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MEIO AMBIENTE

Acre desponta como um protagonista na preservação ambiental e no armazenamento de carbono

Unidades de Conservação no Estado do Acre são pilares vitais na retenção de carbono e preservação ambiental

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O Acre assume um papel essencial na preservação ambiental do Brasil, especialmente através de suas 22 Unidades de Conservação (UCs) e 36 Terras Indígenas. Essas áreas, abarcando quase metade do território protegido por lei, são pilares fundamentais na defesa da biodiversidade e na redução das emissões de CO2.

Suas 22 Unidades de Conservação (UCs) e 36 Terras Indígenas no estado significam quase metade do território protegido por lei, desempenhando um papel fundamental na preservação da biodiversidade e na redução das emissões de dióxido de carbono (CO2). A participação ativa do estado nas esferas federal e estadual, por meio de parques nacionais, reservas extrativistas e florestas estaduais, destaca-se como uma peça-chave no complexo quebra-cabeça da conservação ambiental.

A pesquisa, liderada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e pelo jornal ((o))eco, ressalta a importância das UCs na retenção de carbono, equivalendo a 28 anos das emissões nacionais de CO2 no Brasil. Este dado não apenas enfatiza a contribuição significativa do Acre para esse estoque nacional, mas também sublinha a vitalidade das áreas de conservação no combate às mudanças climáticas.

Parques e reservas ecológicas, abrangendo terras públicas e privadas em níveis federal, estadual e municipal, cobrem aproximadamente 18% do território continental, totalizando cerca de 1,6 milhão de km². Essas áreas, distribuídas pela Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa, possuem uma extensão comparável ao estado do Amazonas.

A vegetação, tanto acima quanto abaixo do solo, nessas áreas retém pelo menos 19 gigatoneladas (Gt) de carbono. Essa quantidade é equivalente a 28 anos de emissões nacionais de CO2, o gás que intensifica o efeito estufa e contribui para o aumento da temperatura global. Em 2021, o Brasil emitiu 2,42 Gt de CO2 equivalente, incluindo outros gases que impactam o clima.

Os cálculos foram derivados das médias de carbono armazenadas nos diferentes tipos de flora de cada bioma, variando de 593,8 toneladas de CO2 por hectare (ha) na Amazônia. Os dados foram extraídos da Quarta Comunicação Nacional do Brasil à Convenção sobre Mudança do Clima das Nações Unidas.

As 10 áreas com maior estoque de carbono estão concentradas na Amazônia e incluem os Parques Nacionais Montanhas do Tumucumaque, Pico da Neblina e Jaú, as Estações Ecológicas Grão Pará e Terra do Meio, as Florestas Estaduais Paru, Trombetas e Amapá, a Área de Proteção Ambiental Tapuruquara e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Cujubim.

O balanço destaca que as reservas amazônicas concentram 92% do carbono do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Isso se deve não apenas à capacidade natural da flora da floresta equatorial de acumular mais carbono, mas principalmente à significativa diferença de área protegida entre os biomas.

Metas internacionais propõem a proteção de pelo menos 17% das áreas terrestres mais cruciais para a manutenção da diversidade biológica e serviços ecossistêmicos. Essas reservas devem ser efetivamente gerenciadas e integradas a outras medidas de proteção da natureza.

Em termos administrativos, os estoques de carbono estão predominantemente nas unidades de conservação federais (54,01%) e estaduais (42,53%), enquanto as municipais representam uma parcela significativamente menor (3,46%). Essa disparidade reflete as diferentes extensões de territórios protegidos por cada esfera de governo.

No âmbito federal, o Acre contribui para a salvaguarda ambiental com o Parque Nacional da Serra do Divisor, a Estação Ecológica do Rio Acre, a Área de Relevante Interesse Ecológico Seringal Nova Esperança, e outras notáveis UCs. Essas áreas desempenham um papel crucial na retenção de carbono, contribuindo para a significativa reserva nacional que equivale a 28 anos de emissões de CO2.

Além disso, as Unidades de Conservação estaduais, como o Parque Estadual Chandless, as Áreas de Proteção Ambiental Lago do Amapá e Igarapé São Francisco, e as Florestas Estaduais do Antimary, Rio Gregório e Mogno, complementam esse esforço, fortalecendo a missão de preservação ambiental do Acre.

No entanto, esse compromisso não é isento de desafios. A emblemática Reserva Extrativista Chico Mendes, pioneira entre as UCs de uso sustentável, enfrenta ameaças persistentes, sendo a área protegida mais pressionada pelo desmatamento entre agosto de 2022 e julho de 2023. Essa realidade destaca a urgência de ações concretas para proteger essas regiões, conforme evidenciado pelo estudo trimestral “Ameaça e Pressão de Desmatamento de Áreas Protegidas” do Imazon.

