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Assessoria

Centro de Idiomas da Ufac oferece curso de português a migrantes palestinos

Uma nova vida – e uma nova língua

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O Centro de Idiomas da Universidade Federal do Acre (Ufac) está ofertando curso de português como língua adicional voltado a migrantes palestinos que residem no Acre desde o fim do ano passado. A oferta do curso tem como objetivo a integração social, compreendendo a aprendizagem de língua como um direito humano.

Com carga horária de 30 horas, o curso é ministrado em nível básico, em formato virtual. Sua abordagem está centrada no desenvolvimento das competências sociointeracionais das pessoas que não têm o português como língua materna.

Essa turma especial foi aberta em dezembro do ano passado e vai até este mês, seguindo aos níveis intermediário e avançado. São três pessoas matriculadas, as quais aportaram no Acre para reconstruir a vida após muitas perdas materiais e morais decorrentes dos conflitos árabe-israelenses, como a recente escalada de violência contra Gaza.

As aulas são ministradas pelo professor Shelton Souza, vinculado ao curso de letras da Ufac, que utiliza o inglês para comunicar-se e expor o conteúdo, visto que dois dos alunos ainda não haviam tido contato com o português. Todos eles, além do árabe, dominam o inglês.

O conteúdo programático basicamente compreende a língua em uso no cotidiano e seus aspectos culturais brasileiros, trabalhando conhecimentos linguísticos como escrita e fala.

“Creio que não estamos apenas ensinando o português, na verdade estamos ensinando português para pessoas migrantes que estão em nosso país em busca de acalento, tendo em vista o que está acontecendo no país deles”, afirmou o professor. “Então é uma contribuição social e linguística da universidade, por meio do Centro de Idiomas, para essas pessoas”.

O Centro de Idiomas da Ufac é um programa de extensão universitária cujo fim é atender a comunidade interna e externa à instituição com o oferecimento de cursos de inglês, espanhol, português, francês, Libras e de Hãtxa Kuĩn. Em 2024, há previsão de cursos de outras línguas indígenas como o aimara e o quéchua. Só no ano passado foram ofertados cerca de 50 cursos, em diversas línguas, incluindo redação para o Enem.

Desde que iniciou suas atividades de ensino, o centro já vem ministrando cursos de português como língua adicional para migrantes, atendendo principalmente hispanofalantes como bolivianos, peruanos e colombianos, mas também italianos, egípcios, estadunidenses e outros.

Uma nova vida – e uma nova língua

O casal Ahmed Hazem Abdalmoaty Alshawwa e Rasha Mahmoud Abbas Alshawwa chegou ao Acre com um filho pequeno. Ela estava grávida e teve seu bebê em terras acreanas, em setembro do ano passado. Aqui se instalaram na expectativa de reconstruir a vida após tantas privações e conflitos na Palestina. O curso, para eles, é a oportunidade de estabelecer maiores vínculos com a comunidade e retomar as esperanças.

“Comecei a me comunicar com pessoas de fora de casa usando sentenças simples e já posso entender algumas palavras quando eu as ouço. Os horários do curso são flexíveis. E ainda o professor me encoraja e me diz que eu falarei português fluentemente até o final do ano. Estou esperançosa então”, disse Rasha, que é administradora de empresas.

Ahmed, que é economista, elogia a didática e a sensibilidade do professor. “Ele sabe como modificar as lições para meu nível, facilitando o processo de aprendizagem. E mais, ele é sempre pontual, garantindo uma experiência de aprendizagem positiva e confiável. Eu o recomendo muito para uma experiência linguística gratificante.”

Já Montaserbelah Hamdi Hamdan Alshawwa, que reside no estado desde 2015, destaca a importância da língua para buscar ajuda e obter documentos garantidores de cidadania. No fim do ano passado, 25 familiares seus foram vítimas de um bombardeio contra o prédio em que estavam abrigados. Primo de Rasha e Ahmed, ele trabalha em um restaurante da capital.

“Contribuiu muito para conseguirmos parte dos documentos que precisa para ser brasileiro. O professor também ajudou a gente, com uma paciência grande para possibilitar a aprendizagem”, relatou o palestino, que é administrador de empresas.

Jaidesson Peres/Jornalista

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Bocalom fala sobre pesquisas e diz que eleição se ganha nas urnas: “Temos a grande maioria”

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Em entrevista ao programa ‘X da Questão’, da TV Rio Branco, na noite de domingo, 11, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), abordou a questão das pesquisas eleitorais e reiterou sua confiança na vitória nas urnas.

