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Direto ao ponto

A busca por menos futuro e menos ajuda

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No contexto político atual, aqui no Acre, me faço questionamentos sobre o impacto real das ações dos políticos eleitos. Enquanto ouvimos deputados e senadores anunciando a liberação de recursos por meio de emendas parlamentares, com valores que parecem inimagináveis para mim, é difícil entender por que ainda enfrentamos problemas tão graves de infraestrutura, saúde, produção, segurança e tantos outros.

É irônico como a política, que deveria ser um instrumento de serviço público e melhoria social, muitas vezes se transforma em um palco de protagonismo pessoal e partidário. Discursos de “ajuda” são feitos, mas quem realmente se beneficia? Serão os eleitores necessitados ou os próprios políticos, ávidos por manter o poder?

É claro que há um problema de liderança quando as comunidades ainda esperam por soluções rápidas da política, em vez de uma gestão que realmente resolve os problemas de forma duradoura. O reconhecimento do que funciona e a continuidade de políticas eficazes muitas vezes são deixados de lado em favor da busca por visibilidade e do protagonismo.

Para construir um futuro sólido e inclusivo, é fundamental que os eleitores exijam mais do que simples promessas de “ajuda”. Transparência, prestação de contas e um compromisso com o bem-estar coletivo devem ser os pilares de qualquer liderança política responsável. O engajamento ativo da sociedade civil, o questionamento crítico e a busca por soluções colaborativas são essenciais para moldar um ambiente político onde os interesses da população prevaleçam sobre interesses individuais.

Ao refletirmos sobre o presente e o futuro do Acre, não é só criticar, mas também agir de forma prática e colaborativa. Precisamos transformar os desafios atuais em oportunidades reais de desenvolvimento humano e social, priorizando o que realmente importa agora: alimentação, trabalho, saúde, segurança e lazer. “Estou buscando menos futuro, menos ajuda“; cada decisão deve representar um passo concreto em direção a uma vida melhor para todos, aqui e agora.

Foto: Agência Brasil

Direto ao ponto

No 8 de março, feminicídio zero não basta!

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O feminicídio continua sendo um problema grave no Brasil. Apesar de campanhas e medidas para combater a violência contra a mulher, os números permanecem altos, especialmente no Acre, um dos estados com as maiores taxas do país.

Campanhas como “Feminicídio Zero” trazem uma mensagem forte e necessária, mas será que zerar os números resolve o problema? Me questiono: focar apenas na redução dos casos é suficiente? Ou o Estado deveria ir além e promover mudanças estruturais e profundas na sociedade?

É preciso fomentar uma educação que vá além da conscientização e realmente transforme a forma como a violência contra a mulher é encarada, atacando suas causas na raiz.

Os dados do Atlas da Violência mostram que, desde 2015, a taxa de feminicídios no Brasil tem se mantido em 1,2 por 100 mil mulheres. No Acre, os números são ainda mais preocupantes. Entre 2012 e 2022, o estado registrou um aumento de 43,8% nos homicídios de mulheres. Em 2023, a taxa foi de 2,4 mortes por 100 mil mulheres, a segunda maior do país.

Além dos casos fatais, as denúncias de violência doméstica continuam aumentando. O serviço Ligue 180 registrou um crescimento de 35,6% nas denúncias de violência contra a mulher no Acre em 2024. As vítimas mais frequentes tinham entre 20 e 24 anos ou entre 55 e 59 anos, e os agressores eram, na maioria, companheiros ou ex-companheiros.

As mulheres seguem sendo vítimas de violência física e psicológica em diversos contextos, revelando a necessidade urgente de mudanças efetivas para além das estatísticas.

Não quero ser o dono da verdade nem trazer respostas definitivas para um problema tão complexo. Mas, ao olhar para os números e para o contexto social, a ideia de reduzir os feminicídios a zero soa como uma meta estatística que, por si só, não resolve a questão. A violência contra a mulher é um reflexo de questões culturais, sociais e estruturais que não podem ser apagadas simplesmente com um slogan.

A violência contra a mulher não começa no feminicídio. Ela se manifesta antes: na desigualdade de gênero, no controle sobre a vida das mulheres e na impunidade dos agressores. Se o foco for apenas na redução dos números, sem abordar as causas estruturais, a raiz do problema continuará intacta.Até que esse ciclo seja interrompido em sua origem, os números continuarão altos. Infelizmente.

