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Cultura

Produção realiza entrevista para selecionar elenco do filme acreano ‘A Trégua da Flauta’

Silvio Margarido é produtor, diretor, roteirista, cineasta e editor audiovisual formado em cinema e Mídias Digitais pelo IESB

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Após realizar a pré-seleção de atores e figurantes, a produção do filme de Silvio Margarido, ‘A Trégua da Flauta’, promove nesta terça-feira, 7, a entrevista presencial que vai definir o elenco do curta-metragem.

A entrevista será realizada a partir das 14 horas, no Centro Cultural Neném Sombra, localizado no bairro Quinze, Segundo Distrito de Rio Branco.

Com elenco devidamente selecionado, a produção vai iniciar a fase de preparação do elenco que será de 7 a 17 de maio, no Centro Cultural Neném Sombra, das 14 às 17 horas.

Os atores escolhidos darão vida aos personagens:

Abílio – Homem imigrante, cearense, aproximadamente 50 anos, seringueiro e músico com habilidade em tocar flauta;

Rodrigo – Homem, aparentando ser descendente de indígenas, cerca de 35 anos, fluência em espanhol, soldado boliviano;

Praxedes – Jovem homem, negro, por volta de 18 anos, recém chegado do Pará, Belém;

Angelina Gonçalves – mulher morena, nordestina e sofredora por ter perdido o marido na guerra, com idade entre 30 e 50 anos;

10 figurantes – Soldados brasileiros e bolivianos, com disposição para cenas de ação.

Nova personagem

A novidade para quem vai participar da seleção é o ingresso de uma personagem feminina no curta-metragem, Angelina Gonçalves – única mulher registrada como combatente, ainda que involuntária, na guerra travada pelo exército de seringueiros sob o comando de José Plácido de Castro e que culminou com a anexação do Acre ao território brasileiro.

Silvio Margarido decidiu incorporar a personagem devido à grande procura de atrizes que se inscreveram no casting.

“Por ser um filme de guerra, que relata um episódio da Revolução Acreana, a única mulher que aparece nos relatos é a Angelina. A princípio o casting só foi aberto para os personagens masculinos, que são os três principais e os figurantes, que são os combatentes, os soldados. Mas, durante a abertura de inscrições para o casting, tivemos muitas inscrições de mulheres. Então, resolvi criar mais um personagem para fechar o filme. É um personagem que aparece só no final do filme e é um personagem que vai se chamar Angelina, em homenagem também a essa mulher, que é uma das poucas mulheres que aparece nas narrativas históricas sobre a Revolução Acreana”, explica o cineasta e diretor, Silvio Margarido.

Lista de pré-selecionados

Cildo Ícaro – possibilidade de figurante
Rusia Silva – possibilidade do personagem feminino
Chistian Moraes – possibilidade do personagem Rodrigo
Vidilan Sousa – possibilidade de figurante
Matheus Araújo – possibilidade figurante
Marcos Luanderson – possibilidade do personagem Praxedes
Marcos Douglas – possibilidade de figurante
Julia Beatriz – possibilidade do personagem feminino
Ricardo Silva – possibilidade de figurante
Charles Ferreira – possibilidade de figurante
Dêmio Sangello – possibilidade de figurante
Edilene Gadelha – possibilidade de figurante
Yasmim Marciel – possibilidade do personagem feminino
Vidilan Souza – possibilidade de figurante
Renan Praxedes – possibilidade do personagem Rodrigo
Bruno Moraes – figurante e Loger e responsável pela figuração
Ivanilson Sousa – personagem Praxedes
João Veras – personagem Abílio.
Nazaré Pimentinha – possibilidade do personagem feminino

Sobre o filme

“A Trégua da Flauta” é um curta-metragem de 10 minutos, produzido em Full HD, que mergulha no contexto histórico da Revolução Acreana para explorar temas universais como a busca incessante pela paz e o papel transcendental da música como linguagem universal.

Através de uma narrativa fictícia, inspirada em eventos históricos reais, Silvio prentede provocar reflexões profundas sobre os efeitos devastadores da guerra e a possibilidade de encontrar momentos de trégua e humanidade, mesmo nas circunstâncias mais adversas.

O filme é financiado pela Fundação Garibaldi Brasil (FGB), por meio do Edital de Audiovisual da Lei Paulo Gustavo.

O diretor e roteirista do curta acreano, Silvio Margarido é produtor, diretor, roteirista, cineasta e editor audiovisual formado em cinema e Mídias Digitais pelo IESB em 2014 e com diversos cursos na área do audiovisual e Marketing Digital. Pós graduação em linguagem audiovisual em andamento na Universidade Candido Mendes.

