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Política

Turismo: Acre um bom destino

Com cachoeiras, trilhas e mirante, é um dos melhores destinos para quem deseja se conectar com a natureza

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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, divulgou na última semana a projeção relacionada ao crescimento do turismo em 2022, que foi revista de 5,1% para 5,8%. Em relação ao setor de serviços em geral, a variação do volume de receitas em relação a 2021, foi revista de 2,9% para 3,4%.

Este mesmo crescimento no setor de turismo é sentido no estado do Acre, que tem inúmeras belezas naturais, que conta com a Serra do Divisor, que fica localizado no Vale do Juruá e, é considerado um dos locais de maior biodiversidade do mundo, o Parque Nacional da Serra do Divisor, no Acre, encanta por sua exuberante beleza natural. Com cachoeiras, trilhas e mirante, é um dos melhores destinos para quem deseja se conectar com a natureza. É o quarto maior parque nacional brasileiro e é considerado também o local de maior biodiversidade da Amazônia. Criada em 1989, a unidade de conservação (UC) é gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo governo federal.

Um dos grandes parceiros do Estado no tocante ao turismo, é o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Acre (Sebrae), que durante a ExpoAcre e ExpoAcre Juruá, trouxe aos visitantes da Feira a tecnologia de óculos de realidade virtual, onde poderia conhecer as paisagens do Parque Nacional Serra do Divisor e dos rios Crôa e Môa, que ficam no Vale do Juruá, interior do Acre, sem sair do lugar.

A tecnologia deu ao frequentador da feira a sensação de estar navegando em uma canoa pelo Rio Môa indo em direção ao Parque Nacional Serra do Divisor.

O diretor técnico do Sebrae, Lauro Santos, disse que o atrativo foi inovador e fantástico. “Foi um atrativo turístico fantástico em um dos lugares que tem uma das maiores biodiversidade do planeta e ali você tem o turismo de base comunitário, indígena, o artesanato, a observação de pássaros e tudo isso acontece nesse parque nacional”.

O passeio pelas paisagens demorava cerca de 10 minutos. A pessoa só podia fazer um passeio de cada vez. A pessoa ainda podia tirar fotos em um cenário montado com uma canoa e paisagens do parque no stand do Sebrae.

Painel com fotos da região foi uma das atrações no espaço SEBRAE Foto: Sérgio Vale

O parque representa para o Acre uma ocupação de aproximadamente 5% do estado. Segundo estudiosos, a Serra do Divisor é o 4º maior Parque Nacional do Brasil. O local tem mais de 843 mil hectares e ocupa cinco municípios acreanos, entre eles, Mâncio Lima (31,8%), Marechal Thaumaturgo (4,8%), Cruzeiro do Sul (23,1%), Rodrigues Alves (13,3%), Porto Walter (27%).

“O Sebrae entende que o Acre tem duas estratégias de turismo distintas para três regiões, o Alto e Baixo Acre, além do Vale do Juruá. A vocação do Vale do Juruá se prende aos festivais indígenas, o turismo religioso, a base comunitária e o turismo de experiência. Já o turismo do Alto Acre, se faz interfronteiriço, que é um turismo de negócio, onde a pessoa vem para comprar, já em Rio Branco, temos o turismo histórico”, disse o diretor Lauro.

Foto: Arison Jardim

O diretor salientou ainda o grande trabalho realizado pelo Sebrae nas noites das feiras agropecuárias que ocorreram no Acre. “O que nós fizemos na ExpoAcre e ExpoAcre Juruá, foi mostrar o que há de mais bonito em nosso estado. Através do óculos de realidade virtual podemos mostrar um pouco do que é o turismo de base comunitária, no Croa e no Moá”.

Lauro disse ainda que o Sebrae está capacitando os moradores da comunidade do Croa, Moá e Serra do Divisor. “O Sebrae está fazendo um trabalho com os moradores daquela região de recepção, culinária, além de fomento através dos parceiros, que são as prefeituras de Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, o Basa, IcmBio. Conseguimos levar internet para as pousadas. Temos um lindo projeto para a Serra do Divisor, que é implantar a maior tirolesa da Amazônia. O técnico já foi no local, viu que é viável, então estamos muito confiantes com tudo isso acontecendo”.

