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Política

MDB responde a críticas do PT sobre a derrota de Marcus Alexandre

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Após declarações feitas por lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre, que responsabilizam o MDB pela derrota de Marcus Alexandre nas eleições de 2024, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) divulgou uma nota pública na última sexta-feira (18). O documento, assinado pelo presidente estadual do partido, Flaviano Melo, rebate as acusações e reitera a posição do MDB no processo eleitoral, além de condenar o que considera ser “extremismos políticos”.

A polêmica teve início com a publicação de um artigo assinado pelo presidente do PT, Daniel Zen, e o vereador eleito, André Kamai. No texto, eles afirmam que a responsabilidade pela derrota de Marcus Alexandre é “muito mais” dos emedebistas do que dos partidos aliados, como o PT. Segundo Zen e Kamai, o apoio do MDB não teria sido efetivo, citando, entre outros pontos, a falta de recursos para a campanha majoritária e a ausência de participação ativa dos candidatos do partido nas atividades eleitorais.

Na nota, o MDB afirma que sempre se posicionou como um partido de centro democrático, defendendo o Estado de Direito e buscando alianças com diversos partidos, tanto de centro-esquerda quanto de centro-direita. A legenda também agradeceu o apoio de seus aliados durante a campanha e exaltou a “lisura democrática” do processo eleitoral.

O MDB também ressaltou que recebeu mais de 111 mil votos em todo o Acre e que a aliança construída nas eleições de Rio Branco contou com a participação de dez partidos de diferentes espectros políticos. Flaviano Melo declarou ainda que o partido se sentiu honrado pelo apoio recebido e que continuará defendendo os valores democráticos.

Política

Bocalom anuncia construção de casas em parceria com a Caixa e visita as obras

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou a construção de 250 unidades habitacionais em parceria com a Caixa Econômica Federal. Segundo ele, a Prefeitura participa com a doação do terreno, aporte de R$ 20 mil por casa e a execução da infraestrutura de pavimentação e asfalto no entorno do conjunto.

O empreendimento está localizado na região do bairro Rosalinda e deve alcançar, com áreas vizinhas como o Santo Afonso, mais de 600 moradias. O prefeito ressaltou que se trata de um dos maiores projetos habitacionais já executados na capital.

“Firmamos convênio com a Caixa e só aqui serão 250 casas, mas nossa meta é avançar muito mais. Nunca a Prefeitura de Rio Branco executou um projeto desse tamanho, e quem ganha com isso é a população”, disse Bocalom durante visita à área.

Ele destacou também o impacto do projeto na geração de empregos. De acordo com o prefeito, Rio Branco vive um crescimento no setor da construção civil, com pedreiros, carpinteiros e serventes sendo contratados prioritariamente entre os moradores das próprias comunidades. “Hoje a cidade virou um canteiro de obras. A mão de obra é local e as famílias estão trabalhando e recebendo em dia”, afirmou.

As obras contam com participação de empresas e cooperativas do setor, que atuam na execução dos serviços. Para o prefeito, a iniciativa garante emprego e renda enquanto amplia o acesso à moradia.

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Política

Apex amplia presença nos EUA para enfrentar impacto do tarifaço

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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) anunciou a abertura de um novo escritório em Washington, nos Estados Unidos, como parte da estratégia do governo para apoiar empresas brasileiras afetadas pelo aumento tarifário imposto ao país. A medida integra o Plano Brasil Soberano, que prevê R$ 30 bilhões em crédito e incentivos às companhias impactadas.

De acordo com o presidente da Apex, Jorge Viana, além da atuação institucional nos Estados Unidos, o Brasil tem buscado parcerias com a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) e com importadores de produtos nacionais. O objetivo é mobilizar o setor privado norte-americano em defesa da exclusão de itens brasileiros do tarifaço. “Precisamos trazer para o nosso lado os importadores que ganham com os produtos brasileiros. Isso vale para setores como café e carne, que têm peso significativo no mercado norte-americano”, afirmou.

Viana destacou ainda que as exigências feitas pelo governo dos Estados Unidos para revisar as sanções atingem a soberania brasileira. Segundo ele, o entrave não se restringe a questões comerciais, já que envolve tentativas de interferência em áreas internas, como o Judiciário. “Se fosse apenas uma questão comercial, já estaria resolvida. Não há como aceitar condicionantes que ferem a soberania nacional”, disse.

