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Saúde

Acre adota nova estratégia de vacinação contra poliomielite com exclusividade da vacina injetável

Estado implementa protocolo apenas com vacina inativada (VIP) e busca 95% de cobertura vacinal até o fim do ano

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A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) iniciou um novo protocolo de vacinação contra a poliomielite em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do estado. A partir de agora, a vacinação contra a poliomielite será feita exclusivamente com a vacina inativada poliomielite (VIP), aplicada por injeção, substituindo a vacina oral bivalente (VOPb).

A decisão de adotar exclusivamente a VIP foi tomada pelo Ministério da Saúde, com base em estudos que demonstram maior eficácia do imunizante injetável. O esquema nacional anterior incluía três doses da VIP aos 2, 4 e 6 meses de idade, complementadas com duas doses de reforço da VOPb, administradas aos 15 meses e aos 4 anos. Com a nova orientação, o reforço será feito com uma dose única da VIP aos 15 meses.

O secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, afirmou que a atualização é uma medida estratégica para proteção infantil no estado. O Acre pretende atingir a meta de 95% de cobertura vacinal até o final do ano. Em 2023, as coberturas vacinais de VIP e VOP no Brasil foram de 86,5% e 78,2%, respectivamente. No Acre, as taxas foram de 74,35% para a VIP e 60,34% para a VOP.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) no Acre, Renata Quiles, destacou que o estado está intensificando campanhas e parcerias para ampliar a adesão à vacinação. O Brasil, que está há 34 anos livre da poliomielite, busca manter a cobertura necessária para evitar o ressurgimento da doença.

Apesar da mudança no protocolo, o personagem Zé Gotinha seguirá atuando como símbolo de incentivo à vacinação no estado.

Fonte: Assessoria Foto: Odair Leal/Secom

Assessoria

Prefeitura de Rio Branco intensifica vacinação contra HPV e reforça cuidado com a saúde dos adolescentes

Gestão investe em estratégias de conscientização para proteger adolescentes e prevenir casos de câncer, reafirmando prioridade nas políticas de saúde preventiva

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está intensificando a busca ativa por adolescentes que ainda não se vacinaram contra o Papilomavírus Humano (HPV). A ação faz parte de uma mobilização para ampliar a cobertura vacinal e proteger os jovens contra doenças graves, como o câncer do colo do útero, câncer nas regiões íntimas, de garganta e verrugas genitais.

A vacina contra o HPV é uma importante aliada na prevenção de infecções e lesões pré-cancerosas. Mais do que isso: representa um gesto de cuidado e proteção com o futuro dos nossos adolescentes. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 15 mil adolescentes, com idades entre 15 e 19 anos, ainda não receberam a dose na capital. Diante desse cenário, a gestão municipal está empenhada na elaboração de estratégias de conscientização e orientação voltadas ao público mais afetado.

A campanha tem como foco dois grupos principais: adolescentes entre 15 e 19 anos que ainda não foram imunizados e meninas e meninos de 9 a 14 anos, faixa etária ideal para a aplicação da vacina. A imunização está sendo oferecida gratuitamente em todas as unidades de saúde do município.

Sobre a nova campanha de vacinação contra o HPV, o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, destacou a importância da imunização como medida essencial de saúde pública. “Estamos falando de prevenir o câncer, de salvar vidas e de garantir um futuro mais saudável para nossos filhos, netos e para toda a comunidade. Vamos vacinar nossos jovens!”, enfatizou o secretário.

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💉 Vacinação contra HPV
👨‍👨‍👧‍👧 De 9 a 19 anos
📍 Na unidade de saúde mais próxima da sua casa

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Justiça suspende greve dos médicos no Acre e sindicato anuncia que vai recorrer

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A desembargadora Denise Bonfim, do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), suspendeu, por meio de liminar, a greve dos médicos da rede pública estadual, que estava prevista para iniciar nesta sexta-feira (9). A decisão atendeu a um pedido apresentado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que questionou a legalidade do movimento e alegou risco à continuidade dos serviços de saúde diante do aumento de casos respiratórios no estado.

Na decisão, a magistrada estipulou multa de R$ 10 mil por hora de paralisação ao Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), caso a ordem judicial seja descumprida. A desembargadora argumentou que a notificação da greve foi feita com apenas 48 horas de antecedência, inferior ao prazo mínimo legal de 72 horas, e afirmou que o direito à vida deve prevalecer sobre o direito de greve.

A Sesacre justificou o pedido à Justiça destacando que não houve esgotamento das negociações com a categoria e que a paralisação, mesmo com a promessa de manter atendimentos de urgência, colocaria em risco o funcionamento da rede pública de saúde. A pasta também informou que os problemas relacionados a pagamentos estão em processo de regularização e que não há registros formais sobre assédio moral, uma das denúncias do sindicato.

Por outro lado, o Sindmed-AC declarou que a greve foi aprovada de forma legítima e que a mobilização da categoria se deu após tentativas frustradas de diálogo com o governo. Segundo o presidente do sindicato, Guilherme Pulicci, os profissionais reivindicam o pagamento de verbas atrasadas, gratificações e plantões extras, além da adoção de medidas contra situações de assédio e más condições de trabalho em diversas unidades do estado.

“Estamos enfrentando uma perda de profissionais, estrutura física precária e ausência de medicamentos. Essa insatisfação é generalizada”, afirmou Pulicci. Ele informou que a categoria continuará mobilizada e que o sindicato pretende recorrer da decisão judicial, buscando retomar o movimento por meio de vias legais.

A liminar também proíbe a ocupação de imóveis públicos durante o período da paralisação e exige comprovação da regularidade da assembleia que aprovou a greve. A desembargadora sugeriu que as partes busquem solução por meio da conciliação.

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MPAC e Sesacre verificam andamento das obras do Hospital João Câncio Fernandes

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Sena Madureira e do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), realizou inspeção nas obras do Hospital João Câncio Fernandes no dia 9 de abril. A visita contou com a participação da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

A ação teve como finalidade averiguar o estágio da reforma do hospital. A diligência foi motivada por denúncias apresentadas por vereadores do município, que relataram modificações no projeto original e apontaram possíveis prejuízos ao atendimento da população.

Em 2024, o NAT produziu um relatório técnico que identificou falhas nos setores do Centro Cirúrgico e do Centro de Emergência. O MPAC ajuizou ação civil pública, mas não houve resposta por parte do Estado dentro do prazo estipulado.

Após a vistoria, o MPAC promoveu uma reunião com o secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal. Na ocasião, foi decidido que a ala de enfermaria será reaberta com ajustes no fluxo de atendimento em espaços provisórios. A previsão é de que o Centro Cirúrgico esteja concluído até março de 2026.

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