Connect with us

Política

Nicolau Júnior fala sobre trajetória na política e atuação na presidência da Aleac

Nicolau Júnior equilibra a dedicação à política com o amor e os valores construídos em casa.

Published

on

O deputado estadual Nicolau Júnior (PP) está no terceiro mandato e ocupa pela segunda vez a presidência da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Sua trajetória política teve início a partir da relação com o governador Gladson Cameli, que, segundo ele, foi quem o incentivou a disputar a primeira eleição. Antes da política, Nicolau construiu carreira no comércio, em Cruzeiro do Sul, onde sua família atua há décadas. O parlamentar contou sua trajetória em entrevista ao jornalista Roberto Vaz, do site AC24h, na última terça-feira, 18.

Nascido em Cruzeiro do Sul, sua primeira experiência profissional foi no supermercado da família. “Meu primeiro emprego foi ali, no supermercado, e foi começando a aprender primeiro a tirar a xerox, começando de baixo”, afirmou. Sua formação acadêmica foi em direito, em Manaus, cidade que, até a abertura da estrada BR-364 para Rio Branco, mantinha forte ligação comercial com Cruzeiro do Sul. Ao retornar para o Acre, ingressou na política, motivado pela convivência com Cameli e pelo interesse em contribuir para o desenvolvimento da região.

Nicolau foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 2014. No primeiro mandato, disse que passou “quase todo o tempo observando”. “Eu não tinha experiência. Muito novo ainda naquele tempo. Então, passei quatro anos fazendo a faculdade ali, estudando a lei do parlamento, para poder entender um pouco também da política”, afirmou. Em 2018, foi reeleito e, já no segundo mandato, assumiu a presidência da Aleac. No cargo, conduziu as atividades legislativas durante o período da pandemia, quando o funcionamento do parlamento precisou ser adaptado às restrições sanitárias.

Agora, em seu terceiro mandato e novamente na presidência da Aleac, Nicolau Júnior pretende ampliar o alcance do legislativo estadual, percorrendo os 22 municípios do Acre. “O meu papel como presidente é trabalhar pelo povo do Acre. Atender as pessoas da forma mais humilde, para a gente poder melhorar nosso estado”, declarou. Ele também enfatizou a importância do parlamento na mediação entre sociedade e governo, destacando a necessidade de união entre os deputados.

Sobre a relação com os parlamentares, afirmou que seu foco é manter um ambiente de trabalho harmônico. “Aproveitar essa oportunidade, o governo do estado que também vai estar lá, tem um governador que sonha com isso também, que já participou de várias agendas internacionais em relação ao clima”, disse. Além da articulação política, sua gestão tem trabalhado na modernização da estrutura da Assembleia. Melhorias nos gabinetes parlamentares, reestruturação de setores administrativos e atualização do organograma funcional estão entre as ações em andamento.

O deputado também anunciou a realização de um concurso público para a Assembleia. Segundo ele, a comissão responsável pela organização do certame foi formada no final de 2024, e o estudo sobre a necessidade de novas contratações está em andamento. “A comissão tem um prazo de 90 dias para fazer esse estudo. Fora isso também, está fazendo um estudo ali junto com o Dr. Marco Motta, que está lá também nos ajudando, que é o organograma estrutural da Assembleia, saber onde é que vai se encaixar esse novo concurso”, explicou.

Outro projeto da atual gestão é a construção de uma nova sede para o parlamento estadual. O projeto arquitetônico está em fase de finalização e, segundo Nicolau, o objetivo é garantir melhores condições de trabalho para deputados, servidores e atendimento ao público. “Claro que tem sonhos mais importantes de uma obra que vai beneficiar a população, mas tem um sonho de ter uma sede para atender a população melhor”, disse.

Nicolau Júnior destacou que, além da modernização da estrutura física, a Assembleia também tem investido em tecnologia para ampliar a transparência e a comunicação com a sociedade. “Todo investimento que foi feito na Assembleia é justamente para isso. Para as pessoas saberem em quem você votou e o trabalho que o parlamentar está fazendo”, afirmou.

Com a meta de aproximar o parlamento da população, Nicolau Júnior enfatizou que pretende manter diálogo constante com os municípios e setores produtivos. “Hoje você vai ter um presidente presente nos municípios, que eu vou rodar os 22 municípios do Estado e vou estar presente perto da população também, para a gente ouvir e estar ali sempre junto com o governador”, disse.

