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Nível do Rio Acre sobe em Assis Brasil e volume deve alcançar Rio Branco nos próximos dias

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O nível do Rio Acre subiu mais de seis metros nas últimas 24 horas em Assis Brasil, no interior do Acre, atingindo 11,37 metros na manhã desta terça-feira, 15 de abril. A cota de transbordamento no município é de 12,40 metros. Imagens registradas por moradores mostram áreas próximas à zona urbana já afetadas.

De acordo com informações da Defesa Civil, as chuvas intensas ocorridas nas últimas 24 horas na Bacia do Rio Acre impactaram vários municípios. Em Xapuri, foram registrados 95 milímetros de chuva. Em Brasileia, o nível do rio subiu mais de dois metros, chegando a 5,56 metros. Em Capixaba, a elevação foi de dois metros e meio, alcançando 6,08 metros.

O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, informou que o volume de água deverá chegar à capital nas próximas 72 horas. Ele afirmou que não há previsão de transbordamento. “O nível do Rio Acre em Rio Branco está em 7,14 metros e pode chegar a 10 metros, mas isso não representa risco como o que foi registrado em março deste ano”, disse.

Em março, uma cheia atingiu mais de 8,6 mil pessoas na capital. Ao todo, 43 bairros e 19 comunidades rurais foram afetadas. Cento e setenta e cinco pessoas foram abrigadas no Parque de Exposições Wildy Viana. As famílias desabrigadas retornaram para suas casas no final de março, com apoio de kits de limpeza e cestas de alimentos.

A Defesa Civil reforça o monitoramento do nível do rio nos próximos dias, especialmente durante o período da Semana Santa, quando o impacto das chuvas poderá ser mais sentido em Rio Branco.

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MPF do Acre cobra explicações do CFM sobre resolução que altera atendimento a pessoas trans

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O Ministério Público Federal (MPF) no Acre instaurou um procedimento para apurar a legalidade da nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), aprovada no dia 8 de abril, que proíbe o bloqueio hormonal em crianças e adolescentes trans e impõe novas restrições ao processo de transição de gênero.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Lucas Costa Almeida Dias, enviou ofício ao CFM solicitando, em até 15 dias, os fundamentos técnicos e jurídicos da decisão. A ação foi motivada por denúncia da Associação Mães pela Diversidade e da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), que alertaram para impactos da nova norma em jovens com disforia de gênero.

A nova resolução determina que o bloqueio puberal, antes autorizado sob protocolos específicos a partir da puberdade, não será mais permitido. O tratamento hormonal, que podia ser iniciado a partir dos 16 anos, foi restrito a maiores de 18 anos. Cirurgias de redesignação sexual com potencial efeito esterilizante só poderão ser feitas após os 21 anos.

O MPF também menciona que a norma contraria decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que desde 2019 deixou de considerar a transexualidade como transtorno mental. A OMS também desenvolve atualmente novos protocolos internacionais de cuidado com a população trans, embora voltados apenas a adultos.

A resolução do CFM foi aprovada por unanimidade e, segundo o relator Raphael Câmara, baseou-se em estudos que apontam aumento de arrependimento após transições, ainda que não tenha sido apresentado levantamento específico sobre o Brasil. O MPF busca esclarecimentos sobre essa justificativa, diante da ausência de consenso científico e do impacto direto nas políticas de saúde pública.

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Rio Branco enfrenta mudanças no transporte urbano com queda na demanda por ônibus

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Com o crescimento do uso de aplicativos como Uber, moto-táxis e táxis compartilhados, o sistema de transporte coletivo de Rio Branco tem passado por transformações significativas. Essas alternativas, cada vez mais populares entre os usuários das classes B e C, estão afetando diretamente a arrecadação do transporte público tradicional.

A queda no número de passageiros nos pontos de ônibus tem impactado financeiramente as empresas concessionárias do serviço. Atualmente, a tarifa permanece em R$ 3,50, valor congelado há mais de cinco anos. Segundo dados da RBTRANS (Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte), o custo real por passageiro é de R$ 6,03, sendo parcialmente coberto por subsídios da prefeitura. Sem esse apoio, o custo por bilhete poderia ultrapassar R$ 8,00.

O diretor-presidente da RBTRANS, Clendes Vilas Boas, afirma que houve melhorias no serviço nos últimos anos. A frota atual inclui ônibus novos, vans climatizadas e veículos adaptados para pessoas com deficiência. Ele também destaca que o financiamento da gratuidade passou a ser compartilhado por toda a população.

A RBTRANS se prepara para realizar uma nova licitação por meio de pregão eletrônico, buscando uma empresa que ofereça o menor custo com garantia de qualidade, renovação de frota e cumprimento das exigências legais.

O impacto da tecnologia também está sendo considerado na formulação de novas estratégias para o setor. Vilas Boas defende a necessidade de adaptação à presença permanente do transporte por aplicativos, com foco na melhoria da qualidade e na sustentabilidade financeira do sistema.

No campo político, a manutenção da tarifa a R$ 3,50 gerou debate. A atual gestão afirma que manter o valor com o apoio do orçamento público representa uma política de justiça social. A oposição é acusada por aliados do prefeito Tião Bocalom de tentar promover aumentos tarifários para desestabilizar a administração.

Segundo Clendes, manter o valor atual exige planejamento, já que “R$ 3,50 hoje não paga nem meio litro de diesel”.

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Rio Acre se aproxima da marca de 11 metros em Rio Branco

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O nível do Rio Acre chegou a 10,94 metros na manhã deste sábado, 19 de abril, em Rio Branco. O dado foi divulgado pela Defesa Civil do município e representa uma elevação de 53 centímetros em 24 horas.

A medição confirma a tendência de aumento observada desde a terça-feira, 15, quando o rio subiu mais de seis metros em Assis Brasil. As águas começaram a atingir a capital acreana já na quarta-feira, 17.

Mesmo com a elevação, o nível ainda está abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e da cota de transbordamento, que é de 14 metros.

A elevação ocorre mesmo sem registro de chuvas recentes em Rio Branco, indicando que o volume de água é influenciado por precipitações em regiões rio acima. As autoridades seguem monitorando a situação.

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