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Política

Bocalom rebate críticas de Alan Rick sobre obras e projeto de saneamento

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O prefeito de Rio Branco e presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Tião Bocalom (PL), rebateu as críticas feitas pelo senador Alan Rick (União Brasil), que o acusou de travar projetos de infraestrutura na capital e dificultar a implementação de ações voltadas ao saneamento básico em municípios do estado.

Bocalom negou que esteja impedindo a execução dos projetos e afirmou que as declarações do senador não consideram os trâmites técnicos e legais envolvidos. “Não estou colocando obstáculo. Estou seguindo os procedimentos que a lei exige e protegendo os municípios de assumir dívidas sem garantias”, disse o prefeito.

Sobre o projeto de erradicação dos lixões com financiamento do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional e Sustentável (Firds), Bocalom alegou que houve mudança no valor do contrato apresentado e que não há garantias oficiais por parte do governo estadual quanto à cobertura de um possível ressarcimento.

“Em 2023, foi apresentado o valor de R$ 7 milhões só para o projeto. Depois subiu para R$ 14 milhões. Em seguida, fomos informados que, se os prefeitos não assinassem, esse valor teria que ser devolvido, com uma suposta garantia do Estado. Mas o próprio governo disse que não garantiu isso”, afirmou.

O prefeito explicou que, por esse motivo, optou por não assinar o contrato por meio do consórcio Cinreso, formado para tratar da destinação de resíduos em 21 municípios. Segundo ele, Rio Branco já tem uma estrutura própria e não cabe impor aos demais municípios um risco orçamentário sem respaldo legal.

Bocalom também respondeu à crítica de que não teria entregue a área prometida para a construção do novo 7º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC). Segundo o prefeito, o processo está em andamento e depende da desapropriação de um terreno no Ramal do Romão, próximo ao aeroporto.

“A prefeitura não possui uma área própria de 20 hectares para doar. Abrimos um processo legal de desapropriação, que envolve avaliação, levantamento e orçamento. Ainda estamos nessa fase”, explicou.

Ele afirmou ainda que há um acordo com a União, no qual o município receberá o atual terreno do 7º BEC e, em troca, doará a nova área. “Só podemos cumprir essa parte depois que o processo de desapropriação for concluído com recursos do município.”

Bocalom finalizou dizendo que não se trata de recusa, mas de responsabilidade na gestão dos recursos públicos. “As críticas precisam levar em conta a realidade dos processos. Seguimos trabalhando dentro da lei.”

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Gladson diz que Nicolau tem direito de ser candidato, mas deputado reafirma apoio a Mailza e disputa pela reeleição

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O governador Gladson Cameli afirmou que o deputado estadual Nicolau Júnior tem “todo o direito de colocar seu nome à disposição” como pré-candidato ao governo do Acre. A declaração foi feita durante entrevista na última segunda-feira (23), quando Gladson reforçou que sua candidata ao governo é a vice-governadora Mailza Assis.

“Nicolau tem todo o direito de colocar seu nome à disposição, como qualquer outro. Mas a minha candidata do coração é a Mailza”, disse o governador, que também confirmou sua intenção de disputar uma vaga ao Senado nas eleições de 2026.

A fala de Gladson ocorre poucos dias após o próprio Nicolau descartar uma candidatura ao governo. O deputado afirmou, em entrevista no dia 6 de junho, que é pré-candidato à reeleição na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e que seu apoio ao governo é para Mailza Assis, que deve assumir o cargo quando Gladson se afastar para concorrer ao Senado.

“Eu sou candidato à reeleição. Faço parte do grupo político, sou um soldado desse grupo e minha candidata ao governo é a vice-governadora Mailza”, declarou Nicolau na ocasião. Ele também destacou que seu foco, no momento, é o trabalho à frente da Aleac e projetos como a caravana pela BR-364, organizada por ele e outros deputados.

O cenário no Progressistas (PP) continua em aberto, mesmo com as sinalizações públicas. Enquanto Gladson reafirma preferência por Mailza, também mantém espaço aberto para que outros aliados do partido se coloquem como opção. Nicolau, por sua vez, mantém o discurso de que seguirá no grupo, mas na disputa pela reeleição ao cargo de deputado estadual.

