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Cultura

Secretaria de Cultura de Cruzeiro do Sul assina termo de adesão a lei Paulo Gustavo

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Cumprindo mais uma etapa da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022), a prefeitura de Cruzeiro do Sul, interior do Acre, por meio da Secretaria da Cultura, fez a assinatura do termo de adesão à LPG, na última segunda-feira (12). A parceria foi efetivada após a aprovação do plano de ação, apresentado pela Secretaria de Cultura ao Ministério da Cultura (MinC). O plano é uma peça de planejamento em que são reportadas as metas e ações estratégicas para utilização dos recursos da lei.

De acordo com o secretário de cultura, Aldemir Maciel, a cidade de Cruzeiro do Sul é o primeiro município do Acre a ter o plano de ação aprovado. “Foi disponibilizado o termo de adesão para Cruzeiro do Sul, eu como secretário assinei. Isso é uma espécie de contrato que o município faz com o Ministério da Cultura. Agora é aguardar o pagamento e com o recurso na conta, o município faz adequação orçamentária na LOA e enfim fazer para lançamentos dos editais”, disse.

A LPG dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural, adotadas em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da pandemia da Covid-19. Ela prevê o repasse de R$ 3,862 bilhões aos estados, municípios e ao Distrito Federal. Todos os 22 municípios acrianos e o estado do Acre vão receber, ao todo, R$ 30,8 milhões por meio da Lei.

Do repasse previsto para o Acre, R$ 22,4 milhões serão destinados ao governo estadual e R$ 8,3 milhões para as 22 cidades. Os cinco municípios com maior previsão de transferência de recursos no estado são a capital Rio Branco (R$ 4,1 milhões), seguida por Cruzeiro do Sul (R$ 715,7 mil), Sena Madureira (R$ 393,8 mil), Tarauacá (R$ 363,3 mil) e Feijó (R$ 296 mil).

Ao finalizar, Aldemir disse que a previsão para o lançamento dos editais está prevista para o mês de julho. “Acreditamos que ainda no mês de junho o MinC vai fazer o repasse do recurso, após isso iremos fazer adequação orçamentária na Câmara Municipal e isso pode levar cerca de uns 20 dias. Agora só dependemos do MinC para fazer o repasse. Se tudo ocorrer como planejamos, até o início de julho lançamos o edital”, salientou.

Cultura

Maestro acreano levará cultura amazônica a congresso em Portugal

Evento celebra a música em língua portuguesa e os 500 anos de Camões

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O maestro Afonso Eder Portela representará o Acre no III Congresso Internacional “A Língua Portuguesa em Música”, em fevereiro de 2025, em Lisboa. Ele apresentará uma pesquisa sobre a interpretação vocal de músicas amazônicas, destacando sotaques regionais e sua relação com a cultura local. A iniciativa reforça a riqueza artística da Amazônia e sua relevância internacional.

O maestro e pesquisador Afonso Eder Portela, 38 anos, de Rio Branco (AC), se destaca por seu trabalho na valorização da cultura amazônica. Graduado e com especialização, mestrado e doutorado em Música, Portela realiza pesquisas sobre a interpretação vocal de canções regionais e promove palestras sobre técnica vocal e cuidados com a voz. Ex-coordenador da Escola de Música do Acre, liderou a reestruturação da instituição após a pandemia e atua como regente em eventos culturais como a Cantata de Natal no Palácio Rio Branco.

“Fico honrado em levar a prática artística da Amazônia para um congresso internacional, mostrando a riqueza cultural da nossa região”, afirma o maestro Afonso Portela, em regência durante a Cantata de Natal no Palácio Rio Branco

Por André Araújo, confira a matéria completa Aqui

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Cultura

Liga de Quadrilhas encerra 5º Seminário do Movimento Junino com avanços na atualização do Estatuto e Regimento Interno da entidade

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A Liga de Quadrilhas Juninas do Acre (Liquajac) concluiu no último sábado, 30 de novembro, a 5ª edição do Seminário do Movimento Junino, realizado em Rio Branco. O evento, que teve início no dia 25 de outubro, reuniu quadrilheiros, dirigentes de grupos juninos e a sociedade civil para discutir e aprovar mudanças no Estatuto Social e no Regimento Interno da Entidade.

Durante o evento, realizado em formato híbrido, foram promovidas reuniões online e plenárias presenciais, nas quais os participantes apresentaram propostas para atualizar os documentos que regem a organização do movimento junino no estado. As escutas virtuais, realizadas nos dias 5 e 12 de novembro, garantiram ampla participação popular.

