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Política

Cenário das eleições 2026 no Acre indica polarização e incertezas no campo da direita

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O cenário eleitoral para o governo do Acre em 2026 começa a se consolidar com a formação de blocos à direita e a entrada de um nome novo no campo progressista. A disputa deve girar em torno de três principais pré-candidatos: o senador Alan Rick (União Brasil), a vice-governadora Mailza Assis (Progressistas) e o vereador André Kamai (PT).

Segundo análise do colunista político Luis Carlos Moreira Jorge, o campo da direita tende a permanecer dividido, com Alan Rick e Mailza Assis se apresentando como pré-candidatos vinculados ao bolsonarismo. Ambos buscam se credenciar como sucessores do governador Gladson Cameli. A possibilidade de uma união entre os dois ainda é considerada remota, mesmo diante da articulação nacional para a formação de uma federação entre União Brasil e Progressistas.

No campo da esquerda e centro, a novidade é a possível candidatura do vereador André Kamai, que desponta como representante do PT. Kamai tem buscado resgatar bandeiras dos governos petistas e se apresenta como alternativa à polarização entre Alan Rick e Mailza. O ex-senador Jorge Viana indicou que o candidato não precisa, necessariamente, ser do PT, mas o nome de Kamai ganha força no debate interno da legenda.

Astério Moreira destaca que, embora a federação entre União Brasil e Progressistas possa trazer ganhos financeiros e de tempo de propaganda para os partidos no plano nacional, no Acre a junção pode gerar conflitos locais. A disputa interna entre Alan Rick e Mailza Assis, além do interesse do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), em participar da corrida estadual, aponta para um possível cenário de fragmentação no campo conservador.

O atual governador, Gladson Cameli, ainda não sinalizou publicamente seu apoio direto a um sucessor, e analistas apontam que sua decisão dependerá do desfecho de processos judiciais em tramitação. Enquanto isso, o prefeito Tião Bocalom condiciona sua eventual candidatura à construção de uma unidade no campo da direita, o que também é visto como improvável diante da atual conjuntura.

Política

Alan Rick afirma que pesquisa definirá candidatura ao governo pela federação

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O senador Alan Rick (União Brasil) declarou que a definição do candidato ao governo do Acre pela federação formada entre União Brasil e Progressistas será feita por meio de uma pesquisa prevista para janeiro de 2026. A fala foi feita ao Blog do Crica, do portal ac24horas, em entrevista publicada no dia 24 de abril.

Segundo Alan Rick, não existe acordo estabelecido para que a vice-governadora Mailza Assis (Progressistas) seja a candidata ao governo. O senador afirmou que, em reunião com o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, com o dirigente ACM Neto e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi definido que a candidatura sairá da avaliação de um instituto de pesquisa contratado de fora do estado.

O senador também declarou que não pretende deixar o União Brasil antes da realização da pesquisa. Alan Rick informou que continuará atuando politicamente e buscando parcerias, reforçando a expectativa de que seu desempenho nas pesquisas seja determinante para sua candidatura.

A formação da federação entre União Brasil e Progressistas foi confirmada em 2025 e alterou o cenário político do Acre, que até então tinha o Progressistas sob liderança do governador Gladson Cameli. Com a união, a composição eleitoral passou a ser negociada entre os dois partidos.

Alan Rick foi eleito senador em 2022, após dois mandatos como deputado federal. Pastor evangélico e jornalista de formação, ele consolidou sua carreira política ligada a pautas conservadoras e com apoio de segmentos religiosos. Em 2026, pretende disputar o governo estadual, caso confirme liderança nas pesquisas internas da federação.

O senador comentou ainda que, na política, não descarta a possibilidade de mudanças de cenário. Segundo ele, qualquer formação que venha a surgir dentro da federação não causará surpresa, reafirmando que a disputa interna ainda deve evoluir até a definição final da candidatura.

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Política

Câmara de Rio Branco aprova projeto de auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência

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A Câmara Municipal de Rio Branco aprovou, nesta quinta-feira (24), o Projeto de Lei nº 10/2025, que institui o pagamento de auxílio-aluguel para mulheres em situação de vulnerabilidade decorrente de violência doméstica e familiar. A medida foi aprovada de forma unânime pelas comissões da Casa Legislativa.

De autoria do vereador Leôncio Castro (PSDB), o projeto recebeu parecer favorável do relator Márcio Mustafá (PSDB). O texto prevê que o auxílio será concedido mediante decisão judicial, como parte das medidas protetivas previstas na legislação vigente.

O valor do benefício poderá chegar até R$ 1.000 por mês, com duração máxima de seis meses, sem possibilidade de prorrogação. A proposta busca viabilizar a saída segura das vítimas de ambientes de risco, assegurando um suporte temporário para moradia.

A votação contou com o apoio dos vereadores Elzinha Mendonça (PP), André Kamai (PT), Zé Lopes (Republicanos), Bruno Moraes (PP), Aiache (PP), Matheus Paiva (União), Lucilene Vale (PP), além do próprio relator.

O projeto agora segue para sanção do Executivo Municipal.

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Política

Governo Federal propõe parceria para gestão de resíduos sólidos no Acre

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) realizou, em 23 de abril, reunião com prefeitos, parlamentares e representantes de municípios do Acre para discutir a gestão de resíduos sólidos no estado. O encontro foi conduzido pelo ministro Waldez Góes e teve como foco a apresentação de um projeto de modelagem para viabilizar uma parceria público-privada (PPP), com apoio técnico e financeiro do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS).

De acordo com o ministro, a proposta é construir um contrato modelo que será submetido à análise de um consórcio de municípios. O objetivo é estruturar a solução de forma integrada, sem custos para as prefeituras ou para o governo estadual. Góes destacou que o apoio do governo federal tem como base a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para oferecer respostas estruturantes aos desafios regionais.

A iniciativa insere-se no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e prevê que, após a estruturação, o projeto possa ser levado a leilão para contratação da empresa interessada em operar o serviço. A proposta considera a gestão de resíduos como uma questão ambiental e de saúde pública, além de um fator estratégico para atrair investimentos na região amazônica.

O FDIRS atua na preparação de projetos de infraestrutura em diversas áreas, como saneamento, mobilidade urbana, habitação e manejo de resíduos sólidos. Com patrimônio líquido de R$ 1 bilhão, o fundo prioriza projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e é o primeiro fundo da União com gestão privada voltada à viabilização de PPPs.

Na reunião, Góes também relembrou sua experiência como governador do Amapá, onde articulou a adesão de todos os prefeitos do estado a um modelo de concessão de serviços de saneamento. O modelo resultou na mobilização de R$ 4,8 bilhões em investimentos, com metas de ampliação de cobertura de água tratada e esgotamento sanitário nos anos seguintes à concessão.

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