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Política

Deputados estaduais discutem investimentos e políticas públicas em Cruzeiro do Sul

Aleac busca por soluções para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida

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Durante a audiência pública realizada nesta sexta-feira (13) em Cruzeiro do Sul, os deputados estaduais ressaltaram a importância de discutir temas relacionados à economia e à sociedade, reconhecendo que a integração entre esses dois aspectos é fundamental para o progresso regional. Questões como investimentos, políticas públicas e desenvolvimento sustentável estiveram em pauta, gerando ideias e propostas para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

O deputado Pedro Longo (PDT), vice-presidente da Aleac, enfatizou durante a audiência pública que “Os desafios enfrentados pela região, em sua maioria, são conhecidos. Os voos apresentam preços elevados, disponibilidade insuficiente e horários inconvenientes. O apoio aos agricultores é crucial, com a necessidade de proporcionar meios para escoar a produção no momento adequado e auxílio na comercialização. Portanto, é imperativo que melhoremos a infraestrutura dos ramais. Estamos aqui hoje principalmente para ouvir a população”.

Em sua fala, o deputado cruzeirense, Clodoaldo Rodrigues (Republicanos), elogiou a mesa diretora da Aleac pelo esforço de levar as reuniões para as comunidades locais, priorizando o diálogo com os cidadãos. “Nós precisamos diversificar a agricultura nessa região, que historicamente se concentrou em cultivos tradicionais, como mandioca e farinha, neste sentido, ouvir os nossos produtores é fundamental. Temos o exemplo inspirador de Mâncio Lima, que investiu na produção de café e conquistou sucesso com o apoio do poder público. Ressalto ainda a importância de políticas que incentivem os agricultores e impulsionem o desenvolvimento da área rural”, frisou o parlamentar.

Para o líder do governo na Aleac, deputado Manoel Moraes (Progressistas), o encontro é fundamento para o fortalecimento econômico do Juruá. “Nada melhor que estar no meio do povo ouvindo as pessoas, por isso, estamos fazendo questão de dar voz a todos. Muitos pedem mais tecnologia e investimentos para melhorar a produção rural. Nossa floresta tem muitos recursos, mas para transformar isso em riqueza, é necessário investimento. Precisaremos também dos deputados federais para se unir a nós nessa causa. Documentar as terras também é fundamental para que os agricultores tenham acesso às linhas de crédito”, pontuou.

Já o deputado Edvaldo Magalhães (PcdoB), destacou que o encontro é um momento de debate importante. O parlamentar falou ainda das cadeias produtivas da região que se consolidaram ao longo dos anos. “A produção rural se centra num grande debate pela tradição que é o Juruá. A questão da farinha como carro-chefe, a questão dos feijões, a região do alto Juruá, a questão da banana. Agora surge uma nova cadeia produtiva, uma cadeia do café que de forma fêmea ele tem crescido e tem se tornado uma grande referência. Então, na discussão da produção familiar, da produção rural, nós estamos encontrando os gargalos da mecanização, da assistência técnica e principalmente do acesso ao crédito. Aqui nós destacamos essa comissão especial, sugerida por mim, aprovada pela Assembleia e já instalada, que vai tratar da regularização ambiental dessas propriedades e da regularização fundiária daqueles que moram em áreas públicas. Isso dará condição para que esse empreendedor da produção rural familiar possa acessar o crédito”, enfatizou.

O que os demais parlamentares disseram:

“É uma atividade de extrema importância, porque hoje a gente tem a oportunidade de ouvir as pessoas que moram na região, trazendo os seus problemas, para que assim, a gente possa trabalhar. Então hoje eu vejo aqui muita discussão ainda sobre regularização fundiária, reclamações sobre os ramais, também sobre o incentivo do Estado e dos municípios para os produtores, e a cobrança, que eu acho que é saudável também, para que possamos estar destinando as emendas e os pequenos agricultores deem continuidade no seu trabalho no campo”, comentou o deputado Fagner Calegário (Podemos).

“Esse tipo de diálogo é essencial para a construção de políticas eficazes e para garantir um futuro mais promissor para a região. A agricultura familiar tem crescido nessa região e os nossos produtores rurais precisam de apoio técnico para continuar trabalhando”, destacou a deputada Maria Antônia (Progressistas).

“O compromisso em promover um debate construtivo e inclusivo é um passo significativo rumo a um Acre mais próspero e equitativo”, disse o deputado Tadeu Hassem.

