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Sebrae no Acre comemora 32 anos de atuação

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A unidade acreana do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizou um café da manhã, na quarta-feira, 1,  para celebrar os 32 anos da instituição no Acre. O evento contou com a participação do governador Gladson Cameli e da vice-governadora Mailza.

Marcos Lameira, atual superintendente regional da instituição, destacou a principal atividade realizada em prol da economia. “Nestes últimos 32 anos, o Sebrae consolidou seu trabalho de fortalecimento dos pequenos negócios, que representam 97% das empresas locais e que geram mais de 70% dos empregos”, enfatizou.

Em seu discurso, Gladson Cameli parabenizou a trajetória de sucesso do Sebrae e aproveitou para agradecer as parcerias firmadas com o governo do Acre. “O Sebrae tem um papel fundamental no desenvolvimento do nosso estado, principalmente no apoio aos pequenos empreendedores. Destaco também a ajuda que a instituição nos deu, nos últimos anos, na organização da Expoacre e Expoacre Juruá”, observou.

O presidente do conselho deliberativo da instituição, Assuero Veronez, pontuou que o Sebrae seguirá trabalhando na construção de um estado próspero e com mais oportunidades para os acreanos: “O Acre precisa gerar emprego e renda para as pessoas que aqui moram e o Sebrae, com toda sua expertise, tem total condição de contribuir nesse processo”.

O Sebrae promoverá ainda, na terça-feira (28), a palestra “Uma hora a chave vai virar”, do agricultor pernambucano Wanderson Nunes, no auditório da Uninorte, em Rio Branco. A palestra motivacional tevecomo foco principal os micro e pequenos empreendedores do Acre.

Wanderson é um jovem agricultor de Pernambuco que trocou o sonho de cursar faculdade pela vida simples do campo. Ele se reinventou através das redes sociais e hoje compartilha seu estilo de vida, impactando pessoas com sua essência.

Com informações da Agência de Notícias do Acre

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Moda sustentável do Acre conquista espaço internacional e reforça protagonismo feminino na economia da floresta

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O artesanato acreano tem ampliado fronteiras e alcançado reconhecimento internacional, com destaque para as biojoias produzidas por artesãs indígenas e ribeirinhas que aliam tradição, sustentabilidade e geração de renda. No Acre, cooperativas e associações locais, com apoio do Sebrae, transformaram o trabalho artesanal em um movimento que une identidade cultural e empreendedorismo, levando peças da floresta amazônica a eventos como a exposição na Organização das Nações Unidas (ONU), desfiles em Paris e páginas da revista Vogue.

A artesã Raimunda Nonata da Silva Pinheiro, do povo Huni Kuin, representa a Associação das Produtoras de Artesanato das Mulheres Indígenas Kaxinawá de Tarauacá e Jordão (Apaminktaj), que reúne mais de 500 mulheres. As peças, feitas com algodão cultivado nas aldeias e pigmentos naturais como açafrão e mogno, preservam técnicas repassadas por gerações. Raimunda iniciou o trabalho inspirada na avó, tecelã tradicional. Com o apoio do Sebrae, ela aprimorou a produção e alcançou novos mercados, sendo selecionada em 2013 para expor na ONU, em Nova York, na mostra Mulher Artesã Brasileira.

A artesã Maria José Menezes, de Cruzeiro do Sul, começou aos cinco anos observando as mulheres do Seringal Flora e hoje lidera a cooperativa Coopmave, produzindo biojoias e pinturas comercializadas na loja Cor Amazônia, em Rio Branco. Ela destaca que o artesanato representa independência econômica e preservação ambiental. “O artesanato vende história. Não vendemos apenas a semente, vendemos transformação”, afirma.

O trabalho das artesãs é parte de uma cadeia produtiva fortalecida por iniciativas de capacitação e empreendedorismo. Segundo Aldemar Maciel, responsável pelo projeto Artesanato no Sebrae Acre, o setor passou por reestruturação para aprimorar gestão, produção e comercialização. “Desenvolvemos uma metodologia específica com foco em planejamento, gestão financeira e de mercado. Isso gerou oportunidades e consolidou o artesanato como vetor de inclusão e empoderamento feminino”, explica.

Os resultados têm impacto direto na economia local. Na 25ª Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Fenearte), em Pernambuco, artesãos acreanos faturaram mais de R$ 320 mil. O estado possui mais de 2 mil profissionais registrados, a maioria mulheres, e ocupa o quarto lugar na Região Norte em número de artesãos. Para o secretário de Turismo e Empreendedorismo do Acre, Marcelo Messias, o setor é estratégico. “O artesanato é uma das formas de sustento das famílias e reafirma nossa identidade e história”, afirmou.

Entre os nomes que levaram o Acre ao cenário global está a artesã Márcia Silvia de Lima, que atua desde 1989 e fundou a Associação Acreana Buriti da Amazônia, composta por 19 mulheres. Com apoio do Sebrae e da Apex Brasil, Márcia participou de eventos internacionais e firmou parceria com a estilista Flavia Aranha, criando peças que integraram desfiles com as primeiras-damas Brigitte Macron e Janja Lula. As produções também foram publicadas na revista Vogue.

