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Notícias

Justiça Restaurativa no Acre: desembargadoras defendem ampliação da prática

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A participação das mulheres na Justiça Restaurativa foi tema central do 1º Encontro de Mulheres na Justiça Restaurativa, realizado entre 19 e 21 de março, em Brasília. O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) esteve presente no evento, representado pela desembargadora Waldirene Cordeiro e pela juíza Andréa Brito, que destacaram a importância da prática no estado e sua aplicação no sistema penal.

Durante sua fala, a desembargadora Waldirene Cordeiro enfatizou que a Justiça Restaurativa vai além de um método alternativo de resolução de conflitos. “Ela propõe uma nova forma de enxergar o direito, as relações interpessoais e, sobretudo, o papel do sistema de justiça na reconstrução de vidas, no restabelecimento de vínculos e na reparação de danos”, afirmou.

Para Waldirene, essa forma de promoção de Justiça deve ser encarada como mais que uma abordagem alternativa para resolução de conflitos

Ela também destacou que, quando se trata da atuação feminina, a prática precisa considerar as desigualdades e a vulnerabilidade de muitas mulheres. “Muitas vezes estamos lidando com uma realidade marcada por desigualdades históricas, violência estrutural e uma vulnerabilidade que não encontra resposta adequada dentro do sistema tradicional”, disse a desembargadora.

A juíza Andréa Brito abordou a aplicação da Justiça Restaurativa no sistema penal acreano, ressaltando que essa abordagem pode oferecer um caminho para a reintegração social de mulheres privadas de liberdade. “A Justiça Restaurativa permite que, por meio do diálogo e da mediação, as mulheres possam reconstruir seus laços com a sociedade, com suas famílias e consigo mesmas”, explicou.

O evento incluiu debates sobre o papel das mulheres na construção de caminhos restaurativos, com destaque para a experiência do Acre na aplicação dessas práticas no Judiciário e no sistema penitenciário.

Educação

Prefeitura de Rio Branco entrega novo Centro de Educação Infantil na Cidade do Povo

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A Prefeitura de Rio Branco inaugurou nesta quarta-feira (16) o Centro de Educação Infantil Professor Beline Araújo, localizado no bairro Cidade do Povo. A nova unidade de ensino tem capacidade para atender 118 crianças e integra o projeto Berçário, voltado ao atendimento de crianças de zero a dois anos.

A estrutura conta com dez salas de aula — duas para berçário, quatro para pré-escola e quatro para creche — além de espaço de recreação, cozinha, fraldário e itens de acessibilidade. A obra, que estava paralisada há mais de seis anos, foi retomada com investimento de R$ 2 milhões em recursos próprios do município.

O prefeito Tião Bocalom destacou que a iniciativa faz parte de um plano de ampliação da rede de educação infantil na capital. Segundo ele, até o fim do ano devem ser inauguradas outras duas creches com recursos do município, destinadas a crianças de zero a quatro anos.

O secretário municipal de Educação, Alysson Bestene, informou que há previsão de novas unidades nos bairros Vila Acre e Defesa Civil, com capacidade para cerca de 300 crianças. O planejamento inclui estrutura física, contratação de profissionais e aquisição de equipamentos.

Durante a inauguração, a comunidade local relatou a dificuldade anterior de acesso a vagas na rede pública de educação infantil. Moradores como Rúbia de Meneses e Angélica Nascimento mencionaram a importância da nova unidade para atender à demanda do bairro.

A nova creche integra a estratégia da prefeitura de ampliar o atendimento em educação básica, com foco na primeira infância.

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Prefeitura de Assis Brasil realiza ações educativas nas escolas com foco em saúde e prevenção à violência

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A Prefeitura de Assis Brasil desenvolveu duas ações voltadas à comunidade escolar nesta semana, com foco na promoção da saúde e da cultura de paz entre crianças e adolescentes do município.

Na Escola ICCZ, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSAB), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, realizou atividades da Estratégia de Vacinação nas Escolas 2025, campanha nacional que vai até 31 de maio. Durante a ação, os alunos participaram de palestras sobre vacinação e receberam imunizações conforme o calendário vacinal vigente. O objetivo foi contribuir para a ampliação da cobertura vacinal e atualização das cadernetas, além de combater a hesitação vacinal entre o público infantojuvenil.

Já na Escola Estadual Iris Célia Cabanellas Zannini, a Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), promoveu uma atividade sobre desarmamento infantil. A ação contou com o apoio do Conselho Tutelar e do policiamento escolar, sendo direcionada a estudantes do Ensino Médio. Foram realizadas palestras e dinâmicas com foco na prevenção da violência, nos impactos do uso de brinquedos que simulam armas e na importância da construção de um ambiente escolar mais seguro.

As ações integram o conjunto de políticas públicas municipais que visam à proteção integral de crianças e adolescentes e ao fortalecimento das redes de apoio nas escolas.

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Adem Araújo destaca potencial da Cooperacre e defende valorização de produtos da floresta

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Durante visita à agroindústria da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), em Rio Branco, o empresário Adem Araújo, presidente da Associação Acreana de Supermercados (Asas), destacou a importância da produção extrativista para a economia do Acre e defendeu maior valorização dos produtos da floresta.

“Fiquei surpreso com o tamanho, com a estrutura da Cooperacre e por saber que temos uma indústria desse porte em Rio Branco gerando tantos empregos. São produtos que vêm da floresta, dos extrativistas, e que já chegam em muitos lugares do mundo. Iniciativas como essa precisam ser valorizadas”, afirmou.

Adem conheceu o processo de beneficiamento da castanha, desde a chegada da matéria-prima até o empacotamento para exportação. A produção, segundo ele, representa uma oportunidade de fortalecer a economia local com base na biodiversidade amazônica.

A Cooperacre reúne cooperativas e associações que atuam com castanha-do-Brasil, borracha, café, palmito e polpas de frutas. Só em 2023, a cadeia da castanha gerou R$ 24,5 milhões em retorno aos produtores, com exportações para mais de dez países.

A fala de Adem reforça o papel do setor varejista como aliado na valorização da produção local. Para ele, o fortalecimento da economia florestal depende do reconhecimento e apoio ao trabalho desenvolvido por extrativistas e cooperativas no estado.

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