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Cultura

Povo Huni Kui em Feijó conquista importante vitória junto ao MPF, demarcação já!

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O Ministério Público Federal (MPF) propôs uma ação civil pública, na qual obriga a União e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) a concluir o processo de identificação e delimitação do território Henê Baria Namakia (anteriormente denominado TI Seringal Curralinho), em favor dos indígenas do povo Huni Kui (Kaxinawá), localizado no município de Feijó (AC).

Foi pedida a imediata retomada dos estudos de identificação e delimitação da referida terra indígena no prazo de 45 dias, sob pena de multa diária de R$ 1 mil, determinando às rés que, na sequência, cumpram seus respectivos prazos já estabelecidos em Decreto. Também foi pedido o pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 5 milhões aos indígenas do povo Huni Kui da TI Henê Baria Namakia.

De acordo com o MPF, a injustificável demora (22 anos) na conclusão da demarcação tem contribuído para acirrar os conflitos entre indígenas e não indígenas, haja vista a ausência de reconhecimento do território tradicional.

Décio Huni Kui

O vereador da cidade de Feijó, Décio Huni Kui, um dos representantes dos povos originários da região, diz ser totalmente a favor do trabalho realizado pelo MPF em responsabilizar a União na demarcação do território indigena. “Alguns anos atrás teve um trabalho aqui pelo GT, mas por falta de recurso para dar continuidade teve de ser paralisado o trabalho de conclusão. O que o MPF está fazendo é algo correto, pois aquela terra tem todo histórico da ancestralidade do povo Huni Kui. Eu sou totalmente a favor que o MPF force os órgãos competentes a fazerem a demarcação do nosso território”.

A liderança indígena Ninawa Huni kui, durante entrevista ao Épop, falou dos prejuízos causados na T.I pelo abandono que sofreram durante os quase 23 anos, após a identificação das famílias indígenas dentro do território.

Ninawa Huni Kui

“Em 1999, foi feita a identificação das famílias indígenas dentro do território, e a partir de 2021, foi criado o grupo de trabalho da Funai, para fazer o estudo de identificação deste território. Durante os processos realizados na época, houve tentantiva de assassinato contra a equipe de estudo, para que não fosse demarcado esse território”, salientou.

Ao falar sobre a invasão e ameaças sofridas, Ninawa diz que pessoas vindas de outros estados compraram terras indígenas e hoje usam como pastos para gado. “Durante esse período de quase 23 anos de tentativa de demarcação de Terra, houve muita invasão dentro do nosso território, foram feitos assentamentos por iniciativa de alguns políticos da cidade e do Estado. Além de fazendas dentro da T.I, onde pessoas vindas de outros estados compravam ‘fazendas’ de invasores e faziam virar pasto, o que acaba comprometendo drasticamente os indígenas que vivem dentro deste território, por conta da contaminação da água, da soberania alimentar e o principal que é o desmatamento descontrolado”.

Cultura

Prefeitura de Rio Branco premia vencedores de concurso de fotografia

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A Prefeitura de Rio Branco anunciou, nesta terça-feira (4), os vencedores do Concurso de Fotografias – Natal pela Vida, Dignidade e Esperança. O evento, realizado no auditório da prefeitura, distribuiu R$ 14,3 mil em prêmios. A iniciativa foi organizada em parceria com a Associação Comercial do Acre (Acisa).

O prefeito Tião Bocalom afirmou que o concurso foi criado para valorizar a paisagem da cidade e os profissionais da fotografia. Ele lembrou que a premiação foi instituída em 2021, quando a Praça da Revolução recebeu sua primeira iluminação natalina, e destacou a continuidade da iniciativa.

Bocalom também mencionou a importância do registro fotográfico para a preservação da memória da cidade. Ele fez referência ao fotojornalista Marcos Vicentti, falecido em novembro de 2024, ressaltando sua contribuição para a comunicação e fotografia no Acre.