Ficha Técnica
Direção e Roteiro: Silvio Margarido
Direção de Produção: Rose Farias
Assistente de Direção: Ney Ricardo
Diretor de Arte: Darci Seles
Produtor de Arte: Evania Maria
Diretor de Fotografia: Assis Freire
Assistente de Produção: Luck Aragão
Finalização de Cor: Pafy
Trilha Sonora: João Veras
Maquiagem: Alanna Rocha

Cultura

Câmara de Cruzeiro do Sul reconhece música de Alberto Lôro como patrimônio cultural do município

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A Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul aprovou, na terça-feira (14), o Projeto de Lei nº 7/2025, que declara a música Cruzeiro do Sul, do compositor e cantor Alberto Rodrigues de Brito Filho, conhecido como Alberto Lôro, como patrimônio cultural e imaterial do município. A proposta foi apresentada pelo presidente da Casa, vereador Elter Nóbrega, e segue para sanção do Executivo Municipal.

De acordo com o texto aprovado, a canção passa a integrar o acervo de bens imateriais de Cruzeiro do Sul e deverá ser incentivada em eventos cívicos, culturais e educacionais. O projeto assegura que os direitos autorais permanecem com os herdeiros do compositor, sem interferência do poder público municipal.

Durante a votação, Elter Nóbrega afirmou que a iniciativa busca valorizar a história e a memória do povo cruzeirense. “Estamos reconhecendo, valorizando e preservando esse legado. A música Cruzeiro do Sul fortalece o sentimento de pertencimento do nosso povo. É um símbolo da nossa cultura que deve continuar inspirando gerações presentes e futuras”, declarou o parlamentar.

O vereador também lembrou a trajetória de Alberto Lôro, que faleceu em 2019. “Lôro foi um artista que deixou saudade e marcou a história de nossa cidade. Precisamos reconhecer as pessoas que contribuíram para o desenvolvimento de Cruzeiro do Sul, seja na política, na cultura, na educação ou em qualquer outro setor”, completou.

Natural do Acre, Alberto Lôro morreu no dia 16 de novembro de 2019, em Rio Branco, onde tratava um câncer no fígado. Além da canção homenageada, ele é autor de músicas como Vale do Juruá e BR-364, que retratam aspectos culturais e socioambientais da região.

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Assessoria

No mês da criança, Espetáculo “SINIRA E CHUVISCO IN CONCERT” circula por escolas públicas de RIO BRANCO

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O mês de outubro ficará ainda mais colorido e musical com a circulação do espetáculo cênico-musical “Sinira e Chuvisco In Concert”, que levará arte, música e palhaçaria a três escolas da rede pública de ensino de Rio Branco (AC). A ação integra o projeto “Circulação do Espetáculo Cênico/Musical Sinira e Chuvisco In Concert”, financiado pelo Governo Federal/Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) por meio do Edital de Fomento e Incentivo à Cultura – Arte e Patrimônio nº 06/2024, do Governo do Estado do Acre/ Fundação de Cultura Elias Mansour.

Com foco no público infantil e infantojuvenil, o espetáculo une teatro, música e palhaçaria para explorar a diversidade musical brasileira, valorizando ritmos de diferentes regiões do país e promovendo o respeito e a inclusão por meio da arte. A dramaturgia, escrita por Carol Di Deus, e a atuação das artistas Carol Di Deus e Sandra Buh dão vida aos palhaços Sinira e Chuvisco, que embarcam em uma divertida jornada para salvar o circo da falência — e, no caminho, descobrem sons, danças e histórias do Brasil.

Entre as músicas que compõem o repertório estão clássicos como “Carimbó do Macaco” (Pinduca), “Lambada do Amapá” (Jorge Cardoso), “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), “Feirinha da Pavuna” (Jovelina Pérola Negra) e “O Circo” (Sidney Miller), além de paródias e composições que misturam humor e cultura popular.

A circulação acontecerá nas seguintes escolas:
📍 13/10 – Escola Roberto Sanches Mubarak
📍 15/10 – Escola Maria Angélica de Castro
📍 17/10 – Escola Madre Hildebranda da Prá

Todas as apresentações contarão com interpretação em Libras, garantindo acessibilidade e inclusão ao público escolar.

Além do espetáculo, serão realizadas rodas de conversa com os alunos e professores após cada sessão, onde a equipe artística compartilhará detalhes sobre o processo criativo, figurino, cenário e escolha dos ritmos brasileiros. A proposta é ampliar a compreensão do público sobre o fazer teatral e musical, despertando o interesse das crianças pelas artes e pela cultura brasileira.

“Investir na formação cultural das crianças é investir no futuro. Nosso desejo é que esse encontro com a arte desperte nelas a curiosidade e o respeito pela diversidade cultural do Brasil”, destaca Carol Di Deus, idealizadora e dramaturga do espetáculo.

A ação é uma produção da Acreativa Produções.

