No primeiro dia do recesso forense, a presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari, celebrou junto aos parceiros, a instalação de mais dois Pontos de Inclusão Digital da Justiça (PIDJus). Dessa vez, na Escolas Estadual Professora Clícia Gadelha, no bairro São Francisco, e na Escola Estadual Heloísa Mourão Marques, no bairro Aeroporto Velho.
Agora são quatro PIDJus somente em Rio Branco, mas a proposta é alcançar outras cidades acreanas nessa iniciativa que tem como missão, acima de tudo, promover a inclusão digital, por meio do acesso a diversos serviços de diferentes órgãos, funcionando como um ponto de acolhimento para que o cidadão não precise se deslocar para áreas distantes de onde mora.
O objetivo principal é maximizar o acesso à Justiça, especialmente onde não existe nenhuma unidade física do Poder Judiciário, o que muitas vezes impede o acesso à justiça de pessoas que precisam se deslocar por grandes distâncias para obter o serviço público de justiça.
E integram essa iniciativa, junto TJAC, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE-AC), Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Regional (TRT14), Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), Justiça Federal, com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE), OCA e Instituto de Desenvolvimento da Educação Profissional Dom Moacyr Grechi (Ipetec).
A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, agradeceu aos parceiros, em especial as escolas que abraçaram a iniciativa. Segundo ela, o objetivo principal é reduzir as barreiras geográficas que por vezes limitam o acesso à justiça. “Reconhecemos que o acesso à justiça é um direito fundamental de todo cidadão, e é nossa responsabilidade assegurar que esse direito seja efetivamente exercido, independentemente de onde alguém esteja localizado”, ressaltou.
“Juntos, transformamos realidades e construímos um futuro mais justo isso é o PIDJus”
Ela também comentou que o PIDJus “é um farol de esperança e oportunidade, capacitando nossos cidadãos com conhecimento e acesso aos seus direitos. Juntos, estamos transformando realidades e construindo um futuro mais justo para nossa amada comunidade”, frisou.
Participaram da entrega das novas instalações, a procuradora de Justiça do MPAC, Rita de Cássia, e o secretário adjunto de Estado de Educação, Tião Flores, bem como os diretores do TJAC, Evandro Luzia e Solange Chalub.
Os monitores do PIDJus que ajudarão as pessoas na busca pelos serviços, são jovens selecionados da própria comunidade onde eles estão instalados, que passam por todo um treinamento com as instituições inseridas na iniciativa. Para eles, a oportunidade é também de inserção no mercado de trabalho e de contribuir com o lugar que vivem.
“Eu me sinto muito bem em participar desse projeto. É uma realização minha poder ajudar as pessoas aqui. Ver um projeto como esse e poder participar, ajudando as pessoas aqui na minha comunidade é muito bom”, disse Natan Abreu.
“Eu me sinto muito feliz com essa oportunidade. Na verdade, eu acho que isso serve para nossa formação, tanto profissional, como também como humanos, porque é um trabalho que a gente vai lidar com várias pessoas, com diferentes personalidades, e a gente tem que ter essa desenvoltura para saber ajudar as pessoas da melhor forma possível”, comentou Lívia Caroliny.
A coordenadora de ensino da escola, Viviane Câmara também falou sobre a iniciativa. “Eu acho esse um trabalho de suma importância. Muitas vezes esse atendimento não chega Às comunidades mais carentes, e temos aqui na baixada muitas pessoas que precisam e em alguns momentos a burocracia a impedem de acessar. Então vê um projeto como esse aqui na área, tendo esse ponto aqui na escola, a Justiça estará mais perto e ajudará muita as pessoas. Esse projeto é primordial, e o Judiciário está de parabéns por ter esse olhar para as pessoas mais carentes, que realmente necessitam. Vai ajudar muitas pessoas”, finalizou.
Texto: Andréa Zílio / Fotos: William Azevedo e Ascom MPAC | Comunicação TJAC
Estão abertas as inscrições para a oficina “Distribuição Independente: como fazer curtas-metragens circularem por festivais de cinema”, com o realizador audiovisual Juraci Júnior. A oficina será realizada de modo virtual, nos dias 20 e 21 de novembro, das 19h30 às 21h30, gratuitamente.
A iniciativa faz parte de uma série de ações de democratização da cultura promovidas pela agente territorial Rafaela Correia, que integra o Programa Comitê de Cultura do Ministério da Cultura (MINC).
Nesta edição, o Circuito Cultural terá como foco o setor audiovisual. A programação está dividida em três atividades: o Cine Debate, que apresentou curtas-metragens produzidos na cidade por meio da Lei Paulo Gustavo no dia 14 de novembro, além de duas oficinas on-line, sendo uma de Distribuição Independente e outra de Elaboração de Projetos Culturais.
A oficina de distribuição é voltada para produtores audiovisuais contemplados nos últimos editais de fomento, como a Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc, tanto em âmbito municipal quanto estadual. O objetivo é auxiliar um grupo de cineastas locais na busca por estratégias eficazes para a distribuição de seus trabalhos.
Sobre o facilitador
Juraci Júnior atua como diretor audiovisual em obras de ficção, documentários e videoclipes. Participa ativamente de festivais de cinema pelo Brasil e partes do mundo, além de mesas, colóquios e debates sobre a produção audiovisual contemporânea brasileira. Distribui seus filmes de maneira independente há 8 anos, tendo conquistado espaço em importantes festivais de cinema no Brasil e exterior, além de licenciar obras para plataformas de conteúdo brasileiro. É um dos selecionados do 6º Vitrine Lab, curso livre sobre distribuição cinematográfica oferecido pela Vitrine Filmes, uma das mais importantes distribuidoras independentes do país.
