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Tião Bocalom apresenta balanço dos primeiros 100 dias de gestão

Prefeito de Rio Branco detalha obras em infraestrutura, educação, saúde e zona rural em artigo publicado nas redes sociais

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, publicou um artigo nesta semana em que faz um balanço das ações realizadas nos primeiros 100 dias de seu segundo mandato. O texto destaca iniciativas em áreas como mobilidade urbana, infraestrutura, educação e saúde, além de projetos voltados à zona rural.

No setor de mobilidade, Bocalom informou a pavimentação e o recapeamento de mais de 3,5 mil quilômetros de ruas e avenidas, com obras que, segundo ele, foram além da manutenção e buscaram melhorar o acesso tanto em áreas urbanas quanto rurais. O uso de lâmpadas de LED na iluminação pública, a ampliação das ciclovias com destaque para a Via Chico Mendes e melhorias em calçadas e sinalização também foram mencionados.

Entre as principais entregas, o prefeito citou o Elevado Beth Bocalom, obra de mais de R$ 18 milhões, construída para melhorar o tráfego na Estrada Dias Martins, por onde circulam mais de 6 mil veículos por dia. Outro destaque foi a conclusão da Ponte do Judia, esperada há mais de três décadas, com investimento superior a R$ 7 milhões e que atende cerca de 23 bairros da regional 6 de Agosto.

No mesmo período, também foi inaugurada a passarela que conecta os bairros Ayrton Senna e Aeroporto Velho, contemplando 12 bairros da Baixada da Sobral.

Na zona rural, o programa “Ramais da Dignidade” já recuperou 1.500 quilômetros de vias vicinais. O projeto inclui drenagem, piçarramento, construção de pontes e outros serviços, com o objetivo de facilitar o escoamento da produção agrícola e garantir acesso ao longo do ano para mais de 40 mil famílias.

Ainda segundo o balanço, está em fase final a construção do Polo Agroindustrial de Rio Branco, com promessa de geração de empregos e desenvolvimento econômico. Outra iniciativa mencionada foi a construção de uma fábrica de leite de soja, voltada a crianças, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade. A unidade terá capacidade para produzir até 8 mil litros por dia, com investimento de R$ 1,56 milhão.

Em andamento, o Viaduto Mamedio Bittar, na Avenida Ceará, já superou 30% de execução. A obra tem 278 metros de extensão e foi classificada como um dos maiores projetos viários da capital.

Também foi anunciada a reconstrução do Mercado Elias Mansour. O espaço, segundo o prefeito, deve ser entregue até dezembro de 2025 com estrutura adequada para atender empreendedores e a população que consome produtos da agricultura familiar.

No campo da educação, estão em construção oito novas creches que, juntas, abrirão aproximadamente 2.500 vagas, ampliando em 50% a capacidade da rede. Quatro dessas unidades estão sendo construídas com recursos próprios, nos bairros Vila Acre, Montanhês, Defesa Civil e Rui Lino. A obra da creche no bairro Defesa Civil, orçada em R$ 5 milhões, deve ser concluída até o fim deste ano e atenderá cerca de 300 crianças.

Na saúde, foram anunciadas novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), incluindo uma no bairro Jardim Panorama e outra de porte III na Cidade do Povo. As construções contam com recursos assegurados por emendas parlamentares. O prefeito também mencionou visitas técnicas a obras em andamento, como a UBS na comunidade Panorama.

Durante solenidades e publicações em redes sociais, Bocalom declarou: “Temos a convicção de que todas as ações implementadas refletem uma gestão focada em resultados e na construção de uma cidade preparada para o futuro”. E completou: “Ainda tem muito mais por vir”.

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MPF do Acre cobra explicações do CFM sobre resolução que altera atendimento a pessoas trans

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O Ministério Público Federal (MPF) no Acre instaurou um procedimento para apurar a legalidade da nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), aprovada no dia 8 de abril, que proíbe o bloqueio hormonal em crianças e adolescentes trans e impõe novas restrições ao processo de transição de gênero.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Lucas Costa Almeida Dias, enviou ofício ao CFM solicitando, em até 15 dias, os fundamentos técnicos e jurídicos da decisão. A ação foi motivada por denúncia da Associação Mães pela Diversidade e da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), que alertaram para impactos da nova norma em jovens com disforia de gênero.