O deputado também defendeu que o desenvolvimento econômico do Acre deve passar pela ampliação da infraestrutura e integração regional. Ele destacou que a Assembleia está mobilizada para debater a interligação rodoviária de municípios isolados e a exportação de produtos locais. O tema será tratado em uma audiência pública com a participação de parlamentares e representantes do governo estadual e federal.

Sobre os desafios que o estado enfrenta, Nicolau Júnior afirmou que seu trabalho à frente da Aleac é baseado no compromisso com a população e na construção de consensos entre os deputados. “O nosso compromisso realmente é trabalhar pelo Acre. Eu vejo e fico muito feliz com a responsabilidade que cada deputado tem na Assembleia, nas comissões, trabalhando e atendendo a população”, finalizou.

Fotos: Sérgio Vale / Vale Comunicação

Política

ALEAC participa da Conferência Nacional da Unale e disputa prêmio em duas categorias

Published

on

A Assembleia Legislativa do Acre participa, entre 3 e 5 de dezembro, em Bento Gonçalves (RS), da 28ª Conferência Nacional da Unale, que reúne parlamentares estaduais de todo o país para discutir o papel dos Legislativos no contexto da inteligência artificial e das emergências climáticas. Além da presença institucional, a ALEAC concorre ao prêmio nacional da entidade nas categorias projetos especiais e reportagem legislativa, resultado de iniciativas desenvolvidas ao longo de 2025.

A conferência deste ano tem como eixo o tema Humanidade Conectada: Os Legislativos Estaduais no Tempo da IA e das Emergências Climáticas, conforme o material oficial apresentado pela organização do evento. Paralelamente à programação central, está prevista uma reunião do Parlamento Amazônico para analisar os resultados da COP realizada no Brasil, além da assembleia do Colegiado de Presidentes das Assembleias, que contará com a participação do presidente da ALEAC, deputado Nicolau Júnior.

A disputa da ALEAC pelo prêmio nacional inclui o projeto Redação Nota Mil, desenvolvido pela Escola do Legislativo Acreano, que atendeu mais de 1.700 jovens ao longo do ano. A iniciativa é destacada pela instituição como uma estratégia de aproximação com estudantes e preparação para avaliações educacionais. Segundo a Unale, os estados concorrem com iniciativas que demonstram impacto social, inovação legislativa ou relevância para a formação cidadã.

O histórico de participação da ALEAC na premiação inclui o segundo lugar na edição de 2024, realizada no Rio de Janeiro, quando o Legislativo acreano apresentou o programa de aulas preparatórias para o Enem desenvolvido em uma aldeia indígena na zona rural de Feijó. A continuidade das inscrições em 2025 reforça o interesse do Legislativo acreano em manter projetos voltados à educação, inclusão e fortalecimento da atuação institucional.

A conferência propõe que os Legislativos discutam tendências digitais, impactos da IA na gestão pública e respostas às crises climáticas que afetam diferentes regiões do país.

Continue Reading

Política

Em busca de mais verba, Câmara de Rio Branco avança em manobra que ameaça finanças do município

Na velha política de ‘pouca farinha, meu pirão primeiro’, o ônus recai sobre o povo, que paga a conta.”

Published

on

A Câmara de Rio Branco tenta ampliar sua fatia no orçamento municipal ao propor que contribuições previdenciárias sejam incluídas na base de cálculo do duodécimo. A medida, protocolada em 11 de novembro de 2025, pode elevar o repasse anual de cerca de R$ 60 milhões para até R$ 80 milhões.

A Câmara Municipal de Rio Branco decidiu testar os limites da responsabilidade fiscal. A proposta de emenda à Lei Orgânica, apresentada em 11 de novembro de 2025, tenta incluir contribuições previdenciárias na base de cálculo do duodécimo. O objetivo é óbvio: inflar o repasse ao Legislativo.

Não se trata de garantir “independência”, como tenta argumentar a justificativa oficial. Trata-se de aumentar o caixa da própria Câmara em um momento de crise, enquanto a Prefeitura corta despesas, revisa contratos e tenta manter serviços essenciais funcionando.

