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Sescoop dá início a turma de 2024 do Programa Aprendiz Cooperativo

O programa tem como objetivo facilitar a entrada de jovens no mercado de trabalho, garantindo que possam conciliar essa experiência com seus estudos.

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O Programa Aprendiz Cooperativo, idealizado e executado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Acre (Sescoop), teve sua aula inaugural da nova turma de 2024 realizada nesta segunda-feira (15), na sede do Sistema OCB.

O programa tem o propósito de facilitar o ingresso de jovens no mercado de trabalho sem comprometer os seus estudos, e atende ao quinto princípio do cooperativismo: Educação, Formação e Informação.

A nova turma é composta por 22 alunos que terão aulas teóricas sobre de Cidadania e Trabalho, Linguagem e Comunicação, Empreendedorismo, Informática, Cooperativismo, Matemática Comercial Financeira, Formação Humana e Científica, Introdução à Administração, Auxiliar Administrativo, e Apresentação para o Mercado de Trabalho, e aulas práticas nas cooperativas três vezes por semana.
 
Presente na aula inaugural, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB-AC), Émerson Gomes, ressaltou que o objetivo do programa é oportunizar aos jovens conhecimento sobre o cooperativismo e apoiar para que eles sejam inseridos no mercado de trabalho.
 
“O grande objetivo do programa é oportunizar ao jovem uma primeira experiência de mercado. Eles vão conhecer a funcionalidade das cooperativas, a funcionalidade das empresas dentro do próprio mercado. A maioria dos nossos aprendizes estão sendo incorporados pelas cooperativas pelo desempenho, compromisso, pelo comportamento, porque eles são treinados e capacitados, assim a cooperativa adquire mão de obra qualificada, que conhece cooperativismo, e isso facilita muito o processo”, disse.
 
Grandes expectativas
 
Nesta primeira aula, os alunos conheceram os novos professores, que possuem vasta qualificação nas áreas da cooperativismo, startup, educação, administração, entre outros setores. Para Ágatha Amanda, nova aluna da turma e estagiária da cooperativa Unimed, esse momento é de grande importância para seu aprendizado.
 
“Estou estagiando na Unimed, fui indicada para realizar o Programa aqui e essa primeira aula me surpreendeu bastante, me senti bem a vontade com os profissionais e com os alunos da turma, tem uma grande interação. Tenho muitas expectativas ainda mais depois desse primeiro momento, acredito que vai ser ótimo para meu aprendizado. Estou tendo um maior contato com o cooperativismo”, afirmou.

Já o aprendiz Vinícius Paiva, que está iniciando na turma de 2024, indicado pela Unimed, explicou sobre as atividades da aula inaugural e afirmou que a primeira aula foi esclarecedora e espera aprender mais sobre o cooperativismo e mercado de trabalho.
 
“Sou estagiário da Unimed, essa é minha primeira semana atuando na cooperativa e agora estou no programa, participando dessa primeira aula, que foi esclarecedora sobre como funciona o método de ensino, realizamos dinâmica, nos conhecemos, entendemos a metodologia, a expectativa é conhecer mais sobre o cooperativismo e mercado de trabalho”, disse.
 
Carpegiane Brito, Administrador de Empresas e professor Universitário, ministra aulas sobre Novas Tecnologias no Programa Aprendiz Cooperativo do Sescoop Acre, ele acredita que o Programa auxilia a disseminar a cultura cooperativista,e as aulas, teóricas e práticas, e isso é um sistema proveitoso.
 
“O Sistema OCB, de forma muito produtiva, tem procurado propagar e incentivar essa cultura do cooperativismo, cumprindo, inclusive, até requisitos legais das cooperativas afiliadas, os alunos vem fazer o intercâmbio entre aulas teóricas e aulas práticas. O primeiro dia de aula é aquele processo de conhecimento, entender o que é o cooperativismo, fazemos aquele processo introdutório que é estabelecer limites e regras entre a nossa convivência e respeito ao mundo etc. Temos professores especialistas em cooperativismo, em startups e terceiro setor, então isso é bastante proveitoso para o sistema”, finalizou.
 