O curta-metragem Catador de Sons e o clipe musical Barranco foram exibidos pela primeira vez na noite da última quinta-feira (13), no espaço Tapiri Cinema da Floresta em Porto Velho. Com plateia lotada, as obras emocionaram o público e Bira Lourenço, artista e pesquisador de sons, tema central do documentário.
“É ver além. Com o clipe Barranco eu percebi coisas que não estavam tão evidentes para mim, na minha música. Já no filme Catador o que mais me impressiona é a sensibilidade de como o material captado. Eu me vi de corpo e alma entregue à minha arte. Eu sou esse catador”, comenta Bira durante bate-papo com a plateia.
Para Jussara Assmann, coordenadora geral da produção das duas obras, o audiovisual foi um grande desafio. “Coordenar dois projetos audiovisuais foi um desafio e aprendizado, onde as linguagens de arte se entrelaçam e se completam com o talento, profissionalismo e sensibilidade das pessoas envolvidas”, afirma.
O filme se propõe a discutir o cotidiano amazônico, por meio da observação constante, em pesquisas dos artistas Bira e Jussara Assmann, que destacam a capacidade polifônica de Porto Velho e seu entorno. Já o clipe musical Barranco propõe ao público uma viagem sensorial pelas beiras de rios amazônicos. A música executada por Bira Lourenço e Catatau Batera faz parte do álbum Sons de Beira. Kaline Leigue, artista rondoniense, interpreta a música em uma performance por entre o barro, o rio Madeira e o amanhecer em Porto Velho.
Catador de Sons com direção e roteiro de Juraci Júnior, produção executiva de Val Barbosa, direção de fotografia de Avener Prado, som direto de Hugo Borges e coordenação geral de Jussara Assmann. O clipe musical Barranco tem direção e roteiro de Juraci Júnior, produção executiva de Jussara Assmann, direção de fotografia de Jordan Cruz e música de Bira Lourenço e Catatau Batera.
O documentário Catador de Sons e o clipe Barranco foram realizados graças a aprovação no Edital 01/2024 – SEJUCEL – Audiovisual – bolsas para Artes em Vídeo, com recursos da Lei Paulo Gustavo.
CNC inspira gestão humanizada através do Programa de Engajamento VEM
Presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC destaca iniciativa que realiza uma gestão humanizada e culturalmente transformadora através do Programa de Engajamento VEM
Com foco em fortalecer vínculos e promover o sentimento de pertencimento entre seus colaboradores, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) tem se destacado nacionalmente por sua atuação voltada à valorização das pessoas. Um dos principais pilares dessa conquista é o Programa de Engajamento VEM – Viva Esses Momentos, desenvolvido pela Gerência Executiva de Recursos Humanos, que reúne um conjunto de ações voltadas ao reconhecimento profissional, à integração familiar e à promoção da qualidade de vida.
O resultado desse trabalho é expressivo: a CNC registrou um aumento de 7% em seu índice de favorabilidade interna, que passou de 86 para 92 nos últimos dois anos. Essa evolução é reflexo direto de uma cultura organizacional que compreende a importância do bem-estar coletivo para o desempenho institucional.
Dividido em nove eixos – Vem Falar, Vem Escutar, Vem Contratar, Vem Inspirar, Vem Desenvolver, Vem Compartilhar, Vem Cuidar, Vem Agradecer e Vem Comemorar – o programa busca fortalecer a relação entre a instituição e seus colaboradores, estimulando o diálogo, o reconhecimento e a convivência em harmonia.
Entre as atividades que mais se destacam, o Dia da Família vem sendo celebrado como uma oportunidade de aproximar colaboradores e seus familiares em experiências únicas, realizadas em locais simbólicos como o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, e o Jardim Botânico de Brasília. Esses encontros representam mais do que momentos de lazer: expressam a essência de uma gestão que enxerga o ser humano como protagonista do sucesso institucional.
O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac Acre e vice-presidente da CNC, Leandro Domingos, destacou a relevância da iniciativa e o impacto positivo que ela gera em todo o Sistema Comércio.
“O que a CNC tem construído por meio do Programa VEM é, notadamente, um exemplo de como a valorização do ser humano pode transformar o ambiente de trabalho em um espaço de propósito e realização. Quando a instituição reconhece e celebra o papel de cada colaborador, ela fortalece seus resultados e cria uma cultura sustentável, baseada em confiança, pertencimento e cooperação. Esse é o caminho que inspira todo o Sistema Comércio no Brasil”, afirmou.
O reconhecimento das boas práticas adotadas pela CNC também vem de fora. Em 2025, a Confederação foi eleita a melhor organização do Brasil na categoria Setor de Serviços Diversos, no prêmio Lugares Mais Incríveis para Trabalhar, promovido pelo Estadão em parceria com a FIA Business School (USP). No cenário internacional, a entidade recebeu a medalha de ouro Brandon Hall, uma das mais respeitadas premiações de Recursos Humanos do mundo.
Com 309 colaboradores, a CNC comprova que investir em pessoas é investir em resultados duradouros. O Programa VEM confirma esse compromisso ao transformar o ambiente de trabalho em um espaço de convivência saudável, de aprendizado mútuo e, principalmente, de felicidade compartilhada — valores que refletem a essência do Sistema Comércio em todo o país.