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Defesa Civil realiza simulado de alerta de desastres naturais em todo o Acre

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Um simulado de alerta para desastres naturais mobilizou, no sábado, 13 de dezembro de 2025, órgãos municipais, estaduais e federais em todos os 22 municípios do Acre, com emissão simultânea de mensagens de emergência para telefones celulares em todo o estado, com o objetivo de testar o sistema de alertas públicos e a capacidade de resposta integrada diante de situações como chuvas intensas e vendavais.

A ação foi coordenada a partir do Centro de Comando da Defesa Civil Municipal, instalado no Corpo de Bombeiros da capital, e envolveu equipes da Prefeitura de Rio Branco, do Governo do Estado, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil Estadual e da Defesa Civil Nacional, além de secretarias municipais como Assistência Social e Direitos Humanos e Cuidados com a Cidade. O alerta foi disparado por meio do Sistema de Interface de Divulgação de Alertas Públicos do Governo Federal, ferramenta já utilizada para comunicação de riscos à população, e chegou de forma simultânea aos aparelhos celulares, provocando reação imediata entre moradores.

Parte da população relatou surpresa com o recebimento da mensagem. A estudante Isabela Araújo afirmou que, ao receber o aviso, acreditou inicialmente que se tratava de uma ocorrência real. Já o eletricista Claubanir Alves Maia avaliou a iniciativa como necessária, sobretudo para moradores de áreas consideradas de risco, destacando que o alcance do alerta permite que mais pessoas estejam informadas em situações de emergência.

Durante o exercício, caminhões, embarcações e equipamentos foram deslocados de maneira organizada, simulando ações de resposta e atendimento. Segundo o comandante da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, o simulado foi planejado com antecedência e contou com a participação das coordenadorias municipais de Defesa Civil em todo o estado. Ele informou que, após o encerramento da atividade, será elaborado um relatório para avaliar a eficiência do sistema de alertas e identificar eventuais falhas, com apoio da Anatel, a partir do levantamento de quem recebeu ou não as mensagens.

O acompanhamento técnico do simulado foi realizado por representantes da Defesa Civil Nacional. De acordo com o analista técnico Rodrigo Souto, o exercício permitiu avaliar a capacidade de reação das equipes diante de cenários críticos e também o nível de preparação da população para lidar com esse tipo de comunicação oficial.

O coordenador da Defesa Civil Municipal de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, afirmou que o simulado contribui para o aprimoramento da estrutura operacional do município e para o treinamento contínuo das equipes envolvidas. Ele destacou ainda que, além das ações de resgate, as operações de resposta a desastres incluem a garantia de acolhimento às famílias retiradas de áreas de risco, que passam a ser atendidas pela rede municipal de assistência social.

Segundo Falcão, ao final do processo será feita uma análise detalhada da operação, com a elaboração de um relatório a ser apresentado ao prefeito Tião Bocalom, reunindo pontos considerados eficientes e aspectos que precisam ser ajustados para ampliar a capacidade de resposta em situações reais de emergência. A expectativa é que os dados coletados durante o simulado contribuam para o aperfeiçoamento dos protocolos e da comunicação com a população em eventos futuros.

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Projeto Cidadania e Justiça na Escola é concluído com premiação de estudantes em Rio Branco

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O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) concluiu, em 18 de dezembro de 2025, a edição 2025 do projeto Cidadania e Justiça na Escola com a premiação de alunos do 5º ano do ensino fundamental da rede municipal de Rio Branco, em cerimônia realizada na Escola Luís de Carvalho Fontenelle, onde foram entregues tablets aos autores das redações selecionadas como destaque ao longo do ano letivo .

A iniciativa foi executada pela Coordenadoria da Infância e Juventude (Coinj) e teve como objetivo apresentar noções básicas sobre justiça, cidadania, direitos e deveres constitucionais, além do funcionamento dos três Poderes da República. Durante 2025, estudantes participaram de atividades educativas conduzidas por magistrados, servidores do Judiciário e representantes de instituições parceiras, em ações realizadas diretamente nas escolas municipais da capital.

