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Direto ao ponto

Uma pergunta: É hora de Mailza se postar como candidata a governadora?

Política, liderança e escolhas

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A sabedoria popular destaca que a política não se constrói apenas com ideias e aspirações individuais, mas sim por meio de liderança, diálogo e, como expresso de maneira folclórica, “ajuntando, feito bicho de ruma, não é rastando pra fora.” Nesse contexto, é questionado por alguns o que faz a vice-governadora, Mailza Assis, para ser governadora de todos, ou da maioria?


Qual a necessidade de Mailza Assis considerar a possibilidade de tornar-se governadora, quando já ocupa tal posição? O próprio Gladson Cameli expressou publicamente a harmonia ao tê-la ao seu lado, sinalizando um ambiente propício para a colaboração e cooperação.
”Política não se constrói com meras concepções do que se acredita possuir.” Ela se forja por meio de liderança, diálogo e a utilização efetiva dos recursos disponíveis. Nesse sentido parece que o ambiente no governo do Gladson Cameli, segue bem.

Compreender que a política não depende apenas do poder e da imposição, mas sim da atenção e do cuidado com os interesses coletivos, é crucial. A distinção entre “velha” e “nova” política, frequentemente mencionada, pode ser vista como principalmente uma questão de palavras, já que a eficácia política está centrada na representação e na participação ativa.

A “nova” política, frequentemente associada à publicidade, acaba sendo mais uma etiqueta do que algo concreto. O verdadeiro ponto de virada está no que acontece após a conquista do poder, não nas promessas de campanha. Candidatos que usam discursos da “velha” política dificilmente adotarão práticas substancialmente diferentes quando estão no poder. Fácil encontrar exemplos em assembleias, prefeituras e ou governos.

A busca por mudanças reais exige uma compreensão clara de que, independentemente dos rótulos usados, a essência da política está na participação, representação e tomada de decisões conjunta. Rotular a política como “nova”, “velha”, “azul” ou “vermelha” torna-se menos relevante quando confrontado com o cerne do processo político.

Como já foi sabiamente expresso, “Se realmente quiser mudar alguma coisa, você é que deve entrar de vez na política e participar dela.” A responsabilidade recai sobre cada um de nós, independentemente de afiliações partidárias ou retóricas de campanha, para moldar ativamente o futuro político e, consequentemente, o destino coletivo.

Mas se algo é certo, Mailza Assis, tem pouco tempo para decidir o seu futuro político. E que parece promissor, parece. Se será, não faço ideia.

Direto ao ponto

No 8 de março, feminicídio zero não basta!

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O feminicídio continua sendo um problema grave no Brasil. Apesar de campanhas e medidas para combater a violência contra a mulher, os números permanecem altos, especialmente no Acre, um dos estados com as maiores taxas do país.

Campanhas como “Feminicídio Zero” trazem uma mensagem forte e necessária, mas será que zerar os números resolve o problema? Me questiono: focar apenas na redução dos casos é suficiente? Ou o Estado deveria ir além e promover mudanças estruturais e profundas na sociedade?

É preciso fomentar uma educação que vá além da conscientização e realmente transforme a forma como a violência contra a mulher é encarada, atacando suas causas na raiz.

Os dados do Atlas da Violência mostram que, desde 2015, a taxa de feminicídios no Brasil tem se mantido em 1,2 por 100 mil mulheres. No Acre, os números são ainda mais preocupantes. Entre 2012 e 2022, o estado registrou um aumento de 43,8% nos homicídios de mulheres. Em 2023, a taxa foi de 2,4 mortes por 100 mil mulheres, a segunda maior do país.

Além dos casos fatais, as denúncias de violência doméstica continuam aumentando. O serviço Ligue 180 registrou um crescimento de 35,6% nas denúncias de violência contra a mulher no Acre em 2024. As vítimas mais frequentes tinham entre 20 e 24 anos ou entre 55 e 59 anos, e os agressores eram, na maioria, companheiros ou ex-companheiros.

As mulheres seguem sendo vítimas de violência física e psicológica em diversos contextos, revelando a necessidade urgente de mudanças efetivas para além das estatísticas.

Não quero ser o dono da verdade nem trazer respostas definitivas para um problema tão complexo. Mas, ao olhar para os números e para o contexto social, a ideia de reduzir os feminicídios a zero soa como uma meta estatística que, por si só, não resolve a questão. A violência contra a mulher é um reflexo de questões culturais, sociais e estruturais que não podem ser apagadas simplesmente com um slogan.