A assessora da presidência da Acisa, Marcela Dalila, destacou que a ação fortalece a identidade visual da cidade e reforça a parceria entre a prefeitura e o setor comercial. Segundo ela, a decoração natalina também beneficiou os trabalhadores autônomos da Economia Solidária, que registraram um faturamento de mais de R$ 1,2 milhão durante o período festivo.

Entre os premiados, Diego Batalha afirmou que recebeu a notícia com surpresa, já que participou do concurso pela primeira vez. Ele explicou que sua fotografia buscou representar um momento familiar de forma diferente.

O concurso integra as ações da prefeitura para valorização cultural e promoção da fotografia como instrumento de registro da cidade.

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Cultura

TV Aldeia Memória

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O canal TV Aldeia Memória, disponível no YouTube, é um verdadeiro arquivo digital da memória audiovisual do Acre. Criado a partir de conteúdos produzidos e veiculados pela emissora pública TV Aldeia, o projeto abrange registros históricos do período de 2000 a 2010 e segue resgatando importantes momentos da cultura, política e cotidiano do estado.

Idealizado e organizado pelo jornalista e administrador Alexandre Nunes Nobre, que integrou a equipe da TV e Rádio Aldeia entre 2000 e 2018, o canal é uma referência para pesquisadores, jornalistas e o público em geral interessado na história acreana.

Um acervo histórico digitalizado

Com 1.018 vídeos publicados e mais de 62 mil visualizações, a plataforma é um repositório essencial para preservar e compartilhar registros da memória coletiva do Acre. O material abrange reportagens, entrevistas, documentários e programas especiais que refletem a identidade do estado ao longo dos anos.

Lançado no YouTube em 5 de abril de 2018, o canal continua a crescer e a atrair novos espectadores que buscam conhecer e reviver a história recente do Acre.

A importância do canal para o Acre

A TV Aldeia sempre desempenhou um papel fundamental na comunicação pública do estado, registrando eventos políticos, culturais e sociais com um olhar regionalizado. Agora, com o TV Aldeia Memória, esse acervo fica acessível a qualquer pessoa interessada, reforçando o compromisso com a valorização e a preservação da cultura acreana.

A digitalização desse conteúdo representa um esforço para garantir que futuras gerações possam acessar e entender a trajetória do Acre por meio de imagens e relatos autênticos.

Como acessar

Os vídeos podem ser conferidos diretamente no canal TV Aldeia Memória no YouTube, através do link:
www.youtube.com/@TVALDEIAACRE

Para quem deseja conhecer mais sobre a história do Acre ou relembrar momentos marcantes da TV Aldeia, o canal é uma fonte valiosa e de livre acesso.

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Cultura

TJAC e Governo do Acre se unem para preservar Centro Cultural do Juruá

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O Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) e o Governo do Acre estão trabalhando juntos para conter os efeitos da erosão que ameaçam o Centro Cultural do Juruá, localizado em Cruzeiro do Sul. O prédio é considerado o mais antigo do estado e está sob constante monitoramento da Defesa Civil.

Em dezembro de 2024, o TJAC realizou um estudo técnico que identificou a área mais afetada pela erosão a 14 metros da construção. Apesar de não haver risco imediato, o relatório apontou a necessidade de intervenções preventivas para preservar o patrimônio histórico.

Na última quarta-feira, 22 de janeiro, representantes do TJAC e do Executivo estadual definiram ações emergenciais para lidar com a situação. A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, destacou a importância da colaboração entre as instituições para proteger a memória e a identidade do povo acreano. O Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) já iniciou medidas para conter a erosão.

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, reforçou o compromisso do Governo do Acre em atender prontamente à demanda. Ela informou que na próxima semana equipes técnicas e a Defesa Civil se reunirão para planejar novas ações.

O Centro Cultural do Juruá segue sob monitoramento constante, enquanto as instituições envolvidas trabalham para garantir sua preservação e proteger o legado histórico do Acre.

Com informações Andréa Zílio / Foto: TJAC e Ascom/Deracre | Comunicação TJAC

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