Nos últimos seis meses, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento, facilitou o transporte de 1.123 toneladas de produtos agrícolas das comunidades locais. Diversos itens, como feijão, melancia, milho, banana, inhame e mandioca, foram atendidos por esse suporte.
Os esforços da gestão municipal garantiram assistência no escoamento, beneficiando produtores como Deli Rocha Matos, que afirmou não conseguir vender seus produtos sem o apoio da prefeitura. O transporte viabilizado também economizou custos, como relatou o produtor de bananas do Seringal Simpatia.
Barqueiros, como Fabricio Araújo, desempenham papel vital, transportando mensalmente mais de 14 toneladas de produtos agrícolas, atendendo às necessidades de mais de trinta famílias na comunidade do Valparaíso.
Eutimar Sombra, Secretário Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento, destacou a amplitude das ações, ressaltando que mais de mil toneladas de produtos foram levadas para abastecer os mercados locais e chegar às mesas da população.
“Nosso trabalho na secretaria vai desde incentivar a produção até facilitar o escoamento. São mais de mil toneladas de produtos que direcionamos para a cidade, abastecendo os mercados e garantindo que cheguem à mesa da população”, enfatiza Eutimar Sombra, Secretário Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento de Cruzeiro do Sul.
Com mais de 50 comunidades atendidas, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul oferece suporte para o escoamento da produção, o que contribui para o desenvolvimento econômico e garante acesso a alimentos frescos para a população.
O parágrafo está correto e bem estruturado. No entanto, algumas pequenas correções podem ser feitas para aprimorar a fluidez:
“O trabalho realizado é o resultado do compromisso de toda a gestão em promover uma melhor qualidade de vida para nossa gente. O produtor rural necessita desse apoio, e nós reconhecemos sua importância para o município. Isso significa geração de renda e alimentos à mesa. Fico extremamente satisfeito com os resultados alcançados e grato a toda a equipe envolvida.”
O Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC promoveu, na noite dessa quinta-feira, 31, na sede da instituição, o lançamento do livro “Sistema Comércio Acre – Uma História para Te Contar”. Resultado de uma profunda pesquisa histórica conduzida pelo historiador Marcos Vinicius Neves, a obra narra a trajetória do Sistema de Comércio no Acre desde suas origens até 2023.
O evento contou com a presença de diversas autoridades, empresários e convidados, incluindo o desembargador Luiz Vitório Camolez, representando a presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Regina Ferrari, e o secretário adjunto da SEFAZ, Clóvis Monteiro Gomes. Entre os líderes empresariais, estavam Marcello Moura, presidente da ACISA; Edson Souza, superintendente do BASA; Ednaldo Nogueira, representando a Caixa Econômica Federal; Rubenir Guerra, presidente da Federacre; e Nayara Honorato, presidente da JUCEAC. O evento contou também com a presença do deputado federal Coronel Ulysses, de João Paulo de Assis Pereira, presidente em exercício da FIEAC, e Adalberto Queiroz, presidente da Academia Acreana de Letras.
O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac Acre e vice-presidente Financeiro da CNC, Leandro Domingos Teixeira Pinto, expressou a importância de documentar essa história para o presente e as futuras gerações. “É o lançamento de um livro que, a rigor, não precisaria de todo o ritual.” Mas estamos fazendo questão de fazer uma festa, chamar os amigos para comemorar esse momento que eu considero muito importante”, explicou o presidente, que acrescentou: “Já estou sonhando com uma segunda edição, onde vamos aprimorar tudo o que fizemos nesses 20 anos de federação do comércio.”
O presidente expressou sua gratidão por ter no prefácio do livro duas figuras de destaque nacional: o presidente da Confederação Nacional do Comércio, José Roberto Tadros, e o ex-ministro Bernardo Cabral. “Foi um prazer muito grande e que eu nunca imaginei ter o presidente da Confederação Nacional do Comércio, José Roberto Tadros, e o ex-ministro Bernardo Cabral, considerado o pai da Constituição, no prefácio do nosso livro. E isso, com certeza, valoriza muito esta obra”, salientou.
O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, em um gesto de reconhecimento à história do comércio acreano, escreveu uma apresentação especial para a obra que enaltece o papel do Acre no processo de integração nacional e ressalta a importância de fortalecer instituições locais, como a Fecomércio, Sesc e Senac, para promover um desenvolvimento harmônico e equilibrado no país. “O Acre escreveu a última e mais bela página de brasilidade e de integração nacional na configuração do território do nosso país, tal como vemos hoje”, afirmou.
O escritor e historiador Marcos Vinícius Neves compartilha que o livro explora a trajetória do comércio e dos serviços no Acre, desde as origens indígenas e da era dos seringais até o presente. “A diretoria aceitou o desafio de não fazer apenas uma história institucional das três instituições —Fecomércio, Sesc e Senac—mas do próprio surgimento do comércio no Acre e a importância que esse segmento econômico teve na formação da sociedade acreana”, explicou Neves.
