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Cultura

Prefeitura de Cruzeiro do Sul investe mais de 600 Mil reais na cultura com novos Editais da PNAB

Prefeito Zequinha Lima e Secretário Aldemir Maciel destacam “investimento cultural impulsiona a economia de Cruzeiro do Sul”

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A prefeitura de Cruzeiro do Sul publicou, na noite desta terça-feira, seis novos editais da Política Nacional de Cultura Viva (PNAB) durante evento realizado no teatro da cidade. O prefeito Zequinha Lima, acompanhado por fazedores culturais e artistas locais, divulgou os novos editais que somam mais de 600 mil reais em investimentos na cultura e na economia do município.

Os novos editais incluem:

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  • Festival Arte e Cultura para todas as áreas culturais, com valor de 240 mil reais.
  • Pontos de Cultura, com valor de 155 mil reais.
  • Subsídios para espaços culturais, com valor de 85 mil reais.
  • Prêmio para Mestres da Cultura Popular, com valor de 30 mil reais.
  • Mestres dos Povos Originários, com valor de 30 mil reais.
  • Apresentações Artísticas e Culturais, com valor de 50 mil reais.

Além dos novos editais, foi lançado anteriormente um edital para pareceristas responsáveis por avaliar os projetos submetidos.

Cruzeiro do Sul foi um dos primeiros municípios do Acre a lançar editais da Lei Paulo Gustavo em 2023 e agora é o primeiro a lançar os editais da Aldir Blanc 2 (PNAB). As inscrições para os editais estão abertas a partir de hoje, 3 de julho, e se estendem por 30 dias úteis. Os interessados podem acessar os editais e anexos no site da prefeitura.

Nos dias 23, 24 e 25 de julho, a Secretaria de Cultura oferecerá três dias de capacitação para artistas, fazedores e agentes culturais. Essa capacitação visa ensinar os participantes a elaborar e entender projetos e editais. Após essa etapa, será realizado um circuito de capacitações na zona urbana e rural do município, incluindo as sete vilas, Croa e Catuquinas.

“Através da transversalidade da cultura e com a determinação do prefeito Zequinha Lima, estamos fomentando a economia e contribuindo para o desenvolvimento econômico de Cruzeiro do Sul.”

O secretário de cultura de Cruzeiro do Sul, Aldemir Maciel, destacou a importância do evento e do processo de elaboração dos editais. “Ontem tivemos o show de lançamento dos editais da PNAB em Cruzeiro do Sul. O prefeito Zequinha, para um teatro lotado de fazedores culturais e artistas, lançou seis editais da PNAB”, afirmou Maciel. “Já tínhamos lançado o primeiro edital, o edital para pareceristas que vão avaliar todos os certames da lei da PNAB.”

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Maciel detalhou os valores e os objetivos dos editais. “Os seis editais que lançamos ontem somam mais de 600 mil reais. Tivemos um edital para o Festival Arte e Cultura, no valor de 240 mil reais. Outro para Pontos de Cultura, com um pouco mais de 155 mil reais. Também lançamos um edital para subsídios para espaços culturais, no valor de 85 mil reais. O edital para prêmio dos Mestres da Cultura Popular é de 30 mil reais, assim como um específico para Mestres dos Povos Originários. E, por fim, um edital para apresentações artísticas e culturais, no valor de 50 mil reais.”

Ele reforçou que o investimento na cultura é pioneiro no estado. “Cruzeiro do Sul foi um dos primeiros municípios do Acre a lançar editais da Lei Paulo Gustavo em 2023, e agora somos o primeiro município a lançar os editais da Aldir Blanc, que é da PNAB. As inscrições já estão abertas e se estendem por 30 dias úteis, dando um prazo bastante grande para que os artistas possam de fato fazer seus projetos.”

A capacitação é um ponto central do processo, segundo Maciel. “Nos dias 23, 24 e 25 de julho, teremos três dias de capacitação para nossos artistas, fazedores e agentes culturais, ensinando-os a fazer seus projetos, a escrever, a ler e entender os editais. Após essa capacitação, começaremos um circuito por toda a nossa zona urbana e rural, incluindo as sete vilas, Croa e Catuquinas, para realizar a mesma capacitação.”

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“Esse processo foi construído a muitas mãos em Cruzeiro do Sul, a partir do apoio do prefeito Zequinha Lima e envolvendo a sociedade civil e o legislativo.”

Maciel destacou o caráter coletivo da elaboração dos editais. “Esse processo começou há mais de um ano e foi construído a muitas mãos. A partir do apoio do prefeito Zequinha Lima, iniciamos um processo de escutas com dois fóruns municipais sobre a PNAB, uma audiência pública no Ministério Público, duas reuniões gerais com o Conselho Municipal de Cultura e dez reuniões com as câmaras temáticas de cada segmento. Juntos, elaboramos o Plano Anual de Aplicação dos Recursos (PAR), que foi uma construção coletiva entre o poder público, sociedade civil e legislativo.”