Foto Capa: Arison Jardim

Assessoria

Fecomércio-Sesc-Senac/AC lança livro que narra a história do comércio no Acre

A obra detalha a evolução do comércio e o papel do Sistema Comércio no fortalecimento econômico e cultural do estado

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O Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC promoveu, na noite dessa quinta-feira, 31, na sede da instituição, o lançamento do livro “Sistema Comércio Acre – Uma História para Te Contar”. Resultado de uma profunda pesquisa histórica conduzida pelo historiador Marcos Vinicius Neves, a obra narra a trajetória do Sistema de Comércio no Acre desde suas origens até 2023.

O evento contou com a presença de diversas autoridades, empresários e convidados, incluindo o desembargador Luiz Vitório Camolez, representando a presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Regina Ferrari, e o secretário adjunto da SEFAZ, Clóvis Monteiro Gomes. Entre os líderes empresariais, estavam Marcello Moura, presidente da ACISA; Edson Souza, superintendente do BASA; Ednaldo Nogueira, representando a Caixa Econômica Federal; Rubenir Guerra, presidente da Federacre; e Nayara Honorato, presidente da JUCEAC. O evento contou também com a presença do deputado federal Coronel Ulysses, de João Paulo de Assis Pereira, presidente em exercício da FIEAC, e Adalberto Queiroz, presidente da Academia Acreana de Letras.

O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac Acre e vice-presidente Financeiro da CNC, Leandro Domingos Teixeira Pinto, expressou a importância de documentar essa história para o presente e as futuras gerações. “É o lançamento de um livro que, a rigor, não precisaria de todo o ritual.” Mas estamos fazendo questão de fazer uma festa, chamar os amigos para comemorar esse momento que eu considero muito importante”, explicou o presidente, que acrescentou: “Já estou sonhando com uma segunda edição, onde vamos aprimorar tudo o que fizemos nesses 20 anos de federação do comércio.”

O presidente expressou sua gratidão por ter no prefácio do livro duas figuras de destaque nacional: o presidente da Confederação Nacional do Comércio, José Roberto Tadros, e o ex-ministro Bernardo Cabral. “Foi um prazer muito grande e que eu nunca imaginei ter o presidente da Confederação Nacional do Comércio, José Roberto Tadros, e o ex-ministro Bernardo Cabral, considerado o pai da Constituição, no prefácio do nosso livro. E isso, com certeza, valoriza muito esta obra”, salientou.

O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, em um gesto de reconhecimento à história do comércio acreano, escreveu uma apresentação especial para a obra que enaltece o papel do Acre no processo de integração nacional e ressalta a importância de fortalecer instituições locais, como a Fecomércio, Sesc e Senac, para promover um desenvolvimento harmônico e equilibrado no país. “O Acre escreveu a última e mais bela página de brasilidade e de integração nacional na configuração do território do nosso país, tal como vemos hoje”, afirmou.

O escritor e historiador Marcos Vinícius Neves compartilha que o livro explora a trajetória do comércio e dos serviços no Acre, desde as origens indígenas e da era dos seringais até o presente. “A diretoria aceitou o desafio de não fazer apenas uma história institucional das três instituições —Fecomércio, Sesc e Senac—mas do próprio surgimento do comércio no Acre e a importância que esse segmento econômico teve na formação da sociedade acreana”, explicou Neves.

O deputado federal, Coronel Ulysses, parabenizou o trabalho do presidente Leandro Domingos à frente da federação do comércio. “Quero parabenizar o Dr. Leandro Domingos, pelo excelente trabalho que tem realizado à frente dessa entidade tão importante, que não representa apenas a classe de todos os comerciantes, mas também defende os direitos e as obrigações e deveres de toda essa classe. E essa festa aqui vem apenas para coroar toda essa trajetória histórica e bonita que a Fecomércio tem com o Estado do Acre,” declarou o deputado. 

O diretor regional do Senac Acre, Deywerson Galvão, destacou a relevância do livro para registrar a história do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, tanto para a sociedade em geral quanto para os empresários. “A Federação do Comércio, junto com o Sesc e o Senac, faz o histórico desde o início da nossa jornada aqui no Acre. Isso é muito importante, não só para a sociedade de forma geral, mas especialmente para os empresários, para reconhecerem ainda mais a profundidade e o alcance do nosso trabalho na educação e desenvolvimento econômico local, alcançando desde o interior até a capital do Acre”.

