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MEIO AMBIENTE

Reconhecimento de emergência em municípios do Acre por inundações

Medidas urgentes são tomadas para enfrentar os impactos das inundações, com foco em recuperação e assistência às comunidades afetadas

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O Governo Federal, através da Portaria Nº 622 da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, datada de 25 de fevereiro de 2024, reconheceu a situação de emergência em dezessete municípios do Estado do Acre. Este reconhecimento segue o Decreto Estadual nº 14.414, emitido um dia antes, em 24 de fevereiro, pelo Governador Gladson Cameli, que declarou emergência nas cidades afetadas por inundações significativas. As cidades im3pactadas são Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá, e Xapuri.

Esta medida permite um acesso mais ágil a recursos federais destinados ao enfrentamento e mitigação dos danos causados pelas inundações, que afetaram principalmente as áreas urbanas e rurais, incluindo o transbordamento de rios e igarapés. O decreto tem vigência de 180 dias, contados a partir de sua publicação.

Os municípios mais críticos, que incluem Assis Brasil, Brasiléia, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Jordão, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Tarauacá, e Xapuri, enfrentam desafios significativos, com impactos substanciais na infraestrutura local, incluindo serviços essenciais como energia elétrica e saúde. Em Jordão, a situação levou ao decreto de calamidade pública, com desligamentos de energia e danos ao hospital local, incluindo perdas de equipamentos e medicamentos.

O governo estadual, em coordenação com a Defesa Civil, tem atuado no suporte às áreas afetadas, mobilizando recursos e esforços para assistência às populações atingidas. O contato com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional também foi estabelecido para a obtenção de apoio financeiro adicional necessário para a recuperação das regiões impactadas. A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil foi designada como unidade gestora orçamentária, com autorização para ordenar despesas e movimentar contas destinadas às atividades de resposta e reconstrução.

A resposta do Estado às inundações incluiu também a visita de autoridades de saúde aos municípios afetados para avaliar os danos aos serviços de saúde e a infraestrutura, como visto em Jordão, onde além dos prejuízos materiais, foi necessário o envio de mantimentos e água potável para comunidades isoladas.

Foto: Alexandre Cruz-Noronha / Sema

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MEIO AMBIENTE

STF recebe ações contra leis ambientais do Acre

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O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) contra trechos de leis do Acre publicadas em 2024. As leis alteraram a política ambiental no estado. Uma das ações foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (ADI 7767), e a outra pelo Partido Verde (ADI 7769).

As ações questionam duas leis:

•⁠ ⁠Lei 4.396/2024: prevê a concessão automática do título de domínio definitivo de florestas públicas a particulares depois de dez anos de uso autorizado pelo poder público.
•⁠ ⁠Lei 4.397/2024: simplifica ou dispensa a necessidade de licença para atividades com impacto ao meio ambiente, como limpeza de terrenos, implantação de vias marginais e pavimentação asfáltica.

O procurador-geral, Paulo Gonet, argumenta que as leis flexibilizam e ameaçam a política ambiental do Acre. O Partido Verde alega que as normas não têm respaldo técnico e jurídico.

As ADIs 7767 e 7769 foram distribuídas ao ministro Nunes Marques.

Foto: Arison Jardim

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MEIO AMBIENTE

Funai fecha 2024 com cinco homologações e 11 declarações de terras indígenas

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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) finalizou 2024 com cinco homologações de Terras Indígenas (TIs) e 11 declarações de limites de ocupação tradicional. As medidas fazem parte do processo de demarcação para garantir os direitos territoriais dos povos indígenas.

As homologações foram realizadas em duas datas. Em 18 de abril, foram homologadas as Terras Indígenas Aldeia Velha (BA) e Cacique Fontoura (MT). Em 4 de dezembro, foram homologadas as TIs Potiguara de Monte-Mor (PB), Morro dos Cavalos (SC) e Toldo Imbu (SC). Ao todo, 13 terras foram homologadas entre 2023 e 2024.

Além das homologações, o Ministério da Justiça e Segurança Pública declarou os limites de 11 terras indígenas em 2024. Entre elas estão Maró, Cobra Grande e Sawré Muybu, no Pará; Apiaká do Pontal e Isolados, em Mato Grosso; e Jaraguá, Peguaoty, Djaiko-aty, Amba Porã, Pindoty-Araça-Mirim, Tapy’i/Rio Branquinho e Guaviraty, em São Paulo.

A Funai também realizou 45 atividades de campo para estudos de identificação e delimitação de terras indígenas. Foram emitidas 35 portarias para Grupos Técnicos (GTs) responsáveis pelos levantamentos. Dez GTs foram compostos para estudos complementares em terras situadas nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio Grande do Sul.

No Ceará, a Funai firmou um Acordo de Cooperação Técnica com o governo estadual para executar demarcações físicas em quatro terras indígenas: Tapeba, Pitaguary, Lagoa da Encantada e Tremembé de Queimadas.

A Funai considera a demarcação de terras uma medida essencial para assegurar os modos de vida dos povos indígenas e proteger o meio ambiente.

Fonte: Funai

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MEIO AMBIENTE

Parceria entre Governo Federal e Prefeitura beneficia famílias afetadas pela seca no Acre

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A entrega de cestas básicas para famílias afetadas pela seca no Vale do Juruá teve início nesta quinta-feira, 21 de novembro, como parte de uma ação coordenada entre o Governo Federal, Estadual, Municipal e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O programa visa atender famílias em situação de vulnerabilidade e minimizar os impactos dos desastres naturais na região.

Em Cruzeiro do Sul, 8.050 cestas serão distribuídas, enquanto 3.611 estão destinadas ao município de Mâncio Lima, totalizando mais de 61 mil cestas em todo o Acre. A iniciativa faz parte do Programa Ação de Distribuição de Alimentos (ADA), promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e executado pela Conab, com o apoio da Defesa Civil Estadual.

O coordenador estadual da Defesa Civil, Coronel Carlos Batista, explicou que as famílias mais impactadas pela seca foram identificadas em parceria com as coordenadorias municipais e inseridas na ação. “Mais de oito mil famílias em Cruzeiro do Sul foram cadastradas como diretamente impactadas. Esse levantamento foi encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento Social, que liberou os recursos necessários para a logística de entrega das cestas”, afirmou.

Os moradores de comunidades rurais enfrentaram prejuízos expressivos devido à seca severa e outros desafios, como a infestação de pragas que agravaram as dificuldades na produção agrícola. A entrega das cestas busca aliviar parte das dificuldades enfrentadas por essas populações, especialmente em áreas mais isoladas.

O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, destacou que a ação é essencial para as populações dos ramais e áreas ribeirinhas, que sofreram diretamente os efeitos da seca. “Distribuímos as cestas nas áreas mais afetadas. Essa iniciativa é uma forma de atender às famílias que mais precisam e auxiliar produtores rurais que tiveram grandes prejuízos,” disse o prefeito.

A Conab enfatizou a preocupação com a qualidade e a validade dos produtos entregues, enquanto a Defesa Civil Estadual planeja reuniões em dezembro para preparar ações de resposta a possíveis inundações em 2025. O evento em Cruzeiro do Sul reforça o compromisso entre os níveis de governo e as comunidades na mitigação dos efeitos de desastres naturais.

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