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Cultura

“No slam, a gente fala do que dói, mas também do que resiste. É um grito coletivo contra o silêncio.” – Medusa

Vozes do Silêncio

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O documentário Vozes do Silêncio, disponível no YouTube do Épop, é uma obra que ecoa as dores e as resistências das mulheres que enfrentam a violência. Realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, o filme é uma produção da Cidade Publicidade e Propaganda e da Wave Produção, com apoio da Fundação Elias Mansour (FEM), Governo do Acre e Governo Federal.

Entre os momentos mais marcantes da obra está o clipe “Poesia com Medusa”, no qual a artista acreana dá corpo e voz a um slam poderoso, transformando palavras em arma de denúncia e esperança. Sua performance traduz a força coletiva de mulheres que recusam o silêncio e se afirmam através da arte.

Mais que retratar a violência contra a mulher, Vozes do Silêncio abre espaço para pensar caminhos de resistência. O filme reúne depoimentos, performances e reflexões que revelam como a arte pode se tornar instrumento de transformação social, memória e cuidado.

O público já pode conferir o documentário completo no canal do Épop no YouTube. Uma experiência sensível e potente, que convida a quebrar o silêncio e fortalecer a luta contra a violência de gênero.

✨ Veja agora no YouTube do Épop: Vozes do Silêncio.

Assessoria

Documentário sobre artistas de Rondônia tem estreia confirmada em Porto Velho

Criativos estreia na quinta-feira (30), às 19h30, no Teatro Banzeiros, com entrada gratuita

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Cinco artistas de Rondônia contam suas histórias e compartilham processos artísticos no documentário “Criativos”, dirigido por Jordan Cruz e produzido pela Casaquatro. O curta-metragem, que será lançado na quinta-feira (30), apresenta os artistas Bira Lourenço, Geraldo Cruz, Ubiratan Suruí, Eryle Aguiar e Kali Tourinho, por meio de um olhar íntimo sobre as inspirações, técnicas e espaços que moldam suas expressões. Ao compartilharem experiências, desafios e visões, os artistas revelam não apenas seus processos criativos, mas também a força do ambiente em suas trajetórias.

O documentário se propõe a celebrar a arte rondoniense e se apresenta como um manifesto sobre sua relevância na construção de uma sociedade mais inclusiva, diversa e consciente de sua própria riqueza cultural.

Para o diretor Jordan Cruz, conhecer mais e documentar os artistas de Rondônia é essencial para valorização da arte produzida aqui. “Registrar essas histórias é, para mim, um ato de resistência e de cuidado. Porque olhar para os artistas de Rondônia é reconhecer que a Amazônia não é só floresta, é também pensamento, criação e poesia”, completa o diretor.

Após a exibição do filme a equipe técnica fará um debate com público presente sobre o processo de produção e finalização da obra.

O curta-metragem foi contemplado pelo Edital nº 01/2024 – SEJUCEL – Audiovisual – Bolsas para Artes em Vídeo – Lei Paulo Gustavo e é uma produção da Casaquatro, com direção e fotografia de Jordan Cruz, codireção de Géssica Castro, roteiro de Ana Clara Duzanowski, produção de Talita Gusmão, operação de Câmera de Kelvily Nascimento e Gabriel Uchida, fotografia Still de Giovanna Régis, montagem de Rafael Carmo, pós-produção de Gualter Tabosa, coordenação de projetos de Bernardo Beduino (B2B Produção Cultural), assessoria de Comunicação de Juraci Júnior,  identidade visual de Elivelton Valeriano e coordenação de lançamento de Val Barbosa.

Serviço: Lançamento documentário Criativos
Data: 30/10/2025
Local: Teatro Banzeiros
Horário: 19h30
Entrada gratuita.

Assessoria

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Cultura

Diretor de O Agente Secreto quer que jovens descubram o filme e conheçam a história do país

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O diretor Kleber Mendonça Filho afirmou que seu principal objetivo com o filme O Agente Secreto é alcançar o público jovem e fazer com que estudantes tenham contato com a história brasileira retratada no longa, ambientado na ditadura militar. Durante entrevista coletiva, ele disse ter um desejo específico de que jovens descubram o filme, reconhecendo nele um ponto de vista sobre o país. “Quero que o filme seja visto por um público grande no Brasil, mas eu tenho um desejo muito especial de que esse filme seja descoberto por gente muito jovem – como estudantes, meninos e meninas – que vão ao cinema e veem um filme brasileiro que conta a história brasileira”. O diretor afirmou ainda que o cinema pode provocar reflexão ao tratar de períodos que, segundo ele, o país tende a esquecer. “O Brasil é um país que tende a esquecer de muita coisa. Eu acho que o cinema é um instrumento muito bom, porque ele prende a sua atenção, te mantém entretido, mas também pode ter uma carga de informação de verdade sobre o lugar onde a gente mora”.

