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MEIO AMBIENTE

Acre enfrenta crise ambiental com seca e incêndios florestais

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O estado do Acre está lidando com uma grave crise ambiental provocada pela combinação de uma seca prolongada e a intensificação dos incêndios florestais. As queimadas têm atingido diversas regiões do estado, destruindo áreas de vegetação e causando impactos significativos tanto no meio ambiente quanto na saúde da população.

Com a estiagem severa, que vem se prolongando, os focos de incêndio têm se multiplicado, colocando as autoridades em alerta. O Corpo de Bombeiros e brigadistas estão em constante ação, utilizando técnicas de aceiro para conter o avanço do fogo. Essas faixas de terra, onde a vegetação é retirada, funcionam como barreiras que impedem a propagação das chamas para áreas ainda preservadas.

O governo do Acre tem trabalhado em conjunto com diversas instituições, como o Corpo de Bombeiros e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), para coordenar as ações de combate às queimadas. A mobilização inclui a utilização de drones para monitorar os focos de incêndio e a articulação com o Exército Brasileiro, que está atuando no suporte às operações em campo.

O estado também foi convocado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a prestar informações sobre as medidas adotadas para conter as queimadas. A ação do STF faz parte de um esforço nacional para acompanhar de perto as políticas públicas de preservação ambiental e combater a degradação causada pelas queimadas, que afetam a Amazônia e outros biomas brasileiros.

As consequências dos incêndios vão além da destruição da vegetação. A qualidade do ar tem sido prejudicada pela fumaça, o que afeta diretamente a saúde da população, especialmente crianças e idosos. As autoridades de saúde estão em alerta para atender os casos de doenças respiratórias, que têm aumentado com a piora das condições ambientais.

O Acre enfrenta o desafio de equilibrar as ações de combate ao fogo com a proteção das áreas de preservação e o suporte à população atingida pela crise. As medidas emergenciais continuam sendo adotadas enquanto o estado aguarda uma melhora nas condições climáticas e o retorno das chuvas para aliviar os impactos da seca.

Foto: Luan Portela Boell – Instagram @luanboell

MEIO AMBIENTE

Prefeitura de Rio Branco realiza limpeza nos igarapés Batista e São Francisco

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A prefeitura de Rio Branco iniciou na terça-feira (17) uma ação de limpeza nos igarapés Batista e São Francisco. O trabalho abrange um percurso de nove quilômetros, desde o bairro Conquista até o ponto onde as águas deságuam no Rio Acre. A ação tem o objetivo de retirar lixo e entulhos acumulados ao longo do trajeto.

O diretor operacional da Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade (SMCCI), Anderson Santana, explicou que o trabalho envolve tanto máquinas quanto mão de obra manual, principalmente nas áreas de difícil acesso. Ele destacou que o principal foco da ação é incentivar a população a adotar práticas de preservação dos igarapés, reforçando a ideia de que a conservação do meio ambiente é uma responsabilidade coletiva.

Adoaldo da Frota Costa, morador da área, afirmou que a iniciativa é importante, mas frisou que a colaboração dos moradores é fundamental para que os igarapés se mantenham limpos. Ele relembrou que em anos anteriores, após a conclusão da limpeza, resíduos foram despejados novamente no local.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente também participa das atividades, integrando as ações de limpeza e sensibilização ambiental. A expectativa é de que os trabalhos continuem nos próximos dias, com foco na manutenção das áreas já limpas e na conscientização da população sobre o descarte adequado de resíduos.

Foto: Val Fernandes

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MEIO AMBIENTE

Marina Silva cancela agenda no Acre devido ao aumento das queimadas

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A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, cancelou sua visita ao Acre, onde participaria de eventos programados para os próximos dias. A decisão foi tomada em função da intensificação das queimadas em diversas regiões do Brasil, especialmente na Amazônia, Goiás, São Paulo e outras áreas, que exigem atenção redobrada do governo federal.