Como participar do Programa
 
Para participar do programa o jovem deverá estar na faixa etária de 14 a 24 anos, matriculado e frequentando a escola regularmente. As cooperativas demandam o Sistema OCB/ Sescoop Acre quanto à necessidade de formação dos jovens e a instituição procede com a formação da turma e capacitação.

Assessoria – Andreia Oliveira

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Pesquisa do Sebrae mostra que WhatsApp domina a comunicação entre pequenos negócios de serviço

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Mais de 80% dos pequenos negócios de serviço no Brasil utilizam o WhatsApp como principal meio de comunicação com clientes, segundo a pesquisa Serviço 2025 – Qualitativa e Quantitativa, divulgada pelo Sebrae. O levantamento mostra que o aplicativo é usado com mais frequência do que redes sociais, telefone e até o contato presencial, que ainda é citado por 56% dos empreendedores como importante para o fechamento de vendas.

A pesquisa, que ouviu mais de 1.300 empreendedores em todo o país, também revela que o setor ainda enfrenta limitações na adoção de tecnologias de gestão. Apenas 6% dos entrevistados utilizam sistemas de CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente), ferramenta que centraliza dados e interações com consumidores. No Sudeste, o índice cai para 2%, o menor do país.

O Sebrae aponta que essa diferença entre alta conectividade e baixa sistematização indica uma lacuna na inteligência de mercado dos pequenos negócios. O CRM, segundo especialistas, permite um atendimento mais personalizado, automatiza acompanhamentos de clientes e oferece dados que auxiliam decisões estratégicas. “Além da empatia, a estratégia deve ser acrescentada. Cada ponto de contato precisa ser pensado com intencionalidade”, afirma o analista de Competitividade do Sebrae, Eúde do Amor.

A pesquisa qualitativa também mostra que muitos empreendedores mantêm um relacionamento próximo com os clientes, mas de forma espontânea. “É no WhatsApp que o cliente fala comigo. Eu mando vídeo, ele comenta, e a gente fecha negócio ali mesmo. Não tem burocracia”, relatou uma empresária da região Norte participante do estudo.

Eúde do Amor destaca que o desafio é transformar essa comunicação direta em aprendizado e inovação. “O WhatsApp representa uma oportunidade — mas apenas se for usado de forma intencional, como parte de um sistema mais amplo de experiência do cliente”, disse. Ele aponta que o uso do aplicativo, aliado a ferramentas simples de micro-CRM, pode fortalecer a gestão e a fidelização de consumidores.

De acordo com o Sebrae, o WhatsApp traz vantagens como centralização de informações, aumento da produtividade e redução de custos operacionais. Já o CRM amplia a capacidade de análise, integra equipes de vendas e marketing e contribui para a criação de uma base sólida de dados sobre o comportamento dos clientes. A instituição avalia que a combinação das duas ferramentas pode impulsionar o crescimento e a profissionalização dos pequenos empreendedores brasileiros.

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Brasil concentra maior volume de desinformação sobre vacinas na América Latina, aponta estudo da FGV

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Um levantamento divulgado nesta sexta-feira (17), Dia Nacional da Vacinação, revelou que o Brasil é o país que mais dissemina desinformação sobre vacinas na América Latina, respondendo por 40% das mensagens falsas que circulam no aplicativo Telegram. O estudo, intitulado Desinformação Antivacina na América Latina e no Caribe, analisou 81 milhões de mensagens publicadas entre 2016 e 2025 em 1.785 comunidades conspiratórias de 18 países da região, identificando 175 supostos danos atribuídos às vacinas e 89 falsos antídotos divulgados como alternativas para neutralizar seus efeitos.

A pesquisa, conduzida pelo Laboratório de Estudos sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (DesinfoPop/FGV), constatou que o Brasil também lidera em número de usuários ativos nessas comunidades, com mais de 580 mil publicações falsas ou com desinformação sobre imunização. Outros países que aparecem no ranking são Colômbia (125,8 mil mensagens), Peru (113 mil) e Chile (100 mil). Para o coordenador do estudo, o pesquisador Ergon Cugler, o Brasil ocupa essa posição devido à ausência de regulação e ao ambiente digital polarizado. “Temos plataformas que lucram com o engajamento por meio do medo. Isso cria um terreno fértil para o discurso conspiratório”, afirmou.