Na plenária final, que ocorreu no auditório da escola José Ribamar Batista (EJORB), o público discutiu as propostas apresentadas e participou de uma palestra com Claudeci Martins, artista, fundador e marcador da quadrilha junina Pimba, do Distrito Federal (DF).

Ao final do evento, a Assembleia Geral aprovou as alterações sugeridas no Estatuto e no Regimento Interno da Liquajac. As mudanças foram consideradas fundamentais para fortalecer a organização e a representatividade do movimento junino acreano. Outros apontamentos serão discutidos em nova assembleia, que ainda será marcada.

A presidente da Liquajac, Lene Santos, comemorou o resultado. “Encerramos este seminário com propostas significativas que refletem os desafios e as necessidades do nosso movimento. A participação ativa dos quadrilheiros e da sociedade civil é essencial para que essas mudanças sejam representativas e inclusivas. A Liquajac, segue empenhada em garantir que os grupos juninos do estado tenham um futuro mais estruturado, valorizado e representativo, contribuindo para o enriquecimento da cultura popular no Acre”, destacou Lene Santos.

Financiado pelo Fundo Municipal de Cultura, por meio do Edital 12/2023, o seminário foi realizado pelo Movimento Junino do Acre, através da Liquajac, em parceria com a Fundação Elias Mansour (FEM) e Secretaria de Estado de Educação (SEE).

Por Carina Menezes

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Cultura

Projeto Arte na Comunidade leva cultura e inclusão para jovens no Acre

Iniciativa leva oficinas de teatro, passeios culturais e inclusão social para jovens de Rio Branco, fortalecendo a expressão artística

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No bairro Calafate, em Rio Branco, no Acre, o projeto Arte na Comunidade tem transformado vidas ao levar arte e cultura para crianças e jovens. Idealizado por Núbia Alves, o projeto está em atividade contínua há um ano e nove meses, mas suas ações começaram em 2018, acumulando um histórico de edições que já beneficiaram mais de 500 participantes com idades entre 5 e 25 anos.

Com atividades que incluem oficinas de teatro, passeios culturais e eventos temáticos, o projeto busca oferecer um ambiente criativo e educativo para que crianças e jovens possam desenvolver suas habilidades artísticas e se conectar com a cultura local. A iniciativa também promove apresentações teatrais e colaborações com outros grupos artísticos, fomentando a troca de experiências e o fortalecimento da expressão cultural.

Conversamos com Núbia Alves, idealizadora e coordenadora do projeto, para conhecer mais sobre essa iniciativa que tem impactado tantas vidas e entender os desafios e sonhos que movem o Arte na Comunidade.

Como surgiu o projeto?
“O projeto começou com um sonho meu. Eu percebi a necessidade de levar arte e cultura para as comunidades que enfrentam barreiras de acesso a essas oportunidades. Com apoio de parceiros locais e a minha experiência em artes cênicas, criamos um espaço seguro e criativo para que eles pudessem explorar seus potenciais.”

Quem pode participar?
“Qualquer criança, adolescente ou jovem entre 5 e 25 anos pode participar. É importante que estejam matriculados e frequentando a escola, porque acreditamos que a educação formal complementa o que ensinamos. Não há processo seletivo, basta que os responsáveis entrem em contato e façam a inscrição.”

Quais atividades o projeto oferece?
“Além das oficinas de teatro, organizamos passeios culturais para teatros, museus e outros pontos da cidade. Também promovemos aulas temáticas e comemorativas, como Carnaval, Páscoa e Natal, para integrar a comunidade. As crianças criam apresentações teatrais, e sempre buscamos fomentar a troca cultural com outros grupos artísticos locais e de fora.”

Quais são as dificuldades enfrentadas?
“Nossos maiores desafios são a falta de recursos financeiros e materiais. Muitas vezes, precisamos improvisar com cenários e figurinos. Também enfrentamos dificuldades com transporte para os passeios e temos uma infraestrutura limitada para atender à demanda crescente.”

Como as pessoas podem ajudar?
“As pessoas podem contribuir de várias formas: com doações financeiras, materiais cênicos, alimentos para nossas aulas temáticas ou até mesmo ajudando a divulgar o projeto. Nosso contato é o número (68) 99603-9098 ou o e-mail alvesnubia.souza@gmail.com.”

O projeto Arte na Comunidade destaca-se como um espaço de aprendizado e inclusão, mostrando que a arte pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social.

Foto: Acesso / cedidas

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