O desafio é maior: mudar a forma como as mulheres são tratadas, garantir acesso à proteção e eliminar a tolerância à violência. Se um dia feminicídio deixar de existir, não será porque conseguimos zerar números. Será porque nos tornamos uma sociedade onde isso nunca deveria ter acontecido.

Foto: Jhenyfer Souza/Semulher

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Em Cruzeiro do Sul, o prefeito reeleito segue reformulando sua equipe

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Após garantir uma reeleição com dificuldades, o prefeito de Cruzeiro do Sul inicia seu segundo mandato em um movimento que tem gerado mais perguntas do que respostas. Embora diversas ações estejam em andamento, como a entrega de cestas básicas e iniciativas no Inverno Amazônico, as mudanças na equipe de gestão ainda levantam dúvidas.

Afinal, a equipe que chegou até 31 de dezembro de 2024 não foi parte do “time que estava ganhando”?

Com a reforma e a continuidade dos projetos sociais, o prefeito busca consolidar uma gestão mais eficaz, especialmente após os desafios enfrentados nas urnas. No entanto, a dúvida persiste: será que essas mudanças serão suficientes para manter a boa avaliação conquistada até agora e melhorar ainda mais os índices de aprovação? Destaques como o reconhecimento nacional, regional e estadual na área da Cultura, com uma gestão eficiente e presente, ou os investimentos no Meio Ambiente, com a manutenção e limpeza da cidade e ações educativas premiadas, reforçam a imagem do governo. Além disso, a atuação em momentos críticos, como durante a pandemia e nas crises de alagação e seca, demonstrou a capacidade da administração em enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Nesse cenário, a vice-prefeita Delcimar Leite pode ser o elo que falta para que o prefeito supere os desafios internos e reafirme sua posição à frente do município. Muitos a veem como peça-chave para uma articulação política capaz de trazer mais estabilidade à administração, em um momento em que as alianças políticas estão sendo testadas. Sua experiência na Secretaria de Ação Social e seu alinhamento com o grupo político ao qual pertence são considerados diferenciais importantes nesse processo.

Ao prefeito, é essencial permanecer atento aos comentários nas ruas, nas rodas políticas e nas redações, pois esses são termômetros indispensáveis para avaliar a eficácia de sua gestão política.

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Delcimar Leite: O Ponto de equilíbrio e renovação na gestão de Cruzeiro do Sul

Gestão, experiência e representatividade no futuro do município

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A eleição de Delcimar Leite como vice-prefeita de Cruzeiro do Sul é importante para a política do Juruál, ampliando a presença feminina em cargos de decisão. Sua atuação no executivo municipal aponta para uma gestão mais próxima da população e atenta às suas demandas.

A sociedade do Juruá enxerga em Delcimar uma liderança que pode motivar mais mulheres a participarem da política, aumentando sua presença em espaços públicos e administrativos. Ela é vista como uma peça-chave na gestão do atual prefeito, trazendo uma nova visão para a administração do município.

Durante a campanha, Delcimar destacou a necessidade de investir em infraestrutura, educação e saúde, com atenção às necessidades de cada comunidade. Suas propostas incluem ações que promovam o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da população, respeitando a cultura e as tradições locais.

Sua experiência no meio rural e como secretária na gestão municipal de Cruzeiro do Sul garante um entendimento mais claro sobre as necessidades do município. A convivência política com seu esposo, o deputado estadual Codoaldo, amplia sua visão sobre os desafios e oportunidades da região.

A expectativa é que Delcimar Leite represente o papel das mulheres no dia a dia da sociedade e traga essa perspectiva para a administração pública. Espera-se que sua atuação contribua para políticas que atendam às necessidades das famílias e da comunidade, refletindo o papel de liderança e participação feminina na gestão do município.

Uma das apostas para a gestão e atuação de Delcimar Leite é o fortalecimento do diálogo com a população, com atenção especial às mulheres. Há expectativa de que ela trabalhe para criar conselhos comunitários e promover encontros que permitam ouvir as demandas da comunidade, garantindo maior participação no planejamento e execução das políticas públicas.

Delcimar Leite será uma conexão importante entre a gestão municipal e os moradores mais humildes. Sua atuação no meio rural e na administração pública lhe dá condições de transformar demandas em ações concretas. Sua presença na gestão pode aproximar o poder público de quem mais precisa.

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