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Assessoria

“Essa denúncia é apenas o começo”, diz Daniel Zen sobre pedido de afastamento do governador do Acre

Daniel Zen comenta sobre o pedido de afastamento de Gladson Cameli e adverte sobre potencial gravidade das acusações e suas consequências

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Assessoria PT do Acre

Daniel Zen, presidente do Partido dos Trabalhadores do Acre, se pronunciou sobre o pedido de afastamento do governador Gladson Cameli, feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A denúncia apresentada pela PGR alega que, desde 2019, Cameli lidera um esquema de fraude em licitações, envolvendo pelo menos oito contratos, resultando em um prejuízo estimado de R$ 150 milhões.

Zen enfatizou que a denúncia atual é apenas a primeira de nove possíveis, uma vez que as investigações da Operação Ptolomeu foram desmembradas em nove inquéritos policiais, todos resultando no indiciamento do governador. “…é sobre aquele caso da empresa Murano, contratada na modalidade de “carona” para fazer simples manutenções prediais e acabou executando obras bem maiores, com sobrepreço, superfaturamento e subcontratação de outras empresas de modo ilegal, tudo para facilitar o desvio de recursos. Eu fiquei rouco de tanto falar sobre isso na tribuna da ALEAC, em 2019 e quase ninguém dava atenção”, declarou.

A PGR destaca que o esquema teve início com um contrato de manutenção predial no valor de R$ 24,3 milhões, assinado em 2019. A empresa contratada, alegadamente sem experiência na localidade, subcontratou de maneira velada a empresa do irmão do governador, resultando em vantagens financeiras para ela. Pelo menos R$ 4,4 milhões teriam sido repassados a empresas controladas pelo irmão do governador, segundo a PGR.

Zen alerta que as penas podem ultrapassar 400 anos de prisão. O pedido de afastamento de Gladson Cameli agora aguarda decisão da ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Confira o pronunciamento completo:

Sempre fui contra a espetacularização do inquérito policial e do processo judicial. Acho que todo cidadão, seja pessoa comum ou pública, investigado, indiciado ou réu, deve ter assegurado o seu direito ao devido processo legal, com contraditório e ampla defesa. Não podemos compactuar com o linchamento moral e com a execração pública a que o “tribunal do povo e da imprensa” acabam submetendo as pessoas.

Porém, em se tratando da Operação Ptolomeu, nos chama a atenção a gravidade dos fatos e a robustez das provas apresentadas até aqui. Essa denúncia – a 1ª de um total de 9 possíveis, já que as investigações foram desmembradas em 9 Inquéritos Policiais diferentes e o governador foi indiciado em todos eles – é sobre aquele caso da empresa Murano, contratada na modalidade de adesão a ata de registro de preços – conhecida como “carona” – para fazer simples manutenções prediais e acabou executando obras bem maiores, com sobrepreço, superfaturamento e subcontratação de outras empresas de modo ilegal, tudo para facilitar o desvio de recursos. Eu fiquei rouco de tanto falar sobre isso na tribuna da ALEAC, em 2019 e quase ninguém dava atenção.

Todas as vezes em que eu falava sobre isso era no sentido de alertar o próprio Governador de que havia corrupção no governo dele e que ele devia tomar providências. Eu mal imaginava que ele poderia estar diretamente envolvido nisso.

Só nesse primeiro inquérito, que agora será convertido em ação penal (ou seja, em processo judicial propriamente dito), o Governador está sendo denunciado – e, em razão disso, deixa de ser apenas investigado/indiciado para se tornar réu – em virtude do cometimento, em tese, de cinco tipos distintos de crimes, alguns deles supostamente praticados dezenas de vezes: 1) dispensa indevida de licitação (art. 89 da Lei 8.666/1993); 2) peculato (nesse caso, praticado por 31 vezes); 3) corrupção passiva; 4) lavagem de dinheiro (46 vezes); e 5) organização criminosa. As penas, quando somadas, se aplicadas, chegarão a dar mais de 40 anos de prisão.

Agora, imaginem vocês quando todos os demais inquéritos policiais forem concluídos e todas as outras 8 denúncias forem oferecidas? As penas somarão mais de 400 anos de prisão.

De minha parte, não desejo o pior ao Governador e espero, sinceramente, que tudo seja esclarecido. Devemos sempre confiar na Justiça, independente de qual seja o desfecho desse caso.

Daniel Zen
Presidente do PT do Acre

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Instituições do Sistema de Justiça do Acre se unem em campanha inédita pelo Dia da Justiça

Ação reforça atuação integrada de órgãos que trabalham diariamente pela garantia de direitos

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O Dia da Justiça, celebrado em 8 de dezembro, ganha neste ano um significado especial no Acre. As principais instituições do sistema de Justiça do estado uniram esforços para lançar uma campanha conjunta que reforça a importância da atuação integrada na garantia dos direitos e da cidadania.

Sob o conceito central “Juntas, garantimos Justiça”, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AC), o Ministério Público do Estado (MPAC), a Defensoria Pública do Acre (DPE-AC), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC) e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE-AC) destacam, de forma alinhada, que a Justiça não é uma ideia abstrata: ela se materializa diariamente em atendimentos, decisões, fiscalizações, orientações e ações que impactam a vida das pessoas.

A iniciativa reforça que cada órgão possui atribuições específicas, mas todos compartilham o mesmo compromisso constitucional: garantir direitos, proteger a cidadania e fortalecer a democracia. Essa atuação complementar demonstra que a Justiça só se realiza plenamente quando instituições trabalham de forma coordenada e comprometida com o interesse público.