Para a coordenadora do Artesanato Acreano, Risoleta Queiroz, as biojoias são o principal símbolo do setor. “O diferencial do artesanato acreano é a identidade e o respeito à floresta. Nossos produtos têm reconhecimento nacional e internacional e movimentam a economia local”, destacou.

A experiência mostra que a moda sustentável do Acre, ao mesmo tempo em que preserva saberes tradicionais, promove autonomia, gera renda e insere o estado em um circuito global de valorização da Amazônia e do trabalho das mulheres que vivem da floresta.

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Novo documentário revisita o caso Herzog e o papel do crime no fim da ditadura

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O Instituto Conhecimento Liberta lança nesta quinta-feira (23) o documentário Herzog – O Crime que Abalou a Ditadura, que reconstrói os últimos dias de vida do jornalista Vladimir Herzog, morto sob tortura há 50 anos, em 25 de outubro de 1975. A obra estará disponível no canal do ICL no YouTube e reúne depoimentos de familiares, amigos e colegas de profissão para recontar o impacto político e social do assassinato que se tornou símbolo da luta pela democracia no Brasil.

Dirigido e roteirizado pelo jornalista e documentarista Antônio Farinaci, o filme busca apresentar um novo olhar sobre um episódio amplamente documentado. “A grande preocupação era criar um interesse novo pela história, que já foi contada muitas vezes. A gente queria trazer um elemento novo”, disse Farinaci. Entre os depoimentos, estão os dos jornalistas Dilea Frate, Paulo Markun, Rose Nogueira e Sérgio Gomes, do cineasta João Batista de Andrade e de Ivo Herzog, filho do jornalista.

A diretora executiva de conteúdo do ICL, Márcia Cunha, afirmou que a produção optou por concentrar a narrativa em um período específico — de uma semana antes a uma semana depois do assassinato — para mostrar como o regime militar operava. “Escolhemos esse recorte para mostrar como a ditadura agia, o que era capaz de fazer e, inclusive, como alguns comportamentos e estratégias se repetem até hoje”, declarou, lembrando as campanhas de desinformação promovidas contra jornalistas e veículos de comunicação durante o regime.

Diante da escassez de registros visuais da época, a equipe utilizou storyboards e ilustrações em estilo de histórias em quadrinhos, criadas pela artista Paula Villar, para reconstruir cenas da prisão e da tortura de Herzog. Segundo Farinaci, as reconstituições foram baseadas em relatos de sobreviventes e testemunhas. “Era importante que o documentário mostrasse o que foi o terror daquela época, para evitar o erro de romantizar o regime militar”, explicou o diretor.

O filme também aborda a repercussão do crime e as divisões que ele provocou dentro do próprio regime militar. Márcia Cunha afirmou que a morte de Herzog foi determinante para acelerar o processo de abertura política no país. “O crime teve uma repercussão tão grande que evidenciou o conflito entre os grupos do governo. A partir dali, a linha que defendia a abertura começou a prevalecer”, disse.

Em paralelo ao lançamento do filme, o ICL apresenta o podcast Caso Herzog – A foto e a farsa, que analisa a imagem divulgada pelo regime para sustentar a versão de suicídio. A fotografia, feita por um perito da polícia técnica, mostrava inconsistências que ajudaram a desmascarar a falsificação. “Essa foto foi um dos principais fatores que contribuíram para provar a responsabilidade do Estado”, explicou Márcia Cunha.

A história de Herzog é relembrada como marco na defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos no Brasil. Décadas após o crime, a Justiça reconheceu que o jornalista foi torturado e morto por agentes do Estado, e o caso segue como referência na preservação da memória sobre os abusos da ditadura.

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Governo explica caso de recém-nascido atendido na Maternidade Bárbara Heliodora

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A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou nota pública na tarde de sexta-feira, 25, para esclarecer o caso de um recém-nascido inicialmente declarado sem sinais vitais após o parto na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. De acordo com a direção da unidade, o parto ocorreu na noite de quinta-feira, 24, e todos os protocolos de reanimação foram seguidos pela equipe multiprofissional, que constatou o óbito e comunicou o fato à família.

Segundo a Sesacre, cerca de 12 horas depois, fora das dependências da maternidade, o bebê, prematuro extremo, apresentou sinais vitais e foi imediatamente levado de volta à unidade, onde permanece internado em estado gravíssimo. A criança está sob cuidados intensivos e acompanhamento contínuo da equipe médica e de enfermagem.

A secretaria informou que instaurou uma apuração interna para esclarecer os fatos, com o compromisso de garantir transparência e responsabilidade. A direção da maternidade manifestou solidariedade à família e afirmou que está à disposição dos órgãos competentes para colaborar com as investigações. Em nota assinada pela diretora Simone Prado, a unidade reafirmou o compromisso com a ética, a humanização e a segurança no atendimento.

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