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Refis 2025 encerra prazo para negociação de dívidas em Rio Branco

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A Prefeitura de Rio Branco informou que os contribuintes têm até esta sexta-feira, 29 de agosto, para aderir ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis 2025) do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A iniciativa, lançada em abril, permite a regularização de débitos com descontos em juros e multas e expectativa de arrecadação de cerca de R$ 12 milhões.

O secretário municipal de Finanças, Wilson Leite, destacou que a procura aumentou nos últimos dias em centros de atendimento, CACs e canais digitais. Segundo ele, o Refis contribui para a regularização de imóveis e favorece a movimentação econômica. “É uma grande oportunidade para o cidadão colocar suas contas em dia com o Fisco Municipal”, afirmou.

Entre os contribuintes, a aposentada Sebastiana Palmo, de 86 anos, relatou que conseguiu parcelar o valor e iniciar o pagamento. “Eu fui muito bem atendida, parcelei e já vou começar a pagar. Às vezes a gente não paga porque o dinheiro não dá”, disse. Situação semelhante vive o inquilino Mário da Silva Lima, que regularizou a dívida do imóvel em que mora. “Esse programa dá uma segunda chance para quem não dispõe de dinheiro para pagar tudo de uma vez”, comentou.

O atendente Daniel Moura Damasceno Netto, da Divisão de Cobranças da Prefeitura, informou que milhares de pessoas passaram pelos pontos de atendimento durante o programa. A gestão municipal reforça que a arrecadação obtida com o Refis será revertida em investimentos em infraestrutura, saúde e educação. “Com a regularização das dívidas, a Prefeitura pode ampliar seus serviços e a economia local cresce com os serviços contratados. É um ciclo de benefícios para toda a população”, declarou Wilson Leite.

Os atendimentos estarão disponíveis até às 14h desta sexta-feira, quando se encerra o prazo para adesão ao Refis 2025.

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Governo do Acre prevê entrega de mais de 2,2 mil casas até 2026, via Minha Casa Minha Vida

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O governo do Acre projeta a entrega de 2.201 novas unidades habitacionais até 2026, em parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida e com recursos próprios do Estado, como parte da estratégia para reduzir o déficit habitacional de 23,9 mil moradias identificado pela Fundação João Pinheiro em 2024.

A expansão foi impulsionada pela Portaria nº 927 do Ministério das Cidades, publicada em agosto, que fixou metas para a contratação de novas moradias em áreas urbanas com subsídio do Fundo de Desenvolvimento Social. No Acre, foram estipuladas cem unidades nessa modalidade. Paralelamente, a Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb) já executa obras em diferentes municípios. Em Rio Branco, foram entregues 15 casas no Loteamento Santa Cruz e está prevista para setembro a entrega de 83 das 383 unidades do Pró-Moradia na Cidade do Povo, onde também estão em construção mil casas em parceria com o governo federal. Além disso, foram iniciadas as obras de 224 apartamentos no bairro Irineu Serra e 192 no Calafate, com conclusão programada para dezembro de 2026.

Segundo o secretário de Habitação, Egleuson Santiago, também estão em andamento cem unidades em Xapuri e 11 em Assis Brasil, além da ordem de serviço para 50 casas no Assentamento Walter Arce, em Bujari, pelo Minha Casa, Minha Vida Rural. “Estamos presentes nos quatro cantos do nosso estado, cumprindo o compromisso de garantir moradia e transformar a vida das famílias acreanas”, afirmou.

Outros municípios serão contemplados com novos editais previstos para setembro, incluindo Tarauacá, Feijó, Plácido de Castro e Assis Brasil. Também haverá investimentos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) em Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Plácido de Castro, Bujari e Brasileia. Em paralelo, o Estado avança em projetos de regularização fundiária em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Sena Madureira e Brasileia.

Durante visita às obras na Cidade do Povo, o governador Gladson Cameli destacou a dimensão do investimento e afirmou que a política habitacional tem como foco reduzir desigualdades. “O objetivo é esse: diminuir as diferenças e construir um Acre cada vez mais digno para a população. Em pouco tempo, estaremos entregando as chaves, com obras de qualidade para o nosso povo”, declarou.

