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Cultura

Fazedores de Cultura de Rio Branco convocam protesto por direitos culturais e pagamento de projetos

Protesto é pelo não pagamento dos projetos aprovados no edital da Lei Emergencial Paulo Gustavo

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No próximo dia 18 de dezembro, segunda-feira, os Fazedores de Cultura de Rio Branco se reunirão em um ato público em frente à Prefeitura Municipal para defender os Direitos Culturais e exigir o pagamento dos projetos aprovados no edital da Lei Emergencial Paulo Gustavo. O movimento surge em resposta ao corte de recursos do Fundo Municipal de Cultura pela Fundação Municipal Garibaldi Brasil, o que afeta diretamente a vitalidade e a continuidade das atividades culturais na região.

O evento, marcado para as 8 horas da manhã, convoca a presença de artistas, produtores culturais e demais membros da comunidade ligados à cultura, com o intuito de pressionar as autoridades municipais a garantir que o repasse seja realizado, como pactuado com o setor e definido no edital.

Organizado pelo Movimento Cultural, o ato recebe apoio de importantes entidades, incluindo o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Rio Branco (CMPC), o Conselho Estadual de Cultura (Concultura) e o Comitê Paulo Gustavo no Acre, além do respaldo da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (ADUFAC).

A pauta do protesto é pelo não pagamento dos projetos aprovados no edital da Lei Emergencial Paulo Gustavo, que representam um suporte essencial para a continuidade das atividades culturais locais. Além disso, o corte de recursos do Fundo Municipal de Cultura tem gerado preocupações significativas sobre o futuro e o desenvolvimento cultural da região.

Os manifestantes pretendem sensibilizar as autoridades municipais para a importância do investimento na cultura como um direito fundamental, além de destacar a necessidade urgente de respeito e valorização dos profissionais e projetos culturais da cidade.

Foto: Juan Diaz

Cultura

Liga de Quadrilhas encerra 5º Seminário do Movimento Junino com avanços na atualização do Estatuto e Regimento Interno da entidade

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A Liga de Quadrilhas Juninas do Acre (Liquajac) concluiu no último sábado, 30 de novembro, a 5ª edição do Seminário do Movimento Junino, realizado em Rio Branco. O evento, que teve início no dia 25 de outubro, reuniu quadrilheiros, dirigentes de grupos juninos e a sociedade civil para discutir e aprovar mudanças no Estatuto Social e no Regimento Interno da Entidade.

Durante o evento, realizado em formato híbrido, foram promovidas reuniões online e plenárias presenciais, nas quais os participantes apresentaram propostas para atualizar os documentos que regem a organização do movimento junino no estado. As escutas virtuais, realizadas nos dias 5 e 12 de novembro, garantiram ampla participação popular.

Na plenária final, que ocorreu no auditório da escola José Ribamar Batista (EJORB), o público discutiu as propostas apresentadas e participou de uma palestra com Claudeci Martins, artista, fundador e marcador da quadrilha junina Pimba, do Distrito Federal (DF).

Ao final do evento, a Assembleia Geral aprovou as alterações sugeridas no Estatuto e no Regimento Interno da Liquajac. As mudanças foram consideradas fundamentais para fortalecer a organização e a representatividade do movimento junino acreano. Outros apontamentos serão discutidos em nova assembleia, que ainda será marcada.

A presidente da Liquajac, Lene Santos, comemorou o resultado. “Encerramos este seminário com propostas significativas que refletem os desafios e as necessidades do nosso movimento. A participação ativa dos quadrilheiros e da sociedade civil é essencial para que essas mudanças sejam representativas e inclusivas. A Liquajac, segue empenhada em garantir que os grupos juninos do estado tenham um futuro mais estruturado, valorizado e representativo, contribuindo para o enriquecimento da cultura popular no Acre”, destacou Lene Santos.

Financiado pelo Fundo Municipal de Cultura, por meio do Edital 12/2023, o seminário foi realizado pelo Movimento Junino do Acre, através da Liquajac, em parceria com a Fundação Elias Mansour (FEM) e Secretaria de Estado de Educação (SEE).

Por Carina Menezes

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Cultura

Projeto Arte na Comunidade leva cultura e inclusão para jovens no Acre

Iniciativa leva oficinas de teatro, passeios culturais e inclusão social para jovens de Rio Branco, fortalecendo a expressão artística

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No bairro Calafate, em Rio Branco, no Acre, o projeto Arte na Comunidade tem transformado vidas ao levar arte e cultura para crianças e jovens. Idealizado por Núbia Alves, o projeto está em atividade contínua há um ano e nove meses, mas suas ações começaram em 2018, acumulando um histórico de edições que já beneficiaram mais de 500 participantes com idades entre 5 e 25 anos.

