A animação levou o prêmio de melhor direção de fotografia no 15º Curta Taquary
O curta-metragem rondoniense “Nazaré: do verde ao barro” conquistou o prêmio de Melhor Direção de Fotografia durante a 15ª edição do Curta Taquary, tradicional festival de cinema em Pernambuco, ocorrido durante o mês de março. Exibido na mostra Criancine, dedicada à produção audiovisual para infância e adolescência, a obra concorreu com produções dos estados da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Para Rafael Oliveira, diretor de fotografia do filme, receber este prêmio é emocionante. “Não consigo mensurar a felicidade desse reconhecimento. São tantos anos dedicados à nossa arte, sem querer ganhar nada em troca, mas sempre buscando mostrar nossa riqueza para o mundo. Estou emocionado”, completa.
“Levar nossas histórias por esse Brasil afora é uma prática que precisamos exercer sempre. Entrar no circuito de importantes festivais de cinema é uma honra e quando vem um prêmio assim, vem para celebrarmos as escolhas que fazemos, o caminho que escolhemos seguir”, comenta Juraci Júnior, diretor e roteirista da animação.
O Festival
A 15ª edição do Curta Taquary aconteceu entre 16 e 22 de março em formato híbrido (online e presencial), sediado na cidade de Taquaritinga do Norte, no Estado do Pernambuco. Ao todo, foram 777 filmes inscritos e selecionados 113 curtas-metragens. De acordo com os organizadores o festival reforça seu compromisso com o meio ambiente e a cidadania: a cada inscrição feita, uma espécie nativa foi plantada em escolas e outros espaços públicos da cidade e seu entorno.
O filme
A animação, gravada com atores reais que ganharam novas formas e tons em aquarela, é fruto de um trabalho coletivo. As ilustrações são da artista visual acreana Roberta Marisa, a trilha sonora composta exclusivamente para o filme é de Tullio Nunes, a direção de produção é de Fernanda Paiva, a direção de fotografia de Rafael Oliveira e os efeitos de pós-produção de Rone Mota.
O filme estreou no tradicional Festival Guarnicê de Cinema, no Maranhão, em 2021 e vem cumprindo agenda de festivais, como na 54ª Edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Circuito Penedo de Cinema e Mostra SESC de Cinema.
O filme “Nazaré: do verde ao barro” foi contemplado no Edital nº 78/2020/ SEJUCEL-CODEC – 1ª Edição Jair Rangel “Pistolino” do Edital de Chamamento Público para Produção Audiovisual. Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc.
O Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) e o Governo do Acre estão trabalhando juntos para conter os efeitos da erosão que ameaçam o Centro Cultural do Juruá, localizado em Cruzeiro do Sul. O prédio é considerado o mais antigo do estado e está sob constante monitoramento da Defesa Civil.
Em dezembro de 2024, o TJAC realizou um estudo técnico que identificou a área mais afetada pela erosão a 14 metros da construção. Apesar de não haver risco imediato, o relatório apontou a necessidade de intervenções preventivas para preservar o patrimônio histórico.
Na última quarta-feira, 22 de janeiro, representantes do TJAC e do Executivo estadual definiram ações emergenciais para lidar com a situação. A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, destacou a importância da colaboração entre as instituições para proteger a memória e a identidade do povo acreano. O Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) já iniciou medidas para conter a erosão.
A presidente do Deracre, Sula Ximenes, reforçou o compromisso do Governo do Acre em atender prontamente à demanda. Ela informou que na próxima semana equipes técnicas e a Defesa Civil se reunirão para planejar novas ações.
O Centro Cultural do Juruá segue sob monitoramento constante, enquanto as instituições envolvidas trabalham para garantir sua preservação e proteger o legado histórico do Acre.
Com informações Andréa Zílio / Foto: TJAC e Ascom/Deracre | Comunicação TJAC
De acordo com Laura, que é formada em Dança pela Faculdade Paulista de Artes, em São Paulo, Sherazade é mais do que um encontro
Uma jornada de descoberta e aprofundamento no universo da dança do ventre. É com esta premissa que a dançarina Laura de Lys promove o Encontro de Formação em Dança do Ventre, dos dias 7 ao dia 10 de janeiro, na Usina de Arte João Donato, e finaliza com o espetáculo Sherazade. O evento ocorre das 18 horas às 21 horas e é gratuito e aberto a todas as mulheres.
De acordo com Laura, que é formada em Dança pela Faculdade Paulista de Artes, em São Paulo, Sherazade é mais do que um encontro, é uma jornada de descoberta e aprofundamento no universo da dança do ventre.
“Aqui, não apenas aprendemos a dançar, mas exploramos todas as nuances que envolvem a criação, a elaboração e a apresentação de uma performance artística. Durante quatro dias intensos, as mulheres irão mergulhar profundamente nesta arte, desenvolvendo uma dança consciente e autônoma, com uma abordagem abrangente sobre técnica, cultura, música, encenação e tudo o que a dança do ventre representa”, explica.
O evento é financiado pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, através da Fundação Garibaldi Brasil, e oferta três dias de aulas práticas e um espetáculo no quarto dia, celebrando o encerramento deste ciclo formativo.
“Sherazade é inclusivo e acolhe participantes de todos os níveis — desde iniciantes até avançadas. Não é necessário ter experiência prévia, apenas o desejo de explorar esta arte transformadora”, finaliza.
Neste 28 de dezembro, Rio Branco, capital do Acre, completa 142 anos desde sua fundação em 1882. A data é um marco para os acreanos, representando não apenas a origem de uma das principais cidades da região Norte, mas também a consolidação de uma identidade construída ao longo de mais de um século.
Rio Branco foi fundada a partir do seringal Volta da Empraeza, estabelecido pelo seringalista Neutel Maia, que escolheu o local inspirado pela presença da árvore gameleira. Desde então, a cidade se tornou símbolo de resistência, crescimento e protagonismo na história do estado.
O aniversário da capital é uma oportunidade para relembrar suas origens e reafirmar seu papel como centro político, cultural e econômico do Acre. A data reforça o orgulho acreano, enraizado na preservação de sua história e na valorização de seus marcos culturais, como o Calçadão da Gameleira, local que guarda a memória do início da cidade.
Para os acreanos, a celebração é também um momento de reflexão sobre a trajetória de Rio Branco, que cresceu e se modernizou ao mesmo tempo em que mantém viva a conexão com seu passado. A data marca a continuidade de um legado que une tradição e identidade, reafirmando a capital como o coração do estado e símbolo de sua história.