O deputado federal, Coronel Ulysses, parabenizou o trabalho do presidente Leandro Domingos à frente da federação do comércio. “Quero parabenizar o Dr. Leandro Domingos, pelo excelente trabalho que tem realizado à frente dessa entidade tão importante, que não representa apenas a classe de todos os comerciantes, mas também defende os direitos e as obrigações e deveres de toda essa classe. E essa festa aqui vem apenas para coroar toda essa trajetória histórica e bonita que a Fecomércio tem com o Estado do Acre,” declarou o deputado.
O diretor regional do Senac Acre, Deywerson Galvão, destacou a relevância do livro para registrar a história do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, tanto para a sociedade em geral quanto para os empresários. “A Federação do Comércio, junto com o Sesc e o Senac, faz o histórico desde o início da nossa jornada aqui no Acre. Isso é muito importante, não só para a sociedade de forma geral, mas especialmente para os empresários, para reconhecerem ainda mais a profundidade e o alcance do nosso trabalho na educação e desenvolvimento econômico local, alcançando desde o interior até a capital do Acre”.
A diretora regional do Sesc Acre, Débora Dantas, reforçou a importância do livro para informar e aproximar a sociedade das atividades do Sesc e Senac no Acre, como formação profissional e serviços em lazer, cultura e saúde para trabalhadores do comércio. “Tem pessoas que não conhecem o que nós fazemos, e, através deste livro, elas terão a oportunidade de saber.”
Dividida em quatro partes, a obra, em seu início, percorre o período de 1880 a 1945, contando a história do comércio no Acre, desde o ciclo da borracha até o Tratado de Petrópolis, que incorporou o território acreano ao Brasil. Na Parte II (1946-1976), os leitores acompanharão o pós-guerra, a criação da CNC, Senac e Sesc, e a luta pela autonomia do Acre. Na terceira parte (1977-1990), é relembrada a chegada do Senac e do Sesc ao Acre, além do enfrentamento dos desafios sociais e do apoio à cultura local proporcionado por essas duas instituições. Na quarta e última parte (1990-2023), é relatada a criação da Fecomércio/AC e a formação do Sistema Comércio, iniciando uma nova fase de representação e desenvolvimento do comércio no estado, culminando na expansão e fortalecimento do Sistema no Acre, com unidades do Sesc e Senac espalhadas pelo interior, e o desenvolvimento sustentável no Acre.
Departamento de Comunicação do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac
O produtor José Leite de Lima, da Cooperativa de Cafeicultores de Café do Vale do Juruá (Coopercafé), foi o grande vencedor da 2ª edição do Concurso de Qualidade do Café Robusta Amazônico do Estado do Acre, o QualiCafé, promovido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri). A cerimônia de premiação aconteceu nesta quarta-feira, 30, no município de Acrelândia. O vencedor ganhou o valor de R$ 30 mil e garantiu participação na Feira Internacional do Café, que será realizada em novembro, em Belo Horizonte-MG.
O secretário de Agricultura, José Luiz Tchê, ressaltou a importância do concurso QualiCafé para o desenvolvimento da cafeicultura no Acre. “Primeiro, temos que agradecer ao governador, por confiar na minha pessoa e na equipe da Secretaria de Agricultura, permitindo que a gente trabalhe com autonomia para construir, com os produtores, algo de valor para o estado”, afirmou.
Segundo Tchê, o QualiCafé surgiu no ano passado como uma iniciativa de mostrar ao país e ao mundo que o Acre produz café de qualidade. “Foi uma ideia nossa, com o objetivo de dizer ao Brasil e ao mundo que o Acre tem café e café especial. Neste ano, no segundo QualiCafé, vamos levar os 15 primeiros colocados para Minas Gerais, onde participarão da Feira Internacional do Café, nos dias 20, 21 e 22 de novembro. Tenho certeza de que nosso café será premiado. A qualidade do café acreano, como vimos na premiação de hoje, é fantástica”, destacou o secretário.
O secretário enfatizou os benefícios que o QualiCafé trouxe aos produtores. “Esse concurso deu aos produtores uma nova visão sobre o manuseio e cuidado com o café. Neste ano, capacitamos 20 técnicos para a análise do grão, com a avaliação final feita em Rondônia. Mas, no próximo ano, vamos qualificar nossos técnicos para que todo o processo seja realizado no Acre”, afirmou.
Criterioso processo de avaliação
O processo de seleção envolveu o envio de amostras de café aos escritórios regionais da Seagri, onde foram codificadas, para garantir a imparcialidade. Em seguida, as amostras passaram por análises físicas e sensoriais realizadas por degustadores certificados chamados de r-graders (avaliadores de qualidade de cafés), profissionais gabaritados e capacitados a garantir a isonomia e transparência do concurso.