A estratégia brasileira também inclui a diversificação de mercados. A Apex já identificou mais de 100 países com potencial para absorver produtos que estão perdendo espaço nos Estados Unidos. Entre os setores mapeados, destacam-se alimentos, calçados e bens industrializados. Para viabilizar essa transição, a agência pretende ampliar a participação de empresas em feiras internacionais e trazer compradores estrangeiros ao Brasil.

No cenário das exportações, dados da Apex mostram que o Brasil vendeu US$ 77,3 bilhões em bens no primeiro trimestre de 2025, levemente abaixo do mesmo período de 2024. O saldo comercial, entretanto, fechou positivo em US$ 10 bilhões. China, União Europeia, Estados Unidos e Mercosul seguem entre os principais destinos, com destaque para o aumento de 51% nas vendas à Argentina.

Segundo Viana, a crise comercial pode abrir novas oportunidades. “Em uma guerra comercial todos perdem, mas às vezes perde mais quem a provocou. O Brasil tem alternativas e está preparado para enfrentá-la”, avaliou.

A expansão da Apex nos Estados Unidos e o reforço do crédito interno buscam reduzir os efeitos imediatos do tarifaço, ao mesmo tempo em que se constroem alternativas para garantir competitividade às exportações brasileiras. O governo aposta que, ao diversificar mercados e manter diálogo com importadores norte-americanos, o país conseguirá reduzir perdas e fortalecer sua posição no comércio internacional.

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Política

Indústria de açaí com selo de origem será instalada em Feijó com apoio de governo e cooperativas

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Feijó, no Acre, vai sediar a primeira indústria brasileira dedicada ao processamento de açaí com selo de Indicação Geográfica (IG). O anúncio foi feito em conjunto pelo Governo do Estado, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Prefeitura de Feijó, durante ato realizado no município. A iniciativa prevê investimento superior a R$ 6 milhões e deve beneficiar diretamente produtores locais e famílias que vivem da cadeia extrativista do fruto.

O projeto inclui a cessão de um terreno no parque industrial do município, oficializada pelo governador Gladson Cameli, que destacou a relevância da agroindústria para diversificar a economia regional e ampliar o alcance do açaí acreano. Segundo ele, a implantação da fábrica vai fortalecer a economia da regional Envira e abrir espaço para novas indústrias. “Estamos consolidando um produto que carrega a identidade do Acre e que agora terá valor agregado, com potencial de conquistar mercados externos”, afirmou.

A unidade será administrada pela Cooperativa de Produtores, Coletores e Batedores de Açaí de Feijó (Acaicoop), responsável pela gestão da IG concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial em 2023. A cooperativa estima que a produção processada chegue a 60 toneladas mensais, com geração de ao menos 50 empregos diretos e impacto sobre mais de 500 famílias da cadeia produtiva.

A diretora de Economia Sustentável e Industrialização da ABDI, Perpétua Almeida, informou que os recursos serão aplicados em duas etapas, de R$ 3 milhões cada, para construção e equipagem da indústria. “Nosso objetivo é estruturar um empreendimento que receba também a produção de Tarauacá e da região do Envira, garantindo escala e maior inserção no mercado”, explicou.

Produtores e cooperados ressaltaram que a industrialização representa a possibilidade de definir preços, ampliar mercados e melhorar a renda. Julia Gomes, presidente da AçaíCoop Feijó, destacou que a nova estrutura consolida um antigo projeto coletivo. “Com a fábrica, vamos transformar o açaí de Feijó em um produto competitivo, capaz de fortalecer nossa economia e valorizar as famílias envolvidas”, afirmou.

O município de Feijó já é conhecido nacionalmente pela Festa do Açaí e pela produção que varia entre 35 e 40 toneladas por mês. Com a instalação da indústria, a expectativa é que a cidade amplie sua relevância no cenário produtivo, unindo tradição cultural e inovação industrial.

A iniciativa reforça o cooperativismo como estratégia para estruturar cadeias produtivas na Amazônia e aponta para um novo momento da economia acreana, com a valorização da biodiversidade como motor de desenvolvimento regional.

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