“Participar da segunda audiência é motivo de alegria, pois evidencia a importância e diversidade de nossa economia. É crucial estarmos atentos e ouvirmos as necessidades dos produtores rurais de diferentes regiões. Na região do Purus, estamos começando a produção de café, trabalhando com caju e pecuária. No Juruá, observamos com admiração a diversidade e riqueza. Como parlamentares, temos o dever de buscar soluções para melhorar a vida dos produtores rurais, e a colaboração entre os poderes é fundamental para ajudar as comunidades mais distantes”, disse o deputado Gilberto Lira (União). 

“Quero fazer um agradecimento à Mesa Diretora, em nome do presidente Luiz Gonzaga, pela iniciativa de percorrer todo o Estado ouvindo a população. O Juruá possui uma grande importância econômica, cultural, turística e principalmente social no Acre. Saímos dos nossos gabinetes e virmos aqui nessa audiência pública, é fundamental e necessário. Ao final do debate, será produzido um relatório e em seguida ele será apresentado para a população”, pontuou o deputado Tadeu Hassem (Republicanos). 

“Precisamos melhorar as condições econômicas, de trabalho e de acessibilidade no estado, e para isso, destaco a importância da infraestrutura para apoiar aqueles que mais necessitam. Compreendo o valor do apoio técnico aos produtores rurais, e reconheço que o homem do campo desempenha um papel fundamental na economia do estado, necessitando de condições adequadas para produzir e gerar renda. Sua busca por políticas que promovam o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população demonstra um comprometimento com o progresso da região”.

Texto: Mircléia Magalhães e Andressa OIiveira Agência Aleac Fotos: Sérgio Vale

Política

STF suspende dispositivo de projeto de lei que autoriza pagamento de emendas do orçamento secreto

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspendeu, no domingo, 21 de dezembro de 2025, a eficácia do Artigo 10 do Projeto de Lei nº 128/2025, aprovado pelo Congresso Nacional, que autorizava o pagamento de restos a pagar vinculados às emendas de relator, conhecidas como emendas do orçamento secreto. A decisão, tomada em caráter liminar, impede a liberação de despesas que poderiam alcançar cerca de R$ 3 bilhões até o fim de 2026 e será submetida à análise do plenário da Corte.

O dispositivo suspenso permitia a revalidação de despesas empenhadas desde 2019 e não quitadas, que haviam sido canceladas com base em legislação aprovada em 2023. Com isso, os valores poderiam ser pagos até 2026, incluindo recursos de emendas parlamentares. A ação que motivou a decisão foi apresentada por deputados federais e pela Rede Sustentabilidade, que apontaram que aproximadamente R$ 1 bilhão dos R$ 1,9 bilhão em restos a pagar de emendas parlamentares inscritos no orçamento desde 2019 têm origem em emendas de relator, classificadas como RP9.

Na avaliação do ministro, a reativação desses pagamentos contraria decisões anteriores do STF que declararam inconstitucional esse tipo de emenda. Em sua manifestação, Dino afirmou que a norma representa a tentativa de restabelecer um mecanismo já afastado do ordenamento jurídico pela Corte. Segundo ele, o artigo do projeto de lei apresenta indícios de violação ao processo constitucional orçamentário, às regras de responsabilidade fiscal e a princípios constitucionais relacionados à separação dos Poderes e às garantias fundamentais.

Além da suspensão imediata dos efeitos do dispositivo, o ministro determinou que a Presidência da República apresente, no prazo de dez dias, informações sobre a compatibilidade da medida com a responsabilidade fiscal e com o plano de trabalho homologado anteriormente pelo Supremo. O Projeto de Lei nº 128/2025 foi aprovado pelo Senado Federal em 17 de dezembro e encaminhado para sanção presidencial, cujo prazo termina em 12 de janeiro de 2026. Caso haja veto ao artigo questionado, o STF deverá ser formalmente comunicado.

O debate sobre as emendas do orçamento secreto teve início em dezembro de 2022, quando o STF declarou inconstitucionais as emendas classificadas como RP8, de comissão, e RP9, de relator, por ausência de transparência e critérios de rastreabilidade. Após a decisão, o Congresso Nacional alterou regras de distribuição desses recursos, mas questionamentos persistiram quanto ao cumprimento integral das determinações da Corte. Em agosto de 2024, Flávio Dino determinou a suspensão dos repasses e fixou a exigência de identificação dos parlamentares responsáveis e dos beneficiários das emendas. No início de 2025, o STF homologou um plano de trabalho que permitiu a retomada de pagamentos suspensos, sem prever a revalidação de restos a pagar já cancelados.