A violência contra a mulher não começa no feminicídio. Ela se manifesta antes: na desigualdade de gênero, no controle sobre a vida das mulheres e na impunidade dos agressores. Se o foco for apenas na redução dos números, sem abordar as causas estruturais, a raiz do problema continuará intacta.Até que esse ciclo seja interrompido em sua origem, os números continuarão altos. Infelizmente.

O desafio é maior: mudar a forma como as mulheres são tratadas, garantir acesso à proteção e eliminar a tolerância à violência. Se um dia feminicídio deixar de existir, não será porque conseguimos zerar números. Será porque nos tornamos uma sociedade onde isso nunca deveria ter acontecido.

Foto: Jhenyfer Souza/Semulher

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Direto ao ponto

Em Cruzeiro do Sul, o prefeito reeleito segue reformulando sua equipe

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Após garantir uma reeleição com dificuldades, o prefeito de Cruzeiro do Sul inicia seu segundo mandato em um movimento que tem gerado mais perguntas do que respostas. Embora diversas ações estejam em andamento, como a entrega de cestas básicas e iniciativas no Inverno Amazônico, as mudanças na equipe de gestão ainda levantam dúvidas.

Afinal, a equipe que chegou até 31 de dezembro de 2024 não foi parte do “time que estava ganhando”?

Com a reforma e a continuidade dos projetos sociais, o prefeito busca consolidar uma gestão mais eficaz, especialmente após os desafios enfrentados nas urnas. No entanto, a dúvida persiste: será que essas mudanças serão suficientes para manter a boa avaliação conquistada até agora e melhorar ainda mais os índices de aprovação? Destaques como o reconhecimento nacional, regional e estadual na área da Cultura, com uma gestão eficiente e presente, ou os investimentos no Meio Ambiente, com a manutenção e limpeza da cidade e ações educativas premiadas, reforçam a imagem do governo. Além disso, a atuação em momentos críticos, como durante a pandemia e nas crises de alagação e seca, demonstrou a capacidade da administração em enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Nesse cenário, a vice-prefeita Delcimar Leite pode ser o elo que falta para que o prefeito supere os desafios internos e reafirme sua posição à frente do município. Muitos a veem como peça-chave para uma articulação política capaz de trazer mais estabilidade à administração, em um momento em que as alianças políticas estão sendo testadas. Sua experiência na Secretaria de Ação Social e seu alinhamento com o grupo político ao qual pertence são considerados diferenciais importantes nesse processo.

Ao prefeito, é essencial permanecer atento aos comentários nas ruas, nas rodas políticas e nas redações, pois esses são termômetros indispensáveis para avaliar a eficácia de sua gestão política.

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Direto ao ponto

Delcimar Leite: O Ponto de equilíbrio e renovação na gestão de Cruzeiro do Sul

Gestão, experiência e representatividade no futuro do município

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A eleição de Delcimar Leite como vice-prefeita de Cruzeiro do Sul é importante para a política do Juruál, ampliando a presença feminina em cargos de decisão. Sua atuação no executivo municipal aponta para uma gestão mais próxima da população e atenta às suas demandas.

A sociedade do Juruá enxerga em Delcimar uma liderança que pode motivar mais mulheres a participarem da política, aumentando sua presença em espaços públicos e administrativos. Ela é vista como uma peça-chave na gestão do atual prefeito, trazendo uma nova visão para a administração do município.

Durante a campanha, Delcimar destacou a necessidade de investir em infraestrutura, educação e saúde, com atenção às necessidades de cada comunidade. Suas propostas incluem ações que promovam o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da população, respeitando a cultura e as tradições locais.

Sua experiência no meio rural e como secretária na gestão municipal de Cruzeiro do Sul garante um entendimento mais claro sobre as necessidades do município. A convivência política com seu esposo, o deputado estadual Codoaldo, amplia sua visão sobre os desafios e oportunidades da região.

A expectativa é que Delcimar Leite represente o papel das mulheres no dia a dia da sociedade e traga essa perspectiva para a administração pública. Espera-se que sua atuação contribua para políticas que atendam às necessidades das famílias e da comunidade, refletindo o papel de liderança e participação feminina na gestão do município.

Uma das apostas para a gestão e atuação de Delcimar Leite é o fortalecimento do diálogo com a população, com atenção especial às mulheres. Há expectativa de que ela trabalhe para criar conselhos comunitários e promover encontros que permitam ouvir as demandas da comunidade, garantindo maior participação no planejamento e execução das políticas públicas.

Delcimar Leite será uma conexão importante entre a gestão municipal e os moradores mais humildes. Sua atuação no meio rural e na administração pública lhe dá condições de transformar demandas em ações concretas. Sua presença na gestão pode aproximar o poder público de quem mais precisa.

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