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Saúde

Acre recebe cinco unidades odontológicas móveis para ampliar atendimento em áreas remotas

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O governo federal entregou nesta quinta-feira (21) cinco Unidades Odontológicas Móveis (UOM) ao estado do Acre, resultado de um investimento de R$ 1,9 milhão dentro do Novo PAC Saúde. A iniciativa integra o programa Brasil Sorridente e tem como objetivo ampliar o acesso à saúde bucal em regiões de difícil acesso, como áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, assentamentos e populações em situação de vulnerabilidade.

As unidades fazem parte de um lote de 400 veículos distribuídos em todo o país, com investimento de R$ 152 milhões. No Norte, foram destinadas 95 UOMs aos sete estados, e no Acre os municípios contemplados foram Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Sena Madureira e Tarauacá. Cada unidade tem capacidade para atender cerca de 3,5 mil pessoas e funciona como extensão das Unidades Básicas de Saúde, equipada com cadeira odontológica, aparelho de raio-x, gerador de energia, ar-condicionado e outros equipamentos necessários para consultas, cirurgias orais, próteses dentárias e tratamentos especializados.

Durante a cerimônia de entrega, realizada em Sorocaba (SP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacaram o alcance nacional da medida. “As unidades móveis do Brasil Sorridente não estão chegando só a Sorocaba. Elas estão chegando a todas as regiões do Brasil, principalmente onde o povo mais precisa, porque o SUS tem esse compromisso: o de estar ao lado dos brasileiros e brasileiras em cada canto do país”, afirmou Padilha.

O Ministério da Saúde informou que os critérios de seleção dos municípios consideraram a vulnerabilidade socioeconômica, a extensão territorial e a proporcionalidade regional, de forma a evitar a concentração de recursos. Além das entregas já realizadas, outras 400 unidades devem ser incorporadas até 2026, totalizando 800 em todo o Brasil.

Segundo dados da pasta, o investimento em saúde bucal no Sistema Único de Saúde triplicou entre 2022 e 2024, passando de R$ 1,5 bilhão para R$ 4,3 bilhões. Esse montante tem sido destinado à ampliação da cobertura, à qualificação dos serviços e ao fortalecimento do Brasil Sorridente. Atualmente, o país conta com mais de 34 mil equipes de saúde bucal credenciadas, que poderão utilizar as novas unidades móveis.

Com o reforço, a expectativa é que comunidades acreanas em áreas isoladas recebam atendimento contínuo e especializado, fortalecendo a presença do SUS nos territórios mais distantes e contribuindo para reduzir desigualdades no acesso à saúde bucal.

Notícias

Acre aplica mais de 33 mil doses contra sarampo em três meses e reforça esquema vacinal

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O Acre alcançou a marca de 33.383 doses aplicadas da vacina contra o sarampo desde o início da campanha de intensificação em junho, após o alerta de aumento de casos na Bolívia, país vizinho. Segundo o Programa Nacional de Imunizações no estado, a cobertura vacinal já atingiu cerca de 80% do público-alvo, o que tem sido considerado essencial para evitar a reintrodução da doença, ausente no Acre desde o ano 2000.

A capital Rio Branco concentra o maior número de vacinados, com 9.146 doses aplicadas, seguida por Cruzeiro do Sul (3.956), Brasiléia (1.967), Epitaciolândia (1.788) e Mâncio Lima (1.762). A coordenadora do PNI no Acre, Renata Quiles, destacou que a vacina está disponível no calendário infantil desde a década de 1970 e garante 98% de proteção. “É uma vacina com alta taxa de imunidade. Está prevista para crianças aos 12 e 15 meses, mas adultos até os 59 anos que não tenham tomado também devem se imunizar”, explicou.

A Prefeitura de Rio Branco, que já vacinou mais de 1.800 pessoas desde o início da mobilização municipal, tem reforçado a busca ativa e a necessidade do esquema completo. De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica do município, Socorro Martins, apenas uma dose não garante imunidade plena. “Crianças a partir dos seis meses já podem receber a dose zero, liberada pelo Ministério da Saúde, e adultos até 30 anos precisam completar duas doses”, disse. O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, afirmou que a resposta articulada com o governo estadual e o Ministério da Saúde foi imediata. “Mais de 1.800 pessoas já foram vacinadas e hoje não temos nenhum caso suspeito em investigação. Isso mostra que a união entre gestão, profissionais de saúde e população tem sido fundamental”, declarou.

O imunizante, que também protege contra caxumba e rubéola, segue disponível em todas as unidades de saúde da capital e do interior. Crianças de seis meses a um ano devem receber a dose zero; aos 12 meses, a primeira dose; e aos 15 meses, a segunda. Para adultos de 18 a 29 anos são necessárias duas doses comprovadas, e entre 30 e 59 anos uma dose é suficiente. Autoridades reforçam que a vacinação é a única forma eficaz de manter a população protegida, especialmente em um momento de circulação do vírus na América do Sul.

