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Consumo de alimentos ultraprocessados no Acre traz impactos sociais e ambientais

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O consumo de alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote e refrigerantes, tem sido foco de atenção no Acre, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde. Esses produtos, acessíveis devido ao baixo custo e conveniência, são amplamente consumidos pela população de Rio Branco. Dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel) mostram que 23% dos homens e 19% das mulheres da capital consumiram cinco ou mais tipos desses alimentos no dia anterior à pesquisa.

Os ultraprocessados não apenas impactam a saúde individual, contribuindo para o aumento da obesidade e doenças crônicas, mas também afetam aspectos sociais, culturais e ambientais. Esses produtos são frequentemente promovidos por meio de campanhas publicitárias que buscam globalizar marcas e padrões alimentares, levando ao enfraquecimento de tradições alimentares locais. Jovens, em particular, têm sido influenciados por essas estratégias de marketing que promovem uma suposta modernidade, afastando-os das práticas alimentares tradicionais.

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Além disso, o consumo de alimentos ultraprocessados altera hábitos sociais. Com produtos prontos para consumo imediato, muitas vezes as refeições deixam de ser preparadas e compartilhadas em família ou com amigos, o que reduz as interações sociais. O Ministério da Saúde observa que as imagens de interação social nas campanhas publicitárias desses produtos não correspondem à realidade do consumo cotidiano, que frequentemente ocorre em momentos de isolamento.

O impacto ambiental do consumo desses alimentos também é significativo. A produção e comercialização de ultraprocessados exigem grandes quantidades de recursos naturais, incluindo água e energia, além de gerar resíduos não biodegradáveis. A monocultura de ingredientes como açúcar e óleo vegetal, necessária para a produção desses alimentos, leva ao uso intensivo de agrotóxicos, comprometendo a biodiversidade e o equilíbrio ambiental.

O Guia Alimentar para a População Brasileira, em sua segunda edição, recomenda a redução do consumo desses produtos, enfatizando a importância de uma alimentação que valorize a cultura local, proteja o meio ambiente e promova a saúde. A publicação do Ministério da Saúde faz parte de uma série de ações que buscam incentivar escolhas alimentares mais saudáveis e sustentáveis, sem a adoção de proibições, mas oferecendo orientações claras para a população.

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O guia está disponível em sua íntegra no site do Ministério da Saúde e tem como objetivo promover uma maior conscientização sobre os efeitos de longo prazo que esses alimentos podem causar à saúde e ao meio ambiente.

Foto: Tânia Rego / Arquivo / Agência Brasil

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Salário mínimo passa a R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026, define decreto federal

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O Governo Federal publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 24 de dezembro de 2025, o decreto que reajusta o salário mínimo nacional para R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro de 2026. O novo valor substitui o piso atual de R$ 1.518 e representa um reajuste de 6,79%, conforme estabelece o Decreto nº 12.797, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com a atualização, o valor diário do salário mínimo passa a ser de R$ 54,04 e o valor por hora é fixado em R$ 7,37. O reajuste segue as regras da Política de Valorização do Salário Mínimo, retomada em 2023, que define critérios permanentes para a correção anual do piso nacional.

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A política estabelece que o cálculo do salário mínimo considere a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor dos 12 meses anteriores ao reajuste, somada ao crescimento real do Produto Interno Bruto registrado dois anos antes. Caso não haja crescimento econômico, a correção é feita apenas com base na inflação medida pelo INPC.

Para o reajuste válido em 2026, o INPC acumulado até novembro de 2025 foi de 4,18%. Já o crescimento econômico considerado foi o de 2024, revisado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em dezembro deste ano, que confirmou expansão de 3,4% do PIB. No entanto, o arcabouço fiscal em vigor impõe limites ao ganho real acima da inflação, fixando um intervalo entre 0,6% e 2,5%, o que resultou no valor final de R$ 1.620,99, arredondado para R$ 1.621 conforme previsão legal.

A publicação do decreto consolida a trajetória recente do salário mínimo no país. Em 2022, o piso nacional era de R$ 1.212. O valor foi reajustado para R$ 1.320 em 2023 e, com a retomada da política de valorização, chegou a R$ 1.412 em 2024. Em 2025, o salário mínimo passou para R$ 1.518 e alcança agora R$ 1.621 para o ano de 2026.