Entre os compromissos cancelados estava a cerimônia de entrega do título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal do Acre (Ufac), programada para o dia 17 de setembro de 2024. A homenagem seguirá sem a presença da ministra, com a professora Inez Maria Jalul Araújo e o ex-governador José Augusto de Araújo (in memoriam) também sendo homenageados durante o evento.

Além da cerimônia na Ufac, Marina Silva participaria de uma audiência pública sobre a crise hídrica no estado, organizada pela Associação dos Municípios do Acre (AMAC) e solicitada pela deputada federal Socorro Neri. A reunião, que seria realizada no mesmo dia, discutiria soluções para o abastecimento de água em Rio Branco, afetado pela seca severa do rio Acre.

Marina Silva também estava prevista para lançar um projeto de limpeza e recuperação do igarapé São Francisco, com orçamento de R$ 98 milhões, mas não há informações sobre o adiamento dessa iniciativa.

A ministra justificou a necessidade de permanecer no Distrito Federal para coordenar a força-tarefa de combate às queimadas. Segundo o comunicado oficial da Ufac, a situação atual das queimadas exige a presença constante da ministra em Brasília, o que impossibilita sua participação nos eventos previamente agendados.

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MEIO AMBIENTE

Mais de R$ 10 milhões são destinados ao enfrentamento da seca e queimadas no Acre

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O governo federal destinou mais de R$ 10 milhões para o combate à seca e às queimadas no Acre. O valor, que totaliza R$ 10,9 milhões, será aplicado em duas frentes principais: R$ 4,5 milhões serão direcionados para ações de enfrentamento à estiagem e R$ 6,4 milhões para o combate a incêndios. A medida foi anunciada na última terça-feira, 10 de setembro, por Leno Rodrigues, diretor substituto do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, vinculado ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações de emergência implementadas no estado após o decreto de situação de emergência em saúde pública. Essa decisão foi motivada pela intensificação da seca e pelo aumento dos focos de incêndio, que já somam mais de 750 registros apenas na primeira semana de setembro, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Ações previstas com os recursos

O valor destinado ao enfrentamento da estiagem será utilizado em ações como o aluguel de caminhões-pipa para fornecer água potável às populações atingidas, a perfuração de poços e a aquisição de motobombas para captação de água. Já para o combate às queimadas, os recursos serão aplicados na compra de equipamentos de segurança para os brigadistas, combustível para transporte das equipes e sopradores, entre outras necessidades logísticas.

Situação da seca e das queimadas no Acre

O cenário atual no Acre é considerado um dos mais críticos. A Bacia do Rio Acre está em alerta máximo devido à seca prolongada, e a previsão é de que a situação piore nos próximos meses. Em Rio Branco, o nível do rio está abaixo de quatro metros há quatro meses, e a capital foi incluída na lista de 22 municípios do estado que tiveram a situação de emergência reconhecida pelo governo federal. Esse reconhecimento foi oficializado em portaria publicada no Diário Oficial da União em agosto, o que permitiu a liberação de recursos para as ações emergenciais.

O governo do estado continua monitorando a situação e articulando novas medidas junto ao governo federal para mitigar os impactos da crise hídrica e dos incêndios florestais que afetam diversas comunidades rurais e urbanas.

Perspectivas futuras

As autoridades esperam que os recursos sejam repassados ao estado em breve, após a aprovação da Medida Provisória que tramita no Congresso Nacional. O governo federal e o governo do Acre continuarão trabalhando em parceria para minimizar os efeitos da estiagem e dos incêndios, buscando garantir a segurança das populações atingidas e preservar o meio ambiente no estado.

Impactos nas comunidades locais

Além das perdas materiais, as comunidades rurais enfrentam dificuldades na produção agrícola, o que agrava a situação econômica. A escassez de água para irrigação e o aumento nos custos de produção são problemas frequentes entre os agricultores. Medidas adicionais estão sendo estudadas para garantir a continuidade das atividades produtivas no campo.

Os próximos meses serão decisivos para o sucesso das ações de combate e mitigação, com foco especial nas áreas mais afetadas pela seca e pelas queimadas.

Foto: Alexandre Noronha

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