Ao lado do diretor, Wagner Moura reforçou que o filme trata de memória e de como o audiovisual pode preservar fatos históricos. Ele afirmou que períodos como o da ditadura continuam a gerar impactos e precisam ser discutidos. “A memória é uma coisa importante e não só para a cultura e o cinema, mas o jornalismo, a universidade, a sociedade como um todo, têm a função de preservar a nossa memória para que cresçamos como país”. No filme, Moura interpreta Marcelo, que retorna a Recife em busca do filho e para fugir de um passado que tenta esconder.

O Agente Secreto segue acumulando resultados no circuito internacional. O longa foi indicado ao Gotham Film Awards nas categorias roteiro original e melhor atuação, após ter recebido prêmios de melhor direção para Mendonça Filho e melhor ator para Wagner Moura no Festival de Cannes. A produção é o filme escolhido pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2026 na categoria de Melhor Filme Internacional.

No Acre, o longa já foi exibido em pré-estreia no Cine Araújo, no Via Verde Shopping, em Rio Branco, no sábado (25). A venda antecipada segue aberta pela plataforma Ingresso.com, que já lista novas sessões do filme na capital acreana. A estreia comercial está marcada para 6 de novembro em todo o país.

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Cultura

Francisco Piyãko participa da abertura da exposição Amazônia, de Sebastião Salgado, na Alemanha

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O líder indígena acreano Francisco Piyãko, do povo Ashaninka do Rio Amônia, participa entre os dias 27 de outubro e 1º de novembro de 2025 da programação de abertura da exposição Amazônia, no Rautenstrauch-Joest-Museum, em Colônia, Alemanha. A mostra reúne cerca de 200 fotografias de Sebastião Salgado, registradas durante mais de sete anos de expedições pela floresta amazônica.

A presença de Piyãko na Alemanha faz parte da agenda de divulgação da mostra e de uma série de atividades públicas que incluem entrevista à imprensa, debates e encontros com o público europeu sobre a proteção dos territórios indígenas e a justiça climática. No dia 30 de outubro, ele participa de uma conversa pública com o também líder indígena Beto Marubo, do Vale do Javari, com mediação da diretora do museu, Nanette Snoep, e do prefeito de Colônia, Andreas Wolter. O debate abordará o papel dos povos indígenas na preservação da floresta e as expectativas para a COP30, que ocorrerá em Belém (PA) no próximo mês.

A exposição é uma iniciativa do Rautenstrauch-Joest-Museum, em parceria com o Instituto Terra e com curadoria de Lélia Wanick Salgado. O evento conta com patrocínio da Zurich Seguros, que completa 150 anos na Alemanha, e apoio da KfW Entwicklungsbank, da DEG e da editora Taschen. As imagens retratam paisagens, comunidades e rituais de diversos povos da Amazônia, entre eles os Ashaninka, Yawanawá, Marubo, Yanomami, Suruwahá e Macuxi.

A relação entre Francisco Piyãko e Sebastião Salgado começou em 2016, quando o fotógrafo esteve na Terra Indígena Kampa do Rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo, Acre, para documentar o modo de vida do povo Ashaninka. As fotos dessa visita integram a série Amazônia e retratam momentos de convivência com a comunidade Apiwtxa, fundada por Piyãko e outras lideranças locais. As imagens mostram o cotidiano do povo, o uso coletivo da floresta e as práticas de manejo sustentável que sustentam a vida na fronteira entre o Brasil e o Peru.

Durante aquela visita, Salgado passou vários dias na aldeia, acompanhado por Piyãko, que apresentou a organização política e ambiental do território, o trabalho comunitário e os rituais do povo Ashaninka. A partir dessa experiência, o fotógrafo incorporou à série o olhar sobre as formas de resistência e de manejo dos povos da floresta diante da expansão das fronteiras econômicas na Amazônia.

Em entrevistas posteriores, Sebastião Salgado destacou que a permanência entre os Ashaninka foi fundamental para compreender a relação espiritual e material entre o povo e o território. Já Piyãko, em diferentes ocasiões, afirmou que a presença do fotógrafo ajudou a tornar visível a experiência do povo Ashaninka para o mundo e a reforçar a importância da preservação da Amazônia como parte da identidade e da sobrevivência coletiva.

Sobre a participação na abertura da mostra na Alemanha, Piyãko afirmou que o convite partiu do próprio Sebastião Salgado e que sua presença representa também uma homenagem ao amigo e parceiro de luta. “Estou indo muito pelo convite do próprio Sebastião. Mesmo ele tendo feito a passagem, é como se eu estivesse indo visitar ele, encontrar com ele. Vai ser um momento bastante emocionante, porque vai ter muito forte a presença dele, mesmo ele não estando ali. Vou movido por esse sentimento”, disse o líder Ashaninka, destacando que a participação na exposição simboliza a continuidade do trabalho que ambos realizaram em defesa da Amazônia e dos povos da floresta.

A exposição Amazônia permanecerá em cartaz no museu de Colônia até 15 de março de 2026. Além das fotografias, o evento apresenta uma programação paralela chamada The Future is Indigenous, que coloca artistas, lideranças e pensadores indígenas no centro das discussões sobre clima, cultura e território. O objetivo é promover o diálogo entre diferentes visões sobre o futuro da floresta e o papel dos povos originários na sua proteção.

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