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Cultura

Festival da Farinha em Cruzeiro do Sul tem início com concurso culinário e segue com shows e disputas culturais

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O Festival da Farinha de Cruzeiro do Sul começou na quarta-feira (27) com a realização do concurso gastronômico, que premiou um prato de macarrão feito de macaxeira. A receita, elaborada por Marciane Uchoa, moradora do Ramal Pentecostes, venceu entre dez participantes e garantiu o prêmio de R$ 2 mil entregue pelo prefeito Zequinha Lima. “Preparei minha receita em apenas meia hora, mas com muito carinho. É um prato diferente, difícil, mas tudo valeu a pena. Estou feliz e cheia de objetivos com essa conquista”, afirmou a vencedora.

A abertura reuniu competidores que apresentaram pratos diversos, de bolos a purês, após terem passado por um curso de capacitação promovido pela Prefeitura em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Segundo o secretário de Agricultura, Nildson Moura, o objetivo é estimular a criatividade e fortalecer a cadeia da mandioca. “A cada ano, mais pessoas se interessam em participar, e buscamos qualificação e valorização dessa produção”, disse.

O festival segue até sábado (30) no Complexo Esportivo do Bairro Aeroporto Velho, com participação de mais de 100 expositores de alimentos, artesanato e agricultura. A programação inclui shows nacionais, entre eles a cantora sertaneja Marília Tavares, que se apresenta nesta quinta-feira (28). Ela já participou de eventos no Acre, como a Expoacre e o Circuito Country em Epitaciolândia, e retorna ao estado com repertório de canções conhecidas do público.

Além dos shows, o evento terá concurso da mandioca mais pesada, eleição do rei e da rainha da farinha, campeonato de videogame e outras competições com prêmios que somam R$ 50 mil. A festa é também uma vitrine da farinha de Cruzeiro do Sul, produto que recebeu em 2017 o selo de Indicação Geográfica do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), reconhecimento que fortalece sua posição na culinária regional.

O encerramento no sábado será com show do cantor Evoney Fernandes, responsável por fechar a programação musical nacional.

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Navio inaugura rota direta entre China e Amazônia pelo porto de Santana

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O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou nesta quinta-feira (28) que o primeiro navio da nova rota direta entre a China e a Amazônia chegará ao Porto de Santana, no Amapá, no sábado (30). A embarcação parte de Zhuhai, na região da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau, trazendo mercadorias e retornará carregada com produtos brasileiros.

Segundo Góes, a iniciativa reduz o tempo de transporte entre os dois países e diminui custos logísticos. Ele afirmou que a soja exportada pelo Arco Norte já apresenta redução de até 14 dólares por tonelada no envio à Europa, enquanto para a China a economia chega a 7,8 dólares por tonelada. “Isso agrega no trabalho, no lucro e na recompensa do produtor, seja da Amazônia ou do Centro-Oeste. E reorganiza melhor a logística no Brasil”, disse.

O ministro destacou que o Brasil seguirá exportando soja, café e ferro, mas ressaltou o interesse chinês em produtos da biodiversidade amazônica, como mel, açaí, cacau e chocolate. Ele lembrou que o consumo de café no país asiático ainda é baixo, mas com grande potencial de expansão. “O café entra muito forte na China. O consumo per capita é um café por mês. Se dobrar, imagina o tamanho do mercado que o Brasil tem na China”, afirmou.

A medida se soma a outras iniciativas de cooperação. Em novembro de 2024, Brasil e China assinaram acordo para estudos sobre um corredor ferroviário ligando os oceanos Atlântico e Pacífico, integrando as ferrovias Fiol, Fico e Norte-Sul ao Porto de Chancay, no Peru.

Góes também anunciou a ampliação do programa de microcrédito rural Agroamigo para Norte e Centro-Oeste, com apoio a pequenos produtores. Ele defendeu o fortalecimento do cooperativismo como forma de inserção no mercado internacional. “Os grandes se unem para vender e comprar, e os pequenos não podem fazer diferente. A cultura cooperativista tem de vir junto com essa estratégia, senão vamos só garantir a subsistência”, declarou.

O ministro ainda comentou o acordo assinado com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, presidida por Ricardo Capelli, para promover a industrialização de produtos da Amazônia. A iniciativa segue orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e busca agregar valor à produção regional. “Não faz sentido a Amazônia apenas fornecer matéria-prima. Precisamos industrializar o açaí, o cacau, a castanha, o pescado, até o setor de fármacos. Cada região tem direito de participar dessa cadeia de valor, e é por aí que se combate a fome e se diminui as desigualdades”, afirmou.

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