“Cruzeiro do Sul está fazendo história no estado do Acre com uma política pública que valoriza nossa gestão, fortalece a cultura e nosso patrimônio.”

“Foi uma celebração de mais um dia histórico para a nossa cidade. Cruzeiro do Sul está fazendo história no estado do Acre com uma política pública que valoriza nossa gestão, fortalece a cultura e nosso patrimônio, e é essencial para a cadeia produtiva cultural. Estamos fomentando a economia e contribuindo para o desenvolvimento econômico de Cruzeiro do Sul,” afirmou o secretário de cultura, Aldemir Maciel.

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Cultura

Governo do Acre entrega revitalização da Casinha Ocupação Cultural em Rio Branco

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O governo do Acre entregou, na terça-feira, 23 de dezembro de 2025, a revitalização da Casinha Ocupação Cultural, localizada no Conjunto Habitacional Mascarenhas de Moraes, em Rio Branco, com o objetivo de garantir a continuidade das atividades culturais desenvolvidas no espaço e ampliar o acesso de artistas da comunidade a ações de formação, apresentação e geração de renda por meio da cultura. A entrega foi realizada pela Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), responsável pela articulação institucional que viabilizou a recuperação do local.

Criada em 2015, a Casinha passou a ser ocupada, a partir de 2022, por um coletivo de artistas da própria comunidade, que assumiu a gestão das atividades e transformou o espaço em ponto regular de realização de saraus, feiras mensais e ações que integram arte, esporte e lazer. Ao longo dos últimos três anos, essas atividades também serviram como estratégia para arrecadação de recursos destinados à manutenção do espaço, fortalecendo a participação direta dos moradores na gestão cultural local.

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A demanda pela revitalização foi apresentada pela coordenação da Casinha à presidência da FEM, após a constatação da necessidade de melhorias estruturais para garantir a continuidade das ações. A coordenadora Patrícia Helena Costa afirmou que o espaço reúne atualmente mais de 50 artistas de diferentes áreas, como música, dança, artes visuais e práticas esportivas, e funciona como ambiente de estímulo à profissionalização e ao incentivo à economia criativa. Segundo ela, o apoio do poder público permitiu a recuperação do espaço como instrumento de atuação cultural e social na região.

Com a reabertura, a Casinha segue como referência para jovens artistas da capital. A artista Magda Carolina, conhecida como Mag, relatou que o local tem funcionado como espaço de aprendizado e de expressão por meio da arte urbana, especialmente para quem inicia a trajetória artística, ampliando o acesso à produção cultural e à circulação de trabalhos autorais.

De acordo com a coordenação, o espaço já recebeu artistas de outros estados e de outros países e abriga coletivos culturais como a Tropa Mamulungu e a Majurada Briga Esperança, o que contribui para a troca de experiências e para a ampliação das redes culturais no território. A proposta é manter o local como ponto de encontro permanente para atividades culturais de base comunitária.

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Durante a entrega da revitalização, o presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Minoru Kinpara, informou que a intervenção foi viabilizada com recursos dos governos estadual e federal e destacou que a formalização de uma gestão compartilhada entre a FEM e a coordenação da Casinha busca assegurar a funcionalidade do espaço e a continuidade das atividades culturais. Segundo ele, a iniciativa integra um conjunto de ações voltadas ao atendimento de fazedores de cultura em diferentes regiões do estado.

A revitalização da Casinha Ocupação Cultural ocorre em um contexto de fortalecimento de políticas públicas voltadas à cultura comunitária em Rio Branco e deve impactar diretamente a oferta de atividades culturais no Conjunto Mascarenhas de Moraes, ampliando oportunidades de formação, circulação artística e acesso da população local a ações culturais regulares.

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Cultura

Documentário Katxa nawa será exibido na Semana Chico Mendes em Rio Branco

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O documentário Katxa nawa: cantar para o crescer das plantas será exibido neste domingo, 21 de dezembro, às 17h, no auditório do Museu dos Povos Acreanos, em Rio Branco, como parte da programação da Semana Chico Mendes, organizada pelo Comitê Chico Mendes. A sessão integra as atividades do evento voltadas à memória, aos povos da floresta e às discussões sobre território, cultura e meio ambiente, e contará com a presença de lideranças do povo Huni Kuĩ e servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Produzido em parceria entre a Funai, por meio do Museu Nacional dos Povos Indígenas, e o povo Huni Kuĩ da Terra Indígena Alto Rio Purus, o documentário registra a realização do ritual Katxa nawa, uma festa tradicional ligada aos plantios, à caça e à organização social das aldeias. Com duração de 72 minutos, o filme acompanha o trabalho do agente agroflorestal indígena Jorge Naxima Huni Kuĩ e de outros conhecedores, chamados txanas, que participam da preparação e da condução do ritual.