Como etapa final do projeto, os alunos produziram redações com o tema “Cidadania e Justiça”, avaliadas por uma equipe multidisciplinar. Oito textos foram selecionados, com premiação especial para os três primeiros colocados, que receberam tablets doados pela Associação dos Magistrados do Acre (Asmac). Segundo a Coinj, dez escolas de Rio Branco participaram da edição, e quatro unidades se destacaram pela quantidade e qualidade das produções apresentadas, sendo reconhecidas com certificados durante a solenidade.

Durante o encerramento, a vice-presidente do TJAC e coordenadora da Infância e Juventude, desembargadora Regina Ferrari, falou aos estudantes sobre o significado da cidadania no cotidiano. “É cuidar do lugar onde vivemos, respeitar as pessoas. É entender que fazemos parte de uma grande família chamada comunidade”, afirmou.

A cerimônia contou ainda com a participação da primeira vice-presidente da Asmac, desembargadora aposentada Eva Evangelista, que destacou a importância da educação na formação dos alunos e relembrou a trajetória do professor Luís Carvalho Fontenelle, que dá nome à escola onde ocorreu o evento, mencionando a contribuição do educador para sua própria formação acadêmica.

Entre os estudantes premiados, a aluna Júlia de Matos da Silva, classificada em primeiro lugar, relatou o empenho dedicado à produção das redações e explicou que o equipamento recebido será utilizado para apoiar os estudos. A mãe da estudante, Maria Luana Xavier, acompanhou a premiação e comentou sobre o acompanhamento escolar da filha e o apoio recebido das professoras ao longo do processo educativo.

O projeto Cidadania e Justiça na Escola contou, nesta edição, com o apoio da Associação dos Magistrados do Acre, da Defensoria Pública do Estado do Acre, do Ministério Público do Estado do Acre, da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre e da Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco, consolidando a parceria entre o sistema de Justiça e a rede pública de ensino da capital.

Fonte e foto: TJAC

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Mega da Virada 2025 pode alcançar prêmio de R$ 1 bilhão com mudança de regras e acúmulo da Mega-Sena

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A Mega da Virada 2025 pode registrar o maior prêmio da história das loterias brasileiras, com valor próximo de R$ 1 bilhão, impulsionado pelo acúmulo recente da Mega-Sena e por mudanças nas regras de composição do prêmio especial de fim de ano. O sorteio está marcado para 31 de dezembro e será realizado pelas Loterias Caixa, que estimavam inicialmente uma premiação de até R$ 850 milhões, mas admitem que o montante pode crescer conforme a arrecadação nas semanas finais de dezembro.

O cenário atual foi reforçado após o concurso 2.953 da Mega-Sena, realizado em dezembro, não registrar ganhadores das seis dezenas, fazendo com que o prêmio regular acumulasse em R$ 62 milhões. Caso novos concursos também terminem sem vencedores, esse valor será incorporado à Mega da Virada, acelerando o crescimento do prêmio principal. Historicamente, a ausência de ganhadores nesse período é considerada um fator decisivo para a elevação do valor final do sorteio especial.

Além do acúmulo, uma mudança de regra adotada pelas Loterias Caixa em 2025 ampliou de forma estrutural o valor da Mega da Virada. Desde julho, 10% de todos os prêmios pagos ao longo do ano nos concursos regulares da Mega-Sena passaram a ser destinados ao sorteio de fim de ano. Até então, esse percentual era de 5%. A alteração elevou a estimativa inicial do prêmio, que em 2024 girava em torno de R$ 620 milhões, para o patamar atual de R$ 850 milhões antes mesmo do encerramento das apostas.

O histórico da Mega da Virada indica crescimento contínuo das premiações. Em 2024, o concurso pagou R$ 635,4 milhões, divididos entre oito apostas vencedoras, estabelecendo o maior valor já registrado até então. Nos anos anteriores, os prêmios variaram entre R$ 246 milhões e R$ 588 milhões, refletindo a ampliação gradual da arrecadação e do interesse dos apostadores no concurso especial, que não permite acúmulo após o sorteio final: se ninguém acertar as seis dezenas, o prêmio é repartido entre os acertadores da quina.

