Connect with us

Notícias

Prefeitura de Rio Branco estende prazo para renegociação de dívidas até outubro

Published

on

A Prefeitura de Rio Branco prorrogou por mais 60 dias o prazo para a renegociação de dívidas com o fisco municipal, dentro do Programa de Refinanciamento Fiscal (Refis). O prazo, que terminaria em 29 de agosto, agora segue até 31 de outubro, permitindo que contribuintes regularizem débitos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com até 90% de desconto em juros e multas e parcelamento em até 60 meses.

A medida foi aprovada pela Câmara de Vereadores em 28 de agosto e sancionada pelo prefeito Tião Bocalom em 1º de setembro. O vereador Márcio Mustafá (PSDB), líder do governo na Câmara, destacou que a parceria entre os poderes garante oportunidades de regularização e retorno em serviços. “Quando o Executivo e o Legislativo trabalham em conjunto, quem ganha é a população. Agora as pessoas terão a oportunidade de colocar as contas em dia. Tudo que entra na Prefeitura retorna em serviços para o cidadão”, afirmou.

O secretário municipal de Finanças, Wilson Leite, explicou que a alta procura nos últimos dias foi decisiva para a ampliação do prazo. “A última semana foi de intenso movimento em nossos pontos de atendimento. Conversamos com o prefeito Tião Bocalom, que foi sensível a essa necessidade, e a Câmara prontamente aprovou a proposta. Agora os contribuintes terão mais tempo para organizar suas pendências”, disse.

De acordo com dados divulgados pela Prefeitura, mais de 12 mil renegociações já foram realizadas, representando 33% do total previsto. Para Bocalom, esse resultado reforça a confiança da população na gestão municipal. “Os investimentos em infraestrutura, educação, mobilidade urbana, saneamento e limpeza da cidade mostram que o dinheiro do contribuinte está sendo bem aplicado. Isso motiva o cidadão a regularizar suas dívidas, pois sabe que o retorno vem em forma de benefícios para todos”, afirmou.

O Refis permanece disponível nos pontos de atendimento da Prefeitura até 31 de outubro, com descontos de até 90% em juros e multas e parcelamento em até 60 meses.

Notícias

Rio Branco oferece DIU Mirena gratuito para adolescentes de 14 a 18 anos

Published

on

A Prefeitura de Rio Branco iniciou, nesta terça-feira, 2 de setembro de 2025, na Policlínica Barral y Barral, a oferta gratuita do dispositivo intrauterino de levonorgestrel (DIU Mirena) para adolescentes de 14 a 18 anos, em ação coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Governo do Acre, com foco na prevenção da gravidez na adolescência e no fortalecimento do planejamento reprodutivo.

A campanha Adolescência Primeiro, Gravidez Depois passa a disponibilizar o método de longa duração em unidades da rede municipal. Segundo a chefe da Divisão de Saúde de Adolescentes de Rio Branco, Kathyelly Cordeiro, o município recebeu 120 unidades do DIU Mirena repassadas pela saúde estadual. “Recebemos 120 DIUs Mirena, da Saúde do Estado, para contribuir com a saúde do adolescente e diminuir a incidência de gravidez precoce em Rio Branco. As jovens interessadas podem procurar qualquer unidade de saúde da rede municipal e serão encaminhadas para inserção”, afirmou. Ela acrescentou que o acesso ao método amplia a capacidade de planejamento das adolescentes: “O DIU Mirena permite que as jovens se planejem, protejam sua saúde reprodutiva e tenham mais segurança para alcançar seus objetivos.”

O ginecologista Gustavo Castro destacou a eficácia e o acompanhamento clínico no procedimento. “O DIU, quando bem indicado, é extremamente eficaz e pode durar até 8 anos. A inserção é simples, segura e acompanhada por ultrassonografia para garantir a correta colocação”, disse, ao ressaltar a importância de ações educativas: “É um método seguro, eficaz e que reduz significativamente os índices de gravidez na adolescência.”

Na Policlínica Barral y Barral, a diretora Williane Costa explicou a rotina de atendimento e o alcance social do serviço. “O DIU Mirena é um dos melhores métodos contraceptivos e, na rede particular, tem um custo elevado. Aqui, está sendo disponibilizado gratuitamente para adolescentes de 14 a 18 anos, todas as terças-feiras, com acompanhamento especializado”, afirmou. O agendamento pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde, nas URAPs ou na própria Policlínica; a partir da próxima terça-feira, 9 de setembro, o procedimento também será realizado na UBS Eduardo Asmar, no bairro XV.

A coordenadora estadual da Saúde do Adolescente e Jovens, Luciana Freire, situou a iniciativa no contexto da política pública estadual e nos indicadores atuais. “O projeto Adolescência Primeiro, Gravidez Depois é do governo do Estado, em parceria com os municípios, e tem como objetivo ofertar o DIU Mirena para adolescentes de 14 a 18 anos, reduzindo a gravidez não intencional, que hoje coloca o Acre entre os maiores indicadores do país. Queremos que essas jovens tenham um planejamento familiar seguro e adequado, evitando consequências como evasão escolar e mortalidade materno e infantil”, disse.

A Secretaria Municipal de Saúde informa que a iniciativa integra a estratégia estadual 2024–2027 e segue recomendações técnicas sobre métodos reversíveis de longa duração na adolescência. Ao ampliar o acesso e combinar procedimento assistido por ultrassonografia com orientação nas unidades, a gestão municipal projeta impacto sobre a taxa de gravidez na adolescência e sobre efeitos associados, como interrupção de estudos e riscos maternos, em linha com ações intersetoriais de atenção primária.

