Liderando a comitiva de dirigentes de cooperativas do Acre no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que aconteceu de 14 a 16 de maio, em Brasília, o presidente do Sistema OCB Acre, Valdemiro Rocha, destacou a grande participação e importante resoluções para o futuro do cooperativismo no Brasil.
“No 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, nós debatemos o futuro do cooperativismo principalmente para os próximos anos. Também conversamos sobre diversos temas de interesse do setor, entre os quais eu destaco a cultura cooperativista, inovação, questões ambientais, sociais e de gestão e governança. Esses três dias foram de extremo proveito para os integrantes da nossa delegação do Acre e de todos os outros Estados.”, disse.
Acre presente
O Acre esteve presente no evento com uma comitiva composta por presidentes de cooperativas, diretores de ramos, conselheiros do Sistema OCB/Sescoop e colaboradores, deputados estaduais que compõem a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop), e representantes de órgãos ligados ao setor cooperativista no estado, que discutiram os sete temas propostos no 15º CBC, são eles: Comunicação, Cultura Cooperativista, ESG, Inovação, Intercooperação, Negócios e Representação.
Programação coop
Durante os três dias de CBC, os participantes assistiram a uma variedade de palestras e discussões. Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, fez a abertura. Salim Ismail, empreendedor e autor de “Organizações Exponenciais”, falou sobre liderança exponencial. Amy Webb, CEO da Future Today Institute, discutiu “Cenas do Futuro”, e Martha Gabriel, futurista, autora e professora, abordou “O futuro é coop”.
Além disso, os participantes debateram diretrizes em sessões temáticas, lançaram a Agenda Institucional do Coop e participaram de eventos de networking. O evento culminou na priorização das diretrizes e uma palestra de Fred Gelli, CEO da Tátil Design, sobre a construção de futuros.
No último dia do 15º CBC, os participantes desempenharam um papel fundamental na definição do futuro do cooperativismo no Brasil, priorizando diretrizes estratégicas para os próximos cinco anos. Das 100 propostas discutidas, 25 foram selecionadas para orientar o planejamento estratégico do Sistema OCB de 2025 a 2030. Esse processo participativo reflete o compromisso do movimento em envolver seus membros na definição de metas e diretrizes, com base em critérios específicos e debates do congresso.
A pedido do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), e de outros parlamentares, a Comissão de Infraestrutura (CI) realizará uma audiência pública interativa na próxima terça-feira (15), às 9h00, para discutir o plano da ONU de zerar a emissão de gases de efeito estufa no setor de transporte marítimo até 2050. O debate focará os desafios e as oportunidades para o Brasil na substituição de combustíveis fósseis por energias limpas.
O senador destacou a necessidade de o País adotar uma postura proativa nesse processo, ressaltando seu enorme potencial na produção de biocombustíveis para o setor naval. Segundo ele, o País não pode ficar à margem dessa revolução global.
“Temos a capacidade de transformar o Brasil em um polo estratégico de transição energética no transporte marítimo, aproveitando nossas riquezas naturais e a produção de biocombustíveis. No Acre, por exemplo, pretendemos eliminar o uso de óleo diesel com a instalação de usinas de energia solar nos municípios”, afirmou.
Também ressaltou que a descarbonização, além de ser uma necessidade ambiental, representa uma oportunidade econômica, permitindo que o Brasil se destaque como fornecedor de energias renováveis. Para Petecão, essa transição é crucial para a Amazônia, pois está diretamente ligada à preservação do meio ambiente, à proteção da biodiversidade e à mitigação das mudanças climáticas.
A audiência contará com a participação de especialistas, como Flávio Haruo Mathuly, assessor da Organização Marítima Internacional; Mauro Sammarco, presidente do conselho do Instituto Brasileiro de Infraestrutura (IBI); Paula Carvalho Pereda, professora da USP, e Jesualdo Silva, diretor-presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), além de representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) e dos Ministérios de Minas e Energia, Portos e Aeroportos, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Com a meta de vacina 32 mil pessoas contra a Influenza até o dia 26 de outubro, a prefeitura de Cruzeiro do Sul, através da Secretaria Municipal de Saúde, está intensificando as ações de busca ativa, vacinando os acamados, idosos, indo as escolas e residências para aumentar o quantitativo de vacinados. Da meta de vacinação de 32 mil, 10.231 pessoas já foram alcançadas somando 24% do público alvo, que são crianças, idosos, gestantes, puérperas, indígenas, trabalhadores da saúde, professores e pessoas com doenças crônicas.
A coordenadora do programa de Imunização de Cruzeiro do Sul Elaine Borges, a vacinação domiciliar com o objetivo de se aproximar da meta de vacinação. A ação continua após o dia 26, término da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.
“O pessoal das unidades está indo vacinar os acamados, nas casas e escolas. Nossa meta para a gente vacinar contra a influenza é 32 mil e nós fizemos 10.231. Nós temos 24% de cobertura vacinal dos grupos prioritários. Mesmo que a campanha acabe a vacina continua nas unidades de saúde. Mesmo encerrando agora dia 26 ela continua nas unidades de saúde. Deixo bem claro acaba a campanha, mas a vacina continua nas unidades”, disse Elaine.
Na zona urbana o atendimento nas unidades de saúde é das 7h 19h de segunda a sexta-feira e na zona rural das 7h as 13h.
Dengue
Com relação a dengue, Cruzeiro do Sul já vacinou 3.469 pessoas e o município realiza busca ativa nas escolas para vacinar o público alvo entre 10 a 14 anos. Não há campanha de vacinação contra a doença mas os pais devem levar os filhos nesta faixa etária para tomar sua vacina.
Em uma reunião de trabalho, a Comissão Transfronteiriça Alto Yuruá/Juruá/Alto Tamaya solicitou que o Governo Regional de Ucayali (GOREU) interrompa imediatamente a construção da rodovia UC-105, próxima a fronteira do Acre com o Peru. A comissão abordou diferentes agendas durante o encontro, destacando a posição contrária ao projeto da rodovia, que, segundo eles, está em andamento de forma ilegal e sem os devidos processos de consulta prévia.
Participaram da reunião líderes de diversas organizações, incluindo ACONADIYSH, ACCY, AACAPPY, ORAU e AIDESEP, do Peru, Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ) e Apiwtxa, do povo Ashaninka, ambas do Brasil, além de especialistas da Upper Amazon Conservancy. O objetivo principal foi exigir a paralisação da construção da rodovia, argumentando que a obra viola os direitos dos povos indígenas estabelecidos pela Lei de Consulta Prévia nº 29785 e pelo Convênio 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A rodovia UC-105 está prevista para passar pela comunidade de Nueva Italia (Tahuania) até Puerto Breu, no Peru. No entanto, conforme relatado pela comissão, o projeto não possui estudos técnicos ou processos de consulta que avaliem os impactos para as comunidades locais. A construção da rodovia beneficiaria atividades como extração de madeira, mineração ilegal e cultivo de folha de coca, ligadas ao narcotráfico, conforme descrito em um documento da Organização Regional AIDESEP Ucayali (ORAU).
A comissão enfatizou a urgência de uma resposta das autoridades competentes para interromper o avanço da rodovia e evitar maiores impactos socioambientais na região, afetando diretamente os direitos dos povos indígenas e o equilíbrio ambiental.