FICHA TÉCNICA

Atrizes | Cantoras: Carol Di Deus e Sandra Buh
Concepção do Projeto e Dramaturgia Cênico-Musical: Carol Di Deus
Colaborações Textuais e Cênicas: Sandra Buh e Narjara Saab
Direção, Figurino e Cenário: Carol Di Deus e Sandra Buh
Sonoplasta: Narjara Saab
Apoio Técnico: Ivan de Castela
Voz em Off – Bisu Abelardo: Lenine Alencar
Direção Musical: James Fernandes
Músicos Trilha Sonora: James Fernandes (violão), João Gabriel Brito (percussão e bateria), Nilton Castro (acordeon)
Gravação e Mixagem da trilha sonora: RB Studio

SERVIÇO
Espetáculo: Sinira e Chuvisco In Concert
Quando: 13, 15 e 17 de outubro de 2025
Onde: Escolas da rede pública de Rio Branco/AC
Acesso: Gratuito
Financiamento: Governo Federal/Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) por meio do Edital de Fomento e Incentivo à Cultura – Arte e Patrimônio nº 06/2024, do Governo do Estado do Acre/ Fundação de Cultura Elias Mansour
Produção: Acreativa Produções

📸 @circojiquitaia | @acreativaproducoes | @caroldideus | @sandrabuh

Crédito das fotos: Narjara Saab/Sol e Lua Fotografia

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Cultura

Geoglifos da Amazônia ganham exposição permanente no Museu da Amazônia em Manaus

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A exposição “Expedição – Desvelando o Passado Profundo” foi inaugurada nesta sexta-feira (10) no Museu da Amazônia (Musa), em Manaus, e reúne fotografias aéreas de geoglifos escavados há mais de dois mil anos por povos originários. As imagens, registradas por Diogo Gurgel, Hudson Ferreira e Valter Calheiros, mostram as grandes figuras geométricas presentes no Acre, no sul do Amazonas e em Rondônia, revelando estruturas que continuam despertando o interesse da arqueologia.

Os registros foram feitos em diferentes períodos da Amazônia Ocidental e compõem um acervo permanente no Jardim Botânico de Manaus. A mostra é coordenada pelo paleontólogo e professor aposentado da Universidade Federal do Acre (Ufac), Alceu Ranzi, que há quase cinco décadas se dedica ao estudo dos geoglifos desde que integrou uma expedição liderada pelo arqueólogo Ondemar Dias. Ranzi também é fundador do Instituto Geoglifos da Amazônia, entidade que atua na divulgação e defesa dos sítios arqueológicos. “Os construtores de geoglifos detinham o saber sobre a paisagem e conheciam a geomorfologia para escolher locais elevados e planos, com nascentes de água potável”, explicou o pesquisador.

Estima-se que existam mais de mil sítios arqueológicos identificados nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso. As estruturas, em sua maioria geométricas, permanecem próximas a cursos d’água e variam em tamanho e forma. Ranzi afirma que as pesquisas ainda buscam compreender a extensão e a função dos geoglifos. “Apesar do já longo tempo que se tem conhecimento deles, temos mais perguntas do que respostas”, disse.

Para Hudson Ferreira, do Instituto Geoglifos da Amazônia, as imagens revelam a complexidade do passado e contribuem para o entendimento da ocupação humana na floresta. “Os geoglifos desafiam mitos sobre o vazio verde e inspiram novas práticas no presente. São fontes de pesquisa científica, recursos para a educação e pilares para o turismo sustentável”, afirmou. Já Valter Calheiros, que realizou registros em maio deste ano, destacou a experiência de fotografar as estruturas a partir de um pequeno avião. “A cada amanhecer na floresta, sentia a responsabilidade de fazer registros que nos levem a agir e despertar para a proteção da natureza amazônica”, contou.

Os estudos apontam que os povos do sul do Amazonas iniciaram a construção dos geoglifos ao menos mil anos antes de Cristo e que essa civilização perdurou por cerca de dois mil anos. A floresta, segundo Ranzi, regenerou-se após o fim das construções, cobrindo por séculos os desenhos sob a vegetação. O pesquisador alerta, entretanto, para os riscos impostos pelo avanço do desmatamento e de grandes empreendimentos agrícolas na região de Lábrea e Boca do Acre. “Os geoglifos conhecidos estão em terras particulares. É urgente um trabalho de conscientização sobre a importância desses sítios como patrimônio do Amazonas e do Brasil”, disse.

Ranzi observa que foi justamente o desmatamento que possibilitou a redescoberta das estruturas, ao remover a cobertura florestal que as ocultava. Para ele, o desafio atual é garantir políticas públicas de proteção e incentivo à pesquisa. “Sem essas medidas, muitos geoglifos correm o risco de desaparecer antes mesmo de serem estudados”, concluiu.

Foto: Diego Gurgel

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