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Cultura

Apiwtxa lança hotsite sobre a Arte Ashaninka

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O Povo Ashaninka, da Aldeia Apiwtxa, está lançando a sua loja virtual Ayõpare, no site da Associação Apiwtxa (https://apiwtxa.org.br/). O projeto da loja virtual é realizado pela Cooperativa Ayõpare, como uma iniciativa de ampliar e fortalecer o trabalho realizado com a Arte Ashaninka, seja em artesanatos, objetos de decoração, roupa e outros. Todos os elementos carregam a história e identidade do povo Ashaninka em seus símbolos, desenhos, modo de fazer e matéria prima.

Com o objetivo de contribuir na divulgação deste trabalho, o jornalista Arison Jardim está realizando uma parceria com a Associação Apiwtxa e a Cooperativa Ayõpare para lançamento do projeto “Arte Ashaninka – Cores, ancestralidade e cultura”, com hotsite no site (https://apiwtxa.org.br/arteashaninka/), ação nas redes sociais e lançamento de uma live no canal de YouTube da Apiwtxa, no próximo dia 29 de abril.

O projeto realizado pelo jornalista Arison Jardim, em parceria com a Associação Apiwtxa e Cooperativa Ayõpare, do povo Ashaninka do Rio Amônia, Terra Indígena Kampa do Rio Amônia, foi contemplado no edital de arte e patrimônio nº 002/2021, da Fundação Elias Mansour, Governo do Acre, por meio da Lei Aldir Blanc, do governo Federal.

Conheça a Cooperativa Ayõpare

A Cooperativa Agroextrativista Asheninka do Rio Amônia (Ayõpare) foi criada no fim da década de 1980, como uma alternativa econômicas à exploração predatória de madeira empregada por empresários locais, prática que transformava membros do povo Ashaninka em mão de obra barata.

Foram definidos vários produtos, com valor agregado, para gerar renda e assim dar continuidade aos diversos projetos. Atualmente, o povo Ashaninka trabalha para ampliar o leque de alternativas de geração de renda sustentável por meio da estruturação das cadeias de valor da polpa de frutas, mel de abelha nativa sem ferrão, da venda de sementes nativas e de um programa de vivência Ashaninka (turismo).

Foto: Arison Jardim

Todos os produtos estão pautados nos valores da proteção da floresta, da sustentabilidade e da valorização cultural, de forma que apoie na continuidade do projeto de vida sem causar prejuízos ao ambiente em que vivem e assim proteger sua identidade.

“A cooperativa recebeu o nome de “Ayõpari”, que, em nossa língua, é o nome da forma tradicional de comércio dos Ashaninka. Esse é um aspecto extremamente importante de nosso povo, cultura e tradições, que reflete a maneira original de se relacionar com nossos parceiros em toda a região. Esses princípios e nosso trabalho com a cooperativa servem para fortalecer a produção local, promover o diálogo intercultural e reunir diferentes grupos em uma sociedade que valoriza o trabalho conjunto. A cooperativa vai muito além de nos ajudar a alcançar nossa autonomia econômica; também valoriza, protege e reconhece nossa cultura e nosso modo de vida harmônico na floresta”, explica Wewito Piyãko, Presidente da Associação Apiwtxa.

Conheça a Arte Ashaninka, acesse https://apiwtxa.org.br/arteashaninka/

Cultura

Angela Mendes e Comitê Chico Mendes participam do Festival de Parintins a convite do Boi Caprichoso

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A presidente do Comitê Chico Mendes, Angela Mendes, está em Parintins (AM) acompanhando o Festival Folclórico da cidade a convite do Boi Caprichoso. O evento, considerado um dos maiores do calendário cultural brasileiro, reúne expressões artísticas e tradições populares da Amazônia.

De acordo com o Comitê Chico Mendes, a presença no festival simboliza a conexão entre memória, territórios e futuros, elementos centrais tanto no legado de Chico Mendes quanto na proposta do Caprichoso para a edição de 2025, cujo tema é “É tempo de retomada”.

A delegação do comitê conta com a participação de Hannah Lydia, José Lucas e Raiara Barros, filha do seringueiro Raimundão Barros, que será homenageado pelo Boi Caprichoso durante a apresentação no Bumbódromo.

Durante a programação, Angela Mendes participou da coletiva de imprensa oficial do Caprichoso, realizada na Escola de Arte Irmão Miguel de Pascale. O evento marcou a apresentação do projeto de arena e do Manto Tupinambá, além do lançamento do livro “Tempo de Retomada”, de Trudruá Dorrico, que inspira o espetáculo do boi azul em 2025.

“O Caprichoso está bonito visualmente. São alegorias cheias de possibilidades de efeito. Em 2024 achávamos que era o ápice, mas com certeza, em 2025, pode ser ainda maior”, declarou Rossy Amoedo, presidente do Boi Caprichoso, durante a coletiva.

Angela Mendes destacou que a participação do comitê representa também o fortalecimento da luta por justiça socioambiental. “Seguimos acompanhando. Porque a floresta ainda está de pé. E a retomada também passa por aqui”, afirmou.

A presença de lideranças indígenas, quilombolas e representantes de movimentos sociais reforçou o compromisso do festival com as causas ambientais, a cultura popular e os direitos dos povos tradicionais. O Comitê Chico Mendes seguirá participando das atividades do festival até o encerramento.