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O novo valor impacta diretamente trabalhadores que recebem remuneração vinculada ao salário mínimo e serve de referência para benefícios previdenciários, assistenciais e trabalhistas, além de influenciar despesas públicas federais, estaduais e municipais a partir do próximo ano.

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Conta de luz começa 2026 sem cobrança extra com bandeira tarifária verde

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O ano de 2026 começará sem cobrança adicional na conta de energia elétrica dos consumidores brasileiros, com a aplicação da bandeira tarifária verde no mês de janeiro, conforme anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) feito em 23 de dezembro. A decisão vale para todo o país e indica que não haverá acréscimo no valor pago a cada 100 quilowatts-hora consumidos no primeiro mês do ano, em razão das condições de geração de energia observadas pelo órgão regulador.

De acordo com a Aneel, a adoção da bandeira verde ocorre após a redução gradual do custo extra ao longo do fim de 2025. Em novembro, vigorou a bandeira vermelha patamar 1, que acrescentava R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. Em dezembro, o indicador foi rebaixado para a bandeira amarela, com custo adicional de R$ 1,88 a cada 100 kWh. Para janeiro de 2026, o cenário permitiu a retirada completa da cobrança extra, refletindo uma menor necessidade de acionamento das usinas termelétricas.

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A agência reguladora informou que, embora o período chuvoso tenha começado com índices abaixo da média histórica, houve manutenção do volume de chuvas e dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas nos meses de novembro e dezembro. Com esse quadro, em janeiro não será necessário despachar as termelétricas na mesma intensidade do mês anterior, o que reduz os custos de geração do Sistema Interligado Nacional e evita repasses adicionais ao consumidor. Segundo a Aneel, “em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”.

O Ministério de Minas e Energia explicou que a bandeira verde está associada a um cenário de segurança energética, no qual a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A pasta lembra que, apesar da ampliação da participação de fontes como solar e eólica, a produção das hidrelétricas depende diretamente do regime de chuvas nas principais bacias do país. O uso reduzido das termelétricas, além de impactar o custo da energia, também limita a queima de combustíveis fósseis e as emissões associadas.

Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias tem como objetivo sinalizar aos consumidores os custos variáveis da geração de energia elétrica. Quando as condições são favoráveis, como na bandeira verde, não há acréscimo na fatura. Já as bandeiras amarela e vermelhas indicam cenários de geração mais onerosa e resultam em cobranças adicionais proporcionais ao consumo. A Aneel reforça que, mesmo em períodos sem custo extra, o uso responsável da energia contribui para a preservação dos recursos e para a sustentabilidade do setor elétrico brasileiro.

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Rio Branco define funcionamento das unidades de saúde durante o Natal

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A Prefeitura de Rio Branco informou nesta terça-feira, 24 de dezembro de 2025, como ficará o funcionamento das unidades de saúde do município durante o período natalino, com atendimento parcial em dois dias e suspensão total dos serviços no feriado de Natal, medida adotada para organizar a oferta de atendimento e orientar a população.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, na quarta-feira, dia 24, e na sexta-feira, dia 26 de dezembro, quatro Unidades de Referência de Atenção Primária (URAPs) estarão abertas das 7h às 13h, atendendo exclusivamente no período da manhã. Na quinta-feira, 25 de dezembro, feriado nacional de Natal, todas as unidades de saúde da rede municipal permanecerão fechadas.

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Nos dias com funcionamento parcial, estarão abertas a URAP Roney Meireles, no bairro Adalberto Sena; a URAP Hidalgo de Lima, no bairro Palheiral; a URAP Farmacêutica Cláudia Vitorino, no bairro Taquari; e a URAP Rozângela Pimentel, no bairro Calafate. As demais unidades da rede básica não terão atendimento nesses dias.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que a população se programe para buscar atendimento apenas nas unidades em funcionamento e dentro do horário estabelecido, evitando deslocamentos desnecessários. O esquema especial segue o padrão adotado pelo município em feriados prolongados, quando parte da atenção primária opera em regime reduzido, concentrando os atendimentos em unidades de referência para manter assistência básica à população.

A Prefeitura informa que os serviços voltam ao funcionamento normal após o período festivo, conforme o calendário regular da rede municipal de saúde, reforçando que situações de urgência devem seguir os fluxos habituais definidos pelo sistema de saúde do município.

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