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Política

Narcotráfico na fronteira entre Brasil e Peru sofre ofensiva das forças de Segurança Pública

Com suas terras encravadas na fronteira das Amazônias brasileira e peruana, o povo Ashaninka vive sob constante ameaça.

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Numa região de dimensões continentais e sem o trabalho permanente de vigilância das fronteiras, a Amazônia brasileira vem sendo tomada por facções criminosas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Além de contar com seus “soldados” recrutados nas periferias das cidades do Norte, o narcotráfico tem imposto uma nova lógica que vai muito além da cooptação de moradores de comunidades ribeirinhas e indígenas para assegurar o domínio das rotas fluviais e “picadas” no meio das matas que escoam a produção de drogas – sobretudo a cocaína.

Com suas terras encravadas na fronteira das Amazônias brasileira e peruana, o povo Ashaninka vive sob constante ameaça. Até a primeira metade da década dos anos 2000, madeireiros peruanos invadiam a TI (Terra Indígena) Kampa do Rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo (AC). Após intensa mobilização feita pelos indígenas, as autoridades brasileiras coibiram o roubo de madeira. Mas um outro problema também antigo – o narcotráfico na Amazônia -, não só se manteve, como foi ampliado.

Com o objetivo de diminuir o tráfico de drogas na região, a Colômbia vai enviar 400 soldados para combater o narcotráfico na fronteira com o Peru, Brasil e Equador, face ao aumento de homicídios e deslocamentos internos de população nos últimos meses, anunciou o governo.

Seis grupos, “com 400 soldados e oficiais, estarão na linha da frente das operações para bloquear os corredores do tráfico de droga dos países do Sul da Colômbia”, disse o ministro do Interior, Alfonso Prada, ao final de uma reunião do Conselho de Segurança.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, convocou uma reunião com representantes das Forças Armadas, depois de recentes combates entre grupos armados, que causaram 18 mortes e mais de uma dezena de famílias deslocadas no departamento de Putumayo, no sudoeste do país, na fronteira com Equador e Peru.

Na última semana a polícia do Perú destruíu uma pista de aterragem ilegal em Huanuco, no centro do Peru. No total, 64 pistas de aterragem ilegais – utilizadas pelos traficantes de droga na Amazónia peruana – foram destruídas entre janeiro e novembro deste ano.

O Peru é um dos maiores produtores de cocaína do mundo, com aproximadamente 400 toneladas anuais, de acordo com números oficiais. É também, juntamente com a Bolívia, um dos maiores produtores de folha de coca, a matéria-prima da cocaína, depois da Colômbia.

Com informações da Euronews

Política

Sebrae e Seagri firmam convênio para promover café acreano na Semana Internacional do Café

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O Sebrae no Acre e a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) assinaram, no dia 28 de maio de 2025, um convênio de cooperação com foco no fortalecimento da cadeia produtiva do café robusta amazônico. A iniciativa prevê a participação do Acre na Semana Internacional do Café (SIC), que será realizada entre os dias 5 e 7 de novembro de 2025, em Belo Horizonte (MG).

A parceria viabiliza a organização de uma missão técnica, com a presença de produtores rurais e técnicos do estado. A comitiva acreana contará com um estande na feira para promover o café local. A SIC é uma das maiores feiras do setor na América Latina e reúne produtores, torrefadores, compradores internacionais e especialistas do Brasil e de outros países.

Durante o evento, os participantes terão acesso a rodadas de negócios, palestras, workshops, exposições e degustações, com ênfase em inovação, sustentabilidade e qualidade da produção.

O diretor técnico do Sebrae no Acre, Kleber Campos, destacou que a parceria fortalece as ações conjuntas das instituições. “O convênio tem o objetivo de fortalecer as ações das duas instituições na cadeia produtiva do café, no tocante ao acesso a mercados, à tecnologia de produção e à melhoria da gestão das propriedades assistidas pelo projeto ou pelo convênio”, afirmou.

O secretário de Agricultura, Luiz Tchê, ressaltou que o acordo amplia a visibilidade do café acreano. “Este convênio representa um passo importante na valorização da cadeia produtiva do café no Acre, promovendo conhecimento, visibilidade e oportunidades para os nossos produtores”, declarou.

