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Artesãos acreanos conhecem potencial de comercialização de biomateriais durante oficina em Cruzeiro do Sul (AC)

O evento foi realizado pela ApexBrasil, em parceria com a Assintecal. A próxima oficina está prevista para o dia 7 de outubro, na capital Rio Branco

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Cerca de 40 empreendedores do setor de artesanato participaram, nesta quarta-feira (2/10), da Oficina de Criação de Biomateriais, realizada no escritório do Sebrae em Cruzeiro do Sul, no Acre. A iniciativa, promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), teve o objetivo de estimular a produção de biomateriais para a indústria de calçados e valorizar a rica biodiversidade da região no mercado internacional.

“Esse trabalho se iniciou por meio do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, que, no momento de renovação do convênio com a Assintecal, propôs o desafio de realizarmos uma busca ativa do artesanato no Acre, dos biomateriais da região amazônica. Por isso, desde maio, estamos trabalhando na identificação desses materiais para que possam compor produtos como calçados, bolsas e cintos”, relata Maria Paula Velloso, gerente de Indústria e Serviços da ApexBrasil. “Com a criatividade, a ancestralidade e a originalidade do povo acreano esses produtos podem alçar voos no mercado internacional”, acrescenta.

A oficina foi ministrada pelo consultor da Assintecal, Marnei Carminatti, e foi focada na identificação de matérias-primas locais, com o objetivo de desenvolver produtos inovadores e sustentáveis. “Recebemos um grupo muito capacitado, com artesanato regional de diferentes tipos de produtos, desde o artesanato com técnicas indígenas até o artesanato com materiais naturais da região”, conta Carminatti, lembrando que outra etapa do projeto em Cruzeiro do Sul está prevista para novembro, quando esperam já entrar na fase de desenvolvimento de produtos.

Segundo a artesã Jeciane Yawanawá, uma das participantes da oficina, o artesanato representa a história passada de geração em geração. “Por meio o artesanato expressamos nossa cultura, nossos desenhos usados em pulseiras, colares e tiaras e nossos materiais, que são muito importantes para a gente”, afirma a artesã.

Durante o evento, os artesãos tiveram a oportunidade de compartilhar suas experiências, apresentar seus trabalhos e explicar as técnicas aplicadas, além de discutir os desafios e oportunidades do setor. Também marcaram presença no evento a superintendente da Assintecal, Silvana Dilly, a representante da Brazilian Leather, Leticia Luft; e o representante do Sebrae Acre, Altemar Maciel.

Próximas etapas

Na próxima segunda-feira (07/10), a Oficina de Criação de Biomateriais será realizada em Rio Branco, capital do Acre. A expectativa é que o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, participe da abertura do evento.

Os empreendedores do segmento de artesanato que desejarem participar poderão se inscrever neste link.

Sobre o projeto

A iniciativa faz parte do projeto setorial Brazilian Materials, realizado pela ApexBrasil, Assintecal, e pela Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq), com o apoio do Sebrae Acre e do projeto setorial Brazilian Leather. O projeto promove a internacionalização da indústria brasileira de componentes para calçados e acessórios e oferece às empresas do setor ferramentas adequadas para cada nível de internacionalização, como ações de promoção comercial, inteligência, capacitação, entre outros.

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Audiência pública no Senado discute impacto da concessão da BR-364 na produção rural

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A Comissão de Infraestrutura do Senado realizou, nesta terça-feira (25), uma audiência pública para debater a concessão da BR-364, em Rondônia. A discussão teve foco nos efeitos da medida sobre o escoamento da produção agropecuária do estado.

O senador Marcos Rogério (PL-RO), autor do pedido da audiência, afirmou que o modelo atual da concessão pode afetar diretamente o agronegócio rondoniense, em razão dos custos operacionais e da baixa previsão de obras. Segundo ele, a duplicação prevista cobre apenas 107 dos cerca de 700 quilômetros da rodovia, e o cronograma prevê que, até o quarto ano da concessão, apenas 14 quilômetros estarão duplicados.