Fontes: https://oeco.org.br/
https://imazon.org.br/
http://semapi.acre.gov.br/

Foto: Arison Jardim

MEIO AMBIENTE

Chuvas exigem respostas urgentes em Cruzeiro do Sul: Cidade enfrenta desafios e busca Soluções

Fenômenos climáticos extremos intensificam os desafios urbanos e reforçam a necessidade de respostas imediatas

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A Prefeitura de Cruzeiro do Sul mantém equipes realizando serviços essenciais para enfrentar o período de chuvas intensas. Entre as ações executadas estão desobstrução de sistemas de drenagem, limpeza de canais, remoção de escombros, reparos na rede de água e recuperação de vias, com o objetivo de mitigar os impactos causados pelas chuvas e garantir condições mínimas de circulação e segurança para a população.

A Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Habitação já atuou em pontos críticos como a rua 17 de Novembro, Avenida Copacabana, Absolom Moreira, Travessa Paraná, Avenida São Paulo, Getúlio Vargas e Ramal Igarapé da Onça. Na última quinta-feira, uma área central, próxima ao Morro da Glória, sofreu desbarrancamento. Em resposta, as equipes da Secretaria executaram a recomposição do solo, evitando riscos maiores à mobilidade e ao entorno.

Enquanto os trabalhos de manutenção avançam, a cidade ainda se recupera do impacto emocional causado pela morte de um idoso de 90 anos, soterrado em um deslizamento de terra durante as chuvas intensas da última semana. O episódio revelou a gravidade das condições enfrentadas no período e deixou Cruzeiro do Sul de luto, destacando a necessidade urgente de medidas para evitar novas tragédias.

“Estamos enfrentando problemas estruturais agravados pelas chuvas, como bueiros entupidos e buracos em vias. Recentemente, registramos precipitações que causaram alagamentos, deslizamentos e interdições de ruas. Apesar disso, já solucionamos grande parte das ocorrências com medidas emergenciais, como desobstrução de bueiros e limpeza de galerias, para reduzir os impactos das próximas chuvas”, afirmou o secretário de Obras, Carlos Alves.

A gestão municipal segue mobilizada para enfrentar os desafios do inverno amazônico, priorizando a manutenção da infraestrutura e a resposta imediata aos problemas que surgem em decorrência das chuvas, enquanto a população busca superar a dor e as dificuldades impostas por esses eventos climáticos.

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MEIO AMBIENTE

Cruzeiro do Sul Promove Oficina para 1ª Conferência de Meio Ambiente

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A Prefeitura de Cruzeiro do Sul realizou, nesta quarta-feira (8), uma oficina preparatória para a 1ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, no auditório da Escola Craveiro Costa. O encontro abordou cinco eixos temáticos que orientarão o evento principal, previsto para os dias 23 e 24 de janeiro, e serviu para elaboração de propostas preliminares.

Os eixos temáticos discutidos foram: mitigação de emissões de gases de efeito estufa, adaptação e prevenção de desastres, justiça climática, transformação ecológica e governança e educação ambiental. Participaram da oficina representantes do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMA), do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), do Instituto Federal do Acre (IFAC), sindicatos, comunidades locais e órgãos municipais.

Durante o encontro, foram analisadas questões específicas do município, como queimadas, desmatamento e seca em regiões antes não afetadas. Os participantes trabalharam na adaptação das diretrizes nacionais à realidade local para aprimorar a formulação de políticas ambientais.

A secretária de Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade de Cruzeiro do Sul, Edna Fonseca, afirmou que a iniciativa busca integrar as etapas municipal, estadual e nacional da conferência. Segundo ela, a inclusão de educação ambiental nas escolas é uma das prioridades debatidas.

O evento faz parte de uma agenda que pretende estruturar ações para reduzir impactos ambientais e propor soluções alinhadas ao contexto do município. A oficina foi um passo inicial no planejamento das atividades que serão apresentadas e debatidas durante a conferência.

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MEIO AMBIENTE

Rio Branco decreta emergência na ETA 1: Erosão ameaça estrutura que abastece 40% da capital

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A Prefeitura de Rio Branco decretou situação de emergência na Estação de Tratamento de Água 1 (ETA 1) devido à erosão que compromete sua estrutura de captação. O decreto, publicado nesta quinta-feira (2) no Diário Oficial do Estado, tem validade de 180 dias e busca agilizar ações para prevenir o desabastecimento de mais de 40% dos domicílios da capital, além de hospitais, escolas e presídios.

O prefeito Tião Bocalom informou que o governo estadual deverá liberar cerca de R$ 10 milhões para deslocar a estação para uma área mais segura e fora da zona de risco. O parecer técnico nº 004/2024 da Defesa Civil alertou sobre o avanço da erosão desde dezembro, apontando risco iminente de colapso da estrutura.

As licitações para as obras serão realizadas de forma acelerada, com previsão de início dos trabalhos definitivos em até 60 dias. Enquanto isso, a Defesa Civil continuará monitorando a situação para mitigar a velocidade da erosão e garantir a segurança no abastecimento da cidade.

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