Iniciou nesta segunda-feira (6), em Rio Branco (AC), o 41º Congresso do ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). O evento ocorre até dia 10 de fevereiro, na Universidade Federal do Acre (Ufac), sob a organização da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac – Seção Sindical). Essa é a primeira vez que o congresso do Sindicato Nacional é realizado na capital acriana.
O encontro deve reunir ao menos 600 professoras e professores de universidades federais e estaduais, institutos federais e cefets de todo o Brasil. O tema central é “Em defesa da educação pública e pela garantia de todos os direitos da classe trabalhadora”.
Instância máxima de deliberação da categoria docente, o 41º Congresso tratará de pautas importantes da categoria como carreira e reajuste salarial, financiamento das Instituições Públicas de Ensino, adoecimento docente, ensino remoto, entre outras, além de temas da conjuntura nacional e internacional da luta da classe trabalhadora.
Além do debate político e das deliberações que orientarão a luta da categoria docente para o próximo período, o 41º Congresso também apresentará aos e às docentes de todo o país a arte e cultura da região Norte. O encontro está tendo atrações como o grupo “Cantos e Encantos Yawanawa”, composto por mulheres do povo Yawanawa, originárias da Terra Indígena do Rio Gregório; as exposições de artes visuais “Fábulas das Ilusões Felizes” e “Vestígios inversos e poéticas das ilusões felizes”, do artista Danilo De S’Acre; a mostra fotográfica “O trabalho a céu aberto na Amazônia pandêmica”, das professoras Letícia Helena Mamed e Eurenice Oliveira de Lima, da Ufac; entre outras.
O Instituto de Educação Profissional e Tecnológica (IEPTEC), criado em 2017, finalizou 2024 com grandes resultados em diversas frentes. O número de alunos em sala de aula cresceu 248%, enquanto o volume de certificados e diplomas entregues aumentou 260%. Além dos números, o instituto registrou avanços importantes em infraestrutura e iniciativas estratégicas.
Entre os destaques do ano está a inauguração do Laboratório CPMaker, que reforça o ensino voltado para inovação e tecnologia. Também foi um marco a Escola de Gastronomia e Hospitalidade Miriam Assis Felício, que ampliou a oferta de cursos especializados no setor de serviços. Investimentos em infraestrutura proporcionaram melhores condições de ensino, fortalecendo a qualidade das formações oferecidas.
O presidente do IEPTEC destacou a importância do apoio estadual e da equipe do instituto para esses resultados. “Agradecemos ao governador pela confiança e pelo compromisso com a educação profissional no Acre. Esses avanços são fruto de uma gestão alinhada e do trabalho dedicado de nossa equipe, que se empenhou ao máximo para transformar projetos em realidade e impactar positivamente a vida dos cidadãos.”
O IEPTEC consolida sua posição como referência na formação profissional no estado, contribuindo para a qualificação de mão de obra e o desenvolvimento econômico regional.
A pandemia trouxe desafios para muitos, especialmente para as crianças. Meu filho, João, teve uma alfabetização complicada nesse período, mas sempre teve muita vontade. Recentemente, um novo interesse se somou às nossas vidas: as cartas Pokémon.
Tudo começou há alguns meses, quando João manifestou o desejo de colecionar as cartas. Comprei as primeiras, sem imaginar o impacto que isso traria. Hoje, essa atividade não só fortaleceu nosso vínculo, mas também envolveu toda a família, incluindo Laura, sua irmã, e Josiane, sua mãe, abrindo portas para um aprendizado lúdico.
Neste fim de semana, tivemos uma experiência especial. Visitamos o SESC para conhecer um grupo coordenado pelo Rogério Cabanelas, da Emporium Nerds. Ele organiza encontros que incluem torneios oficiais, momentos de confraternização e trocas de ideias entre colecionadores e jogadores de Pokémon. Tudo começou com uma dica do Rex, um colecionador que conhecemos em sua loja no Via Verde Shopping. Decidimos conferir de perto.