O chefe do Executivo municipal respondeu ao apresentador José Alex sobre os resultados de uma recente pesquisa do Instituto Real Time Big Data, contratada pela TV Gazeta/Rede Record, que apontou um empate técnico entre Bocalom e o candidato Marcus Alexandre (MDB) em um possível segundo turno.

“Eu nunca dei muita atenção para pesquisas. Para mim, a pesquisa é a eleição, o momento de abrir as urnas!”, afirmou Bocalom, relembrando a eleição de 2010.

Naquele pleito, pesquisas indicavam uma ampla vantagem para Tião Viana, mas a diferença final foi muito menor. “Quem não se lembra das pesquisas de 2010, que no sábado anterior à eleição davam 67% para o Tião Viana e 33% para mim? No fim, a diferença foi de apenas 0,5%”, frisou o prefeito.

O gestor também destacou o apoio que acredita ter da maioria dos eleitores.

“Depois que começam os programas eleitorais, a gente vê claramente o que está acontecendo, o trabalho de cada um e as propostas. Tenho certeza absoluta de que temos a grande maioria. Estamos bem na frente e vamos ganhar essa eleição, se Deus quiser”, concluiu Bocalom, demonstrando confiança na reeleição.

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Agenda de Marcus Alexandre inclui compromissos em bairros e ramais de Rio Branco

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O candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), cumpriu uma agenda intensa no último sábado (10), visitando diferentes regiões da capital. No bairro Albert Sampaio, acompanhado do pré-candidato a vereador Neto Fernandes, ele assumiu o compromisso de realizar melhorias urbanas na localidade. Entre as promessas feitas, estão a recuperação das ruas e a solução para o problema de falta de água, além de melhorias no atendimento de saúde.

Marcus Alexandre destacou que, se eleito, pretende trabalhar na conclusão e manutenção das vias do bairro, bem como na resolução das demandas relacionadas ao abastecimento de água. Ele também mencionou que a construção de novas vias será uma prioridade.

Em outro ponto de sua agenda, o candidato visitou o ramal do Mutum, onde se reuniu com moradores e se comprometeu a priorizar a manutenção dos ramais, bem como melhorar o transporte público na região. Marcus Alexandre afirmou que o foco de sua gestão, caso seja eleito, será a manutenção dos ramais, a melhoria no atendimento de ônibus e a manutenção das pontes de madeira existentes no ramal.

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Política, Cultura e Juventude: líderes de movimentos de todos os partidos da aliança Bocalom/Alysson reúnem para discutir cultura e inovação

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“Vocês são a força que vai revolucionar esse projeto”. Foram essas as palavras usadas pelo candidato a vice-prefeito Alysson Bestene (Progressistas-AC) ao participar, nesta sexta-feira (9), do evento Política, Cultura e Juventude. Ele representou o candidato a prefeito Tião Bocalom (PL-AC) no encontro que reuniu líderes de diversos movimentos de todos partidos que compõem a aliança Bocalom/Alysson (Partido Liberal, Progressistas, União Brasil, Podemos, Solidariedade, Cidadania e PSDB).

O evento, que aconteceu na sede do Progressistas em Rio Branco, reuniu representantes dos movimentos LGBTQIAP+, afro, mulheres, indígena, esporte e juventude. O candidato a vice-prefeito Alysson Bestene celebrou a diversidade de pessoas, ideias e a disposição de todos em contribuir com o projeto.

“Fico feliz em perceber que tantos jovens estão preocupados com o futuro da nossa cidade. Além disso, trazem novas ideias, acreditam no Bocalom e no Alysson e querem mudar nossa cidade. Muito orgulhoso de estar com essa galera, representando nosso candidato Bocalom que está na mesma correria, cumprindo uma série de agendas. Vocês são a força que vai revolucionar esse projeto”.

Um dos anfitriões do evento, o presidente do PP Jovem, Cleilton Lima, discursou representando todos os líderes de movimento, afirmando que o ato mostrou que a juventude da capital está ligada em política — e está disposta a participar desse processo. “Foi um evento lindo, superou as expectativas! Mostrou que a juventude rio-branquense é uma juventude, sim, que se interessa por culturas, em debater políticas públicas, que é uma juventude antenada”.

Programação

Além da troca de experiências e rodas de conversas políticas, o encontro também contou com programação cultural. O movimento afro promoveu oficina de tranças de cabelo; o movimento de esporte promoveu disputa de embaixadinhas com premiação; apresentação de peça teatral temática, sobre violência contra mulher; apresentação indígena; batalha de rimas; além de muita música, com atrações locais, DJs e mais.

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