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Cultura

“No slam, a gente fala do que dói, mas também do que resiste. É um grito coletivo contra o silêncio.” – Medusa

Vozes do Silêncio

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O documentário Vozes do Silêncio, disponível no YouTube do Épop, é uma obra que ecoa as dores e as resistências das mulheres que enfrentam a violência. Realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, o filme é uma produção da Cidade Publicidade e Propaganda e da Wave Produção, com apoio da Fundação Elias Mansour (FEM), Governo do Acre e Governo Federal.

Entre os momentos mais marcantes da obra está o clipe “Poesia com Medusa”, no qual a artista acreana dá corpo e voz a um slam poderoso, transformando palavras em arma de denúncia e esperança. Sua performance traduz a força coletiva de mulheres que recusam o silêncio e se afirmam através da arte.

Mais que retratar a violência contra a mulher, Vozes do Silêncio abre espaço para pensar caminhos de resistência. O filme reúne depoimentos, performances e reflexões que revelam como a arte pode se tornar instrumento de transformação social, memória e cuidado.

O público já pode conferir o documentário completo no canal do Épop no YouTube. Uma experiência sensível e potente, que convida a quebrar o silêncio e fortalecer a luta contra a violência de gênero.

✨ Veja agora no YouTube do Épop: Vozes do Silêncio.

Cultura

Rio Branco sedia a 1ª Semana Cultural Andina no Lago do Amor, de 12 a 14 de setembro

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A 1ª Semana Cultural Andina começa nesta sexta-feira, 12 de setembro, no Lago do Amor, em Rio Branco, com programação aberta ao público das 17h às 22h até domingo, 14, para promover o intercâmbio cultural entre Peru, Bolívia e Acre.

O evento é organizado pelo Governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), com apoio dos Consulados do Peru e da Bolívia, da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e das secretarias estaduais da Casa Civil (SECC), de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), de Comunicação (Secom) e de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH). A programação prevê apresentações musicais, comidas típicas e exposições de artesanato, com participação de uma agência de viagens do Peru, que ofertará pacotes turísticos. “Vamos estar aqui recebendo, na nossa capital, os nossos vizinhos da Bolívia e do Peru, onde eles estarão oferecendo a cultura, o artesanato e a comida”, afirmou o secretário de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias, ao convidar a população para conhecer a programação no Lago do Amor.

A realização ocorre após a criação da Lei nº 4.425, de 2024, que instituiu a Semana Cultural Andina para incentivar a integração entre os países da tríplice fronteira e estimular a organização de eventos culturais. A proposta é de autoria do deputado estadual Luiz Gonzaga. A expectativa do governo é consolidar a iniciativa no calendário oficial do estado, ampliando o alcance de manifestações artísticas e a visibilidade das tradições compartilhadas nas regiões de fronteira. “É um convite que fazemos para virem prestigiar este grande evento neste final de semana”, disse Patrícia Parente, diretora de Empreendedorismo da Sete, ao destacar as apresentações de danças bolivianas e peruanas, além de gastronomia e artesanato.

A organização aponta que populações de fronteira compartilham costumes e tradições de forma contínua, e que ações culturais podem fortalecer vínculos e favorecer parcerias econômicas e turísticas. Para o coordenador da Casa Civil, Ítalo Medeiros, o encontro permite observar semelhanças e compreender seus significados: “A cultura ajuda a diminuir distâncias e as expressões artísticas colaboram para a superação de barreiras.” Entre os impactos esperados, estão aumento de fluxo de visitantes ao espaço do evento, estímulo a arranjos produtivos ligados ao artesanato e à gastronomia, e criação de oportunidades para agentes culturais locais e empreendedores do setor de turismo.

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Cultura

Festival Acre Moda Revolução oferece oficinas gratuitas de costura no Horto Florestal

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O Festival Acre Moda Revolução ocorre de 10 a 14 de setembro, no Horto Florestal, das 9h às 16h, com entrada gratuita, para ensinar costura, criação do zero e reaproveitamento de peças. A programação inclui estandes de atendimento ao público, bazar e atividades para diferentes faixas etárias, com foco em práticas de produção e ajuste de roupas acessíveis à comunidade.

Segundo a organização, são dez estandes operando durante os cinco dias. “Hoje está rolando um festival de moda e de costura, do resgate dessa costura. São 10 estandes para a comunidade, aberto, tudo de forma gratuita. Você só vem, faz eco bag, faz turbante, faz laços, faz kimonos, conceito, reparo, estojo e muito mais”, afirmou Denise Arruda, responsável pela iniciativa. O evento reúne mais de 30 profissionais para orientar o público nas atividades práticas.