As alegações falsas mais recorrentes nas mensagens incluem que as vacinas causam morte súbita (15,7%), alteram o DNA (8,2%), provocam Aids (4,3%), envenenamento (4,1%) ou câncer (2,9%). O estudo também identificou a venda de falsos “antídotos”, como dióxido de cloro e outras substâncias químicas, além de práticas pseudocientíficas e espirituais. Segundo o Ministério da Saúde, o dióxido de cloro é classificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como saneante, destinado à limpeza e desinfecção, e o seu consumo representa risco grave à saúde.

Durante a pandemia de covid-19, o volume de desinformação atingiu o pico, com crescimento de 689 vezes entre 2019 e 2021 — de 794 publicações para mais de 547 mil. Embora tenha diminuído desde então, o número permanece elevado: até setembro de 2025, ainda circulavam 97 mil mensagens antivacina, o que representa 122 vezes mais do que antes da pandemia. Para Cugler, a desinformação “é um projeto que atrapalha as políticas públicas de saúde e pode colocar a vida das pessoas em risco, abrindo espaço para o retorno de doenças já controladas”.

O Ministério da Saúde reforçou que a disseminação de fake news é um dos fatores que mais prejudicam a adesão às campanhas de imunização. Como resposta, lançou o programa Saúde com Ciência, voltado ao enfrentamento da desinformação e à divulgação de informações verificadas. A iniciativa disponibiliza um site para consulta sobre vacinas e para checagem de conteúdos suspeitos, além de orientar como denunciar postagens enganosas nas plataformas digitais.

“Se o conteúdo não vem de uma instituição científica, de saúde pública ou de jornalismo profissional, é melhor não compartilhar. O mais importante é buscar informação em fontes oficiais e lembrar que vacina é uma conquista coletiva, não um risco individual”, orientou o pesquisador.

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Governo do Acre capacita comunidades indígenas para fornecer alimentos à merenda escolar

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O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), iniciou uma série de ações para preparar comunidades indígenas a participarem das chamadas públicas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A iniciativa, vinculada ao Programa REM, busca garantir que povos indígenas forneçam diretamente alimentos produzidos em seus territórios para a merenda das escolas, com respeito às tradições alimentares e geração de renda nas aldeias.

As oficinas estão sendo realizadas em diferentes municípios. Em Porto Walter, os povos Shawãdawa concluíram a formação sobre execução das chamadas públicas. A atividade também ocorre em Assis Brasil, com os povos Jaminawa e Manchineri; em Sena Madureira, com os Jaminawa do Caeté e famílias da Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema; em Feijó e Tarauacá, com os Huni Kui e Ashaninka; e em Mâncio Lima, com os Puyanawa, Nawa e Nukini. Técnicos da SEE e da Emater orientam as associações indígenas sobre cadastramento, documentação, padrões de qualidade, transporte e planejamento da produção, para que possam fornecer alimentos de forma contínua às escolas.

O secretário de Educação, Aberson Carvalho, afirmou que o objetivo é fazer da compra da merenda uma política de fortalecimento das economias locais. “Não adianta abrir uma chamada se as pessoas não sabem como participar. Estamos levando conhecimento, assistência técnica e autonomia para que as comunidades sejam protagonistas. A merenda escolar é também uma política de desenvolvimento social e econômico”, disse.

Em Feijó, a política já apresenta resultados. Os Huni Kui da Terra Indígena Kaxinawá do Rio Envira estão fornecendo banana, farinha, macaxeira, batata-doce e frutas regionais às escolas, utilizando práticas tradicionais de cultivo que preservam o modo de vida indígena e garantem alimentação saudável aos estudantes. O estado também recebeu R$ 24 milhões do governo federal para incentivar a agricultura familiar e fortalecer a segurança alimentar. Os recursos serão aplicados em assistência técnica, compra de equipamentos e apoio à produção regional.

As chamadas públicas do PNAE determinam que ao menos 30% dos recursos da alimentação escolar sejam destinados à agricultura familiar, com prioridade a povos indígenas e comunidades tradicionais. Com a combinação de capacitação técnica e investimentos, o governo do Acre busca consolidar a política de alimentação escolar como instrumento de inclusão produtiva, educação alimentar e valorização cultural dos povos da floresta.

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