O primeiro pagamento de serviços socioambientais pela produção da castanha do Brasil para os cooperados da Cooperxapuri aconteceu na última sexta-feira, (10), durante a Assembleia Ordinária realizada na sede da cooperativa em Xapuri.
130 produtores agroextrativistas foram beneficiados com o pagamento da bonificação do Selo Biodiesel Social (SBS) de R$ 6,00 por lata de castanha, totalizando R$ 274 mil reais pagos pela Grupo Amaggi como compensação pela emissão de carbono.
O Selo Biocombustível Social (SBS) é um componente de identificação concedido pelo Mapa às Unidades Produtoras de Biodiesel (UPB) que incluírem em seus arranjos produtivos agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O selo promove a inclusão socioprodutiva, contribuindo para a geração de emprego e renda, por meio do fornecimento da matéria-prima da agricultura familiar para a produção do biodiesel.
Durante a Primeira Assembleia Ordinária da Cooperxapuri de 2025, foram destacados avanços importantes, como o pagamento do bônus de Serviço Socioambiental (SBS) pelo Grupo Amaggi, e a necessidade de diversificação produtiva para garantir a sustentabilidade econômica e ambiental das unidades rurais. O presidente da Cooperxapuri, Sebastião Aquino, evidenciou a satisfação da cooperativa ter recebido, juntamente com os sócios, a bonificação em dinheiro pela produção sustentável.
“Estamos realizando a primeira Assembleia Ordinária da Cooperxapuri de 2025, e este ano o diferencial é que estamos fazendo o repasse do SBS, um bônus que o Grupo Amaggi está pagando em cima da venda da castanha. Esse recurso está sendo dividido entre a Central, a cooperativa singular, que é a Cooperxapuri, e os cooperados.
Além disso, estamos apresentando para os cooperados a importância de diversificar a produção. Já somos carro-chefe na produção da borracha, temos uma importância grande na cadeia da castanha do Brasil, e devemos avançar na produção do café, das frutas e de outros produtos.
Nós acreditamos que uma colocação ou uma unidade produtiva rural é sustentável quando ela tiver uma variedade de três a cinco produtos, ou mais que isso. Assim, no momento em que um produto estiver em baixa, outro estará em alta.
A gente acredita que a melhoria da família está diretamente ligada ao aumento real da renda. Nosso maior princípio é a produção sustentável, e esse repasse que está sendo feito é o pagamento de serviço socioambiental.”
Estiveram presentes na atividade o presidente do Sistema OCB, Valdemiro Rocha, o presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Júlio Barbosa, o superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro, a representante da Amoprex, Leide Aquino, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, Paulo Pinheiro, entre outros.
Brasília (DF) – Em pronunciamento contundente no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado Zé Adriano (PP-AC) alertou para o risco iminente de colapso da BR-364, única ligação terrestre entre Rio Branco e o Vale do Juruá. A fala, que repercutiu entre parlamentares e técnicos do setor de infraestrutura, chamou atenção para os impactos sociais, logísticos e econômicos do atual estado da rodovia.
“A BR-364 é, para nós, muito mais do que uma estrada. Ela é a linha vital que garante o direito de ir e vir de centenas de milhares de brasileiros que vivem nas regiões mais isoladas da Amazônia Ocidental”, destacou o parlamentar.
“Sem a BR-364, o Acre para. E quando o Acre para, é o Brasil que perde”, Zé Adriano, Deputado Federal – Foto: Sérgio Vale
Segundo o deputado, o trecho está em estado crítico, com erosões, obras inacabadas e precariedade que colocam em risco o abastecimento de alimentos, combustíveis, medicamentos e o transporte de pacientes, estudantes e trabalhadores.
Zé Adriano reconheceu os investimentos recentes do Governo Federal, que somam R$ 830 milhões entre 2023 e 2024, mas fez um alerta:
“Os recursos previstos até o momento são insuficientes para atender as necessidades emergenciais da nossa BR-364. O modelo atual de repasses irregulares e ações isoladas compromete a eficiência das obras e gera desperdício.”
Entre os pontos mais críticos citados estão: Ponte sobre o Rio Caeté, operando com balsa improvisada e perigosa; Cabeceira da ponte do Rio Tarauacá, com obras paralisadas; Escorregamentos e deslizamentos, que estreitam a pista e tornam o tráfego noturno inviável; Anel Viário de Brasiléia, inacabado há mais de três anos, travando a integração Brasil–Peru.
Adriano reforçou a urgência de um plano de execução contínuo e estruturado, com repasses compatíveis com a curta janela do verão amazônico, quando as obras podem ser realizadas com segurança.
Brasília — A menos de um mês da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em Belém (PA), a capital federal se tornou o centro dos encontros preparatórios que alinham estratégias e reforçam compromissos internacionais em torno da agenda climática.
