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MEIO AMBIENTE

Marina Silva fala sobre parceria Brasil-Emirados-Azerbaijão

Parceria Brasil-Emirados-Azerbaijão combate aquecimento global, priorizando transição energética e redução de combustíveis fósseis

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O Brasil estabeleceu uma parceria estratégica com os Emirados Árabes Unidos e o Azerbaijão, focada em implementar ações efetivas contra o aquecimento global. Esta colaboração, oficializada sob a égide da presidência da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-28) e suas duas futuras edições, recebeu o nome de troika, simbolizando o trio de países envolvidos.

Em uma mensagem enviada para a cerimônia que marcou o início desta aliança inovadora, Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, destacou a crucialidade da transição energética delineada pelo Balanço Global do Acordo de Paris. Ela enfatizou a urgência em prevenir que o aquecimento global ultrapasse a marca crítica de 1,5 grau Celsius.

“A partir de nossos esforços conjuntos iniciados em Dubai, estamos comprometidos em redirecionar nossos investimentos e políticas públicas para a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis em nossa matriz energética dentro desta década. Além disso, nos propusemos a triplicar nossa capacidade de energia renovável até 2030”, afirmou Silva. Para ela, a falha em alcançar esses objetivos acarretaria um risco significativo de impactos irreversíveis das atividades humanas no sistema climático. “E nós”, acrescentou, “seremos julgados pela celeridade com que traduzirmos em ações concretas as decisões da COP 28.”

Nos últimos anos, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU tem alertado que as ações e planos até então propostos pelas nações não são suficientes para combater os efeitos adversos da emissão de gases do efeito estufa. Em resposta, a ONU tem apelado por medidas mais ambiciosas, que foram tema de discussão entre os 198 países signatários durante a COP 28, realizada em Dubai.

MEIO AMBIENTE

Ministério do Meio Ambiente amplia Bolsa Verde para beneficiar mais famílias no Acre

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O Ministério do Meio Ambiente anunciou a ampliação do Programa Bolsa Verde, que oferece um benefício de R$ 600 trimestrais a famílias que utilizam de maneira sustentável os recursos naturais em áreas protegidas. O anúncio foi feito pela ministra Marina Silva no dia 18 de outubro, durante evento em Brasília.

A ampliação do programa inclui 71 novas áreas nos estados do Acre, Pará, Amazonas, Amapá, Maranhão e Rondônia, beneficiando famílias que vivem em territórios considerados prioritários para a conservação ambiental. Com essa inclusão, o número de famílias atendidas pelo Bolsa Verde deverá aumentar de 42 mil para 50 mil em todo o país.

Criado para incentivar a preservação ambiental, o Bolsa Verde havia sido interrompido em gestões anteriores, mas foi retomado em 2023 com o objetivo de apoiar a manutenção das áreas de conservação e garantir uma renda mínima para as populações que vivem nessas regiões.

Além da ampliação do programa, o Ministério do Meio Ambiente lançou um edital de R$ 60 milhões para a contratação de entidades que oferecerão assistência técnica e extensão rural a 15 mil famílias participantes do Bolsa Verde na Amazônia e em áreas costeiras. O prazo para inscrição das entidades interessadas vai até 20 de novembro.

As ações do Bolsa Verde fazem parte de uma estratégia maior do governo federal para conciliar preservação ambiental e desenvolvimento social, buscando fortalecer a gestão sustentável dos recursos naturais e melhorar as condições de vida das famílias em áreas protegidas.

Foto: Arison Jardim

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MEIO AMBIENTE

Multas por queimadas ilegais no Acre chegam a quase R$ 19 milhões

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A Advocacia-Geral da União (AGU) aplicou aproximadamente R$ 19 milhões em multas a responsáveis por queimadas ilegais no Acre em 2024. A maior parte das autuações ocorreu na Reserva Extrativista Chico Mendes, onde foram lavrados 99 autos de infração, totalizando R$ 17,9 milhões. Na Reserva Extrativista do Alto Acre, outros 13 autos de infração geraram multas no valor de R$ 268 mil.

As ações de fiscalização foram intensificadas devido ao aumento das queimadas criminosas nas áreas protegidas do estado. A prática ilegal tem causado danos significativos às reservas extrativistas, afetando diretamente a vegetação local e ameaçando a biodiversidade.

Os recursos provenientes das multas serão destinados à recuperação ambiental dessas áreas e ao fortalecimento de políticas de combate ao desmatamento e às queimadas ilegais.

Foto: Sérgio Vale / Vale Comunicação

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MEIO AMBIENTE

Crescimento das queimadas no Acre em 2024 reforça pressão sobre políticas públicas ambientais

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O Acre registrou 649 focos de queimadas em 17 de outubro de 2024, liderando o número de incêndios florestais entre os estados brasileiros nesse dia, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse total corresponde a 36,9% dos focos de incêndio no Brasil. O aumento das queimadas no estado é evidente em comparação a 2023.

Até 18 de outubro, o Acre acumulou 1.742 focos de incêndio no mês, representando 45% do total registrado em setembro. No acumulado de 2024, o estado soma 8.334 focos, um crescimento de 27% em relação ao mesmo período de 2023. Os municípios mais afetados são Sena Madureira, Xapuri e Rio Branco, sendo que Sena Madureira contabilizou 304 focos em outubro.

O aumento dos focos pode estar relacionado a fatores como sazonalidade, práticas agrícolas e as condições ambientais do estado, que frequentemente enfrenta períodos de seca.

Foto: Sérgio Vale / Vale Comunicação

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