Lá, encontramos uma comunidade ativa e acolhedora. Adultos e crianças compartilhavam o mesmo interesse pelas cartas, pelo jogo e pela troca de experiências. O mais surpreendente, no entanto, foi perceber como o jogo de cartas Pokémon vai além da diversão. Ele promove o desenvolvimento de habilidades como leitura, interpretação, estratégia e até matemática, de forma leve e lúdica. Ver meu filho aprendendo e se divertindo foi especial.
Para mim, que estou chegando aos 55 anos, essa experiência foi muito mais do que acompanhar João. Foi também uma oportunidade de inclusão. Juntos, aprendemos e nos conectamos ainda mais. Além disso, conhecemos uma iniciativa que merece destaque: Rogério me contou que estão trabalhando para ampliar esses encontros, inicialmente para alunos do SESC, com o objetivo de levar a ideia também para escolas públicas. Essa é uma ação que pode transformar o aprendizado de muitas crianças.
Ao final do encontro, levei não apenas a satisfação de João ao trocar cartas, fazer novos colegas e jogar, mas também uma reflexão poderosa sobre como o Pokémon, algo que começou apenas como um hobby, pode ser um meio incrível de desenvolvimento intelectual, social e emocional. Ver meu filho crescer, aprender estratégias, interpretar informações e se conectar com outros, tudo em um ambiente acolhedor, foi uma experiência enriquecedora e surpreendente. Nunca imaginei que um simples jogo de cartas pudesse abrir tanto espaço para o aprendizado e o crescimento pessoal.
Deixo aqui meu agradecimento ao Rogério Cabanelas, pelo acolhimento, a super dica do Rex e a toda a turma que torna esses momentos possíveis. Espero que essa iniciativa ganhe ainda mais força, levando o aprendizado lúdico e a inclusão para muitas outras crianças e famílias. Se você chegou até aqui lendo este texto, acredite: essa é uma maneira divertida e envolvente de se conectar com seus filhos e aprender juntos. Fica a nossa dica: vale muito a pena explorar o mundo Pokémon. Você pode descobrir aprendizados e experiências que vão além do jogo em si.
Alexandre N Nobre – Jornalista-ADM/Marketing. Diretor, consultor de comunicação e marketing, Pós graduado em Comunicação Digital pela FASB e MBA pela Gama Filho, RP/MTE nº 0000218AC .
Estudantes da Escola Estadual Padre Diogo Feijó lançaram, nesta sexta-feira, 13, o livro A Sombra do Desconhecido, com contos de suspense e mistério escritos por 72 alunos. O evento ocorreu na Filmoteca Acreana e contou com a presença de estudantes, familiares e membros da comunidade escolar.
A obra é resultado de um projeto de leitura organizado pelas professoras Sandra Cantiga, Herlen Evangelista, Ana Guedes e Letícia de Paula. A iniciativa, que está em sua segunda edição, já havia produzido um livro de crônicas no ano passado. “Os alunos iam motivando uns aos outros ao longo do processo, que foi muito trabalhoso, mas gratificante”, explicou a professora Ana Guedes.
Durante o lançamento, os alunos autores apresentaram suas histórias ao público. Um dos contos em destaque foi escrito pela estudante Isaura Sadim, que narra a investigação de um jornalista sobre uma série de assassinatos em Hollywood nos anos 50. “É muito gratificante saber que a minha história foi boa suficiente para estar nesse livro. Agora, eu pretendo continuar escrevendo”, afirmou Isaura.
Para a administradora Vera Lima, mãe de Isaura, a participação da filha no projeto é motivo de orgulho. “Ela está sempre motivada e demonstra um interesse genuíno por atividades relacionadas à leitura”, declarou. Isaura também participou da edição anterior e integra atualmente a Academia Juvenil Acreana de Letras.
Segundo a professora Herlen Evangelista, o projeto enfrentou desafios, especialmente diante do impacto das redes sociais no cotidiano dos jovens. “Para nós professores é um desafio, mas quando você vê o resultado é muito gratificante”, disse. Sandra Cantiga, outra organizadora, destacou a importância do envolvimento das famílias. “É lindo chegar no final do ano com esse trabalho e ver que todos se empenharam e levaram para a vida essa experiência”, concluiu.