A nova resolução determina que o bloqueio puberal, antes autorizado sob protocolos específicos a partir da puberdade, não será mais permitido. O tratamento hormonal, que podia ser iniciado a partir dos 16 anos, foi restrito a maiores de 18 anos. Cirurgias de redesignação sexual com potencial efeito esterilizante só poderão ser feitas após os 21 anos.

O MPF também menciona que a norma contraria decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que desde 2019 deixou de considerar a transexualidade como transtorno mental. A OMS também desenvolve atualmente novos protocolos internacionais de cuidado com a população trans, embora voltados apenas a adultos.

A resolução do CFM foi aprovada por unanimidade e, segundo o relator Raphael Câmara, baseou-se em estudos que apontam aumento de arrependimento após transições, ainda que não tenha sido apresentado levantamento específico sobre o Brasil. O MPF busca esclarecimentos sobre essa justificativa, diante da ausência de consenso científico e do impacto direto nas políticas de saúde pública.

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Rio Branco enfrenta mudanças no transporte urbano com queda na demanda por ônibus

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Com o crescimento do uso de aplicativos como Uber, moto-táxis e táxis compartilhados, o sistema de transporte coletivo de Rio Branco tem passado por transformações significativas. Essas alternativas, cada vez mais populares entre os usuários das classes B e C, estão afetando diretamente a arrecadação do transporte público tradicional.

A queda no número de passageiros nos pontos de ônibus tem impactado financeiramente as empresas concessionárias do serviço. Atualmente, a tarifa permanece em R$ 3,50, valor congelado há mais de cinco anos. Segundo dados da RBTRANS (Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte), o custo real por passageiro é de R$ 6,03, sendo parcialmente coberto por subsídios da prefeitura. Sem esse apoio, o custo por bilhete poderia ultrapassar R$ 8,00.

O diretor-presidente da RBTRANS, Clendes Vilas Boas, afirma que houve melhorias no serviço nos últimos anos. A frota atual inclui ônibus novos, vans climatizadas e veículos adaptados para pessoas com deficiência. Ele também destaca que o financiamento da gratuidade passou a ser compartilhado por toda a população.

A RBTRANS se prepara para realizar uma nova licitação por meio de pregão eletrônico, buscando uma empresa que ofereça o menor custo com garantia de qualidade, renovação de frota e cumprimento das exigências legais.

O impacto da tecnologia também está sendo considerado na formulação de novas estratégias para o setor. Vilas Boas defende a necessidade de adaptação à presença permanente do transporte por aplicativos, com foco na melhoria da qualidade e na sustentabilidade financeira do sistema.

No campo político, a manutenção da tarifa a R$ 3,50 gerou debate. A atual gestão afirma que manter o valor com o apoio do orçamento público representa uma política de justiça social. A oposição é acusada por aliados do prefeito Tião Bocalom de tentar promover aumentos tarifários para desestabilizar a administração.

Segundo Clendes, manter o valor atual exige planejamento, já que “R$ 3,50 hoje não paga nem meio litro de diesel”.

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Rio Acre se aproxima da marca de 11 metros em Rio Branco

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O nível do Rio Acre chegou a 10,94 metros na manhã deste sábado, 19 de abril, em Rio Branco. O dado foi divulgado pela Defesa Civil do município e representa uma elevação de 53 centímetros em 24 horas.

A medição confirma a tendência de aumento observada desde a terça-feira, 15, quando o rio subiu mais de seis metros em Assis Brasil. As águas começaram a atingir a capital acreana já na quarta-feira, 17.

Mesmo com a elevação, o nível ainda está abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e da cota de transbordamento, que é de 14 metros.

A elevação ocorre mesmo sem registro de chuvas recentes em Rio Branco, indicando que o volume de água é influenciado por precipitações em regiões rio acima. As autoridades seguem monitorando a situação.

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