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A narrativa do documentário parte da preocupação com a redução dos tipos e variedades de espécies cultivadas nos roçados das aldeias e mostra como o Katxa nawa é acionado como um momento coletivo para fortalecer a fertilidade dos plantios e a diversidade alimentar. As gravações foram realizadas na aldeia Huni Kuĩ Mae Shane Kayta, também conhecida como Nova Fronteira, e retratam cantos, danças e práticas agrícolas que articulam o manejo da terra com a cosmologia e a memória do povo Huni Kuĩ.

Dirigido por Jorge Naxima Huni Kuĩ, Maria de Fátima Pai Huni Kuĩ, Thayná Ferraz e Alice Riff, com codireção de Els Lagrou, o filme integra um conjunto de produções audiovisuais apoiadas pela Funai voltadas à valorização dos saberes tradicionais e ao fortalecimento de iniciativas culturais conduzidas por indígenas. O documentário já foi exibido em mostras e festivais de cinema ligados à agroecologia e às culturas indígenas, ampliando o debate sobre soberania alimentar, gestão territorial e produção de alimentos a partir dos conhecimentos tradicionais.

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Cultura

Rede de Comunicadores Indígenas realiza trilha e visita à casa de Raimundão Mendes durante a Semana Chico Mendes

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A Rede de Comunicadores Indígenas do Acre participou, pela primeira vez, da programação da Semana Chico Mendes com uma trilha e uma visita à casa de Raimundão Mendes, localizada na Reserva Extrativista Chico Mendes, na colocação Rio Branco, em Xapuri, no último dia 17. A atividade reuniu jovens indígenas, comunicadores, professores, estudantes e moradores da reserva, com o objetivo de vivenciar o território, registrar a memória local e fortalecer a comunicação indígena ligada à defesa da floresta.

A ação ocorreu no terceiro dia da Semana Chico Mendes, evento que marca o legado do seringueiro e líder sindical assassinado em 1988, reconhecido nacional e internacionalmente pela defesa da floresta e dos povos da Amazônia. A Reserva Extrativista Chico Mendes foi criada em 1990 como resultado direto dessa luta, abrangendo áreas de Xapuri, Brasiléia, Assis Brasil, Sena Madureira e Rio Branco, e segue sendo referência em políticas de uso sustentável do território.

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Durante a visita, a Rede esteve na casa de Raimundão Mendes, primo de Chico Mendes e morador da reserva. O espaço foi apresentado como parte da história viva do território, reunindo elementos do cotidiano, registros visuais e a relação direta com a floresta. Em fala registrada pela Rede, o comunicador Uhnepa Silva Nukini destacou o significado da atividade. “Olá pessoal, pela primeira vez a Rede Comunicadores Indígenas durante a Semana Chico Mendes. A Rede Comunicadores Indígenas chega na casa do nosso companheiro Raimundão, onde a gente vai conhecer um pouco da casa dele, mostrar um pouco dessa casa, das cores e dos quadros. Daqui a pouco a gente vai também conhecer a fonte deles ali, um espaço de lazer. A gente como Rede Comunicadores, como jovem indígena, jovem que está à frente dessa luta ambiental, a gente se sente muito feliz de estar presente dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes”, afirmou.

Na sequência, o grupo deu início a uma trilha pela reserva, percorrendo áreas de floresta e dialogando sobre memória, território e preservação ambiental. A atividade ocorreu em condições climáticas instáveis, com possibilidade de chuva, sem alterar a programação. Segundo Uhnepa Silva Nukini, a trilha também representou um momento de conexão com o ambiente e com a história local. “Olá pessoal, nesse momento damos início a nossa trilha na reserva Extrativista Chico Mendes durante o terceiro dia da Semana Chico Mendes que está acontecendo aqui em Xapuri nossa comitiva de professores, alunos, comunicadores moradores das reservas te dão início a nossa trilha num tempo meio querendo chuvoso mas vamos vivenciar essa conexão com a floresta com os pássaros, com os seres como em terra, como em natureza nesse momento aqui dentro da reserva extrativista de Chico Mendes”, relatou.

A Rede de Comunicadores Indígenas do Acre é formada por jovens de diferentes povos, entre eles Puyanawa, Yawanawá, Huni Kuĩ, Nukini, Manxineru, Apurinã, Shanenawá, Nawa e Jaminawa Arara. A participação na Semana Chico Mendes amplia a presença indígena nas atividades de memória e debate sobre a reserva, além de reforçar o papel da comunicação como ferramenta de registro, mobilização e defesa dos territórios.

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A iniciativa também contribui para a visibilidade de experiências locais e para o fortalecimento do diálogo entre povos indígenas, comunidades extrativistas e a sociedade em geral, em um contexto de desafios permanentes relacionados à conservação ambiental, aos modos de vida tradicionais e às políticas públicas para a Amazônia.

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