Continue Reading

Notícias

Consumo das famílias lidera o PIB do 2º trimestre, apesar da Selic de 15%

Published

on

O Produto Interno Bruto do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 em relação aos três meses anteriores, com destaque para o consumo das famílias, que avançou 0,5% e respondeu pela maior parcela da demanda interna. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 2 de setembro, no Rio de Janeiro.

Segundo o IBGE, a ótica da demanda mostra ainda recuo de 0,6% no consumo do governo, queda de 2,2% nos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), alta de 0,7% nas exportações e retração de 2,9% nas importações. O consumo das famílias representa 63,8% do PIB, enquanto as exportações respondem por 18%. Na comparação interanual em 12 meses, o PIB acumula alta de 3,2%.

A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, atribuiu a desaceleração do crescimento — após avanço de 1,3% no primeiro trimestre ante o quarto trimestre de 2024 — à política monetária restritiva. “A gente viu uma desaceleração importante nesse saldo das operações de crédito para as pessoas jurídicas, mas não para as pessoas físicas”, disse. “A economia é muito mais ligada ao consumo das famílias, não é tão aberta assim. Realmente o comportamento do consumo das famílias determina bastante o da economia como um todo.”

Apesar da taxa básica de juros estar em 15% ao ano, o IBGE aponta que o consumo familiar alcançou patamar recorde no trimestre, apoiado no mercado de trabalho e em medidas fiscais. O dado mais recente de emprego mostra taxa de desocupação de 5,8%, a menor da série iniciada em 2012, e rendimento médio de R$ 3.477. Programas de transferência de renda, como o Bolsa Família — com benefício médio de R$ 671,54 para 19,19 milhões de famílias — e a expansão do crédito às pessoas físicas também contribuíram. “Continua o dinamismo no mercado de trabalho, […] e a gente continua com os programas de transferência de renda, é política fiscal ajudando”, afirmou Palis.

No setor externo, o desempenho positivo das exportações no segundo trimestre não incorpora os efeitos das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos, que passaram a vigorar em agosto. A avaliação é que eventuais impactos serão captados a partir do terceiro trimestre. O governo destacou que o comércio com os EUA tem peso menor no total exportado pelo Brasil — cuja principal parceria é com a China — e que o chamado tarifaço atinge 3,3% das vendas externas brasileiras, segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Séries do Icomex/FGV indicam queda da participação americana nas exportações do país de 24,4% em 2001 para 12,2% em 2024.

A leitura do trimestre sugere que a trajetória da atividade seguirá condicionada ao comportamento do consumo das famílias, ao ritmo do mercado de trabalho e à política de juros. Para os próximos meses, a atenção recai sobre possíveis efeitos das tarifas americanas nas exportações e sobre o custo do crédito para empresas, fatores com potencial de afetar investimentos e produção no segundo semestre.

Continue Reading

Notícias

Pequenas lavouras de feijão são maioria no Brasil, mas grandes áreas concentram 75% da produção

Published

on

A maior parte das unidades produtoras de feijão no Brasil cultiva lavouras com menos de cinco hectares, que representam 97% do total, segundo estudo da Embrapa Arroz e Feijão com base no Censo Agropecuário 2017 do IBGE. Embora em maior número, essas áreas respondem por uma parcela menor da produção nacional. São as grandes lavouras, com mais de 50 hectares, que concentram 75% do volume produzido, cerca de 1,2 milhão de toneladas, mesmo representando apenas 0,5% dos estabelecimentos.

O levantamento analisou seis estados que lideram a produção do grão — Paraná, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso e Bahia — e considerou os principais grupos comerciais, como feijão preto e feijão de cor (carioca, roxinho, mulatinho, entre outros). Segundo o socioeconomista da Embrapa, Alcido Wander, a classificação se refere ao tamanho da lavoura e não necessariamente à área total da propriedade. “O tamanho da lavoura de feijão diz respeito especificamente à área de cultivo e não equivale ao tamanho da propriedade rural onde ela está localizada”, afirmou.

A pesquisa identificou também que parte significativa da produção se destina ao autoconsumo. Das cerca de 1,7 milhão de toneladas levantadas, 87% foram comercializadas e 13% permaneceram nas propriedades. Entre lavouras de até cinco hectares, o autoconsumo foi de 59% no feijão de cor e 38% no feijão preto. Wander ressaltou ainda que pode haver duplicidade na contagem de estabelecimentos, já que alguns produtores cultivam mais de um tipo de feijão, o que pode elevar artificialmente o número total de unidades produtoras.

Nos últimos dez anos, a produção de feijão no Brasil oscilou entre 2,5 e 3,4 milhões de toneladas anuais, segundo a Embrapa. O consumo per capita, no entanto, apresentou queda, chegando a 13,2 quilos por habitante ao ano. A partir da safra 2017/2018, o país passou a exportar mais feijão do que importar, consolidando-se como exportador líquido. Em 2023/2024, foram vendidas ao mercado externo cerca de 150 mil toneladas, um aumento de 22% em relação a dez anos atrás.

Projeções do Ministério da Agricultura e Pecuária apontam que, até 2032/2033, a produção deve cair levemente para 2,9 milhões de toneladas, redução de 5% em comparação com a safra 2022/2023. O consumo esperado é de 2,7 milhões de toneladas, enquanto as importações devem ficar em torno de 65 mil toneladas no mesmo período. Para Wander, as estimativas podem mudar conforme variações no consumo interno e nas exportações: “Essas projeções podem se confirmar caso as condições sigam as mesmas, mas se houver mudanças, esses números poderão ser maiores”.

Foto: Sebastião Araújo

Continue Reading

Tendência