Os produtores participantes da missão técnica serão escolhidos com base no Concurso de Qualidade do Café Robusta Amazônico – Qualicafé, que chega à sua terceira edição em 2025. A seleção é promovida pelo Governo do Estado em parceria com o Sebrae e outras instituições, com o objetivo de valorizar os melhores cafés da região e estimular a melhoria contínua na produção.

Mais informações sobre os projetos do Sebrae voltados ao produtor rural estão disponíveis em: https://ac.loja.sebrae.com.br/produtor-rural

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Política

Gladson diz que Nicolau tem direito de ser candidato, mas deputado reafirma apoio a Mailza e disputa pela reeleição

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O governador Gladson Cameli afirmou que o deputado estadual Nicolau Júnior tem “todo o direito de colocar seu nome à disposição” como pré-candidato ao governo do Acre. A declaração foi feita durante entrevista na última segunda-feira (23), quando Gladson reforçou que sua candidata ao governo é a vice-governadora Mailza Assis.

“Nicolau tem todo o direito de colocar seu nome à disposição, como qualquer outro. Mas a minha candidata do coração é a Mailza”, disse o governador, que também confirmou sua intenção de disputar uma vaga ao Senado nas eleições de 2026.

A fala de Gladson ocorre poucos dias após o próprio Nicolau descartar uma candidatura ao governo. O deputado afirmou, em entrevista no dia 6 de junho, que é pré-candidato à reeleição na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e que seu apoio ao governo é para Mailza Assis, que deve assumir o cargo quando Gladson se afastar para concorrer ao Senado.

“Eu sou candidato à reeleição. Faço parte do grupo político, sou um soldado desse grupo e minha candidata ao governo é a vice-governadora Mailza”, declarou Nicolau na ocasião. Ele também destacou que seu foco, no momento, é o trabalho à frente da Aleac e projetos como a caravana pela BR-364, organizada por ele e outros deputados.

O cenário no Progressistas (PP) continua em aberto, mesmo com as sinalizações públicas. Enquanto Gladson reafirma preferência por Mailza, também mantém espaço aberto para que outros aliados do partido se coloquem como opção. Nicolau, por sua vez, mantém o discurso de que seguirá no grupo, mas na disputa pela reeleição ao cargo de deputado estadual.

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Política

Bocalom responde críticas de Jorge Viana e afirma ter aprovação popular

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, reagiu às declarações do ex-governador Jorge Viana, que classificou a capital acreana como “bregolândia” durante uma entrevista recente. Em resposta, Bocalom defendeu as obras de infraestrutura realizadas pela gestão municipal e reforçou que seu trabalho tem o respaldo da população.

“Dizer que construir viaduto é deixar a cidade ‘brega’ é não entender o que é infraestrutura urbana. Estamos preparando Rio Branco para o futuro. Não é vaidade, é planejamento. É segurança, mobilidade e dignidade para a população”, afirmou o prefeito.

Bocalom também rebateu críticas sobre sua trajetória política e administrativa. “Nunca tive meu nome envolvido em escândalos ou processos. Minha ficha é limpa. Sempre tratei o recurso público com respeito. E é assim que continuamos trabalhando: com transparência, com responsabilidade e com foco em entregar uma cidade melhor para todos”, declarou.

O prefeito lembrou ainda sua atuação anterior como secretário, quando foi indicado na gestão de Jorge Viana. “Fui secretário, sim. Falei do agro, do café, do potencial produtivo do Acre. Na época, diziam que era bobagem. Hoje, até quem criticava está plantando café. Então, não era bobagem. Era visão de futuro”, afirmou.

Bocalom finalizou destacando que sua trajetória política reflete a aprovação popular. “Eu não estou aqui para brigar, estou para trabalhar. E o povo sabe disso. Em Acrelândia, me chamaram de volta depois de dois mandatos. Em Rio Branco, me elegeram duas vezes, e a população, inclusive, me pede para assumir missões maiores. Isso é resposta suficiente. Significa que nosso trabalho é aprovado pelo povo, diferente daqueles que perdem nas urnas ano após ano. Quem governa com seriedade é reconhecido”, concluiu.

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