Além das oficinas, há um bazar com troca de roupas e um espaço voltado ao público infantil, a Escola Criativa. A proposta inclui também a possibilidade de produzir peças desde o início. “Do zero. Você chega, tem tecido, tem aviamento, tem marca, tem profissionais, você faz e leva para a sua casa”, disse Denise, ao explicar que a estrutura e os insumos estão disponíveis no local para experimentação e aprendizagem.

A programação é gratuita. “É 0800, porque nós temos um apoio, apoio da PNAB, governo do estado do Acre, governo federal e da Fundação de Cultura Elias Mansur”, completou Denise. A produção é da Eco Moda e a realização conta com o Ministério da Cultura, com objetivo de ampliar oportunidades de formação prática e incentivar o reaproveitamento de roupas por meio de conserto, customização e criação assistida.

Foto e informações: Stanley

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Agenda Cultural

“Eu Capitu” chega ao Acre com apresentações gratuitas neste fim de semana; confira

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Completando 125 anos de sua primeira publicação, o clássico “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, ganha uma releitura provocadora na peça “Eu Capitu”, que terá apresentações gratuitas neste fim de semana em Rio Branco. O espetáculo, que já circulou por várias cidades brasileiras, chega à capital acreana para dar voz às mulheres em um mundo muitas vezes narrado por homens.

A peça, com texto de Carla Faour e direção de Miwa Yanagizawa, propõe uma reflexão profunda sobre a violência de gênero e o silenciamento feminino. A trama acompanha Ana, uma adolescente que encontra em um mundo de fantasia a fuga para a realidade brutal do relacionamento abusivo de sua mãe. Sua prova final de literatura, baseada na obra de Machado de Assis, a faz enxergar semelhanças entre o livro e sua vida. É então que a personagem Capitu, misteriosa e enigmática, surge para Ana, dando à menina uma nova perspectiva da história.

“Eu Capitu” foi aprovado na Seleção Petrobras Cultural e conta com recursos através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura. A peça já foi apresentada em Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte e São Luís, com lotação máxima, e depois de Rio Branco segue para Porto Velho, Salvador, Fortaleza e Manaus.

Programação

As apresentações de “Eu Capitu” serão realizadas na Usina de Arte João Donato (R. das Acácias, 1155 – Distrito Industrial). A entrada é gratuita, e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do local, uma hora antes de cada sessão.

  • Sábado, 13 de setembro, às 19h: Sessão aberta ao público com recursos de audiodescrição (para pessoas com deficiência visual) e tradução em Libras (para pessoas com deficiência auditiva).
  • Domingo, 14 de setembro, às 19h: Sessão aberta ao público com uma roda de conversa sobre o tema da peça ao final.

Classificação: 14 anos | Duração: 90 min

Um alerta contra o feminicídio

O espetáculo aborda questões urgentes, como o aumento nos casos de feminicídio. O Acre, por anos, esteve entre os estados com as maiores taxas de mortes de mulheres por questões de gênero. Em 2023, ocupou o 2º lugar no ranking nacional, com uma taxa de 2,4 feminicídios a cada 100 mil mulheres, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Apesar de um dado recente indicar uma queda na taxa de feminicídio no estado, a peça reforça a importância de discutir a violência contra a mulher. “Eu Capitu” une ficção e realidade, convidando a plateia a refletir e a tomar consciência de um problema social complexo, mas que precisa ser abordado. Como resume a diretora Miwa Yanagizawa, a peça busca “instigar o olhar da plateia, convidá-la a imaginar outras possibilidades narrativas, tomar consciência das coisas se valendo de mais de uma perspectiva”.

Ficha Técnica

Direção Artística: Miwa Yanagizawa / Texto: Carla Faour / Diretora Assistente: Maria Lucas / Idealização e Direção Geral: Felipe Valle / Direção de Produção: Bárbara Galvão (Pagu Produções Culturais) / Coordenação de Projeto: Trupe Produções Artísticas / Elenco: Juliana Trimer e Mika Makino / Direção Sonora, Trilha Original e Preparação Vocal: Azullllllll / Direção de Arte: Teresa Abreu / Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni / Produção Executiva: Bem Medeiro / Produtora Assistente: Natalia Dias / Produção Local: Sacha Alencar / Assistente de Produção Local: Brenn Souza / Design Gráfico e Fotografia: Daniel Barboza / Assessoria de Imprensa: Maria Meirelles / Produtora Associada: Pagu Produções Culturais / Realização: Trupe Produções Artísticas / Patrocínio: Petrobras

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