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Exportações recordes de frango no acre destacam-se no panorama nacional

Acre se destaca com exportações recordes de carne de frango

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O recente Boletim de Conjuntura Econômica divulgado nesta quinta-feira oferece um panorama detalhado sobre a exportação e a dinâmica de preços das carnes bovina, suína e de frango no Brasil, com um foco especial no Acre. Este estudo, realizado pela Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape) e pela Universidade Federal do Acre (Ufac) em colaboração com o Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, destaca a posição do Acre como um dos principais exportadores na Amazônia Legal, ocupando o terceiro lugar na região em 2023.

No ano passado, o Acre exportou impressionantes 308 mil toneladas de carne de frango, gerando mais de R$ 2,8 milhões em receitas. A pesquisa salienta a liderança contínua do Brasil no mercado global de exportação de carne de frango desde 2004, atingindo mais de 150 países. Em 2021, do total de 14,3 milhões de toneladas produzidas, 35% foram exportadas, gerando uma renda significativa de mais de US$ 7,6 bilhões. Interessantemente, o consumo interno ainda representa uma grande parte da produção, totalizando 68%, e a indústria gera empregos para mais de 500 mil pessoas, apoiando mais de 100 mil famílias na produção rural familiar.

As exportações de carne de frango em 2023 alcançaram 5,1 milhões de toneladas, traduzindo-se em uma receita de US$ 9,6 bilhões. Especificamente na Amazônia Legal, foram exportadas 114,9 mil toneladas, gerando US$ 228,5 milhões, com o Mato Grosso liderando com quase 98% do total de exportações da região.

No segmento de carne bovina, o Brasil mantém sua posição como um dos líderes mundiais, responsável por quase 20% das exportações globais. A China surge como o principal mercado para a carne bovina brasileira, representando 56,6% do total das exportações. Em 2023, o preço internacional da arroba de carne de boi foi cotado em média a US$ 66,29, mostrando uma variação de preços entre os principais exportadores.

A carne suína também apresentou números recordes em 2023, com o Brasil exportando 749,2 mil toneladas, um aumento de 38% em relação a 2022. As exportações para a China e Hong Kong foram particularmente notáveis, representando 45,5% e 16,6% do total, respectivamente.

Confira o estudo completo: https://forumdoacre.org.br/wp-content/uploads/2024/03/Boletim-Economico-4a-parte.pdf

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Programa Não Se Cale leva orientação sobre violência no trabalho a servidores do Acre

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A Secretaria de Estado da Mulher do Acre (Semulher) promoveu, nos dias 23 e 24 de abril, palestras sobre enfrentamento à violência moral e sexual no ambiente de trabalho. A atividade foi direcionada a servidores do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) e do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

As ações integram o Programa Não Se Cale, que visa orientar trabalhadores e gestores sobre práticas abusivas no contexto profissional. Durante a atividade, foram apresentados os conceitos legais relacionados à violência no trabalho, formas de identificação de condutas abusivas e os canais disponíveis para denúncia.

A secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, destacou a importância da formação contínua em ambientes institucionais como estratégia de prevenção e garantia de espaços seguros. Segundo ela, a violência no trabalho pode passar despercebida e, por isso, é necessário informar e orientar os servidores.

A palestra também buscou estimular a cultura da prevenção entre os participantes. A servidora do Procon Sandra Amorim relatou que a atividade contribuiu para reconhecer diferentes tipos de assédio e reforçar a importância do respeito no ambiente laboral.

O programa segue com atividades previstas em outros órgãos e instituições, e as palestras podem ser solicitadas por e-mail: sec.mulheresac@gmail.com.

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Educação

Prefeitura e Ministério Público discutem agilidade no credenciamento de creches em Rio Branco

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A Prefeitura de Rio Branco e o Ministério Público do Estado do Acre realizaram uma reunião na quarta-feira, 23 de abril, com o objetivo de acelerar o processo de credenciamento das creches municipais. O encontro envolveu representantes da Procuradoria-Geral do Município, da Secretaria Municipal de Educação e da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Educação.

Durante a reunião, foram alinhadas estratégias para garantir que todas as unidades educacionais estejam regularizadas junto ao Conselho Municipal de Educação. As medidas visam assegurar condições adequadas de infraestrutura, segurança e atendimento nas creches da capital.

O prefeito em exercício e secretário municipal de Educação, Alysson Bestene, afirmou que a parceria com o Ministério Público é parte da estratégia para a regularização das unidades de educação infantil. Segundo ele, a gestão municipal pretende seguir realizando adequações para atender às exigências legais.

A procuradora do município, Aury Marques, destacou a harmonia entre os órgãos envolvidos e informou que o próximo passo será intensificar o diálogo com o Conselho Municipal de Educação. Já o promotor Abelardo Townes de Castro Júnior afirmou que o credenciamento é necessário para garantir a proteção integral das crianças, assegurando que as unidades estejam em conformidade com as normas dos órgãos competentes.

Foi definido que novas agendas com o Conselho serão organizadas nos próximos dias, com acompanhamento da Procuradoria e da Secretaria Municipal de Educação. A expectativa é que a ação conjunta agilize os trâmites e viabilize o funcionamento adequado das creches.

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Conheça a história da primeira mulher trans do Acre protegida pela Lei Maria da Penha

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O Ministério Público do Acre divulgou a história de Rubby da Silva Rodrigues, a primeira mulher trans no estado a ser oficialmente amparada pela Lei Maria da Penha. O caso foi apresentado na segunda edição da websérie da campanha “MP em Ação: Fortalecimento do Ministério Público Brasileiro no Combate ao Feminicídio – Respeito e Inclusão”.

Rubby compartilhou sua trajetória no enfrentamento à violência doméstica e destacou o processo de busca por reconhecimento e proteção legal. Desde a infância, relata ter percebido que seu gênero não correspondia às expectativas impostas, mas a compreensão e a aceitação social vieram com dificuldades. “Desde quando eu era criança, eu já me reconhecia diferente, mas eu não entendia o que era esse ser diferente”, disse Rubby.

A violência em sua vida culminou em um episódio grave, no qual, ao buscar ajuda, encontrou resistência institucional. Após sofrer agressões, procurou a delegacia, mas relata que inicialmente não encontrou acolhimento. “Eu estava toda machucada, cortada. Ele quase tirou a minha vida”, contou.

Com o apoio do Ministério Público e do Centro de Atendimento à Vítima, Rubby conseguiu uma medida protetiva com base na Lei Maria da Penha. A decisão representa um marco na aplicação da legislação para a proteção de mulheres trans no estado e levanta discussões sobre o acesso igualitário à justiça.

A iniciativa integra os esforços do Ministério Público para ampliar a proteção legal às vítimas de violência de gênero, reconhecendo a diversidade e promovendo inclusão. O depoimento de Rubby é parte da estratégia da campanha para visibilizar casos e fortalecer mecanismos institucionais de enfrentamento à violência.

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