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MEIO AMBIENTE

Alerta Meteorológico: Brasil se Prepara para Onda de Calor Extrema

Massa de ar quente traz temperaturas de até 45°C e demanda ação imediata das autoridades e precaução da população

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Uma massa de ar extremamente quente está prestes a se estabelecer sobre o Brasil nos próximos dias, trazendo temperaturas excepcionalmente elevadas. Embora o calor já seja uma característica comum nas regiões Centro-Oeste e Sudeste neste período do ano, a segunda metade da semana promete um reforço ainda maior dessa condição, com temperaturas que podem atingir níveis atipicamente altos. É importante destacar que, embora o calor intenso não seja incomum nessas áreas durante o mês de setembro, a gravidade do calor esperado torna essa situação preocupante e digna de atenção por parte das autoridades.

Essa situação meteorológica representa um risco à saúde e à segurança da população, e medidas de precaução são altamente recomendadas.

Uma onda de calor intensa deve chegar com temperaturas máximas previstas entre 40°C e 45°C. Este fenômeno afetará todas as regiões do país, estabelecendo um novo recorde histórico de calor e apresentando riscos à saúde pública.

É fundamental também estar atento aos sinais de exaustão ou insolação, como tonturas, náuseas, dores de cabeça intensas e falta de ar. Em caso de apresentação desses sintomas, é recomendável procurar imediatamente um local com sombra e fresco e buscar assistência médica.

Fonte: MetSul meteorologia
https://metsul.com/brasil-tera-onda-de-calor-excepcional-com-40oc-a-45oc-e-risco-a-vida/

MEIO AMBIENTE

Dia Mundial da Água: estudo revela como as mudanças climáticas estão afetando os rios do Acre

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Neste Dia Mundial da Água, o Epop convida a refletir sobre uma pergunta urgente: o que está acontecendo com os nossos rios?

Para ajudar a responder, trazemos um estudo produzido por pesquisadoras e pesquisadores da Universidade Federal do Acre (UFAC), que analisou os impactos das mudanças climáticas no estado entre os anos de 2023 e 2024. O levantamento mostra que as transformações no clima estão afetando diretamente a vida da população e o equilíbrio dos nossos rios, que são fonte de água, alimento, transporte e cultura.

De acordo com o estudo, o Acre viveu uma sequência de eventos extremos nos últimos dois anos: inundações, estiagens severas, ondas de calor, vendavais e incêndios. Esses fenômenos não são novos, mas estão se tornando mais intensos e frequentes. E isso tem relação direta com o aquecimento global e o uso desordenado dos recursos naturais.

Os rios são os primeiros a dar sinais dessas mudanças. Quando há excesso de chuvas, como aconteceu em Rio Branco, Tarauacá e Brasiléia, os rios transbordam, invadem casas, destroem plantações e espalham doenças. Quando a chuva falta, como em várias regiões da zona rural, a água desaparece, o gado morre de sede, o peixe some e a produção de alimentos é interrompida.

Entre 2023 e 2024, o governo do estado e as prefeituras emitiram 25 decretos de emergência ou calamidade pública por causa desses eventos climáticos. A maioria está ligada a enchentes e secas. O município de Rio Branco foi o mais afetado. Mas a realidade atingiu todas as regiões do Acre, principalmente as que dependem diretamente dos rios para sobreviver.

Além dos impactos materiais, a saúde das pessoas também foi afetada. Com os rios contaminados ou com volume alterado, aumentaram os casos de doenças como diarreias, hepatites, leptospirose e síndromes respiratórias. As ondas de calor também trouxeram riscos, principalmente para crianças e idosos.

O estudo destaca a importância de reconhecer a relação entre as mudanças no clima e a vida dos rios. A floresta amazônica, que ajuda a manter o ciclo da água e o equilíbrio das chuvas, também está sob pressão. A preservação da floresta e o cuidado com os rios precisam ser parte do nosso cotidiano e das políticas públicas.

Neste Dia Mundial da Água, o Epop reforça a importância de falar sobre o tema com seriedade. Entender os efeitos das mudanças climáticas é um passo importante para proteger a água que corre nos nossos rios e, com ela, a vida que depende deles.

