Contudo, a falta de uma regulamentação adequada para os cassinos virtuais preocupa especialistas, pois isso intensifica o impacto econômico e social, especialmente entre beneficiários de programas sociais.

Como solução, a CNC defende a regulamentação dos cassinos físicos no Brasil, com o potencial de gerar até 1 milhão de empregos e uma arrecadação anual de R$ 22 bilhões para os cofres públicos. Além de impulsionar o turismo, essa medida poderia promover um desenvolvimento econômico mais equilibrado, reduzindo os danos causados pelos cassinos on-line à renda familiar.

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Inscrições para concurso da Ufac terminam na quarta-feira

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O prazo para inscrição no concurso público da Universidade Federal do Acre (Ufac) encerra na próxima quarta-feira, 22 de outubro. O processo seletivo é destinado à contratação de professores efetivos para os campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

O edital prevê remuneração entre R$ 10.271,29 e R$ 14.288,85, conforme o grau de titulação e o regime de trabalho. Candidatos com doutorado em dedicação exclusiva receberão o valor máximo, enquanto os profissionais com mestrado terão remuneração inicial. Os valores incluem gratificações e auxílio-alimentação.

As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, mediante pagamento de taxa no valor de R$ 180. O edital completo e o link de inscrição estão disponíveis no site oficial da Ufac. As provas estão previstas para ocorrer entre 3 e 5 de março de 2026, em três etapas: prova escrita, prova didática e avaliação de títulos.

O concurso segue o calendário definido pela instituição e integra as ações de reposição do quadro docente, diante da necessidade de professores nas áreas acadêmicas dos dois campi. Segundo a universidade, o processo busca atender à expansão dos cursos e à reposição de aposentadorias registradas nos últimos anos.

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Juntos pelo Acre leva serviços a comunidades rurais e ultrapassa 150 mil atendimentos em 2025

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O programa Juntos pelo Acre, coordenado pela vice-governadora e secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Mailza Assis, realizou neste sábado (18) uma nova edição de ações sociais no km 68 da zona rural de Brasileia, alcançando a marca de mais de 150 mil atendimentos neste ano. A iniciativa, que integra governo do Estado e prefeituras, ofereceu um dia de serviços gratuitos voltados à saúde, assistência e cidadania para moradores de comunidades distantes da área urbana.

A Escola José Germano da Silva e a Unidade de Saúde da Família Pedro Oliveira de Souza funcionaram como pontos de atendimento, reunindo consultas médicas, vacinação, odontologia, exames preventivos e encaminhamentos especializados. Também foram disponibilizados serviços jurídicos voltados a aposentadoria rural, salário maternidade e benefícios sociais, além de ações de recreação para crianças e oficinas de culinária voltadas à geração de renda.

Entre as atividades mais procuradas está o projeto Vestuário Social, considerado o núcleo do programa, que distribui roupas novas doadas pela Receita Federal e pelos Correios a mulheres em situação de vulnerabilidade. Nesta edição, 300 kits de vestuário foram entregues à comunidade. Daniele Nascimento, moradora do km 23 e coordenadora da comunidade terapêutica Caminho de Luz Alto Acre, relatou que a iniciativa reforça a autoestima de quem passa por processo de recuperação. “Fui presenteada com roupas do Vestuário Social. Fui ajudada e hoje estou nesse espaço com muita gratidão, ajudando outras pessoas a se livrar de vícios”, afirmou.

Outras moradoras destacaram a importância do atendimento descentralizado. A agricultora Elisabete da Silva, do Ramal Arraial, disse que a iniciativa evita longas viagens até o centro urbano. “Fiz consulta com oftalmologista, levei minha neta ao pediatra. Temos esse atendimento perto de casa, e isso ajuda muito a comunidade que nem sempre consegue ir à cidade”, declarou. Já Etiene Rodrigues, moradora do km 59, afirmou ter conseguido atendimento médico e vacinação, agradecendo pela parceria entre governo e prefeitura.

A programação também incluiu a presença do programa Saúde Mais, da Prefeitura de Brasileia, com unidade móvel odontológica, e campanhas estaduais como o Feminicídio Zero, da Secretaria da Mulher, e a ação “Doar sangue é compartilhar vida”, do Hemonúcleo local. Vereadores, secretários e lideranças comunitárias participaram do evento, reforçando a articulação entre Estado e município.

O Juntos pelo Acre tem atuado de forma itinerante em todo o estado, com foco em comunidades urbanas e rurais, e já passou por mais de 17 cidades em 2025. Segundo a Secretaria de Assistência Social, o programa continuará percorrendo os municípios do Acre até o fim do ano, levando atendimento e inclusão social a famílias que vivem em regiões de difícil acesso.

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Nobel de Economia de 2025 destaca inovação como instrumento de inclusão econômica

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O Prêmio Nobel de Economia de 2025 foi concedido aos economistas Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt, reconhecidos por seus estudos sobre o papel da inovação no desenvolvimento das nações. Inspirados nas ideias de Joseph Schumpeter, os autores mostraram que o crescimento econômico está diretamente ligado à capacidade de renovar processos produtivos e distribuir oportunidades de forma criativa e inclusiva.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, avaliou que o prêmio reforça a importância da inclusão econômica como ferramenta de justiça social. Ele destacou que a inovação não se restringe a grandes centros tecnológicos, mas também se manifesta em pequenas adaptações que melhoram serviços, otimizam a produção e ampliam o acesso a mercados. “O verdadeiro motor do desenvolvimento nasce de ambientes onde ideias circulam livremente e o conhecimento é um direito, não um privilégio”, afirmou.

Segundo Lima, a reflexão tem impacto direto no contexto brasileiro, onde mais de 95% das empresas são micro e pequenas e atuam em todo o território nacional. Ele defendeu que remover barreiras burocráticas, ampliar o acesso ao crédito e democratizar o conhecimento são passos essenciais para que a inovação se espalhe e gere crescimento equilibrado entre as regiões.

Os economistas premiados reforçam que a prosperidade depende da capacidade das sociedades de tornar a inovação acessível e não concentrada em poucos grupos. Para o Sebrae, isso se traduz em políticas que valorizem o empreendedorismo local e fortaleçam ecossistemas regionais de inovação. “Os pequenos negócios não são apenas agentes econômicos, mas protagonistas de um projeto nacional de desenvolvimento inclusivo”, declarou o presidente.

Décio Lima destacou ainda que cada pequeno empreendimento representa uma forma de resistência social e um vetor de transformação econômica. Ele afirmou que o avanço da inovação entre micro e pequenas empresas contribui para gerar renda, dignidade e autonomia produtiva em comunidades urbanas e rurais.

Ao relacionar o prêmio à realidade brasileira, o presidente do Sebrae concluiu que o futuro do país depende da capacidade de construir um modelo de desenvolvimento que combine crescimento econômico e justiça social. “O Brasil que queremos será forjado na força de milhões de pequenos negócios, na criatividade que nasce nos bairros, nas comunidades e nas periferias”, afirmou.

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