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Política

Ministério da Saúde envia especialistas para reforçar atendimento no Acre a partir de setembro

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O Ministério da Saúde selecionou cinco médicos especialistas para atuar no Acre a partir de setembro pelo programa Agora Tem Especialistas, iniciativa inédita que leva profissionais já especializados para o Sistema Único de Saúde (SUS) em regiões onde há escassez desses atendimentos. No total, 501 médicos foram escolhidos em todo o país, distribuídos em 212 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, com 66 destinados à região Norte. Além do Acre, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima, Tocantins e Amapá também serão contemplados, com destaque para o Pará, que receberá 27 médicos.

As áreas contempladas incluem cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia, especialidades que costumam obrigar pacientes a percorrer longas distâncias até os grandes centros urbanos. O Ministério da Saúde destacou que 67% dos selecionados vão reforçar o atendimento em municípios do interior e que 25,7% atuarão em locais classificados como de alta ou muito alta vulnerabilidade social. “Precisamos de iniciativas ousadas como o Mais Médicos Especialistas, que vai garantir, pela primeira vez, a atuação de profissionais especialistas no SUS e reduzir o tempo de espera da população por atendimento”, afirmou o ministro Alexandre Padilha ao anunciar os resultados.

Os médicos selecionados têm, em média, 12 anos de experiência e passarão a atender em hospitais, policlínicas, centros de apoio diagnóstico e outras unidades da rede pública. Pela primeira vez, profissionais que atuavam exclusivamente em hospitais privados vão integrar o SUS: 26% dos aprovados trabalharam apenas na rede particular até agora. Eles irão realizar consultas, exames especializados e procedimentos de alta complexidade, como cirurgias e tratamentos de câncer.

Para reduzir desigualdades regionais, o Ministério da Saúde considerou na distribuição fatores como a média nacional de especialistas — atualmente de 184 por 100 mil habitantes — e a capacidade instalada de atendimento em cada estado. Os médicos receberão uma bolsa-formação de até R$ 20 mil, definida de acordo com a vulnerabilidade social e sanitária da região em que atuarão, e participarão de cursos práticos no SUS sob mentoria de profissionais da Rede Ebserh e do Proadi-SUS.

Com a chegada desses profissionais, a expectativa é ampliar o acesso à saúde especializada no Acre, reduzir deslocamentos para tratamento em outros estados e fortalecer a rede pública local, que historicamente enfrenta carência de especialistas.

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Notícias

Rio Branco amplia acesso a vasectomia e laqueadura pelo SUS

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, anunciou a ampliação do acesso às cirurgias de vasectomia e laqueadura pelo Sistema Único de Saúde (SUS), dentro da política nacional de planejamento familiar. O objetivo é assegurar direitos reprodutivos e oferecer alternativas gratuitas à população que busca controle da natalidade.

Segundo a enfermeira Cristiane Freitas, da Unidade de Referência em Atenção Primária (URAP) Augusto Hidalgo de Lima, o processo começa quando o usuário procura a unidade de saúde. “O primeiro momento é a ação educativa, quando são apresentados todos os métodos contraceptivos. Caso a pessoa escolha a laqueadura ou a vasectomia, iniciamos a etapa de regulação, com orientação sobre o procedimento, seus prós e contras, antes da formalização do pedido”, explicou.

Após a consulta inicial, o paciente deve retornar em até 60 dias para confirmar a decisão. Só então é encaminhado para a fila de espera do procedimento, realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O médico André Chaves, especialista em Medicina da Família e Comunidade, destacou a importância dessa etapa. “Após o primeiro atendimento, aguardamos os 60 dias para confirmar a decisão. Se a pessoa reafirmar o interesse, solicitamos exames e encaminhamos a documentação para regulação. O próximo passo é o agendamento da cirurgia”, disse.

As novas regras nacionais para esterilização voluntária também estão em vigor. A idade mínima para realizar a cirurgia foi reduzida de 25 para 21 anos, desde que a pessoa tenha capacidade civil plena. Além disso, deixou de ser necessária a autorização do cônjuge, que era exigida anteriormente. Os procedimentos duram entre 15 e 20 minutos, não requerem internação e exigem o uso de outro método contraceptivo por pelo menos 90 dias, período necessário para assegurar a eficácia.

A medida representa um avanço no acesso ao planejamento familiar. A autônoma Jaqueline de Souza, de 30 anos, moradora do bairro Vila Ivonete, iniciou o processo para realizar a laqueadura. “Eu já tenho quatro filhos e minha última gestação foi complicada, porque meu bebê nasceu com problemas de saúde. A enfermeira que me acompanhava no posto me orientou sobre o procedimento e decidi entrar com o processo. Acho válido, porque nem todo mundo pode pagar por uma cirurgia particular”, relatou.

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