A Prefeitura de Cruzeiro do Sul está ampliando as ações de combate às arboviroses, com foco na eliminação de criadouros dos mosquitos Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, e do Anopheles, vetor da malária. Nesta semana, cerca de 40 profissionais de saúde, entre agentes de endemias e comunitários, realizaram visitas domiciliares no bairro Cruzeirinho, área com maior incidência de casos.
“Estamos aqui com nossos agentes fazendo um trabalho de orientação e prevenção contra a dengue e a malária. Essa é uma preocupação do prefeito Zequinha Lima, que nos pede para estarmos próximos da população, oferecendo saúde e prevenção”, afirmou o Secretário Municipal de Saúde, Áureo Neto.
Durante as visitas, foram distribuídos panfletos com orientações sobre cuidados práticos, como evitar água parada e o acúmulo de lixo. Segundo o secretário, a mobilização da comunidade é essencial no enfrentamento das doenças. “Encontramos diversos focos nos quintais, mas é importante lembrar que o combate não depende apenas do poder público; a comunidade também precisa colaborar”, destacou.
O Coordenador de Vigilância Entomológica, Leonísio Mendonça, ressaltou que o período chuvoso é propício para a proliferação dos mosquitos. “Estamos em um período sazonal, e cada pequeno depósito de água é um potencial criadouro, desde uma garrafa plástica até uma casca de ovo. Por isso, reforçamos as ações, orientando a população e intensificando as visitas para reduzir ainda mais os casos”, explicou.
De janeiro a outubro de 2024, Cruzeiro do Sul registrou 490 casos de dengue, número que representa uma redução de 26% em relação ao mesmo período de 2023. Apesar da redução, as autoridades alertam para a necessidade de manter a vigilância constante.
“Nossa meta é reduzir ainda mais os números, mas só conseguiremos isso com a participação ativa de todos. É um esforço conjunto entre poder público e comunidade”, enfatizou Mendonça.
Ele também ressaltou a importância das visitas e da conscientização. “A gente está fazendo esse combate às arboviroses, que envolvem também dengue, zika, chikungunya. É importante mostrar para a população que o agente está ali, realizando as ações, fazendo com que o mosquito não nasça na residência, orientando a população para cuidar do seu depósito de água.”
As autoridades reforçam que tanto a dengue quanto a malária têm impacto significativo na saúde pública e alertam para a importância da prevenção. “As pessoas precisam se conscientizar de que a dengue mata e a malária causa grandes perdas. Por isso, estamos conversando de casa em casa para engajar a comunidade no combate aos mosquitos”, afirmou Áureo Neto.
Com informações da Assecom