A diretora regional do Sesc Acre, Débora Dantas, reforçou a importância do livro para informar e aproximar a sociedade das atividades do Sesc e Senac no Acre, como formação profissional e serviços em lazer, cultura e saúde para trabalhadores do comércio. “Tem pessoas que não conhecem o que nós fazemos, e, através deste livro, elas terão a oportunidade de saber.”

Dividida em quatro partes, a obra, em seu início, percorre o período de 1880 a 1945, contando a história do comércio no Acre, desde o ciclo da borracha até o Tratado de Petrópolis, que incorporou o território acreano ao Brasil. Na Parte II (1946-1976), os leitores acompanharão o pós-guerra, a criação da CNC, Senac e Sesc, e a luta pela autonomia do Acre. Na terceira parte (1977-1990), é relembrada a chegada do Senac e do Sesc ao Acre, além do enfrentamento dos desafios sociais e do apoio à cultura local proporcionado por essas duas instituições. Na quarta e última parte (1990-2023), é relatada a criação da Fecomércio/AC e a formação do Sistema Comércio, iniciando uma nova fase de representação e desenvolvimento do comércio no estado, culminando na expansão e fortalecimento do Sistema no Acre, com unidades do Sesc e Senac espalhadas pelo interior, e o desenvolvimento sustentável no Acre.

Departamento de Comunicação do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac

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Assessoria

Coopercafé é a grande campeã do Qualicafé 2024

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O produtor José Leite de Lima, da Cooperativa de Cafeicultores de Café do Vale do Juruá (Coopercafé), foi o grande vencedor da 2ª edição do Concurso de Qualidade do Café Robusta Amazônico do Estado do Acre, o QualiCafé, promovido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri). A cerimônia de premiação aconteceu nesta quarta-feira, 30, no município de Acrelândia. O vencedor ganhou o valor de R$ 30 mil e garantiu participação na Feira Internacional do Café, que será realizada em novembro, em Belo Horizonte-MG.

O secretário de Agricultura, José Luiz Tchê, ressaltou a importância do concurso QualiCafé para o desenvolvimento da cafeicultura no Acre. “Primeiro, temos que agradecer ao governador, por confiar na minha pessoa e na equipe da Secretaria de Agricultura, permitindo que a gente trabalhe com autonomia para construir, com os produtores, algo de valor para o estado”, afirmou.

Segundo Tchê, o QualiCafé surgiu no ano passado como uma iniciativa de mostrar ao país e ao mundo que o Acre produz café de qualidade. “Foi uma ideia nossa, com o objetivo de dizer ao Brasil e ao mundo que o Acre tem café e café especial. Neste ano, no segundo QualiCafé, vamos levar os 15 primeiros colocados para Minas Gerais, onde participarão da Feira Internacional do Café, nos dias 20, 21 e 22 de novembro. Tenho certeza de que nosso café será premiado. A qualidade do café acreano, como vimos na premiação de hoje, é fantástica”, destacou o secretário.

O secretário enfatizou os benefícios que o QualiCafé trouxe aos produtores. “Esse concurso deu aos produtores uma nova visão sobre o manuseio e cuidado com o café. Neste ano, capacitamos 20 técnicos para a análise do grão, com a avaliação final feita em Rondônia. Mas, no próximo ano, vamos qualificar nossos técnicos para que todo o processo seja realizado no Acre”, afirmou.

Criterioso processo de avaliação

O processo de seleção envolveu o envio de amostras de café aos escritórios regionais da Seagri, onde foram codificadas, para garantir a imparcialidade. Em seguida, as amostras passaram por análises físicas e sensoriais realizadas por degustadores certificados chamados de r-graders (avaliadores de qualidade de cafés), profissionais gabaritados e capacitados a garantir a isonomia e transparência do concurso.

O presidente da Coopercafé, Jonas Lima, destacou a satisfação de ter um cooperado como grande vencedor do concurso.

“Estamos muito felizes com esse resultado, o José Lima é um dos nossos 130 cooperados, produtores que acreditaram no café e que trabalham com muita dedicação. Esse prêmio com certeza eleva a qualidade do nosso café e fortalece o cooperativismo na região. A Coopercafé vai continuar apoiando e incentivando nossos cooperados a crescerem e prosperarem”, enfatizou.