Ao fundamentar a liminar, o ministro ressaltou que o cenário fiscal do país impõe limites à criação ou ampliação de despesas fora dos parâmetros constitucionais. Para Dino, a tentativa de reativar recursos de emendas parlamentares à margem do ciclo orçamentário regular compromete a observância da responsabilidade fiscal e reforça a necessidade de atuação conjunta dos Poderes no controle do uso de recursos públicos. A decisão mantém suspenso, até nova deliberação do STF, o pagamento das despesas previstas no dispositivo questionado.

Fonte: Agência Brasil – Foto: Gustavo Moreno

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Política

Prefeitura se prepara para entregar novo Calçadão da Benjamin Constant em Rio Branco

Obra entra na fase final e promete fortalecer o comércio popular, garantir melhores condições de trabalho aos permissionários e revitalizar o centro da capital

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A Prefeitura de Rio Branco está nos preparativos finais para entregar o novo Calçadão da Benjamin Constant, no centro da capital, com previsão de conclusão até o fim de dezembro. A obra, que já se encontra em estágio avançado, representa um importante investimento na requalificação urbana e no fortalecimento do comércio popular da região central.

De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, os serviços seguem dentro do cronograma estabelecido e a expectativa é que o espaço seja devolvido aos antigos permissionários ainda neste mês. A revitalização busca proporcionar um ambiente mais organizado, moderno e funcional, favorecendo a circulação de pedestres e estimulando a atividade econômica local.

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Cid Ferreira, a intervenção faz parte de uma diretriz da gestão do prefeito Tião Bocalom voltada à modernização da cidade e à valorização dos espaços públicos do centro.

“A determinação do prefeito é dar a Rio Branco uma estrutura compatível com a de uma capital. Um ambiente bonito, limpo e seguro estimula o comércio, aumenta as vendas e melhora a experiência de quem circula pelo centro”, destacou.

Cid Ferreira também esclareceu rumores sobre uma possível privatização de áreas públicas, como o Calçadão da Benjamin Constant e o Mercado Municipal Elias Mansour. Segundo ele, não há qualquer intenção de prejudicar os permissionários.

“O objetivo é garantir dignidade, conforto e melhores condições de trabalho. A prefeitura entra com a estrutura e a organização do espaço, enquanto os permissionários seguem com autonomia para gerir seus negócios”, afirmou.

A obra integra um conjunto de investimentos estruturantes da administração municipal voltados à revitalização do centro de Rio Branco, ao fortalecimento do comércio popular e à melhoria da qualidade de vida de trabalhadores e consumidores que utilizam diariamente a região.

Informações: Salomão Matos/ Secom Foto: Val Fernandes/Secom

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Política

Prefeitura alerta para prazo do acompanhamento de saúde do Bolsa Família

Segunda vigência termina em 30 de dezembro de 2025

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A Prefeitura de Rio Branco emitiu alerta aos beneficiários do Programa Bolsa Família sobre o encerramento da segunda vigência de acompanhamento das condicionalidades de saúde, previsto para o dia 30 de dezembro de 2025.

O acompanhamento é uma exigência do programa federal e deve ser realizado nas unidades de saúde de referência. O comparecimento dentro do prazo é necessário para o registro das informações e para a continuidade do recebimento do benefício.

Devem cumprir essa etapa crianças menores de 7 anos, gestantes e mulheres beneficiárias com idade entre 14 e 44 anos.

No momento do atendimento, é obrigatória a apresentação do cartão do Bolsa Família ou do Número de Identificação Social (NIS), do Cartão Nacional de Saúde e da carteira de vacinação atualizada. Gestantes também devem apresentar a caderneta da gestante.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o não cumprimento do acompanhamento pode resultar em advertência, bloqueio ou suspensão do benefício, conforme as normas do programa.

A orientação é que os beneficiários procurem a Unidade Básica de Saúde mais próxima com antecedência para evitar filas e garantir o cumprimento das condicionalidades de saúde dentro do prazo estabelecido.

Fonte: Assessoria PMRB / Saúde Municipal

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