A campanha, produzida pela Rede Estadual de Comunicadores do Sistema de Justiça (Redejus), é mais um passo importante no fortalecimento do diálogo interinstitucional e na construção de uma comunicação pública integrada, transparente e voltada à população acreana.

Ao unir missões distintas em torno de um propósito comum, o sistema de Justiça do Acre reafirma que a resposta às demandas sociais se torna mais eficiente quando realizada de forma coletiva. No Dia da Justiça, a mensagem é clara: a Justiça acontece todos os dias e, quando se caminha junto, ela chega mais longe.

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Senac Acre abre inscrições no banco de talentos para Pessoas com Deficiência

A iniciativa visa formar um cadastro reserva qualificado para futuras contratações na instituição

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O Senac Acre está com inscrições abertas para o seu Banco de Talentos exclusivo para Pessoas com Deficiência (PcD). A iniciativa visa formar um cadastro reserva qualificado para futuras contratações na instituição. As inscrições acontecem de 8 de dezembro, até 16 de janeiro de 2026 exclusivamente pelo endereço https://portal.ac.senac.br/trabalhe-conosco.

O objetivo principal é manter um registro atualizado de profissionais qualificados, que serão considerados quando surgirem novas vagas, promovendo a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.

Segundo o gerente de Gestão de Pessoas, Mardilson Santos, a ação reforça o compromisso da instituição com a inclusão. “No Senac Acre, valorizamos a inclusão e estamos comprometidos em criar um ambiente acolhedor para todos”, afirmou.

O cadastro não garante vaga imediata, mas os perfis serão consultados sempre que houver oportunidades. Em caso de dúvidas, o Senac Acre disponibiliza o atendimento via WhatsApp  (https://api.whatsapp.com/message/TA6S7ZPM4CCNJ1).

No entanto, a instituição informa que, devido ao recesso de fim de ano, de 20 de dezembro a 4 de janeiro, o atendimento via WhatsApp estará temporariamente suspenso, retomando normalmente após esse período.

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Acre, em outubro, desligou mais empregados do que contratou

No acumulado do ano, em todo o País, foram admitidos 23.050.304 trabalhadores e desligados 21.249.654

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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC) analisou os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados recentemente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) referentes ao mês de outubro, que apresenta a situação atual do nível de admissões e demissões ocorridas em todo o País.

Tais dados são de grande relevância para a economia nacional e regional, indicando a taxa de ocupação formal, bem como a renda gerada pelo trabalho.

Os dados divulgados indicam que o número de postos de trabalho contou com 2.271.460 admissões contra 2.186.313 desligamentos, mantendo um saldo positivo de 85.147 postos formais ocupados no mês de outubro.

O volume de admissões, apesar de ter sido mais elevado do que o observado em setembro em 30.002 vagas formais, o número de desligamentos na comparação com o mesmo mês sofreu uma retração de 98.007 postos.

No acumulado do ano, em todo o País, foram admitidos 23.050.304 trabalhadores e desligados 21.249.654, com saldo positivo no acumulado de 1.800.650 postos.

Os setores que mais contrataram em outubro foram: serviços, com 1.987.847 admissões e 1.005.411 desligamentos, mantendo saldo positivo de 82.436 vagas formais, com ênfase nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; seguido pelo comércio, com 547.183 admissões e 521.591 desligamentos, mantendo saldo positivo de 25.592 postos ocupados; indústria em geral, com 326.980 admissões e 337.072 desligamentos, indicando uma retração no saldo de postos ocupados de -10.092 vagas, tendo sido a indústria de transformação a que mais desligou no período. O Acre, por sua vez, realizou 4.200 admissões e desligou 4.372 trabalhadores no mês de outubro, ficando com saldo negativo de -172 postos formais ocupados, diferente do que ocorreu em setembro, quando o número de contratações chegou a 4.592 postos contra 3.774 desligamentos.

Outubro não foi um bom mês para a atividade formal. De todas as atividades econômicas, a única que obteve saldo positivo foi a construção, com 65 novos postos, ocorridos pelo número de obras públicas sendo realizadas em todo o Estado. Todas as demais atividades econômicas apresentaram saldos negativos no mês de outubro, liderados pelo setor de serviços, com -104 postos, seguido pela indústria em geral, com -88 postos; agricultura, com -23 postos; e comércio, com -22 postos.

A quantidade de admissões ocorridas em todo o Estado tem a maior participação: Rio Branco, com 2.962; Cruzeiro do Sul, com 351; Brasiléia, com 146; Sena Madureira, com 134 postos.

Contudo, da mesma forma que a capital liderou o ranking de admissões em outubro, também foi a que mais desligou, com 3.066 postos ocupados a menos, seguido de Cruzeiro do Sul, com redução de -5 postos.

Os únicos municípios que apresentaram saldo positivo em outubro foram: Bujari, com 56 postos; Brasiléia, com 17; Feijó, com 13; Assis Brasil, com 8 postos; Porto Acre, com 7 postos; e Porto Walter, com 2 postos ocupados a mais em outubro.

Segundo o assessor da presidência da Fecomércio-AC, Egídio Garó, “todos os demais municípios desligaram mais do que contrataram, indicando a retração observada nas diversas atividades econômicas, na desconfiança com o momento econômico atual, a SELIC elevada, a retração do crédito e o endividamento do cidadão”, explicou.

“Contudo, com a proximidade das festividades de final de ano e a expectativa da redução da taxa básica, espera-se que, em 2026, esse número seja crescente em todo o Estado”, finalizou Garó.

Por Efraim de Melo / Fecomércio – ascom / Foto: Pedro Devanir/Secom

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