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Cultura

Canhões do Forte São Francisco Xavier de Tabatinga reaparecem após 92 anos devido à seca

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Dois canhões históricos, desaparecidos há mais de nove décadas, foram encontrados por militares do Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron Solimões/8º BIS) nas margens do Rio Solimões, em Tabatinga, no Amazonas. A descoberta foi possível devido à estiagem que atinge a região, expondo as ruínas do Forte São Francisco Xavier de Tabatinga, desmoronado em 1932.

Os canhões, forjados em ferro fundido no século XVIII, são conhecidos como peças de 12 libras e pesam cerca de 2,5 toneladas cada. Eles faziam parte do sistema defensivo do antigo forte, que desempenhou um papel estratégico na defesa da Amazônia. A seca revelou parte das estruturas submersas do forte, permitindo o resgate dos artefatos pelos militares cabo Mata, cabo Alex Pontes, soldado Goes e tenente C. Augusto, todos do Cmdo Fron Solimões/8º BIS.

O último evento de seca que expôs as ruínas do forte ocorreu em 1955, quando outros canhões foram localizados. O forte, erguido no século XVIII e posteriormente destruído pela força das águas do Solimões, deixou grande parte de seu acervo perdido no rio.

O Cmdo Fron Solimões/8º BIS mantém um acervo com diversos itens resgatados do forte ao longo dos anos, que são exibidos no Parque Zoobotânico da unidade militar. As peças recém-descobertas serão adicionadas à exposição, que atrai aproximadamente 15 mil visitantes anualmente, consolidando o parque como um importante ponto turístico da região.

Após o resgate, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) será notificado sobre a descoberta, para que o processo de preservação siga os trâmites necessários. A equipe do Cmdo Fron Solimões/8º BIS continua seus esforços para preservar o legado histórico do Forte São Francisco Xavier, impedindo a deterioração ou extravio de materiais históricos da região.

Cultura

TJAC e Governo do Acre se unem para preservar Centro Cultural do Juruá

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O Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) e o Governo do Acre estão trabalhando juntos para conter os efeitos da erosão que ameaçam o Centro Cultural do Juruá, localizado em Cruzeiro do Sul. O prédio é considerado o mais antigo do estado e está sob constante monitoramento da Defesa Civil.

Em dezembro de 2024, o TJAC realizou um estudo técnico que identificou a área mais afetada pela erosão a 14 metros da construção. Apesar de não haver risco imediato, o relatório apontou a necessidade de intervenções preventivas para preservar o patrimônio histórico.

Na última quarta-feira, 22 de janeiro, representantes do TJAC e do Executivo estadual definiram ações emergenciais para lidar com a situação. A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, destacou a importância da colaboração entre as instituições para proteger a memória e a identidade do povo acreano. O Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) já iniciou medidas para conter a erosão.

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, reforçou o compromisso do Governo do Acre em atender prontamente à demanda. Ela informou que na próxima semana equipes técnicas e a Defesa Civil se reunirão para planejar novas ações.

O Centro Cultural do Juruá segue sob monitoramento constante, enquanto as instituições envolvidas trabalham para garantir sua preservação e proteger o legado histórico do Acre.

Com informações Andréa Zílio / Foto: TJAC e Ascom/Deracre | Comunicação TJAC

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Cultura

Dançarina promove encontro de formação em dança do ventre; evento é gratuito

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De acordo com Laura, que é formada em Dança pela Faculdade Paulista de Artes, em São Paulo, Sherazade é mais do que um encontro

Uma jornada de descoberta e aprofundamento no universo da dança do ventre. É com esta premissa que a dançarina Laura de Lys promove o Encontro de Formação em Dança do Ventre, dos dias 7 ao dia 10 de janeiro, na Usina de Arte João Donato, e finaliza com o espetáculo Sherazade. O evento ocorre das 18 horas às 21 horas e é gratuito e aberto a todas as mulheres.

De acordo com Laura, que é formada em Dança pela Faculdade Paulista de Artes, em São Paulo, Sherazade é mais do que um encontro, é uma jornada de descoberta e aprofundamento no universo da dança do ventre.

“Aqui, não apenas aprendemos a dançar, mas exploramos todas as nuances que envolvem a criação, a elaboração e a apresentação de uma performance artística. Durante quatro dias intensos, as mulheres irão mergulhar profundamente nesta arte, desenvolvendo uma dança consciente e autônoma, com uma abordagem abrangente sobre técnica, cultura, música, encenação e tudo o que a dança do ventre representa”, explica.

O evento é financiado pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, através da Fundação Garibaldi Brasil, e oferta três dias de aulas práticas e um espetáculo no quarto dia, celebrando o encerramento deste ciclo formativo.

“Sherazade é inclusivo e acolhe participantes de todos os níveis — desde iniciantes até avançadas. Não é necessário ter experiência prévia, apenas o desejo de explorar esta arte transformadora”, finaliza.

Anne Nascimento/Jornalista

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Cultura

Rio Branco celebra 142 anos de história e identidade acreana

Aniversário da capital reforça a importância cultural e histórica para o estado

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Neste 28 de dezembro, Rio Branco, capital do Acre, completa 142 anos desde sua fundação em 1882. A data é um marco para os acreanos, representando não apenas a origem de uma das principais cidades da região Norte, mas também a consolidação de uma identidade construída ao longo de mais de um século.

Rio Branco foi fundada a partir do seringal Volta da Empraeza, estabelecido pelo seringalista Neutel Maia, que escolheu o local inspirado pela presença da árvore gameleira. Desde então, a cidade se tornou símbolo de resistência, crescimento e protagonismo na história do estado.

O aniversário da capital é uma oportunidade para relembrar suas origens e reafirmar seu papel como centro político, cultural e econômico do Acre. A data reforça o orgulho acreano, enraizado na preservação de sua história e na valorização de seus marcos culturais, como o Calçadão da Gameleira, local que guarda a memória do início da cidade.

Para os acreanos, a celebração é também um momento de reflexão sobre a trajetória de Rio Branco, que cresceu e se modernizou ao mesmo tempo em que mantém viva a conexão com seu passado. A data marca a continuidade de um legado que une tradição e identidade, reafirmando a capital como o coração do estado e símbolo de sua história.

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