Durante a audiência, também foi destacada a preocupação com o impacto das tarifas de pedágio sobre os produtores rurais, que utilizam a BR-364 como principal via de escoamento da produção. Marcos Rogério defendeu a reavaliação dessas tarifas e a criação de mecanismos de fiscalização com participação da sociedade civil.

Participaram da reunião representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO) e da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Rondônia). O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foi convidado, mas não compareceu.

A comissão também aprovou diligências externas para acompanhar o escoamento da produção de soja em Porto Velho e o andamento das obras da BR-364 no Anel Viário Expresso Porto, além de visitas técnicas a Ji-Paraná e Vilhena.

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Poder Judiciário do Acre amplia acesso à informação com programas de rádio

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O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) mantém a transmissão de dois programas de rádio voltados à divulgação de informações sobre o Judiciário. O Boletim TJ Acre é veiculado diariamente às 12h30 na rádio Aldeia 96.9 FM, e o programa Audiência Pública vai ao ar às segundas-feiras, às 15h, pela rádio Difusora Acreana AM.

As produções abordam decisões judiciais, direitos do cidadão, serviços disponíveis e ações desenvolvidas pelo TJAC. O objetivo é ampliar o acesso da população a informações sobre o funcionamento da Justiça no estado.

A diretora de Comunicação do TJAC, Andréa Zílio, afirmou que a disseminação de conteúdos por meio das rádios contribui para levar informações e serviços ao cidadão. Ela destacou que a Aldeia e a Difusora são veículos com grande alcance no estado e importantes parceiros institucionais.

O juiz de Direito Cloves Ferreira, apresentador do programa Audiência Pública, ressaltou que a iniciativa facilita o acesso à informação em regiões onde o rádio é o principal meio de comunicação. Segundo ele, o programa possibilita que pessoas que vivem em áreas isoladas conheçam seus direitos e saibam onde buscar atendimento.

Na edição mais recente do Audiência Pública, o entrevistado foi o corregedor-geral da Justiça, desembargador Nonato Maia. Durante a conversa, ele tratou dos direitos do cidadão, da atuação do Poder Judiciário e dos canais para envio de reclamações, sugestões e acompanhamento das ações da Justiça no Acre.

Os programas são produzidos pela equipe da Gerência de Comunicação do TJAC, por meio da Diretoria de Informação Institucional.

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Acreana participa da criação de norma nacional que recomenda práticas restaurativas em presídios

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O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) publicou, no último dia 20 de março, a Recomendação nº 6/2025, que orienta a adoção de práticas restaurativas no sistema prisional brasileiro. O documento, que visa fortalecer a reintegração social de pessoas privadas de liberdade, contou com a participação da juíza acreana Andrea Brito, titular da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas (VEPMA) do Tribunal de Justiça do Acre.

A recomendação tem como base decisões do Supremo Tribunal Federal, como a ADPF 347, que reconhece o “estado de coisas inconstitucional” do sistema carcerário brasileiro, e está alinhada com tratados internacionais de direitos humanos, as Regras de Mandela, as Regras de Bangkok e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O objetivo da medida é implantar práticas restaurativas nas unidades prisionais para promover a cultura de paz, reduzir conflitos e apoiar a reintegração dos presos. Entre as diretrizes da recomendação estão o uso da comunicação não-violenta, o tratamento de faltas leves e médias sem abertura automática de processos disciplinares e a capacitação de facilitadores com base em parâmetros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A magistrada acreana destacou a importância da iniciativa: “Essa é uma ação valiosa do CNPCP porque o plano Pena Justa traz a Justiça Restaurativa como componente do cumprimento da decisão do STF sobre a ADPF 347”, afirmou.

O programa também prevê governança colaborativa com envolvimento de órgãos estaduais, Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público e sociedade civil, além da coleta de dados para monitoramento de resultados e expansão gradual para todo o país, iniciando por estados com maiores índices de superlotação.

A Recomendação nº 6/2025 está em vigor desde a data de sua publicação e será acompanhada, nos próximos 45 dias, por um livro digital com roteiros detalhados e formulários para avaliação das práticas nas unidades prisionais.

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