Com uma alocação de 3 milhões de reais, o prefeito Tião Bocalom e o superintendente da RBTrans, Benício Dias, divulgaram na última sexta-feira (12) o novo sistema de semáforos inteligentes que será implementado em Rio Branco. A cidade busca aprimorar a fluidez do trânsito por meio dessa tecnologia.
O superintendente Benício Dias detalhou a aquisição de 60 conjuntos semafóricos projetados para otimizar o fluxo de veículos em Rio Branco. Esses semáforos inteligentes analisarão o tráfego em cada cruzamento, coordenando autonomamente o fluxo. A inteligência artificial ajustará dinamicamente a prioridade entre as vias, assegurando uma distribuição eficaz do tráfego. Segundo ele, o sistema “cuidará de distribuir os veículos conforme a necessidade daquele cruzamento, fazendo um rodízio entre as esquinas, comportamento realizado autonomamente pela inteligência artificial”. Essa abordagem autônoma será realizada pelas câmeras inteligentes, promovendo uma gestão eficiente do trânsito.
“Seremos a capital mais inteligente, bonita e organizada da região norte.” Bocalom
Num primeiro momento, serão realizados testes com a instalação de dois semáforos inteligentes: um na Avenida Ceará, próximo à Agroboi, e outro em frente ao terminal urbano. A previsão é que, ao longo dos próximos meses, todos os semáforos inteligentes estejam em pleno funcionamento nas principais vias da cidade.
O prefeito Tião Bocalom destacou a relevância da mobilidade urbana para uma cidade que almeja modernidade e atualização. Ele ressaltou que Rio Branco torna-se a sétima cidade brasileira a adotar o sistema de semáforos inteligentes, expressando confiança de que a cidade se destacará como a mais inteligente, bonita e organizada da região norte. “Investimos três milhões nestes equipamentos, que incluem 60 câmeras inteligentes e duas super inteligentes, responsáveis por controlar o fluxo, decidindo quando liberar ou interromper o trânsito em determinado sentido”, afirmou o prefeito.
A organização ambiental ProPurus divulgou em suas redes sociais um alerta sobre a relação entre o avanço do narcotráfico, o desmatamento e a situação dos defensores ambientais na região de Ucayali, no Peru. A área faz fronteira com o estado do Acre, no Brasil, e os impactos do problema ultrapassam as fronteiras nacionais, afetando também o território brasileiro.
As publicações destacam dados do relatório “Situación de los Defensores 2024”, elaborado pela Organização Regional Aidesep Ucayali (ORAU), com apoio da ProPurus e da ONG DAR. O relatório revela a presença crescente de cultivos ilegais de coca em áreas como Sepahua, distrito de difícil acesso, localizado a mais de 20 horas de barco de Pucallpa. Essa região está próxima à fronteira com o Acre e permanece fora de controle e registro oficial do Estado peruano.
De acordo com o material divulgado, mais de 7.432 hectares de floresta foram desmatados em Ucayali por influência direta do narcotráfico. A área equivale a mais de 10 mil estádios nacionais. Imagens aéreas mostram pistas clandestinas e grandes clareiras na floresta, que indicam a presença de atividades ilegais relacionadas ao tráfico.
A expansão dos cultivos de coca e a presença de grupos ligados ao narcotráfico têm colocado em risco a vida de defensores indígenas e ambientais. A primeira edição do relatório, publicada em 2022, já havia alertado para a gravidade da situação. Em 2023, a UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) confirmou os dados em um relatório especial sobre Ucayali.
A proximidade de Ucayali com o Acre torna a questão uma preocupação também para o Brasil. Regiões de floresta contínua, com pouca presença estatal e de difícil fiscalização, facilitam o trânsito de pessoas, insumos e mercadorias ilegais entre os dois países. O avanço do narcotráfico e do desmatamento no lado peruano pode intensificar pressões ambientais e sociais do lado brasileiro da fronteira, especialmente em territórios indígenas e áreas protegidas.
A ProPurus informou que o relatório completo será publicado em breve, com mais detalhes sobre a situação dos defensores ambientais e os impactos transfronteiriços da crise ambiental e de segurança na região. A organização convida o público a acompanhar e compartilhar as informações, como forma de ampliar a visibilidade do tema.
A Comissão de Infraestrutura do Senado realizou, nesta terça-feira (25), uma audiência pública para debater a concessão da BR-364, em Rondônia. A discussão teve foco nos efeitos da medida sobre o escoamento da produção agropecuária do estado.
O senador Marcos Rogério (PL-RO), autor do pedido da audiência, afirmou que o modelo atual da concessão pode afetar diretamente o agronegócio rondoniense, em razão dos custos operacionais e da baixa previsão de obras. Segundo ele, a duplicação prevista cobre apenas 107 dos cerca de 700 quilômetros da rodovia, e o cronograma prevê que, até o quarto ano da concessão, apenas 14 quilômetros estarão duplicados.
Durante a audiência, também foi destacada a preocupação com o impacto das tarifas de pedágio sobre os produtores rurais, que utilizam a BR-364 como principal via de escoamento da produção. Marcos Rogério defendeu a reavaliação dessas tarifas e a criação de mecanismos de fiscalização com participação da sociedade civil.
Participaram da reunião representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO) e da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Rondônia). O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foi convidado, mas não compareceu.
A comissão também aprovou diligências externas para acompanhar o escoamento da produção de soja em Porto Velho e o andamento das obras da BR-364 no Anel Viário Expresso Porto, além de visitas técnicas a Ji-Paraná e Vilhena.
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) mantém a transmissão de dois programas de rádio voltados à divulgação de informações sobre o Judiciário. O Boletim TJ Acre é veiculado diariamente às 12h30 na rádio Aldeia 96.9 FM, e o programa Audiência Pública vai ao ar às segundas-feiras, às 15h, pela rádio Difusora Acreana AM.
As produções abordam decisões judiciais, direitos do cidadão, serviços disponíveis e ações desenvolvidas pelo TJAC. O objetivo é ampliar o acesso da população a informações sobre o funcionamento da Justiça no estado.
A diretora de Comunicação do TJAC, Andréa Zílio, afirmou que a disseminação de conteúdos por meio das rádios contribui para levar informações e serviços ao cidadão. Ela destacou que a Aldeia e a Difusora são veículos com grande alcance no estado e importantes parceiros institucionais.
O juiz de Direito Cloves Ferreira, apresentador do programa Audiência Pública, ressaltou que a iniciativa facilita o acesso à informação em regiões onde o rádio é o principal meio de comunicação. Segundo ele, o programa possibilita que pessoas que vivem em áreas isoladas conheçam seus direitos e saibam onde buscar atendimento.
Na edição mais recente do Audiência Pública, o entrevistado foi o corregedor-geral da Justiça, desembargador Nonato Maia. Durante a conversa, ele tratou dos direitos do cidadão, da atuação do Poder Judiciário e dos canais para envio de reclamações, sugestões e acompanhamento das ações da Justiça no Acre.
Os programas são produzidos pela equipe da Gerência de Comunicação do TJAC, por meio da Diretoria de Informação Institucional.