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Audiência Pública debate segurança na Região do Juruá

Autoridades e Sociedade Civil discutem medidas para combater a criminalidade

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A Assembleia Legislativa do Acre promoveu uma audiência pública em Cruzeiro do Sul para debater a segurança nas cidades da região do Juruá. Autoridades e representantes da sociedade civil participaram do evento, que abordou a falta de policiamento ostensivo, a cobrança de taxas por organizações criminosas e a necessidade de medidas concretas para enfrentar esses desafios. O governo anunciou a realização de um curso profissionalizante e o retorno do serviço 190 para a região, demonstrando o compromisso em buscar soluções para garantir a segurança da população.

A audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa do Acre em Cruzeiro do Sul, nesta sexta-feira (19), teve grande participação de autoridades e representantes da sociedade civil. O evento teve como objetivo discutir a segurança nas cinco cidades da regional do Juruá, incluindo Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo.

Presidido pelo deputado Pedro Longo (PDT), vice-presidente da ALEAC e proponente do encontro, a audiência aconteceu na Associação Comercial da cidade. O presidente da ALEAC, Luiz Gonzaga, e o primeiro secretário Nicolau Júnior, destacaram a importância da realização do evento em Cruzeiro do Sul para permitir um amplo debate sobre um dos temas mais relevantes para a região.

O governo estadual, através da Secretaria de Segurança Pública, assinou um acordo com a prefeitura para realizar um curso profissionalizante de atendente de serviços emergenciais. O curso capacitará 110 jovens para atuar no atendimento telefônico de ocorrências policiais.

Durante a audiência, diversas autoridades e representantes da sociedade civil se manifestaram. O comerciante Jesus da Rocha denunciou a falta de policiamento ostensivo nos comércios e relatou um episódio em que seu estabelecimento foi alvo de roubo. O delegado da Polícia Federal, Edmilson Cavalcante, destacou o problema da cobrança de taxas por organizações criminosas na região.

Em resposta aos desafios apresentados, o diretor geral de Polícia Civil sugeriu a criação de um serviço de denúncia anônima. Além disso, o secretário de Segurança Pública anunciou medidas concretas, como o retorno do serviço 190 para Cruzeiro do Sul e a instalação de uma base aérea para atendimento emergencial na região.

A participação das autoridades presentes demonstra o compromisso do governo em buscar soluções para os problemas de segurança na região do Juruá. A governadora em exercício, Mailza Assis, ressaltou a importância da colaboração da população e do governo para garantir a estrutura necessária para enfrentar a criminalidade.

Os representantes políticos e judiciais presentes reforçaram o compromisso em fortalecer as forças de segurança e garantir o bem-estar da população. A audiência pública foi um importante espaço de diálogo e busca por soluções para os desafios enfrentados na região do Juruá.

MEIO AMBIENTE

Painel no Txai Amazônia propõe união entre saberes indígenas e ciência para fortalecer a bioeconomia

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Rio Branco (AC) – 25 de junho de 2025

O primeiro painel do Seminário Internacional Txai Amazônia reuniu lideranças indígenas para discutir os caminhos da bioeconomia e da sociobiodiversidade a partir dos conhecimentos tradicionais. Intitulado O olhar indígena para a construção dos conceitos de sociobiodiversidade e sociobioeconomia, o debate abriu oficialmente o eixo temático sobre Bioeconomia e Sociobiodiversidade, com mediação da secretária de Povos Indígenas do Acre, Francisca Arara.

Participaram do painel o antropólogo Francisco Apurinã, o líder espiritual Mapu Huni Kuin e o coordenador da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ), Francisco Piyãko. As falas destacaram a importância de reconhecer a floresta como território vivo e interdependente, e os povos indígenas como guardiões de práticas sustentáveis milenares.

Para Francisco Apurinã, conceitos como bioeconomia e sociobiodiversidade são recentes no vocabulário acadêmico e institucional, mas já fazem parte da vida dos povos originários há gerações. “Não tem como falar de bioeconomia ou sustentabilidade sem os conhecimentos dos povos indígenas. Isso já é vivido nas aldeias, do nosso jeito, na nossa língua. E é por isso que precisamos estar nos espaços de decisão”, afirmou.

Francisco Piyãko reforçou que a floresta não pode ser pensada apenas em termos de recursos. “A floresta não é só o que se vê verde. É um mundo inteiro, com sua complexidade, sua cultura, sua espiritualidade. E é preciso entendê-la assim, em sua totalidade”, disse. Ele alertou para os riscos de apropriação dos conceitos indígenas por empresas e governos que não reconhecem a autonomia dos povos da floresta.