Com atividades que incluem oficinas de teatro, passeios culturais e eventos temáticos, o projeto busca oferecer um ambiente criativo e educativo para que crianças e jovens possam desenvolver suas habilidades artísticas e se conectar com a cultura local. A iniciativa também promove apresentações teatrais e colaborações com outros grupos artísticos, fomentando a troca de experiências e o fortalecimento da expressão cultural.

Conversamos com Núbia Alves, idealizadora e coordenadora do projeto, para conhecer mais sobre essa iniciativa que tem impactado tantas vidas e entender os desafios e sonhos que movem o Arte na Comunidade.

Como surgiu o projeto?
“O projeto começou com um sonho meu. Eu percebi a necessidade de levar arte e cultura para as comunidades que enfrentam barreiras de acesso a essas oportunidades. Com apoio de parceiros locais e a minha experiência em artes cênicas, criamos um espaço seguro e criativo para que eles pudessem explorar seus potenciais.”

Quem pode participar?
“Qualquer criança, adolescente ou jovem entre 5 e 25 anos pode participar. É importante que estejam matriculados e frequentando a escola, porque acreditamos que a educação formal complementa o que ensinamos. Não há processo seletivo, basta que os responsáveis entrem em contato e façam a inscrição.”

Quais atividades o projeto oferece?
“Além das oficinas de teatro, organizamos passeios culturais para teatros, museus e outros pontos da cidade. Também promovemos aulas temáticas e comemorativas, como Carnaval, Páscoa e Natal, para integrar a comunidade. As crianças criam apresentações teatrais, e sempre buscamos fomentar a troca cultural com outros grupos artísticos locais e de fora.”

Quais são as dificuldades enfrentadas?
“Nossos maiores desafios são a falta de recursos financeiros e materiais. Muitas vezes, precisamos improvisar com cenários e figurinos. Também enfrentamos dificuldades com transporte para os passeios e temos uma infraestrutura limitada para atender à demanda crescente.”

Como as pessoas podem ajudar?
“As pessoas podem contribuir de várias formas: com doações financeiras, materiais cênicos, alimentos para nossas aulas temáticas ou até mesmo ajudando a divulgar o projeto. Nosso contato é o número (68) 99603-9098 ou o e-mail alvesnubia.souza@gmail.com.”

O projeto Arte na Comunidade destaca-se como um espaço de aprendizado e inclusão, mostrando que a arte pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social.

Foto: Acesso / cedidas

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Cultura

Rodney Paiva Ramos representa o Acre no Guia Homo Faber 2024

Rodney Paiva Ramos é selecionada para o Guia Homo Faber, levando as biojoias da Amazônia ao público global

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Rodney Paiva Ramos, uma artesã do Acre, foi selecionada para compor o Guia Homo Faber 2024, um catálogo internacional que destaca práticas sustentáveis de artesanato. A seleção, anunciada no dia 21 de novembro, foi promovida pela Fundação Michelangelo para a Criatividade e o Artesanato, com sede na Suíça, que reúne as melhores produções artesanais do mundo. A trajetória de Rodney inclui a criação de biojoias com sementes da Amazônia, como as de jarina e açaí, que se destacam pela sustentabilidade e design exclusivo.

Ao longo de 20 anos de carreira, Rodney tem sido reconhecida em diversos eventos e prêmios, como o Prêmio Top 100 Sebrae de Artesanato em 2016 e o Prêmio de Excelência da UNESCO em 2012. Além de produzir, ela também compartilha seus conhecimentos em cursos sobre reaproveitamento de madeira da Amazônia e técnicas de vendas.

Sua marca, Cores da Mata, é conhecida por valorizar as matérias-primas da floresta, como sementes e madeiras de reaproveitamento. Durante a pandemia, Rodney também se reinventou, criando peças de decoração com as mesmas matérias-primas, ampliando seu portfólio e mercado.

Além do reconhecimento no Guia Homo Faber, Rodney participará pela primeira vez da Expoartesanías em Bogotá, na Colômbia, entre 2 e 8 de dezembro. Seu trabalho é uma combinação de criatividade, sustentabilidade e empoderamento local, representando a rica

Foto: Neto Lucena/Secom

O secretário de Turismo e Empreendedorismo do Acre, Marcelo Messias, ressaltou a importância de valorizar o artesanato local: “O reconhecimento do artesanato do Acre tem crescido regionalmente, nacionalmente e internacionalmente. É gratificante ver os resultados alcançados, especialmente nas feiras. O governo estadual apoia artesãos que produzem peças com identidade, gerando renda para muitas famílias e fortalecendo a economia. É essencial contar com o apoio de parceiros como o Sebrae/AC para valorizar esse patrimônio”, afirmou.tradição artesanal da Amazônia.

Fonte: Agência de Notícias do Acre Foto: Fernando Menezes/Sete

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