Nesta segunda-feira (13), teve início, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), a Reunião Ministerial Preparatória — a Pre-COP30 — reunindo ministros, negociadores, especialistas e representantes da sociedade civil. Em pauta, temas fundamentais como o fortalecimento do multilateralismo, a promoção da justiça climática e a efetiva implementação do Acordo de Paris.
Durante a cerimônia de abertura, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, destacou os principais eixos da presidência brasileira na COP30: o fortalecimento do regime climático internacional, a aceleração da execução dos compromissos já firmados e a aproximação da pauta ambiental ao cotidiano da população.
O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Simon Stiell, reforçou a urgência de os países apresentarem novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), compromissos que orientam a transição para modelos de desenvolvimento sustentáveis e com potencial para gerar impactos diretos na sociedade.
Segundo os organizadores, a COP30 representará um marco histórico na promoção da justiça climática, com destaque para o protagonismo dos povos e comunidades mais vulneráveis aos efeitos das mudanças do clima.
A programação segue nos dias 16 e 17, com a realização do Fórum Interconselhos e do Encontro dos Fóruns de Participação Social da Amazônia — “Vozes da Amazônia” — na Universidade de Brasília (UnB). O evento reunirá representantes de movimentos sociais de sete estados da região amazônica e conta com o apoio da Secretaria Nacional de Participação Social, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República.
O mês de outubro ficará ainda mais colorido e musical com a circulação do espetáculo cênico-musical “Sinira e Chuvisco In Concert”, que levará arte, música e palhaçaria a três escolas da rede pública de ensino de Rio Branco (AC). A ação integra o projeto “Circulação do Espetáculo Cênico/Musical Sinira e Chuvisco In Concert”, financiado pelo Governo Federal/Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) por meio do Edital de Fomento e Incentivo à Cultura – Arte e Patrimônio nº 06/2024, do Governo do Estado do Acre/ Fundação de Cultura Elias Mansour.
Com foco no público infantil e infantojuvenil, o espetáculo une teatro, música e palhaçaria para explorar a diversidade musical brasileira, valorizando ritmos de diferentes regiões do país e promovendo o respeito e a inclusão por meio da arte. A dramaturgia, escrita por Carol Di Deus, e a atuação das artistas Carol Di Deus e Sandra Buh dão vida aos palhaços Sinira e Chuvisco, que embarcam em uma divertida jornada para salvar o circo da falência — e, no caminho, descobrem sons, danças e histórias do Brasil.
Entre as músicas que compõem o repertório estão clássicos como “Carimbó do Macaco” (Pinduca), “Lambada do Amapá” (Jorge Cardoso), “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), “Feirinha da Pavuna” (Jovelina Pérola Negra) e “O Circo” (Sidney Miller), além de paródias e composições que misturam humor e cultura popular.
A circulação acontecerá nas seguintes escolas: 📍 13/10 – Escola Roberto Sanches Mubarak 📍 15/10 – Escola Maria Angélica de Castro 📍 17/10 – Escola Madre Hildebranda da Prá
Todas as apresentações contarão com interpretação em Libras, garantindo acessibilidade e inclusão ao público escolar.
Além do espetáculo, serão realizadas rodas de conversa com os alunos e professores após cada sessão, onde a equipe artística compartilhará detalhes sobre o processo criativo, figurino, cenário e escolha dos ritmos brasileiros. A proposta é ampliar a compreensão do público sobre o fazer teatral e musical, despertando o interesse das crianças pelas artes e pela cultura brasileira.
“Investir na formação cultural das crianças é investir no futuro. Nosso desejo é que esse encontro com a arte desperte nelas a curiosidade e o respeito pela diversidade cultural do Brasil”, destaca Carol Di Deus, idealizadora e dramaturga do espetáculo.
A ação é uma produção da Acreativa Produções.
FICHA TÉCNICA
Atrizes | Cantoras: Carol Di Deus e Sandra Buh Concepção do Projeto e Dramaturgia Cênico-Musical: Carol Di Deus Colaborações Textuais e Cênicas: Sandra Buh e Narjara Saab Direção, Figurino e Cenário: Carol Di Deus e Sandra Buh Sonoplasta: Narjara Saab Apoio Técnico: Ivan de Castela Voz em Off – Bisu Abelardo: Lenine Alencar Direção Musical: James Fernandes Músicos Trilha Sonora: James Fernandes (violão), João Gabriel Brito (percussão e bateria), Nilton Castro (acordeon) Gravação e Mixagem da trilha sonora: RB Studio
SERVIÇO Espetáculo: Sinira e Chuvisco In Concert Quando: 13, 15 e 17 de outubro de 2025 Onde: Escolas da rede pública de Rio Branco/AC Acesso: Gratuito Financiamento: Governo Federal/Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) por meio do Edital de Fomento e Incentivo à Cultura – Arte e Patrimônio nº 06/2024, do Governo do Estado do Acre/ Fundação de Cultura Elias Mansour Produção: Acreativa Produções