As apostas para a Mega da Virada podem ser feitas até as 20h do dia 31 de dezembro, pelo site e aplicativo das Loterias Caixa, pelo internet banking da Caixa Econômica Federal ou em casas lotéricas, com exceção das unidades que não funcionam no último dia do ano. A aposta mínima custa R$ 6 e a probabilidade de acerto das seis dezenas é de uma em 50.063.860, segundo dados oficiais da Caixa. Também é possível participar por meio de bolões, que aumentam o número de dezenas jogadas e dividem o valor do prêmio entre os participantes.

Foto: Agência Brasil

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Educação

MPF recorre ao TRF1 contra decisão que negou reserva de vagas para estudantes com deficiência no CAP/Ufac

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O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região contra decisão da Justiça Federal no Acre que rejeitou o pedido de adoção de políticas específicas de inclusão de estudantes com deficiência no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Acre, em Rio Branco, buscando a reforma integral da sentença e a implementação de medidas voltadas ao acesso, à permanência e ao desenvolvimento educacional desses alunos.

A decisão de primeira instância entendeu que o sistema de ingresso por sorteio público adotado pelo colégio garantiria igualdade de condições entre candidatos com e sem deficiência e que não haveria omissão relevante por parte da instituição, uma vez que foram informadas a existência de medidas pedagógicas de apoio. No recurso apresentado, o MPF sustenta que esse entendimento desconsidera desigualdades estruturais enfrentadas por pessoas com deficiência e pede que o TRF1 reconheça a necessidade de políticas afirmativas específicas.

Entre os pedidos formulados pelo órgão estão a reserva de, no mínimo, 10% das vagas em todas as séries do colégio para estudantes com deficiência, com ou sem transtorno do espectro autista, além da adequação da infraestrutura física e pedagógica da escola. O recurso também solicita a implantação do Atendimento Educacional Especializado, a criação de salas de recursos multifuncionais e a contratação de profissionais especializados, como mediadores escolares e docentes com formação específica para o atendimento educacional inclusivo.

O MPF afirma que há registros de denúncias e procedimentos administrativos desde 2018 apontando falhas estruturais no CAP/Ufac, incluindo a ausência de mediadores escolares, a inexistência de reserva de vagas e a insuficiência de profissionais capacitados para atender estudantes com diferentes necessidades, como transtorno do espectro autista, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, surdez, deficiência visual, epilepsia e transtornos de aprendizagem. Segundo o órgão, parte das medidas adotadas pela universidade ocorreu apenas após intervenções do próprio Ministério Público, sem a consolidação de uma política pública permanente de inclusão.

No recurso, o Ministério Público argumenta que a educação inclusiva não se limita à matrícula do aluno em turma regular, mas exige planejamento individualizado, apoio pedagógico especializado e profissionais qualificados. O texto também questiona a utilização de estudantes de graduação como apoio educacional, apontando que essa prática não substitui a atuação de professores especializados, conforme previsto em normas do Conselho Nacional de Educação, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Outro ponto central do recurso é a crítica ao sorteio público como critério único de acesso ao colégio. Para o MPF, embora o modelo seja apresentado como neutro, ele pode produzir discriminação indireta ao ignorar desigualdades pré-existentes enfrentadas por pessoas com deficiência, funcionando como barreira ao direito à educação em condições de igualdade.

O órgão sustenta ainda que a adoção de reserva de vagas não viola a autonomia universitária nem o princípio da separação dos poderes, mas representa o cumprimento de deveres constitucionais e legais relacionados à garantia do direito à educação inclusiva. Ao final, o MPF pede que o TRF1 acolha o recurso e determine a adoção de medidas que assegurem não apenas o acesso, mas também a permanência e o desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes com deficiência no Colégio de Aplicação da Ufac.

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