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Bocalom responde críticas de Jorge Viana e afirma ter aprovação popular

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, reagiu às declarações do ex-governador Jorge Viana, que classificou a capital acreana como “bregolândia” durante uma entrevista recente. Em resposta, Bocalom defendeu as obras de infraestrutura realizadas pela gestão municipal e reforçou que seu trabalho tem o respaldo da população.

“Dizer que construir viaduto é deixar a cidade ‘brega’ é não entender o que é infraestrutura urbana. Estamos preparando Rio Branco para o futuro. Não é vaidade, é planejamento. É segurança, mobilidade e dignidade para a população”, afirmou o prefeito.

Bocalom também rebateu críticas sobre sua trajetória política e administrativa. “Nunca tive meu nome envolvido em escândalos ou processos. Minha ficha é limpa. Sempre tratei o recurso público com respeito. E é assim que continuamos trabalhando: com transparência, com responsabilidade e com foco em entregar uma cidade melhor para todos”, declarou.

O prefeito lembrou ainda sua atuação anterior como secretário, quando foi indicado na gestão de Jorge Viana. “Fui secretário, sim. Falei do agro, do café, do potencial produtivo do Acre. Na época, diziam que era bobagem. Hoje, até quem criticava está plantando café. Então, não era bobagem. Era visão de futuro”, afirmou.

Bocalom finalizou destacando que sua trajetória política reflete a aprovação popular. “Eu não estou aqui para brigar, estou para trabalhar. E o povo sabe disso. Em Acrelândia, me chamaram de volta depois de dois mandatos. Em Rio Branco, me elegeram duas vezes, e a população, inclusive, me pede para assumir missões maiores. Isso é resposta suficiente. Significa que nosso trabalho é aprovado pelo povo, diferente daqueles que perdem nas urnas ano após ano. Quem governa com seriedade é reconhecido”, concluiu.

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Nicolau Júnior articula ações na Aleac e convoca reunião emergencial sobre embargos no Acre

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (PP), anunciou, nesta terça-feira, 17 de junho, a realização de uma reunião emergencial com órgãos estaduais para discutir os embargos que impactam produtores rurais, especialmente na região da Reserva Extrativista Chico Mendes.

Durante sessão no plenário da Aleac, que foi suspensa para atender a demanda dos trabalhadores, Nicolau Júnior afirmou que o Parlamento estadual está empenhado em buscar soluções para a crise que afeta diretamente centenas de famílias. “Vamos suspender a nossa sessão e chamar a comissão dos produtores. Essa reunião será feita aqui, dentro do plenário, para que eles possam relatar todos os problemas que estão enfrentando”, declarou.

O parlamentar destacou que a situação envolve tanto competências do governo estadual quanto do governo federal, e que a Aleac está mobilizando os órgãos responsáveis, como o Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, para tratar das questões sob responsabilidade do estado. “Da parte da Assembleia, tudo que estiver ao nosso alcance, nós vamos fazer. E também vamos cobrar das instituições federais, como IBAMA, ICMBio e INCRA, que assumam suas responsabilidades”, afirmou Nicolau Júnior.

O presidente da Aleac reforçou que a mobilização tem o apoio dos 24 deputados estaduais. Segundo ele, o Parlamento está atuando como espaço de escuta e articulação, cumprindo seu papel institucional. “Estamos aqui ao lado dos trabalhadores, do povo do Acre. Essa é a casa do povo e nós vamos buscar alternativas junto com as instituições”, disse.

Nicolau Júnior também propôs a realização de uma audiência pública no dia 1º de julho, com a presença de representantes dos governos estadual e federal, além de membros da bancada federal, para discutir alternativas que possam viabilizar a regularização das atividades produtivas no estado.

A reunião na Aleac reuniu deputados, produtores rurais e representantes de entidades do setor. Entre as demandas apresentadas, os produtores pedem a suspensão dos embargos e das multas, além da revisão dos limites da Reserva Extrativista Chico Mendes, alegando impactos econômicos e sociais nas comunidades rurais do Acre.

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