Mapu Huni Kuin, por sua vez, compartilhou sua experiência de criação do Centro Huwa Karu Yuxibu, na Transacreana, em Rio Branco. O espaço promove alimentação tradicional, reflorestamento e espiritualidade, atendendo famílias indígenas em situação de vulnerabilidade. “O alimento também cura. Não adianta tomar nossas medicinas se não cuidamos da forma como nos alimentamos. Nossa cura começa na terra”, afirmou.

Os painelistas também destacaram a importância da educação superior para os jovens indígenas, mas criticaram a falta de estrutura nas universidades para acolher a diversidade cultural. Mapu anunciou a construção de alojamentos para estudantes indígenas em seu centro cultural, como forma de garantir formação acadêmica aliada à vivência comunitária.

O painel terminou com uma moção proposta pelo professor Jacó Lima, da Universidade Federal do Acre, solicitando a criação de vagas específicas para docentes e técnicos indígenas nas universidades públicas. A proposta foi recebida com aplausos e deve ser encaminhada à plenária final do seminário.

O Seminário Txai Amazônia segue até o dia 28 de junho, reunindo representantes da Amazônia Legal e de países vizinhos como Bolívia e Peru, com foco em construir estratégias para uma bioeconomia alinhada à justiça social e ao protagonismo dos povos da floresta.

Foto: Sérgio Vale

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Indústria terá espaço ampliado e recorde de expositores na Expoacre Juruá 2025

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A Expoacre Juruá 2025, que acontece entre os dias 1º e 6 de julho, em Cruzeiro do Sul (AC), contará com um novo formato para o Espaço Indústria, que será 70% maior do que nas edições anteriores e reunirá mais de 96 empresas. O evento, que celebra 20 anos, destaca-se por integrar negócios, cultura e entretenimento no interior do Acre.

Nesta edição, o Espaço Indústria apresentará produtos e serviços de setores como alimentos e bebidas, confecções, cerâmica, energia, tecnologia, pré-moldados, gráficos e bioeconomia, além da presença de startups. A proposta é fortalecer a indústria regional e promover o empreendedorismo local.

De acordo com o secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre, Assurbanípal Barbary de Mesquita, a ampliação do espaço reflete o trabalho do governo estadual em valorizar o setor produtivo. “Essa edição da feira reflete a confiança dos empresários no Estado, que aposta no interior como motor do desenvolvimento”, afirmou.

A programação inclui também o Espaço do Ecossistema de Inovação, com participação de instituições de ensino, centros de pesquisa, representantes da bioeconomia regional e startups. No local, haverá demonstrações de tecnologias como realidade virtual, inteligência artificial e impressão 3D, além da Arena Game Expoacre Juruá, campeonato de eSports voltado à juventude do Vale do Juruá.

O Sistema Fieac, por meio do Sesi, Senai e IEL, oferecerá capacitações e serviços voltados à cadeia industrial. A Seict também marcará presença com programas como o Polo Digital, o Sine e o programa de compras governamentais.

O presidente da Fieac, José Adriano, destacou que o crescimento do espaço demonstra o potencial da indústria no Juruá. Já a coordenadora da Fieac na região, Janaina Verbena Gonçalves, afirmou que o número recorde de expositores é resultado do trabalho desenvolvido nos municípios e da consolidação da identidade regional da indústria local.

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Prefeitura de Rio Branco amplia obras para melhorar acessibilidade urbana e rural

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A Prefeitura de Rio Branco está executando uma série de ações voltadas à melhoria da infraestrutura urbana e rural do município, com foco na acessibilidade e mobilidade da população. Os trabalhos são coordenados pela Secretaria Municipal de Agropecuária.

Na área urbana, estão em andamento serviços de recuperação de calçadas, recapeamento asfáltico e operação tapa-buracos. As intervenções visam facilitar o deslocamento de pedestres e motoristas, além de reduzir os impactos no trânsito.

Na zona rural, as equipes concentram esforços na abertura e recuperação de estradas vicinais e ramais. Segundo a secretaria, mais de 200 quilômetros de ramais foram recuperados entre janeiro e junho de 2025. Já receberam intervenções os ramais Caipora, Moreno Maia, Três Palhetas e Clodoaldo.

O diretor de Ramais, Carlos Mendes da Silva, informou que os serviços devem se intensificar nos próximos meses com a chegada do período de estiagem. “Os trabalhos continuarão principalmente nas regionais do Moreno Maia e Barro Alto. Também estão previstas intervenções em trechos da BR-364 e da AC-10”, declarou.

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