Emocionado, o grande vencedor, José Lima, expressou o sentimento de gratidão pelo prêmio e pelo apoio e investimentos na cultura do café no estado. “Só tenho que agradecer aos realizadores do concurso, ao secretário Tchê, ao governo do Estado, ao apoio da ABDI, da Perpétua e do deputado Edvaldo Magalhães, ao presidente da Coopercafé Jonas Lima que sempre acreditou que o café poderia dar certo, e está dando, e mudando a vida de muita gente para melhor”, disse.

Além de José Lima, outros dois cooperados da Coopercafé foram finalistas do 2º Qualicafé, Gidenilson Feliciana, de Cruzeiro do Sul; e Orlenilson José Viana, de Mâncio Lima.

Representando o Sistema OCB na cerimônia, o secretário-geral da instituição e presidente da Cooperbeef, Edilson Araújo, parabenizou os realizadores do Qualicafé e destacou a importância do concurso para incentivar os produtores. “O secretário Tchê e o governo do e Estado estão de parabéns pela iniciativa, são ações como estas que incentivam os produtores a acreditarem cada vez mais na cultura do café, em nome do Sistema OCB parabenizo também os produtores da Coopercafé, uma cooperativa relativamente nova, mas que já apresenta muitos resultados positivos e que está contribuindo para o fortalecimento do cooperativismo no estado, e com o desenvolvimento econômico de dezenas de famílias do Vale do Juruá”, disse.

A premiação

A premiação foi de mais de R$ 117 mil

1° Lugar– José Leite de Lima, com 88,6 pontos – Kit de irrigação valor de R$ 30 mil, patrocinado pela empresa Manave;

2° Lugar– Lucas Silva dos Santos, com 86,8 pontos – R$ 12 mil, patrocinado pela empresa Café Contri;

3° Lugar – Vanderlei de Lara, com 86,75 pontos – R$ 10 mil em adubos, patrocinado pelo Sicoob Credisul;

4° Lugar – Roberto da Silva Nascimento, com 86,69 – R$ 5,1 mil patrocinado pela Microsaga Engenharia.

Texto: Andréia Oliveira Fotos: Cleiton Lopes

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Assessoria

Governo Lula cria PDS Dona Isaura em Mâncio Lima; apoio à agricultura familiar

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O governo Lula, por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), anunciou a criação do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Dona Isaura, localizado no município de Mâncio Lima, no Acre, em portaria publicada no último dia 29. A medida integra uma série de ações de fortalecimento da agricultura familiar no estado, realizadas ao longo dos últimos anos.

A área, conhecida como “Gleba Socó”, foi declarada de interesse social e destinada à reforma agrária. Com 1.665 hectares, o PDS Dona Isaura abrigará 33 famílias, muitas das quais residem na região há várias gerações. Segundo o superintendente do Incra no Acre, Márcio Alecio, o nome do assentamento foi escolhido pela comunidade em homenagem à matriarca local, Dona Isaura, cujos descendentes ainda habitam a área.

Alecio destacou o esforço na criação do assentamento, que foi consolidado em cerca de um ano. “Se trata de uma área devoluta que retomamos os trabalhos, arrecadamos e criamos o assentamento em cerca de um ano. Famílias tradicionais que moram nessa área há décadas, mais de 50 anos,” afirmou Alecio.

O PDS Dona Isaura é um dos sete assentamentos criados no Acre entre 2023 e 2024, que somam aproximadamente 142 mil hectares e contemplam cerca de 1.200 famílias. Entre eles estão o PA Alto Purus e o PA Afluente, em Manoel Urbano; o PA Arez e o PA Hermano Filho, em Sena Madureira; o PA Hermenegildo Jucá, em Cruzeiro do Sul; e o PDS Mississipe, em Marechal Thaumaturgo.

De acordo com Alecio, a retomada da criação de assentamentos no estado é parte de um esforço do governo federal para fomentar a agricultura familiar, ação que não ocorria há mais de oito anos. “Em menos de dois anos, já criamos seis assentamentos. Até o final de 2024, criaremos mais dois ou três, e até 2026 serão cerca de 20 novos projetos,” explicou.

Além da criação de novos assentamentos, o Incra regularizou aproximadamente 4 mil famílias no período e destinou cerca de 100 mil hectares em 2024, priorizando áreas para a agricultura familiar. O superintendente ressaltou que os projetos possibilitam uma maior segurança alimentar e desenvolvimento econômico para as famílias envolvidas.

Assessoria – Foto: Assis Freie

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