Caso aprovada, a mudança reduzirá o volume de recursos disponíveis para áreas como saúde, educação e assistência social, além de aproximar o Executivo dos limites de despesa com pessoal previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A reportagem procurou membros do TCE que foram enfáticos ao classificar a tentativa como um desvio de cálculo e alertam para riscos de sanções, responsabilização de gestores e pressão sobre os limites fiscais da Prefeitura. Em outras palavras: a Câmara tenta empurrar o Executivo para o abismo fiscal e, com isso, arrastar toda a cidade junto. “Esse tipo de inclusão distorce a receita disponível do município. É um movimento que contraria a técnica orçamentária, pressiona os limites fiscais e cria risco de sanções para quem autorizar ou executar.”

Recentemente, a Câmara aprovou o aumento das emendas parlamentares de 1,15% para 2% do orçamento. As duas medidas ampliam a participação do Legislativo nas receitas municipais em um momento de cortes e ajustes promovidos pelo Executivo.

A proposta tramita na Câmara em meio a questionamentos técnicos e já nasce sob risco de judicialização. No fim das contas, a manobra não fortalece o Legislativo enfraquece Rio Branco, corrói o orçamento municipal e compromete serviços essenciais.

E, como sempre, nessa política de “pouca farinha, meu pirão primeiro”, quem acaba arcando com o ônus não é o vereador nem o gestor: é o povo, que paga a conta.

Continue Reading

Política

Audiência pública abre análise da LOA 2026 na Câmara de Rio Branco

Published

on

A Câmara Municipal de Rio Branco iniciou, na manhã de 1º de dezembro, o processo de análise da Lei Orçamentária Anual de 2026 durante audiência pública conduzida pelo vereador Márcio Mustafá, presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Tributação. O encontro, realizado no plenário da Casa, buscou discutir o Projeto de Lei Complementar nº 33/2025, que estima receitas e fixa despesas do Município para o próximo ano, reunindo parlamentares, gestores da Prefeitura, representantes de instituições e membros da sociedade civil.

A abertura do debate foi marcada pela fala de Mustafá, que destacou a função estratégica da LOA no planejamento municipal. “Aqui não tratamos apenas de números, mas de prioridades. Discutimos qual cidade queremos construir”, afirmou. Ele também reforçou o papel do Legislativo no processo e ressaltou que o orçamento precisa alcançar as comunidades e serviços essenciais.

O secretário municipal de Planejamento, Wilson Leite, apresentou os parâmetros técnicos da proposta e afirmou que o processo foi conduzido com transparência. “A gente traz e compartilha com toda a população os números de Rio Branco e como chegamos a esses valores”, disse. Ele reconheceu ainda o esforço das equipes técnicas envolvidas na elaboração da proposta. Na exposição subsequente, a diretora de Orçamento Municipal, Renata Costa, explicou a evolução das receitas e despesas, incluindo reduções aplicadas em estimativas anteriores. Segundo ela, a operação de crédito prevista para 2025, de R$ 175 milhões, foi reavaliada para R$ 67 milhões em 2026, e a receita patrimonial ficou abaixo do estimado no período anterior, exigindo ajustes.

O debate também recebeu contribuições da sociedade civil. Representando o Movimento Junino, Paulo Leopoldo Lima defendeu a inclusão do segmento no orçamento, lembrando o impacto econômico do setor e os custos envolvidos na manutenção das quadrilhas. “É um trabalho que movimenta costureiras, aderecistas, coreógrafos e empreendimentos comunitários”, afirmou.

Entre os parlamentares, surgiram preocupações relacionadas à participação popular, cultura, esporte e serviços essenciais. O vereador Fábio Araújo questionou o alcance da consulta pública, que não atingiu 1% da população, e apontou valores reduzidos nos fundos municipais. Zé Lopes relatou demandas por água, pavimentação e limpeza pública nas comunidades. Samir Bestene alertou para impactos da redução orçamentária sobre agricultura familiar, assistência social e investimentos. André Kamai destacou a baixa confiança da população no processo participativo e mencionou que o orçamento destinado à cultura se aproxima do valor gasto com decoração natalina no Município. Já Felipe Tchê chamou atenção para a queda nos investimentos, que passam de R$ 529 milhões em 2025 para R$ 375 milhões em 2026.

Em resposta aos questionamentos, o secretário Wilson Leite explicou limites legais e financeiros enfrentados pela gestão municipal. Ele citou a inadimplência na taxa de limpeza pública, que arrecadou R$ 9 milhões dos R$ 20 milhões lançados, e lembrou que 80% do orçamento está comprometido com despesas obrigatórias, como saúde, educação e folha de pagamento.

As discussões seguirão nas comissões permanentes e posteriormente em plenário até a votação final da LOA 2026.

Continue Reading

Tendência