O presidente da Coopercafé, Jonas Lima, destacou a satisfação de ter um cooperado como grande vencedor do concurso.
“Estamos muito felizes com esse resultado, o José Lima é um dos nossos 130 cooperados, produtores que acreditaram no café e que trabalham com muita dedicação. Esse prêmio com certeza eleva a qualidade do nosso café e fortalece o cooperativismo na região. A Coopercafé vai continuar apoiando e incentivando nossos cooperados a crescerem e prosperarem”, enfatizou.
Emocionado, o grande vencedor, José Lima, expressou o sentimento de gratidão pelo prêmio e pelo apoio e investimentos na cultura do café no estado. “Só tenho que agradecer aos realizadores do concurso, ao secretário Tchê, ao governo do Estado, ao apoio da ABDI, da Perpétua e do deputado Edvaldo Magalhães, ao presidente da Coopercafé Jonas Lima que sempre acreditou que o café poderia dar certo, e está dando, e mudando a vida de muita gente para melhor”, disse.
Além de José Lima, outros dois cooperados da Coopercafé foram finalistas do 2º Qualicafé, Gidenilson Feliciana, de Cruzeiro do Sul; e Orlenilson José Viana, de Mâncio Lima.
Representando o Sistema OCB na cerimônia, o secretário-geral da instituição e presidente da Cooperbeef, Edilson Araújo, parabenizou os realizadores do Qualicafé e destacou a importância do concurso para incentivar os produtores. “O secretário Tchê e o governo do e Estado estão de parabéns pela iniciativa, são ações como estas que incentivam os produtores a acreditarem cada vez mais na cultura do café, em nome do Sistema OCB parabenizo também os produtores da Coopercafé, uma cooperativa relativamente nova, mas que já apresenta muitos resultados positivos e que está contribuindo para o fortalecimento do cooperativismo no estado, e com o desenvolvimento econômico de dezenas de famílias do Vale do Juruá”, disse.
A premiação
A premiação foi de mais de R$ 117 mil
1° Lugar– José Leite de Lima, com 88,6 pontos – Kit de irrigação valor de R$ 30 mil, patrocinado pela empresa Manave;
2° Lugar– Lucas Silva dos Santos, com 86,8 pontos – R$ 12 mil, patrocinado pela empresa Café Contri;
3° Lugar – Vanderlei de Lara, com 86,75 pontos – R$ 10 mil em adubos, patrocinado pelo Sicoob Credisul;
4° Lugar – Roberto da Silva Nascimento, com 86,69 – R$ 5,1 mil patrocinado pela Microsaga Engenharia.
O governo Lula, por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), anunciou a criação do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Dona Isaura, localizado no município de Mâncio Lima, no Acre, em portaria publicada no último dia 29. A medida integra uma série de ações de fortalecimento da agricultura familiar no estado, realizadas ao longo dos últimos anos.
A área, conhecida como “Gleba Socó”, foi declarada de interesse social e destinada à reforma agrária. Com 1.665 hectares, o PDS Dona Isaura abrigará 33 famílias, muitas das quais residem na região há várias gerações. Segundo o superintendente do Incra no Acre, Márcio Alecio, o nome do assentamento foi escolhido pela comunidade em homenagem à matriarca local, Dona Isaura, cujos descendentes ainda habitam a área.
Alecio destacou o esforço na criação do assentamento, que foi consolidado em cerca de um ano. “Se trata de uma área devoluta que retomamos os trabalhos, arrecadamos e criamos o assentamento em cerca de um ano. Famílias tradicionais que moram nessa área há décadas, mais de 50 anos,” afirmou Alecio.
O PDS Dona Isaura é um dos sete assentamentos criados no Acre entre 2023 e 2024, que somam aproximadamente 142 mil hectares e contemplam cerca de 1.200 famílias. Entre eles estão o PA Alto Purus e o PA Afluente, em Manoel Urbano; o PA Arez e o PA Hermano Filho, em Sena Madureira; o PA Hermenegildo Jucá, em Cruzeiro do Sul; e o PDS Mississipe, em Marechal Thaumaturgo.
De acordo com Alecio, a retomada da criação de assentamentos no estado é parte de um esforço do governo federal para fomentar a agricultura familiar, ação que não ocorria há mais de oito anos. “Em menos de dois anos, já criamos seis assentamentos. Até o final de 2024, criaremos mais dois ou três, e até 2026 serão cerca de 20 novos projetos,” explicou.
Além da criação de novos assentamentos, o Incra regularizou aproximadamente 4 mil famílias no período e destinou cerca de 100 mil hectares em 2024, priorizando áreas para a agricultura familiar. O superintendente ressaltou que os projetos possibilitam uma maior segurança alimentar e desenvolvimento econômico para as famílias envolvidas.