O estudo completo está disponível para leitura no site da UFAC e na plataforma ResearchGate:
🔗 Leia o estudo completo

Foto: Sérgio Vale

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MEIO AMBIENTE

Liderança indígena denuncia morte de sucuri na Reserva Extrativista Alto Juruá

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O líder indígena Haru Kuntanawa denunciou a morte de uma sucuri no rio Tejo, em Marechal Thaumaturgo, na Reserva Extrativista Alto Juruá, no Acre. Segundo ele, o animal era uma das últimas serpentes da região e sua ausência pode impactar o equilíbrio ambiental.

“Simplesmente mais uma das últimas anacondas guardiãs das águas do rio Tejo foi morta, não sabemos por quem”, afirmou. Haru destacou que a presença da espécie é fundamental para a manutenção dos rios. “Precisamos fazer um trabalho de consciência, pois, se continuarem matando as anacondas, nossos rios irão secar muito mais rápido”, alertou.

Ele reconhece que há temor em relação ao tamanho da cobra, mas ressalta que ataques a humanos são raros. “Sei que as pessoas temem elas por serem gigantes, mas não é comum ataque de anaconda a humanos”, explicou.

Para Haru, a preservação da sucuri está diretamente ligada à conservação dos rios e da biodiversidade local. “Devemos tomar cuidado e saber que é um ser vivo que a natureza precisa deles e nós também para os rios continuarem existindo”, concluiu.

A denúncia foi publicada nas redes sociais da liderança indígena, nesta quarta-feira, 19.

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MEIO AMBIENTE

Quando o Rio Acre transborda: as maiores enchentes da história de Rio Branco

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O Rio Acre é parte da vida de quem mora em Rio Branco. Ele corta a cidade, faz parte da paisagem e da cultura local, mas também já trouxe momentos de muita dificuldade para a população. As enchentes fazem parte da história da capital acreana, deixando milhares de famílias desabrigadas, causando prejuízos e transformando a rotina de quem vive às margens do rio.

2015: a maior enchente de todas

A maior cheia da história aconteceu em 2015, quando o Rio Acre atingiu impressionantes 18,40 metros no dia 4 de março. Foi um momento de desespero para muitas famílias. Mais de 100 mil pessoas foram afetadas, muitas precisaram sair de casa às pressas, carregando o que conseguiam. Ruas inteiras ficaram debaixo d’água, comércios fecharam e serviços essenciais foram comprometidos. Quem viveu aquele período lembra da angústia de ver a cidade tomada pelas águas.

2024 e 2023: a ameaça continua

Quase uma década depois, o problema voltou com força. Em 2024, o rio subiu para 17,89 metros, no dia 6 de março, causando alagamentos em vários bairros. Mais uma vez, famílias perderam tudo e precisaram ser resgatadas de barco.

Já em 2023, a cheia também foi severa. No dia 3 de abril, o nível do rio chegou a 17,72 metros, atingindo 13 mil pessoas em todo o estado.

Outras grandes cheias

Em 1997, o Rio Acre atingiu 17,66 metros, afetando mais de 22 mil pessoas. Em 2012, o nível chegou a 17,60 metros, e cidades como Brasiléia ficaram praticamente submersas, com 90% da área urbana debaixo d’água.

Em 1988, o rio marcou 17,11 metros, deixando 18 mil pessoas desabrigadas e provocando grandes prejuízos na capital.

O impacto na vida das pessoas

As enchentes deixam marcas profundas. Além da perda de bens materiais, muitas famílias precisam recomeçar do zero, enfrentando doenças causadas pela água contaminada, dificuldades financeiras e a incerteza de quando poderão voltar para casa.

Os desastres se repetem ao longo dos anos, mas a população continua se reinventando e lutando para se proteger. Muitas iniciativas de solidariedade surgem nesses momentos, com vizinhos ajudando uns aos outros, abrigos sendo organizados e campanhas arrecadando doações para quem perdeu tudo.,

Foto: Sérgio Vale

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