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Cultura

Todos os municípios do Acre aderem ao segundo ciclo da Lei Aldir Blanc

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O estado do Acre e os 22 municípios que o compõem aderiram ao segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, referente ao período de 2025 a 2029. Todos os entes apresentaram seus Planos de Ação, somando-se ao conjunto nacional que integra a maior política pública contínua de fomento cultural do país. A adesão segue o padrão do primeiro ciclo (2023–2024), que também teve participação integral do estado e dos municípios.

Durante o primeiro ciclo, o Acre recebeu R$ 23,46 milhões, sendo R$ 16,8 milhões destinados ao estado e R$ 6,67 milhões aos municípios. Deste total, já foram executados R$ 22,58 milhões, o que representa 96,24% dos recursos. O estado utilizou R$ 16,32 milhões (97,16%) e os municípios, R$ 6,26 milhões (93,91%). Rio Branco, capital acreana, executou 100% dos R$ 3,24 milhões recebidos, além de aplicar R$ 278 mil provenientes de rendimentos financeiros.

A previsão do segundo ciclo da política, em nível nacional, é o repasse de até R$ 12 bilhões até 2029, com aportes anuais de até R$ 3 bilhões. Os recursos poderão ser utilizados por estados e municípios para ações como editais de fomento direto, apoio a Pontos e Pontões de Cultura, manutenção de espaços e infraestrutura cultural.

Segundo a ministra da Cultura, Margareth Menezes, os dados refletem a consolidação de uma política cultural estruturante. “Estamos vivendo a maior mobilização cultural da história do Brasil. Isso mostra que a cultura é prioridade para os governos federal, estaduais e municipais e que estamos construindo, juntos, uma política sólida, estruturante e transformadora para todo o país”, afirmou.

A Lei Aldir Blanc permite que os entes federativos implementem iniciativas voltadas à produção, difusão, promoção, preservação e aquisição de bens e serviços culturais. Os municípios que recebem valores iguais ou superiores a R$ 360 mil devem destinar pelo menos 25% dos recursos à Política Nacional de Cultura Viva. Já os estados e o Distrito Federal devem aplicar até 25% na construção dos CEUs da Cultura, centros comunitários voltados a ações culturais e cidadãs.

Na região Norte, foram investidos R$ 324,37 milhões no primeiro ciclo, com execução de 60,29% dos recursos. No cenário nacional, o volume executado foi de R$ 1,81 bilhão, equivalente a 60,41% dos R$ 3 bilhões disponibilizados.

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Agenda Cultural

Txai Amazônia: um imersão na cultura amazônica e bioeconomia

Com a participação de representantes dos nove estados da Amazônia Legal, Peru e Bolívia, o evento oferece uma rica programação que destaca a bioeconomia e a diversidade cultural da região.

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Realizado de 25 a 28 de junho, no eAmazônia da Universidade Federal do Acre (Ufac), o Txai Amazônia é um evento vibrante que une tradição, cultura e inovação. Com a participação de representantes dos nove estados da Amazônia Legal, Peru e Bolívia, o evento oferece uma rica programação que destaca a bioeconomia e a diversidade cultural da região.

A comitiva do Centro Huwã Karu Yuxibu Shukutã Bari Bay, do povo Huni Kuin, subiu ao palco do Txai Amazônia com uma linda apresentação musical, defumação com ervas sagradas e muita dança.

O líder espiritual e cantor Mapu Huni Kuin destaca que os cantos exaltam a natureza e a terra. Além da música, os povos originários também ofereceram incensos para o público participar da atividade.

Ainda nesta quarta-feira, dia 25, a mostra artística conta com uma sessão de cinema com o projeto FestCine Originários, além de aula-espetáculo “Carimbó para o despertar do corpo”, com a artista Camila Cabeça, Sunset com DJ e a apresentação de Dito Bruzugu, com Forró no Balde.

Programação detalhada

Quarta-feira, 25 de junho:

  • Sessão de cinema com o projeto FestCine Originários.
  • Aula-espetáculo “Carimbó para o despertar do corpo” com a artista Camila Cabeça.
  • Sunset com DJ.
  • Apresentação de Dito Bruzugu com Forró no Balde.

Quinta-feira, 26 de junho:

  • Espetáculo “Afluentes Acreanos”.
  • Vivência com Trz Crew – Graffiti, Música e Spoken Word.
  • Mais uma sessão de cinema com o FestCine Originários.
  • Espetáculo de dança “Performance Corpo Terreiro de Arte”.
  • Sunset com DJ.
  • Apresentação do grupo Jabuti Bumbá.

Sexta-feira, 27 de junho:

  • Espetáculo “Tonha”.
  • Vivência com o Grupo Saiti Munuti Yawanawa “Cantos e Encantos”.
  • Sessão de cinema FestCine Originários.
  • Desfile Yawa Tari.
  • Sunset com DJ.
  • Show “Salve Essa Terra”.

Sábado, 28 de junho:

  • Sessão de cinema FestCine Originários.
  • Vivência com o Grupo Shane Yawa Saity.
  • Espetáculo de dança “Correrias”.
  • Sunset com DJ.
  • Show do artista Ixã Baribay.

Mais sobre o Txai Amazônia

O evento apresenta sete eixos temáticos em 15 painéis, e a Mostra Artística Cultural de Bioeconomia transformará o palco com 23 apresentações e a participação de mais de 160 artistas acreanos. Além disso, o seminário inclui a Mostra Gastronômica, reunindo seis importantes chefs da culinária amazônica, e uma feira com mais de 20 empreendedores da bioeconomia acreana.

Inscrições

O evento é aberto ao público e as inscrições são gratuitas, podendo ser realizadas pela plataforma Sympla, através do site oficial do evento: www.txaiamazonia.com.br.

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